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Planejamento de uma Granja Suina (Dalland)

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CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAPETININGA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO
LÉO MARCOS PEREIRA CRUZ
LINIKER VIEIRA
LEONARDO TOBIAS
GISELE TREVIZAN
VANESSA RIBEIRO
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO ANIMAL I
Profª Sônia Maria Cardoso
SUINOCULTURA
SISTEMA INTENSIVO
Itapetininga – SP
Novembro/2014
SUINOCULTURA
RAÇA DALLAND
INTRODUÇÃO
 	Os suínos surgiram a mais de 40 milhões de anos e são animais não ruminantes e pertencentes à família Suidae. 
O porco doméstico (Sus domesticus) evoluiu a partir do javali selvagem, embora haja controvérsia quanto à espécie exata. É suposto que a esses sejam descendentes dos Sus Scrofa, uma espécie de javali que habitava grandes regiões da Europa. No entanto outros pesquisadores atestam origem, que ocorreu a partir da espécie Sus Vitatus, que habitavam grandes quantidades na Ásia e na bacia do Mar Mediterrâneo. 
Os suínos foram introduzidos no Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os suínos criados no Brasil eram provenientes de cruzamentos entre as raças originárias de Portugal. Nessa época não havia preocupação quanto à seleção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. 
Encontram-se suínos no mundo todo e o seu consumo de carne corresponde por 44%, enquanto carne bovina e carne de frango correspondem 29% e 23%, respectivamente. 
No Brasil, o consumo de carne suína corresponde a 15% do total da carne consumida, enquanto que as de origem bovina e de aves representam 52% e 34% respectivamente. A exportação de carne suína nos primeiros meses de 2007 totalizou 39,4 mil toneladas em março, um número 79% maior do que os embarques de março de 2006 (22 mil toneladas) e 19,4% superior do que foi registrado em fevereiro deste ano (33 mil toneladas). 
 
SUINOCULTURA
A suinocultura é um dos segmentos da ciência zootécnica que trata da criação de suínos para a produção de carne e derivados. O suíno é um animal maciço, de patas curtas, terminadas por quatro dedos completos munidos de cascos. A cabeça tem perfil triangular e possui focinho cartilaginoso. A dentadura, de tipo primitivo (44 dentes molares) apresenta caninos fossadores revirados e incisivos inferiores alongados (em forma de pá). A epiderme de pelagem espaçada (e cor geralmente rosada) recobre uma espessa camada de toucinho, são animais onívoros, digerindo bem todos os alimentos, exceto os celulósicos. Mesmo o consumo da carne proibido por algumas religiões, como por exemplo, o Islamismo e o Judaísmo, a carne suína é a mais consumida no mundo, sendo considerada saborosa por gastrônomos. 
O Brasil é um dos maiores exportadores de carne suína, em 2002 foram exportadas 60 mil toneladas. Os maiores clientes são Rússia, Argentina e a África do Sul. 
Em 2004, o mercado encontrava-se em crise de abastecimento, com a demanda subindo e o plantel diminuindo, esta crise ocorreu devido ao desabastecimento de ração animal, proveniente do milho, e a falta de planejamento do setor. 
Existem dois tipos de suínos: o tipo carne e o tipo banha. Essas variedades são devido a fatores, tais como: ao manejo nutricional, a seleção dos melhores animais e o tempo de abate. Por este motivo não existe uma nítida divisão entre as raças suínas. Na década de 70, o suíno tipo banha era muito visado, a partir dessa década passou a desenvolver-se o suíno tipo carne, apresentando maior prolificidade.
SISTEMAS DE CRIAÇÃO
Existem 3 tipos de modelos de criação de suínos:
SISTEMA EXTENSIVO
É a forma de criação à solta dos suínos que pode coexistir com outros meios de subsistência.
 Não há nenhum controle técnico, sendo de diferentes idades, permanecem juntos numa mesma área e disputam entre eles o mesmo alimento. 
SISTEMA INTENSIVO
É a forma de criação em confinamento total, permitindo um maior controle e produtividade.
