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CLDF
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL 
REGIMENTO INTERNO DA CLDF
COMPETÊNCIAS DAS COMISSÕES
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REGIMENTO INTERNO DA CLDF
Competências das Comissões
Prof. José Willemann
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SUMÁRIO
Aula IV......................................................................................................3
Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal ............................3
1. Comissão de Constituição e Justiça – (CCJ) ..............................................23
2. Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) ..............................32
3. Comissão de Assuntos Sociais (CAS) .......................................................38
4. Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) ...............................................41
5. Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro 
Parlamentar (CDDHCEDP) ..........................................................................42
6. Comissão de Assuntos Fundiários – (CAF) ................................................46
7. Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) .......................................51
8. Comissão de Segurança (CS ou CSeg) .....................................................54
9. Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, 
Meio Ambiente e TURISMO (CDESCTMAT) ....................................................55
10. Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle – (CFGTC) 56
11. Comissões Temporárias .......................................................................57
Glossário .................................................................................................63
Questões de Concurso ...............................................................................65
Gabarito ..................................................................................................83
Gabarito Comentado .................................................................................84
Bibliografia ............................................................................................ 115
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Competências das Comissões
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AULA IV
REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA LEGISLATIVA DO 
DISTRITO FEDERAL
(Competência das Comissões: arts. 63 a 75)
Neste material, serão vistas as competências das dez comissões permanentes 
e a forma de constituição das comissões temporárias com os desdobramentos de-
correntes.
Para a compreensão da matéria, faz-se necessária a leitura do Regimento Inter-
no do artigo 63 ao artigo 75.
Algumas disposições do Regimento Interno sobre os Deputados Distritais estão 
desatualizadas em relação à legislação vigente, em razão de alterações aprovadas 
após a publicação do Regimento Interno em 2000.
JOSÉ WILLEMANN
Advogado e professor de Língua Portuguesa. Desde 1993, é Consultor 
Legislativo na Câmara Legislativa, onde trabalha diretamente com o 
processo legislativo do Distrito Federal e conhece, como poucos, os 
procedimentos de elaboração das leis distritais.
Entre os muitos trabalhos que já fez, destacam-se a elaboração 
da minuta do texto que se transformou no Regime Jurídico dos 
Servidores Públicos do Distrito Federal (Lei Complementar n. 
840/2011) e a elaboração da minuta do texto que se transformou na 
Lei Complementar n. 13/1996, que disciplina a elaboração, redação, 
alteração e consolidação das leis distritais.
Também exerceu inúmeras funções públicas, como Coordenador-
Chefe de Assuntos Legislativos no Governo do Distrito Federal, Chefe 
de Gabinete de Deputado Distrital, Secretário-Executivo, Assessor 
Parlamentar, ordenador de despesas, etc.
Sua experiência profissional, aliada com sua formação acadêmica, o 
credencia para as aulas de Regimento Interno da Câmara Legislativa, 
pois esse é o seu instrumento principal de trabalho no dia a dia da CLDF.
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Além das explicações necessárias durante a aula, nos dispositivos transcritos para 
o presente curso em PDF, foram inseridos os seguintes elementos gráficos nos tex-
tos desatualizados: 
a) os textos tachados estão derrogados pela Lei Orgânica do Distrito Federal;
b) os trechos sublinhados sofreram alteração pela LODF ou por alguma outra norma 
da qual o RICLDF era dependente.
Subseção IV
Da Comissão de Constituição e Justiça
Art. 63. Compete à Comissão de Constituição e Justiça:
I – examinar a admissibilidade das proposições em geral, quanto à constitucio-
nalidade, juridicidade, legalidade, regimentalidade, técnica legislativa e redação;
II – responder a consultas formuladas pelo Presidente da Câmara Legislativa, 
Mesa Diretora ou outra comissão sobre os aspectos do inciso anterior;
III – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das matérias 
seguintes:
a) transferência temporária da sede do Governo;
b) matérias relativas a direito constitucional, eleitoral, civil, penal, penitenciário, 
processual e notarial, observado o disposto no art. 22, parágrafo único, da Consti-
tuição Federal;
c) pedido de licença do Governador ou do Vice-Governador para se ausentar do 
Distrito Federal por mais de quinze dias, oferecendo o devido projeto de decreto 
legislativo;
d) direito administrativo em geral, inclusive normas específicas de licitação;
e) arguição pública do cidadão indicado para Procurador-Geral e dos cidadãos 
indicados para compor o Conselho de Governo;
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f) pedido para instauração de processo criminal contra Deputado Distrital, Go-
vernador, Vice-Governador e Secretário de Estado do Distrito Federal; (Incons-
titucionalidade da autorização. ADI 4362/DF, julgada em 9/8/2017, Relator Min. 
Dias Toffoli, Relator para o Acórdão Min. Roberto Barroso, Tribunal Pleno, DJe de 
6/2/2018);
g) autorização para processar, por crime de responsabilidade, o Governador, o 
Vice-Governador, Secretários de Estado ou o Procurador-Geral;
h) direitos, deveres e prerrogativas do mandato, bem como pedidos de licença 
para incorporação de Deputado Distrital às Forças Armadas ou de suspensão das 
imunidades parlamentares;
i) consolidação dos textos legislativos;
j) suspensão dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar;
k) solicitação de intervenção federal;
IV – emitir parecer sobre o mérito dos recursos, nos casos previstos neste Re-
gimento Interno;
V – proceder ao exame dos aspectos constitucionais, legais e jurídicos do pare-
cer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parla-
mentar, em caso de pena de perda do mandato de Deputado Distrital;
VI – elaborar a redação do vencido e a redação final, nos casos previstos neste 
Regimento Interno;
VII – editar enunciados de súmulas sobreconstitucionalidade, juridicidade, le-
galidade e regimentalidade. (Inciso acrescido pela Resolução n. 294, de 2017.)
§ 1º É terminativo o parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a ad-
missibilidade das proposições quanto à constitucionalidade, juridicidade e legalida-
de, cabendo recurso ao Plenário interposto por um oitavo dos Deputados Distritais, 
no prazo de cinco dias.
§ 2º Os vícios de linguagem, de técnica legislativa e de regimentalidade, se 
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possível, serão sanados pela própria comissão, e, não sendo, a proposição será 
remetida ao Presidente da Câmara Legislativa para ser devolvida ao autor.
VIII – editar enunciados de súmulas sobre constitucionalidade, juridicidade, 
legalidade e regimentalidade. (Inciso acrescido pela Resolução n. 294, de 2017.)
Subseção V
Da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
Art. 64. Compete à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças:
I – responder a consultas formuladas por outras comissões ou pela Mesa Dire-
tora sobre repercussão orçamentária ou financeira das proposições;
II – analisar a admissibilidade quanto à adequação orçamentária e financeira e 
emitir parecer sobre o mérito das seguintes matérias: 
a) adequação ou repercussão orçamentária ou financeira das proposições;
b) plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, crédito adicio-
nal, contas públicas, operações de crédito internas e externas a qualquer título a 
serem contraídas pelo Governo do Distrito Federal;
c) de natureza tributária, creditícia, orçamentária, financeira e patrimonial, in-
clusive contribuição dos servidores públicos para sistemas de previdência e assis-
tência social;
d) prestação de garantia, pelo Distrito Federal, em operação de crédito contra-
tada por suas autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de econo-
mia mista;
e) prestação ou tomada de contas do Governador e do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal;
f) relatório anual encaminhado pelo Governador com a identificação dos bens do 
Distrito Federal objeto de concessão ou permissão de uso no exercício, assim como 
sua destinação e beneficiário;
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g) fixação de subsídio dos Deputados Distritais, do Governador, do Vice-Gover-
nador, dos Secretários de Estado e dos Administradores Regionais;
h) remuneração dos servidores públicos do Distrito Federal;
i) dívida pública interna e externa;
j) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
k) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
l) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
m) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
n) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
o) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
p) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.) 
q) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
r) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/3/2002.)
s) assuntos referentes ao sistema de viação e de transportes, salvo tarifas;
t) arguição pública dos cidadãos indicados para cargo de Conselheiro do Tribunal 
de Contas do Distrito Federal e de presidente de instituições financeiras oficiais do 
Distrito Federal;
u) normas sobre serviços de veículos de aluguel;
III – elaborar a redação do vencido e a redação final dos projetos de lei relacio-
nados no art. 216. 
