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Lesões Vésico bolhosas da cavidade oral

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Prof. Dr. Landucci, L, F.
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Infecções virais 
Problema de saúde mundial
Morbidade e mortalidade 
Família Herpesviridae 
+ de 100 tipos de vírus 
Caracterizados com base na estrutura do vírion
Latim herpes, grego herpein = to creep ( = rastejar, réptil, se movimentar como as cobras, sorrateiramente)
*
Vírus herpéticos humanos
Fonte: SANTOS; SILVA; PEREIRA JÚNIOR (2000)
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Classificação
Alfa-herpesvírus
citolítico (lise das células infectadas)
crescimento lento
infecções latentes em células neurais (nervos sensoriais)
HSV-1, HSV-2 e VZV
*
Classificação
 
Beta-herpesvírus 
 
citomegálicos (aumento das células infectadas)
crescimento lento
infecções latentes nas glândulas secretórias e nos rins
CMV, HHV-6 e HHV-7
*
Classificação
Gama-herpesvírus
infectam células linfóides
infecções latentes em células linfóides
VEB e HHV-8
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Mecanismo de Latência dos HSV- 1 e HSV-2
 
Após a infecção lítica nas células (mucosa ou epiderme – primoinfecção), os vírus penetram pelas terminações nervosas  axônio  gânglio sensorial
HSV-1: latência nos gânglios do nervo trigêmio
HSV-2: latência nos gânglios sacrais próximo a coluna 
*
HSV-1 e HSV-2: 
PATOGENIA E PATOLOGIAS
PORTA DE ENTRADA
REPLICAÇÃO LOCAL
Disseminação hematogênica ou neurogênica
 
mucosas, órgãos genitais e escoriações da pele
propagação
INFECÇÃO PRIMÁRIA
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Manifestações Clínicas (alguns exemplos)
Recuperação da infecção primária
Gengivoestomatite herpética
Ceratoconjutivite herpética
Meningoencefalite herpética
Herpes neonatal
O vírus entra em estado de latência, podendo ser reativado Infecção secundária
INFECÇÃO PRIMÁRIA
IP pode tb. ser assintomática!
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. Doença orofaríngea ou gengivoestomatite herpética
A doença sintomática ocorre mais freqüentemente em crianças (1-5 anos) e afeta a mucosa bucal e gengival;
A doença clínica tem duração de 2-3 sem. - HSV-1;
Sintomas: febre, faringite, lesões vesiculares e ulcerativas, edema, gengivoestomatite, linfadenopatia submandibular, anorexia, mal-estar, etc;
 
A doença recorrente localiza-se na borda dos lábios, com dor no início e desaparece em ± 4-5 dias, com recidivas. 
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HERPES ORO-FARÍNGEO
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2. Ceratoconjuntivite
 
A infecção inicial por HSV-1 pode ocorrer nos olhos, produzindo ceratoconjuntivite grave.
Lesões oculares recorrentes são comuns (ulcera de córnea e vesículas nas pálpebras) 	podem levar a cegueira
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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	3. Herpes Genital (HG)
Habitualmente causada por HSV-2, mas também por HSV-1;
Infecções genitais primárias podem ser graves e durar cerca de 3 semanas;
Lesões vesículo-ulcerativas do pênis ou colo uterino, vulva, vagina e períneo;
HG pode estar associado à febre, mal-estar, disúria e linfadenopatia inguinal.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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HERPES GENITAL
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4. Infecções Cutâneas
A pele intacta é resistente aos HSV;
Contaminação ocorre via escoriações;
 
São quase sempre graves e potencialmente fatais quando ocorrem em indivíduos com distúrbios cutâneos, como eczema ou queimaduras, que permitem a extensa replicação e disseminação do vírus.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
5. Encefalites
Lesão do lobo temporal
Presença de pleiocitose (sobretudo linfócitos) no líquido cefalorraquidiano
Diagnóstico definitivo - isolamento do vírus por biópsia ou post-mortem
Alta taxa de mortalidade ou deixa seqüelas neurológicas residuais
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6. Herpes Neonatal
A infecção por HSV pode ser adquirida in utero, durante o parto normal ou após o nascimento
1 em 5.000 partos por ano
Recém-nascidos: baixa imunidade - doença grave
Taxa de mortalidade da doença não tratada - 50%
Lesões: olhos, pele e boca; encefalite; e doença disseminada em múltiplos órgãos.
+ comum (75%), opção pela cesariana
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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HHV-3
Vírus da Varicela-Zoster 
(VZV)
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Vírus da Varicela-Zoster
Família Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Gênero: Varicellovirus
Latência - neurônios
Causa: varicela ou catapora 
				& 
	herpes zoster ou cobreiro
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Patogênese 
Porta de entrada: vias respiratórias, raramente - conjuntiva ou pele;
Multiplicação do vírus no local de contaminação;
 
Disseminação hematogênica e linfática - fígado e baço 
Viremia secundária (após 11-13 dias) disseminando-se por todo o corpo e pele - exantema vesículo-pustular dérmico, febre e sintomas sistêmicos – Varicela (= CATAPORA)
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Patogênese 
Após infecção primária - permanece latente;
 
Pode haver reativação em adultos (traumas físicos ou psíquicos) ou em pacientes com imunidade comprometida;
O vírus migra das vias neurais para a pele - erupção vesicular - Herpes zoster (= cobreiro);
Podem causar lesão nervosa, diminuição da visão, paralisia, e dor intensa.
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Herpes zoster
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Pênfigo
O pênfigo é uma doença mucocutânea que apresenta três formas clínicas distintas: vulgar, vegetante e foliáceo. Somente o pênfigo vulgar apresenta lesões bucais que ocorrem a partir de dois anos antes da eclosão da doença na pele.
Sua etiologia é desconhecida, mas pode ter origem auto-imune. 
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Pênfigo
Tem como características clínicas o aparecimento de bolhas intra-epiteliais na mucosa e na pele com conteúdo transparente e límpido, às vezes hemorrágico, apresentando ainda mal-estar, febre e linfadenopatia.
As bolhas que aparecem na mucosa bucal rapidamente se rompem, deixando áreas extensas ulceradas e doloridas dificultando a mastigação, deglutição e fonação. 
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Pênfigóide Benigno de Mucosa
É uma doença bolhosa que aparece na mucosa bucal sem causa aparente.
Etiologia desconhecida.
Apresenta como características: bolhas de menor tamanho que as do pênfigo, única ou múltiplas, principamente na mucosa gengival, que rapidamente se ulceram.
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