IV – fiscalizar a execução orçamentária, financeira e contábil;
V – acompanhar e fiscalizar obras e investimentos.
§ 1º Compete ainda à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, concor-
rentemente com a Comissão de Assuntos Sociais, analisar e emitir parecer sobre 
as seguintes matérias:
I – servidores públicos civis do Distrito Federal, seu regime jurídico, planos de 
carreira, provimento de cargos, estabilidade, aposentadoria e sistema de previdên-
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cia e assistência social;
II – criação, estruturação, reestruturação, desmembramento, extinção, incor-
poração, fusão e atribuições das Secretarias de Estado, órgãos e entidades da ad-
ministração pública.
§ 2º É terminativo o parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças 
quanto à adequação orçamentária e financeira das proposições, cabendo recurso 
ao Plenário, interposto por um oitavo dos Deputados, no prazo de cinco dias.
Subseção VI
Da Comissão de Assuntos Sociais
Art. 65. Compete à Comissão de Assuntos Sociais:
I – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) esporte; (Alínea com a redação da Resolução n. 248, de 2011.) 
b) questões relativas ao trabalho, previdência e assistência social;
c) proteção, integração e garantias das pessoas portadoras de deficiência;
d) proteção à infância, à juventude e ao idoso;
e) promoção da integração social, com vistas à prevenção da violência e da cri-
minalidade;
f) patrimônio histórico e artístico no âmbito do Distrito Federal;
g) critérios de fixação de tarifas e preços públicos para os serviços da compe-
tência do Distrito Federal;
h) relações de emprego e política de incentivo à criação de emprego;
i) política de combate às causas da pobreza, subnutrição e fatores de marginalização;
j) política de integração social dos segmentos desfavorecidos;
k) sistema regional de defesa civil e política de combate a calamidades;
l) concessão de título de cidadão honorário e benemérito;
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m) serviços públicos em geral, salvo matéria específica de outra comissão;
n) comunicação social;
II – acompanhar e fiscalizar a execução de programas e leis relativas às maté-
rias de sua competência.
Subseção VII
Da Comissão de Defesa do Consumidor
Art. 66. Compete à Comissão de Defesa do Consumidor:
I – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) relações de consumo e medidas de proteção e defesa do consumidor;
b) orientação e educação do consumidor;
c) composição, qualidade, apresentação, publicidade e distribuição de bens e 
serviços;
d) política de abastecimento;
II – acompanhar e fiscalizar a execução de programas e leis relativas às maté-
rias de sua competência;
III – intermediar conflitos relacionados com a defesa e a proteção do consumidor.
Subseção VIII
Da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro 
Parlamentar
Art. 67. Compete àComissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética 
e Decoro Parlamentar:
I – investigar denúncias de violação dos direitos humanos ou cidadania;
II – articular-se com entidades públicas ou privadas de defesa dos direitos hu-
manos e cidadania, bem como com órgãos públicos de segurança e defesa civil, em 
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esforço conjunto para minimizar as causas da violência;
III – promover simpósios, congressos, conferências, seminários ou assemelha-
dos com a sociedade, na busca de soluções contra a violência;
IV – visitar, periodicamente:
a) delegacias, penitenciárias, casas de albergado;
b) centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de 
atendimento psiquiátrico;
c) lugares onde se abrigam pessoas sem moradia;
d) vítimas ou familiares de vítimas falecidas que, em razão do crime, não pos-
suem o mínimo de condições necessárias para a sobrevivência;
V – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) defesa dos direitos individuais e coletivos;
b) direitos inerentes à pessoa humana, tendo em vista o mínimo de condições 
para sua sobrevivência;
c) direitos da mulher, da criança, do adolescente e do idoso;
d) violência urbana e rural;
e) discriminações étnicas, sociais ou quanto à orientação sexual;
f) conflitos decorrentes das relações entre capital e trabalho;
g) sistema penitenciário e direitos dos detentos;
h) violência policial;
i) abuso de autoridade;
VI – adotar as providências dispostas no Código de Ética e Decoro Parlamentar, 
observado o disposto no art. 50. (Inciso com a redação da Resolução n. 208, de 
11/05/2004.)
§ 1º Após análise prévia, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidada-
nia, Ética e Decoro Parlamentar autorizará o seu Presidente a designar relator para 
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investigar cada uma das denúncias que lhe forem feitas.
§ 2º A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro 
Parlamentar fará relatório bimestral sobre as atribuições previstas nos incisos I a 
IV deste artigo.
§ 3º As irregularidades e delitos apurados pela Comissão de Defesa dos Direitos 
Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar serão comunicados ao Ministério 
Público, para as providências cabíveis, ou a outras autoridades, para que se promo-
va a responsabilidade civil, criminal ou administrativa do infrator.
Subseção IX
Da Comissão de Assuntos Fundiários
Art. 68. Compete à Comissão de Assuntos Fundiários:
I – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) plano diretor de ordenamento territorial e planos diretores locais;
b) parcelamento do solo e criação de núcleos rurais;
c) normas gerais de construção e mudança de destinação de áreas;
d) propaganda ou publicidade em logradouros públicos ou visíveis ao público;
e) política fundiária;
f) criação, incorporação, fusão e desmembramento de Regiões Administrativas;
g) habitação;
h) aquisição, administração, utilização, desafetação, afetação, alienação, arren-
damento e cessão de bens públicos e desapropriações;
i) direito urbanístico;
j) (Alínea revogada pela Resolução n. 181, de 11/03/2002.)
k) política de combate à erosão;
l) utilização e exploração das águas subterrâneas, bem como registro, acom-
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panhamento e fiscalização das concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos hídricos e minerais no território do Distrito Federal;
II – acompanhar e fiscalizar a execução de programas e leis relativas às maté-
rias de sua competência.
Subseção X
Da Comissão de Educação e Saúde
Art. 69. Compete à Comissão de Educação e Saúde: (Artigo com a redação da 
Resolução n. 177, de 11/03/2002.)
I – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias: (Inciso com a redação da Resolução n. 248, de 2011.) 
a) saúde pública;
b) educação pública e privada, inclusive creches e pré-escolas;
c) cultura, espetáculos, diversões públicas, recreação e lazer;
d) educação sanitária;
e) atividades médicas e paramédicas;
f) controle de drogas e medicamentos;
g) saneamento básico;
h) política de educação para segurança no trânsito;
II – acompanhar e fiscalizar a execução de programas e leis relativas às maté-
rias de sua competência.
Subseção XI
Da Comissão de Segurança
(Subseção acrescida pela Resolução n. 177, de 11/03/2002.)
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Art. 69-A. Compete à Comissão de Segurança: (Artigo acrescido pela Resolu-
ção n. 177, de 11/03/2002.)
I – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) segurança pública;
b) ação preventiva em geral;
II – acompanhar e fiscalizar a execução de programas e leis relativas às maté-
rias de sua competência.
Parágrafo único. Compete ainda à Comissão de Segurança, concorrentemente 
com a Comissão de Assuntos Sociais, analisar e emitir parecer sobre:
I – biossegurança;
II – bioética.
Subseção XII
Da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, 
Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
(Subseção acrescida pela Resolução n. 181, de 11/03/2002, e alterada pela 
Resolução n. 200, de 8/12/2003.)
Art. 69-B. Compete à Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, 
Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo analisar e, quando necessário, emitir 
parecer sobre o mérito das seguintes matérias: (Artigo acrescido pela Resolução n. 
181, de 11/03/2002, e alterado pela Resolução n. 200, de 08/12/2003.)
a) política industrial;
b) política de incentivo à agropecuária e às microempresas;
c) política de interação com a Região Integrada do Desenvolvimento Econômico 
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do Entorno;
d) política econômica, planos e programas regionais e setoriais de desenvolvi-
mento integrado do Distrito Federal;
e) planos e programas de natureza econômica;
f) estudos, pesquisas e programas de desenvolvimento da ciência e tecnologia;
g)produção, consumo e comércio, inclusive o ambulante;
h) turismo, desporto e lazer;
i) energia, telecomunicações e informática;
j) cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos 
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
k) desenvolvimento econômico sustentável.
Subseção XIII
Da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
(Subseção acrescida pela Resolução n. 261, de 14/01/2013.)
Art. 69-C. Compete à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e 
Controle, sem prejuízo das atribuições conferidas às demais comissões permanen-
tes e temporárias e à Mesa Diretora: (Artigo acrescido pela Resolução n. 261, de 
14/01/2013.)
I – exercer a fiscalização e o controle contábil, financeiro, orçamentário, ope-
racional e patrimonial do Distrito Federal e das entidades da administração direta, 
indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto a lega-
lidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de recei-
tas, consoante disposto no art. 60, XVI e § 1º, e nos arts. 68, 77, 79 e 155, todos 
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da Lei Orgânica, e arts. 225 e 226 do Regimento Interno, podendo, para esse fim:
a) avaliar a eficácia, a eficiência e a economicidade de projetos e programas de 
governo e aferir indicadores para o fortalecimento da gestão pública;
b) acompanhar a execução dos planos, políticas públicas e programas dos órgãos 
ligados ao Governo do Distrito Federal, verificando a exata observância dos aspectos 
de legalidade, economicidade, eficácia, eficiência, legitimidade e efetividade;
c) apreciar a compatibilidade da execução orçamentária com os planos e pro-
gramas governamentais e destes com os objetivos aprovados em lei;
d) instituir Caderno de Responsabilidade Ativa, a ser preenchido por órgãos e 
instituições, com os respectivos indicadores para alcance de metas de resultados 
da gestão, e avaliá-los por meio de sala de controle de resultados;
e) receber petições, reclamações, representações ou queixas de entidades da 
sociedade civil e cidadãos, relativas a atos ou omissões de autoridades ou entida-
des públicas;
f) deliberar sobre comunicações de convênios e liberação de recursos federais, 
consoante legislação federal e comunicações de contratos de gestão firmados entre 
o Distrito Federal e organizações sociais, na forma da legislação distrital;
g) promover a interação da Câmara Legislativa com os órgãos dos Poderes 
Executivo e Judiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Público, os quais, pela 
natureza de suas atividades, possam dispor ou gerar dados necessários para o 
exercício de fiscalização e controle;
h) responder a consultas formuladas por outras Comissões ou pela Mesa Dire-
tora, sobre assuntos de sua competência;
i) elaborar estudos relativos ao exercício da função de fiscalização e controle;
j) requisitar ao Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF, consoante dis-
posto no art. 78, V, da Lei Orgânica, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da ad-
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ministração direta e indireta, das fundações, autarquias, Administrações Regionais, 
empresas públicas e sociedades de economia mista instituídas ou mantidas pelo 
Poder Público;
k) acompanhar os trabalhos e requisitar informações ao TCDF sobre a fiscaliza-
ção contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados 
de auditorias e inspeções realizadas, consoante disposto no art. 78, VIII, da Lei 
Orgânica;
l) deliberar sobre os relatórios circunstanciados e o demonstrativo de atividades 
internas e de controle externo, realizados trimestral e anualmente pelo TCDF;
m) emitir parecer sobre sustação de atos praticados quando da execução de 
contratos, a ser submetido à deliberação do Plenário, consoante disposto no art. 
78, § 1º, da Lei Orgânica; 
n) realizar, diretamente ou com o apoio do TCDF, inspeções, auditorias e diligên-
cias a órgãos e instituições necessárias à elucidação de ato objeto de fiscalização 
e controle;
o) requisitar, por escrito, informações à administração direta e indireta, bem 
como requisitar documentos necessários à elucidação de ato objeto de fiscalização 
e controle;
p) decidir sobre Requerimento de Informação necessário à elucidação de ato 
objeto de fiscalização e controle, nos prazos e condições definidos no art. 40 do 
Regimento Interno, promovendo o registro e o controle de respostas; 
q) convocar Secretários de Estado, dirigentes e servidores da administração 
pública direta e indireta do Distrito Federal e o Procurador-Geral a prestar informa-
ções sobre assuntos inerentes a suas atribuições, nos prazos e condições definidos 
nos arts. 229 a 232 do Regimento Interno; 
r) decidir sobre Requerimento de Fiscalização e Controle subscrito por um sexto 
dos Deputados, prestando o assessoramento necessário a sua execução, consoante 
disposto nos arts. 135, II, e 226 do Regimento Interno;
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II – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes 
matérias:
a) sistema de ouvidoria e serviço de atendimento ao cidadão;
b) sistema de corregedoria;
c) política de acesso à informação;
d) transparência na gestão pública;
e) organização, atribuição e funcionamento dos órgãos de fiscalização e controle 
interno e externo, bem como atribuição e responsabilidade de seus servidores;
f) criação e reformulação de conselhos;
g) mecanismos de participação social na gestão pública.
§ 1º Entende-se como Caderno de Responsabilidade Ativa o conjunto de dados 
e indicadores que permitam retratar, por meio da aferição do cumprimento de re-
sultados e o desempenho de programas, projetos e planos e, ainda, acompanhar 
a aplicação do orçamento, servindo de fundamento para avaliação dos resultados 
da gestão. 
§ 2º A Comissão, diante de indícios de despesas não autorizadas, na forma do 
art. 79 da Lei Orgânica, ainda que sob forma de investimentos não programados 
ou de incentivos, isenções, anistias, remissões, subsídios ou benefícios de nature-
za financeira, tributária ou creditícia não aprovados, poderá solicitar à autoridade 
governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos 
necessários, sendo que:
I – não prestados os esclarecimentos ou considerados estes insuficientes, a 
comissão solicitará ao Tribunal de Contas pronunciamento conclusivo sobre a ma-
téria, no prazo de trinta dias;
II – entendendo o Tribunal de Contas como irregular a despesa, a comissão, se 
julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesãoà administração 
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pública, proporá ao Plenário a sua sustação, se ainda não realizado, ou seu reem-
bolso devidamente atualizado monetariamente, consoante regras vigentes, se já 
efetuado.
§ 3º Os trabalhos de fiscalização e controle, observadas as disposições contidas 
nos arts. 225 e 226 do Regimento Interno, obedecerão às seguintes regras:
I – autuação dos documentos e designação de relator;
II – relatório prévio, quanto à relevância, à prioridade, à oportunidade, à con-
veniência e ao alcance jurídico, administrativo, político, econômico, social ou orça-
mentário do ato sujeito a controle, definindo-se o plano de execução e os objetivos;
III – relatório final, com suas conclusões e encaminhamentos;
IV – deliberação da comissão;
V – publicação no Diário Oficial da Câmara Legislativa e disponibilização no sítio 
eletrônico.
§ 4º As comissões permanentes e temporárias, incluídas as comissões parla-
mentares de inquérito, poderão solicitar à Comissão de Fiscalização, Governança, 
Transparência e Controle a cooperação complementar adequada ao exercício de 
suas atividades.
§ 5º Na hipótese de exercício concorrente de competência fiscalizadora por duas 
ou mais comissões sobre os mesmos fatos, os trabalhos se desdobrarão em reuni-
ões conjuntas, por iniciativa do Presidente de um dos órgãos ou de um ou mais de 
seus membros.
§ 6º A Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle apro-
vará plano anual de trabalho e editará manual e cartilha de fiscalização e controle, 
dirigida a órgãos, a instituições e à sociedade.
§ 7º As conclusões da comissão serão, se for o caso, encaminhadas ao Plenário, 
ao Ministério Público, à Procuradoria-Geral do Distrito Federal, ao Tribunal de Con-
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tas e ao órgão de governo encarregado da correição e controle, para promoção de 
responsabilidade civil, criminal, administrativa e tributária, além do cumprimento 
do disposto nos arts. 101-A e 107 da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Seção III
Das Comissões Temporárias
Subseção I
Das Disposições Comuns
Art. 70. As comissões temporárias são:
I – especiais;
II – parlamentares de inquérito;
III – de representação.
§ 1º As comissões temporárias compor-se-ão do número de membros que for pre-
visto no ato ou requerimento de sua criação, na forma do disposto nos arts. 60 e 61.
§ 2º As comissões temporárias são constituídas por representantes dos partidos 
ou blocos parlamentares, na proporção de sua representação na Câmara Legislati-
va, observado o sistema de rodízio e assegurada a inclusão do primeiro signatário 
do requerimento que motivar a sua criação.
Subseção II
Das Comissões Especiais
Art. 71. As comissões especiais são constituídas para fins predeterminados, por 
deliberação do Plenário, sob proposta da Mesa Diretora ou de um terço dos Depu-
tados Distritais.
§ 1º A proposta ou o requerimento de constituição de comissão especial deverá 
indicar:
I – a finalidade;
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II – o número de membros;
III – o prazo de funcionamento.
§ 2º Ouvida a comissão de mérito, a proposta ou o requerimento será submeti-
do ao Plenário, sem discussão, no prazo de cinco dias.
Subseção III
Das Comissões Parlamentares de Inquérito
Art. 72. As comissões parlamentares de inquérito serão criadas pela Câmara 
Legislativa, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração 
de fato determinado e por prazo certo, e terão poderes de investigação próprios 
das autoridades judiciais, além de outros previstos neste Regimento Interno e na 
legislação. 
§ 1º Considera-se “fato determinado” o acontecimento de relevante interesse 
para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do Distrito 
Federal que estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituição da 
comissão.
§ 2º Recebido o requerimento, o Presidente da Câmara Legislativa mandará 
publicá-lo, desde que satisfeitos os requisitos regimentais; caso contrário, devol-
vê-lo-á ao seu primeiro signatário, cabendo desta decisão recurso ao Plenário, no 
prazo de cinco dias, ouvida a Comissão de Constituição e Justiça.
§ 3º (Parágrafo revogado pela Resolução n. 227, de 30/05/2007.) 
§ 4º O prazo de duração de comissão parlamentar de inquérito será de até cento 
e oitenta dias corridos, prorrogável pela metade, automaticamente, por requeri-
mento da maioria de seus membros, dirigido à Mesa Diretora, o qual será lido em 
Plenário e, em seguida, publicado, interrompendo-se a contagem desse tempo nos 
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períodos em que não houver sessão legislativa ordinária da Câmara Legislativa.
§ 5º Não se criará comissão parlamentar de inquérito enquanto estiverem fun-
cionando pelo menos duas, salvo mediante requerimento subscrito pela maioria 
dos membros da Câmara Legislativa.
§ 6º A provisão de meios, os recursos administrativos, as condições organiza-
cionais e o assessoramento necessários ao bom desempenho da comissão deverão 
constar do ato de criação, cabendo à Mesa Diretora adotar, em caráter preferencial, 
as providências que se fizerem necessárias.
§ 7º As comissões parlamentares de inquérito serão instaladas respeitada a 
ordem cronológica do protocolo, salvo deliberação diversa do Colégio de Líderes. 
(Parágrafo acrescido pela Resolução n. 227, de 30/05/2007.)
Art. 73. A comissão parlamentar de inquérito poderá, observada a legislação 
específica:
I – requisitar, na forma e nos limites previstos no requerimento de criação, ser-
vidores da Câmara Legislativa e de qualquer órgão ou entidade da administração 
pública direta, indireta e fundacional do Distrito Federal, em caráter transitório e 
sem ônus para a Câmara Legislativa, ou solicitar a cessão, nas mesmas condições, 
de servidores dos Poderes Federais, Estaduais ou Municipais;
II – determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sob compro-
misso, requisitar de órgãos e entidades da administração pública direta e indireta 
informações, documentos e serviços, inclusive policiais, requerer a audiência de 
Deputados Distritais e requisitar a oitiva de Secretários de Estado, autoridades e 
servidores do Distrito Federal, bem como tomar depoimentos de autoridades fede-
rais, estaduais e municipais e do Distrito Federal;
III – incumbir qualquer de seus membros,ou servidores requisitados, da reali-
zação de sindicâncias ou diligências;
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IV – realizar diligências externas para investigação e audiências públicas;
V – estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização 
de diligência, sob as penas da lei, exceto quando da alçada exclusiva de autoridade 
judiciária. 
§ 1º Se forem diversos os fatos inter-relacionados objeto de inquérito, a comis-
são poderá dizer, em separado, sobre cada um deles, mesmo antes de finalizada a 
investigação.
§ 2º As comissões parlamentares de inquérito valer-se-ão, subsidiariamente, 
das normas estabelecidas no Código de Processo Penal e na legislação em vigor.
§ 3º Se, na data previamente designada, não houver número para deliberar, a 
comissão parlamentar de inquérito poderá ouvir indiciados, inquirir testemunhas 
e tomar depoimento de autoridades convocadas, desde que estejam presentes o 
Presidente e o relator.
Art. 74. Ao término dos trabalhos, a comissão apresentará relatório circunstan-
ciado com suas conclusões, que será publicado no Diário da Câmara Legislativa 
e encaminhado:
I – à Mesa Diretora, para as providências de alçada desta ou do Plenário, ofe-
recendo, conforme o caso, proposição que será incluída na Ordem do Dia no prazo 
de oito dias;
II – ao Ministério Público, com cópia da documentação, para que promova a 
responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas e adote outras medidas 
decorrentes de suas funções institucionais;
III – ao Poder Executivo, para a adoção de providências saneadoras, de cará-
ter disciplinar e administrativo, decorrentes do disposto no art. 37, §§ 2º a 7º, da 
Constituição Federal, assinalando prazo hábil para seu cumprimento;
IV – à comissão permanente que tenha maior pertinência com a matéria, à qual 
incumbirá fiscalizar o atendimento do prescrito no inciso anterior;
V – ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, para as providências previstas no 
art. 78 da Lei Orgânica;
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VI – à Polícia Civil do Distrito Federal para a instauração do inquérito policial. 
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, III, V e VI, a remessa será feita pelo 
Presidente da Câmara Legislativa, no prazo de cinco dias. 
Subseção IV
Das Comissões de Representação
Art. 75. As comissões de representação, que têm por finalidade representar a 
Câmara Legislativa em atos externos, poderão ser instituídas pela Mesa Diretora, 
de ofício ou a requerimento de qualquer Deputado Distrital, para cumprir missão 
temporária.
§ 1º Para os fins deste artigo, considera-se missão temporária aquela que im-
plica afastamento do Deputado Distrital, para representar a Câmara Legislativa nos 
atos para os quais tenha sido convidado ou a que tenha de assistir.
§ 2º Presidirá a comissão de representação o Presidente da Câmara Legislativa, 
quando a integrar.
§ 3º Sujeita-se à deliberação do Plenário a criação de comissão de representa-
ção que importar ônus para a Câmara Legislativa.
1. Comissão de Constituição e Justiça – (CCJ)
1.1. Aspectos gerais
As competências da Comissão de Constituição e Justiça, mais conhecida pela 
sigla CCJ, estão estruturadas em torno dos seguintes temas: 
a) parecer de admissibilidade;
b) parecer de mérito;
c) resposta a consultas;
d) elaboração da redação do vencido e redação final;
e) elaboração do relatório sobre o veto. 
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No Concurso de 2005, e em concursos para outras Casas Legislativas, tem sido 
cobrada análise de admissibilidade.
1.2. Parecer de admissibilidade
Por essa expressão, designa-se a manifestação formal da CCJ sobre as propo-
sições e outras matérias sujeitas à deliberação da CLDF, tendo como pressupostos 
os aspectos constitucionais, jurídicos, legais, regimentais, de técnica legislativa e 
de redação.
Os vícios de linguagem (redação), de técnica legislativa ou de regimentalidade, 
quando possível, devem ser sanados pela CCJ por meio de emenda de redação. 
Quando não for possível, deve ela remeter a proposição ao Presidente da Câmara 
Legislativa a fim de que ele a devolva ao autor (RICLDF, art. 63, § 2º).
Quando são constatados vícios de constitucionalidade, juridicidade e legalidade, 
o parecer de admissibilidade é considerado terminativo, e, nessa situação, o pare-
cer da CCJ obsta o prosseguimento da tramitação da proposição, isto é, quando a 
CCJ emite um parecer pela inadmissibilidade de um projeto de lei, sua tramitação 
termina ali. Não vai ao Plenário.
Contra o parecer terminativo, porém, cabe recurso ao Plenário, subscrito por 1/8 
dos Deputados Distritais (corresponde a três), no prazo de cinco dias úteis. Se 
o Plenário aprovar o recurso, a proposição volta a tramitar normalmente (RICLDF, 
152, § 3º, IV, c).
Não havendo recurso ou se ele for rejeitado, a proposição é arquivada. No caso 
de a proposição ter sido objeto de recurso rejeitado pelo Plenário, qualquer projeto 
semelhante ao que foi arquivado é considerado prejudicado e, portanto, não 
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pode tramitar (RICLDF, art. 175, II). A mesma regra é aplicável quando o parecer 
da CCJ é aprovado pelo Plenário, nas hipóteses admitidas no RICLDF.
Não há, porém, o impedimento da reapresentação de projeto semelhante, quan-
do do parecer de admissibilidade decorre o arquivamento sem recurso.
Professor, e se o parecer for pela inadmissibilidade de emenda?
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Nesse caso, o Regimento Interno não prevê a possibilidade de recurso. Ao 
contrário, no art. 197, VI, o RICLDF proíbe que seja colocada em votação emen-
da declarada inconstitucional ou injurídica pela CCJ.
Vistos esses aspectos formais e procedimentais, vejamos o que significam os 
elementos analisados no parecer de admissibilidade, isto é, a constitucionalidade, 
juridicidade, legalidade, regimentalidade, redação e técnica legislativa.
Constitucionalidade – Nesse aspecto, a CCJ analisa a proposição à luz da 
CF/1988, da LODF, da doutrina e da jurisprudênciado Direito Constitucional, quer 
nos seus aspectos formais, quer nos seus aspectos materiais, como nos exemplos 
a seguir.
a) Projeto de lei de iniciativa parlamentar que cria novas atribuições a uma de-
terminada Secretaria: deve ser considerado como inconstitucional por vício formal, 
pois essa matéria é de iniciativa privativa do Governador (LODF, art. 71, § 1º, IV).
b) Projeto de lei de iniciativa do Governador que mande reduzir os vencimentos 
dos servidores públicos em 10%, porque o Poder Executivo está acima do limite 
de despesas com pessoal: também deve receber parecer pela institucionalidade 
por vício material, pois os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis 
(CF/1988, art. 37, XV). 
Juridicidade – Esse aspecto relaciona-se com o Direito e os princípios de justi-
ça que o cercam. Razoabilidade, proporcionalidade e economicidade, por exemplo, 
são princípios jurídicos que não encontram parâmetros na Constituição Federal ou 
nas leis para serem aferidos, mas é possível usá-los na análise de um projeto de 
lei. Se, num caso concreto, um Governador resolve dobrar o valor da Taxa de Lim-
peza Pública, o projeto de lei para isso deve ser considerando antijurídico, porque 
se afigura desproporcional e desarrazoada para o contribuinte.
Legalidade – Por esse aspecto, as proposições são analisadas à luz das leis 
que, de alguma forma, se comunicam com a matéria. Um projeto de lei que vai 
tratar do IPTU, por exemplo, tem de levar em conta os elementos do Direito Civil 
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insertos na proposição (imóveis e propriedade), no Direito Urbanístico (território 
urbano) e no Direito Tributário (fato gerador, base de cálculo, alíquotas, etc.).
Mas, professor, se uma lei pode alterar outra, como acontece rotineiramente, 
onde a CCJ vai encontrar elementos para avaliar a legalidade de um projeto 
de lei?
A Lei Complementar 13, de 1996, que dispõe sobre elaboração, redação altera-
ção e consolidação das leis distritais, ajuda a compreender, pois, segundo ela:
Art. 83. A lei será estruturada de modo que seus dispositivos guardem coerência e har-
monia entre si e seja inserida adequadamente no sistema jurídico.
Parágrafo único. Recebe a denominação de sistematização interna a coerência e harmo-
nia que os dispositivos devam ter entre si; e sistematização externa a adequada inser-
ção da lei no sistema jurídico.
Deve-se entender, com isso, que a lei não existe isoladamente ou que se basta 
a si mesma. Não. Ao contrário. A lei está inserida em um ordenamento jurídico do 
qual ela se alimenta e ajuda a alimentar constantemente. Por isso, quando se fala 
em análise de legalidade pela CCJ, não se está falando da letra da lei, mas do con-
junto de leis com que a proposição vai dialogar, caso vire lei.
Essa mesma LC 13/1996 (art. 94, parágrafo único), ao determinar que as isen-
ções e os benefícios fiscais em matéria tributária não podem ter prazo superior ao 
da vigência do plano plurianual, alinha-se com a determinação de prazo determina-
do da LODF (art. 131, I) e, ao mesmo tempo, com a finalidade do plano plurianual 
como instrumento de planejamento das finanças públicas.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, fixa critérios para aumento da 
despesa de caráter continuado. O não atendimento desses critérios torna ilegal a 
proposição.
Há, pois, vários elementos para exame da legalidade das proposições, sem que 
isso impeça que uma lei altere ou revogue outra. O que se busca com a análise da 
legalidade é a correta adequação da norma ao ordenamento jurídico, de forma a 
evitar o casuísmo.
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Regimentalidade – A análise dos aspectos regimentais relaciona-se, principal-
mente, com a tramitação e a observância das etapas do processo legislativo, como 
número de subscritores, emendas, pareceres, alguns recursos, etc. Quando, por 
exemplo, uma emenda deixou de receber parecer da comissão de mérito, cabe à 
CCJ fazer o registro e solicitar que essa comissão se manifeste.
Redação – As leis e, por pressuposto, as proposições que a elas dão origem, 
devem estar redigidas na conformidade da norma-padrão da língua portuguesa. A 
CF/1988 (arts. 13 e 59, parágrafo único) reconhece a língua portuguesa como o 
idioma oficial do Brasil e manda que haja uma lei complementar sobre a elabora-
ção, redação, alteração e consolidação das leis. 
A determinação constitucional do parágrafo único do art. 59 foi repetida na 
LODF (art. 69, parágrafo único), tendo sido efetivada, no Distrito Federal, com a LC 
13/1996, que traz várias regras de redação que precisam ser levadas em conta na 
análise da proposição. Entre essas regras, podem ser lembradas:
Art. 49. A redação das leis obedece à norma culta da língua portuguesa adotada no 
Brasil, especialmente:
I – aos acordos ortográficos em vigor;
II – ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras;
III – à terminologia da Nomenclatura Gramatical Brasileira;
IV – (VETADO);
V – à denominação oficial de órgão, endereço ou logradouro público.
§ 1º Havendo divergência entre as normas ou entre as grafias dos vocábulos, será ado-
tada a norma ou grafia mais popular.
§ 2º É facultado equiparar, no texto das leis, a denominação oficial de que trata o inciso 
V deste artigo à denominação popular, quando esta for mais conhecida do que aquela.
Art. 50. As leis serão redigidas com precisão, clareza, coesão e concisão, levando-se 
em conta os princípios seguintes:
I – o vocabulário jurídico consagrado pelo Direito deve prevalecer sobre o vocabulário 
comum;
II – é vedado o uso de expressões das línguas estrangeiras, inclusive do latim, salvo 
as consagradas pela doutrina jurídica que não puderem ser traduzidas sem prejuízo de 
sentido;
III – é vedado o uso de vocábulos, expressões ou frases exemplificativas, esclarecedo-
ras, justificativas ou explicativas;
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IV – os números que indiquem quantidade, fração, percentagem, medida ou valor, 
quando empregados nas frases, são expressos por algarismos arábicos ou, conforme a 
tradição, por algarismos romanos, vedada a reprodução por extenso entre parêntesis; 
(Inciso com a redação da Lei Complementar n. 879, de 2014.) 
V – salvo se a lei for de natureza eminentemente técnica, dar-se-á preferência aos vocá-
bulos comuns, quando estes puderem expressar com precisão os vocábulos de natureza 
técnica;
VI – preferir-se-á:
a) a forma do singular à do plural;
b) a afirmação à negação;
c) a determinação do sujeito à sua indeterminação;
d) a ordem direta dos termos da oração à ordem inversa;
e) a forma verbal no presente à forma no futuro; (Alínea acrescida pela Lei Complemen-
tar n. 879, de 2014.)
VII – buscar-se-á, tanto no texto da mesma lei quantode uma lei para outra:
a) expressar a mesma ideia sempre com o mesmo vocábulo ou expressão;
b) usar um mesmo vocábulo ou expressão sempre com um só sentido; 
c) usar os vocábulos e expressões que sejam comuns às diferentes camadas sociais;
d) padronizar a linguagem;
VIII – evitar-se-ão:
a) os neologismos;
b) as construções sintáticas que possam gerar duplicidade de sentido;
c) o emprego de vocábulo ou expressão que configure duplo sentido no texto;
d) as frases longas;
e) o emprego de siglas, abreviaturas e sinais que não sejam próprios das regras de ar-
ticulação das leis;
IX – evitar-se-á dar definição de expressão ou vocábulo diversa da que já constar de 
outra lei;
X – as datas de documentos são expressas em dia, mês e ano apenas na primeira re-
ferência; nas seguintes, apenas pelo ano. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n. 
879, de 2014.)
§ 1º Observado o disposto no inciso VIII, e, deste artigo, só é permitido o uso de sigla, 
abreviatura ou sinal consagrado pelo uso e após a explicitação, na primeira referência, 
daquilo que expressa.
§ 2º A definição legal que se fizer necessária no texto da lei será redigida de modo:
I – a guardar coerência com as demais definições já existentes;
II – a propiciar equilíbrio entre o conteúdo e a forma;
III – a assegurar a correta expressão das ideias. 
No art. 130 do RICLDF, estão explicitados os vários requisitos de admissibilidade 
das proposições, o que será visto na aula 7.
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1.3. Parecer de mérito
Quando o alvo é o mérito de alguma matéria, está-se falando sobre a conve-
niência e a oportunidade de sua aprovação ou rejeição, segundo o juízo de valor 
de quem faz a análise. Nessa situação, a CCJ aprova ou rejeita a proposição, com 
base nas concepções de mundo dos respectivos membros, e não mais em aspectos 
formais do parecer de admissibilidade, pois neste a CCJ não aprova, nem rejeita a 
proposição, mas a declara admissível ou inadmissível.
Assim, lembremos que a CCJ possui competência para análise não só de ad-
missibilidade mas também de mérito de algumas matérias. O eixo temático dessas 
matérias de mérito guarda pertinência com aspectos jurídicos e envolve basica-
mente dois grupos:
1º) questões relacionadas com a administração pública (inciso III, a, c e d); e
2º) assuntos institucionais (inciso III, b, e, f, g, h, i, j e k), especialmente 
quando envolvam aspectos constitucionais, jurídicos ou legais e que não estejam 
compreendidos nas competências de outras comissões.
Nas competências da CCJ, ainda consta que essa comissão emite parecer de mé-
rito sobre pedido para instauração de processo criminal contra Deputado Distrital 
(RICLDF, art. 53, III, f).
Lembre-se de que isso foi derrogado pela Emenda à Lei Orgânica 48/2007 
(LODF, art. 61, § 4º).
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A CCJ é também a comissão competente para arguir o cidadão indicado pelo Go-
vernador para o cargo de Procurador-Geral, bem como os 4 cidadãos indicados, na 
forma da LODF (art. 108, V, c/c art. 60, XXVII), para compor o Conselho de Gover-
no (2 indicados pelo Governador e 2 escolhidos pela CLDF).
1.4. Resposta a Consultas
A Comissão de Constituição e Justiça é órgão de consulta de outras comissões, 
Mesa Diretora e Presidente da CLDF sobre constitucionalidade, juridicidade, legali-
dade, regimentalidade, redação e técnica legislativa.
Essa consulta pode ser sobre algum tema em tese, sobre uma situação específi-
ca a ser resolvida ou sobre certo conteúdo de alguma proposição. Tem por objetivo 
antecipar o conhecimento sobre a posição da CCJ a respeito da matéria consultada.
 
1.5. Redação do Vencido e Redação Final
À Comissão de Constituição e Justiça também incumbe a elaboração da redação 
do vencido e da redação final.
Professor, como assim, “redação do vencido”? Para que alguém vai perder 
tempo elaborando redação de matéria que foi derrotada?
Vamos lá!!!
As palavras, às vezes, significam o inverso do que nosso desempenho linguístico 
sugere. Nesse caso, a forma passiva vencido significa o texto aprovado e não o 
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texto derrotado. Quem tem pelo menos algum rudimento de latim sabe que, nes-
sa língua, havia os verbos depoentes, isto é, verbos com forma passiva, mas com 
sentido ativo. É o caso deste emprego no Regimento Interno da CLDF: a forma é 
passiva, mas o sentido é ativo.
Dito isso, vejamos o que são a redação do vencido e a redação final, mas de 
forma bem elementar, porque na Aula 9 vamos tratar disso mais detalhadamente.
Redação do vencido: consolidação do texto da proposição com as alterações 
aprovadas no primeiro turno. Sua elaboração compete (RICLDF, art. 201, § 1º):
a) alteração ou reforma do RICLDF – Mesa Diretora;
b) leis orçamentárias – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças;
c) demais matérias – Comissão de Constituição e Justiça.
Redação do final: consolidação do texto da proposição com as alterações apro-
vadas em turno único ou em 2º turno. A competência para elaborá-la é igual à da 
redação do vencido.
1.6. Relatório sobre o Veto
O projeto de lei complementar e o projeto de lei ordinária são as duas únicas 
espécies de proposições que possuem uma etapa de análise do Poder Executivo. 
Quando aprovados, esses projetos são encaminhados ao Governador para serem 
sancionados ou vetados. 
Se sancionados, a proposição transforma-se em lei e é publicada no Diário 
Oficial. Se ele veta, isto é, se ele considera que a proposição é inconstitucional ou 
contrária ao interesse público, a proposição volta para a CLDF a fim de que se po-
sicione sobre o veto.
Antes de o veto ir a Plenário, porém, cabe à Comissão de Constituição e Justiça 
elaborar um relatório, circunstanciando os aspectos da tramitação e as razões do 
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veto do Governador. Nesse relatório, a CCJ não emite juízo de valor, razão por que 
ele é apresentado diretamente em Plenário pelo relator, sem análise dos demais 
membros dessa comissão.
2. Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF)
2.1 – Aspectos Gerais
As competências da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, também 
conhecida por sua sigla CEOF, estão estruturadas em torno dos seguintes temas: 
a) resposta a consultas;
b) parecer de admissibilidade;
c) parecer de mérito;
d) elaboração de redação do vencido e redação final;
e) fiscalização. 
A CEOF tem competênciaexclusiva para analisar e emitir parecer sobre os pro-
jetos de lei orçamentária (RICLDF, art. 217, III), ou seja, na tramitação dessas 
proposições, apenas a CEOF emite parecer. Não há, nesse caso, análise de consti-
tucionalidade pela CCJ. Esses projetos compreendem as seguintes matérias:
a) o plano plurianual – PPA;
b) a lei de diretrizes orçamentárias – LDO;
c) a lei orçamentária anual – LOA;
d) os créditos adicionais (créditos especiais, suplementares ou extraordinários).
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No estudo das competências das comissões, busque compreender as diferenças 
temáticas. As bancas examinadoras têm cobrado isso em provas para as Casas 
Legislativas.
2.2. Parecer de Admissibilidade
O parecer de admissibilidade da CEOF designa a sua manifestação formal sobre 
a adequação e repercussão orçamentária e financeira das proposições.
A análise de adequação e compatibilidade, orçamentária e financeira, consiste 
em se verificar a conformidade da proposição legislativa com as leis orçamentárias 
e com as normas a elas pertinentes. Essas também são verificadas em relação a 
despesas e receitas públicas. Tal análise decorre da necessidade de observância do 
princípio de equilíbrio orçamentário pela legislação. (www.camara.gov.br)
Na Lei de Responsabilidade Fiscal, há vários aspectos que subsidiam a admis-
sibilidade das proposições quanto à adequação e repercussão orçamentária e fi-
nanceira das proposições, como os conceitos de receita corrente líquida, limites 
de despesas com pessoal, requisitos para renúncia de receita e para aumento das 
despesas obrigatórias de caráter continuado, etc.
Para as leis orçamentárias (plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias, lei 
orçamentária anual e créditos adicionais), a Lei Orgânica do Distrito Federal exige:
a) que o plano plurianual seja compatível com o Plano Diretor de Ordenamento 
Territorial (PDOT), do qual trataremos nas competências da Comissão de Assuntos 
Fundiários;
b) que a lei de diretrizes orçamentárias seja compatível com o PPA; e
c) que a lei orçamentária anual seja compatível com o PPA e a LDO.
A análise dessa compatibilidade, quando da apreciação dos projetos de leis 
orçamentárias, é feita pela CEOF, e a própria Lei de Responsabilidade Fiscal (arts. 
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16, § 1º, e 17, § 3º), dada a importância da matéria para o equilíbrio das contas 
públicas, definiu algumas expressões para direcionar o entendimento do legislador 
e dos operadores do orçamento:
a) adequação com a lei orçamentária anual: a despesa objeto de dotação 
específica e suficiente, ou que seja abrangida por crédito genérico, de forma que 
somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas 
no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o 
exercício;
b) compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orça-
mentárias: a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e 
metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições;
c) aumento permanente de receita: o proveniente da elevação de alíquotas, 
ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
Considerando, por exemplo, um projeto de lei que tenha por objetivo reajustar 
a remuneração de uma dada categoria funcional do Distrito Federal, a CEOF deve 
analisar, do ponto de vista de sua admissibilidade, os seguintes aspectos:
1º) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva 
entrar em vigor e nos dois subsequentes (LRF, art. 16, I);
2º) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação 
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o 
plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias (LRF, art. 16, II);
3º) demonstrativo da origem dos recursos para seu custeio (LRF, art. 17, § 1º);
4º) comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas 
de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1° do art. 4° da LRF, devendo 
seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento 
permanente de receita ou pela redução permanente de despesa (LRF, art. 17, § 2º);
5º) apresentação das premissas e da metodologia de cálculo utilizadas para 
estimar o aumento permanente da receita, sem prejuízo do exame de compatibi-
lidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes 
orçamentárias (LRF, art. 17, § 4º);
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6º) autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias (CF/1988, art. 169, 
§ 1º, II; LODF, art. 157, § 1º, I);
7º) dotação orçamentária suficiente para atender às projeções da despesa com 
pessoal e os acréscimos decorrentes (CF/1988, art. 169, § 1º, I; LODF, art. 157, § 
1º, II);
8º) demonstração de que as exigências contidas no art. 169, § 1º, II, da CF/1988 
e no art. 157, § 1º, II, da LODF estão atendidas no Anexo IV da Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO p/2017, art. 49, II, c);
9º) tabela de remuneração vigente e tabela de remuneração a ser deliberada 
(LDO p/ 2017, art. 49, II, e).
Em matéria de admissibilidade, o parecer da CEOF também é terminativo, e a 
ele se aplicam as mesmas observações feitas para o parecer de admissibilidade da 
CCJ, inclusive quanto à autoria e ao prazo para recursos.
A CEOF é a comissão competente para arguir o cidadão indicado pelo Governador 
ou pelos Deputados para ser conselheiro do TCDF, bem como o cidadão indicado 
para ser presidente de instituição financeira oficial do Distrito Federal.
2.3. Resposta a Consultas
Assim como a CCJ responde a consultas sobre questões de admissibilidade das 
proposições, também a CEOF está encarregada regimentalmente de responder à 
Mesa Diretora e às comissões sobre a repercussão orçamentária e financeira das 
proposições.
Assim, por exemplo, diante de um projeto de lei que não esteja instruído com a 
estimativa da despesa a ser criada, pode uma comissão de mérito solicitar à CEOF 
que faça essa análise antes de se pronunciar sobre a matéria.
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2.4. Parecer de Mérito
O parecer de mérito, conforme já visto, leva em conta a conveniência e oportuni-
dade da aprovação ou rejeição da proposição examinada pela CEOF. O eixo temático 
das matérias de competência da CEOF é as finançaspúblicas em toda a sua extensão, 
compreendendo as receitas, as despesas e a prestação de contas do Governador.
No campo das receitas, a análise da CEOF envolve:
a) as receitas de todas as fontes: receita tributária, agropecuária, patrimonial, 
de serviços e de contribuições; receita de transferências e outras receitas corren-
tes; receita de capital (operações de crédito, alienações, amortizações, inversões 
financeiras, etc.);
b) renúncia de receita (ver LODF, art. 131; e LC federal 101, art. 14): incentivos 
fiscais, creditícios e econômicos; etc.
c) autorização para o Distrito Federal contrair empréstimos; etc.
No campo das despesas, cabe à CEOF a análise de mérito das despesas nos 
seus mais variados aspectos:
a) plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento;
b) criação e expansão da despesa pública;
c) prestação de garantia;
d) remuneração dos servidores públicos;
e) fixação de subsídio dos Deputados Distritais, Governador, Vice-Governador, 
Secretários e Administradores Regionais; etc.
O subsídio dos Deputados Distritais está limitado a 75% do subsídio dos Deputados 
Federais (CF/1988, art. 32, § 3º, c/c art. 27, § 3º).
Na análise da prestação de contas do Governador, a CEOF conta com o Relatório 
Analítico e o Parecer Prévio do TCDF para subsidiar sua decisão. Assim, ao receber 
a prestação de contas do Governador, que deve ser encaminhada à CLDF até 60 
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dias corridos após a abertura da sessão legislativa (LODF, art. 100, XVII), a CEOF 
deve encaminhá-la ao TCDF para a emissão desse parecer, a ser concluído também 
no prazo de 60 dias corridos da data em que der entrada naquela Corte (LODF, 
art. 78, I).
Além dessas matérias que compõem o eixo temático de sua competência, a 
CEOF examina, ainda, o mérito das proposições sobre serviços de veículos de alu-
guel.
2.5. Redação do Vencido e Redação Final
À Comissão de Economia, Orçamento e Finanças compete a elaboração da reda-
ção do vencido e da redação final dos projetos de lei orçamentária.
2.6. Fiscalização 
À Comissão de Economia, Orçamento e Finanças não basta emitir parecer so-
bre os projetos de lei com vistas à sua adequação orçamentária e financeira. Tem 
ela de fazer o acompanhamento e a fiscalização dos programas e leis relacionados 
com as matérias de sua competência.
Inclusive, por determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 9º, § 4º), 
até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo deve de-
monstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em au-
diência pública na CEOF.
2.7 . Competência Concorrente
A CEOF e a Comissão de Assuntos Sociais emitem parecer, de forma concor-
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rente, sobre o mérito das matérias relativas aos servidores públicos do Distrito 
Federal, bem como sobre a organização administrativa dos órgãos e das entidades 
públicas do Distrito Federal.
A Lei n. 2.299, de 21/02/1999 (art. 3º, parágrafo único), autorizou o Governador a 
criar e a extinguir cargos de natureza especial e cargos ou empregos em comissão, 
bem como criar ou extinguir unidades administrativas do Poder Executivo, desde 
que não resultem em aumento de despesas. Com isso, essas matérias vêm sendo 
reguladas por decreto.
3. Comissão de Assuntos Sociais (CAS)
3.1. Aspectos Gerais
A Comissão de Assuntos Sociais não possui competência para responder con-
sultas, nem emitir parecer de admissibilidade. Suas atribuições, que têm como eixo 
temático os direitos sociais atinentes a esporte, trabalho, previdência e assistência 
social, relacionam-se com:
a) emissão de parecer de mérito sobre as matérias relacionadas na sua compe-
tência; e
b) acompanhamento e fiscalização de programas e leis relativos às matérias 
sobre as quais é competente para emitir parecer.
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As matérias relacionadas à cultura, que eram da competência da CAS, passaram 
para a Comissão de Educação, Saúde e Cultura. No entanto, quando a matéria en-
volve patrimônio histórico e artístico, a competência continua com a CAS.
3.2. Parecer de Mérito
O parecer de mérito, conforme já visto, aprecia a conveniência e a oportunidade 
de aprovação ou rejeição da proposição. Nesse parecer, não são levados em conta 
aspectos formais, embora possam ser invocadas disposições constitucionais e le-
gais para subsidiar o mérito da proposição. Podem também ser usados argumentos 
dos mais variados campos e domínios do saber e da atuação humanos, pois nesse 
parecer devem prevalecer as concepções de mundo dos Deputados que compõem 
a comissão.
Nesse parecer, a comissão aprova ou rejeita a proposição. No entanto, ainda 
que o parecer seja pela rejeição, a proposição continua a tramitar normalmente, 
razão por que não cabe recurso contra parecer que conclui pela rejeição de propo-
sição na Comissão de Assuntos Sociais.
Merece especial destaque o parecer de mérito da CAS sobre título de cidadão 
honorário ou título de cidadão benemérito de Brasília, que se encontram regulados 
pela Resolução 250/2011. A distinção entre um e outro está no local onde o home-
nageado nasceu. 
Título de cidadão honorário de Brasília destina-se a agraciar quem não nasceu 
no Distrito Federal; título de cidadão benemérito de Brasília destina-se a agraciar 
quem nasceu no Distrito Federal.
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Requisitos
Título de cidadão honorário de 
Brasília
Título de cidadão benemérito de 
Brasília
Diferentes
não ter nascido no Distrito Federal ter nascido no Distrito Federal
residir, ou ter residido, no Distrito Fede-
ral por período superior a quatro anos
residir no Distrito Federal
Iguais
ter praticado atos de relevante interesse social para a população do Distrito Federal
ser pessoa de notório reconhecimento público
possuir idoneidade moral e reputação ilibada
Comuns
autoria qualificada (1/8 da composição da CLDF)
aprovação por maioria absoluta
vedação a detentor de mandato eletivo ou cargo em comissão
vedação de se conceder nos 90 dias anteriores e 90 dias posteriores às eleições 
distritais
máximo de quatro indicações para concessão de título por sessão legislativa
a proposição deve vir acompanhada de currículo ou de histórico com a trajetória 
do homenageado
3.3. Fiscalização
Segundo a Lei Orgânica do Distrito Federal (art. 68, § 2º,

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