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
É o sistema escolhido e objeto desse planejamento e estudo.
Os objetivos são similares aos da criação doméstica, mas garantindo um rendimento modesto, é a sua produção é mais elevada. Este sistema de criação de porcos abre as possibilidades de melhorar a alimentação e controlar doenças, o que por sua vez resultará num crescimento mais rápido e melhor saúde dos porcos e/ou crias maiores. 
As melhorias nos sistemas semi-intensivos são feitas concentrando-se nas práticas de alimentação e nos cuidados sanitários, bem como através de cruzamentos seletivos. 
PLANEJAMENTO
Planejamento é um processo dinâmico que no meio rural, objetiva a racionalização da produção agropecuária.
	Para Faria(1194), o planejamento é a função mais importante a ser executada dentro do processo administrativo, pois determina os objetivos a atingir e os tipos de controle que a administração da propriedade deverá utilizar.
	Segundo Hoffmann et al. (1981), “o planejamento consta de uma formulação sistemática e devidamente integrada que expressa uma série de propósitos a serem realizados dentro de um determinado prazo, levando em conta as limitações impostas pelos recursos disponíveis, bem como as metas prioritárias definidas”
	Os objetivos ou propósitos devem adaptar-se às necessidades e anseios do produtor, aos recursos disponíveis (mão-de-obra, terra, capital, etc.), e também às demandas do mercado e condições de meio ambiente no seu sentido mais amplo.
	O produtor deve por sua vez buscar os meios (recursos, formas de controle, tecnologias e etc.) para produzir.
ORGANIZAÇÃO
	A organização administrativa das propriedades suinícolas está diretamente relacionada com suas dimensões. A necessidade de racionalização dos procedimentos administrativos cresce à medida que aumenta a dimensão da empresa suinícola.
PLANEJAMENTO ESTIPULADO PARA 3 ANOS:
Sistema Intensivo;
Plantel de 1.200 matrizes - Raça Dalland
Uso de técnica de inseminação artificial;
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DESEJADOS
2,5 partos matriz/ano: 
Total - 3.000 partos/ano.
Em 3 anos – 9.000 partos/ano.
NÚMERO DE LEITÕES NASCIDOS VIVOS
16 leitões nascidos parto/ano;
Total 38.400 leitões nascidos vivos/ano
Em 3 anos – 115.200 leitões nascidos vivos
LEITÕES DESMAMADOS
13 leitões desmamados matriz/ano;
Total 31.200 leitões desmamados/ano 
Em 3 anos 93.600 leitões desmamados
DESMAME
Desmama precoce de 21 dias.
SUÍNOS ABATIDOS
Abate com 150 dias
31.200 abatidos/ ano
3 anos 93.600 abatidos.
INSTALAÇÕES
Maternidade
Creche Coletiva
Piquete para engorda de leitões
	Galpão maternidade
	Creche Coletiva
	Engorda e Acabamento de leitões
VANTAGENS DO SISTEMA INTENSIVO
Maior controle da produção
Menor área usada para engorda de animais
Maior controle de doenças
Melhor qualidade da carne
Menos tempo para animal terminado
DESVANTAGENS DO SISTEMA SEMI-EXTENSIVO
Aumento com custo de construções
Falta de mão de obra qualificada
Aumento com o custo com alimentação
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
As constantes evoluções das necessidades dos sistemas de produção do suíno moderno, principalmente no que diz respeito aos ganhos em rendimentos industriais, têm redirecionado o tipo de animal a ser produzido. Estes novos desafios do sistema produtivo têm introduzido dia-a-dia novas tecnologias nos diferentes segmentos que envolvem a suinocultura, como manejo, nutrição, sanidade, instalações, genética, entre outros. E, assim, os consideráveis avanços da suinocultura, nos últimos 30 anos, conseguiram elevar a produtividade da matriz de 13 para mais de 22 leitões ao ano. Isso tudo, apesar de a matriz moderna ser mais magra, mais precoce e ser incorporada ao plantel com menor gordura corporal que as fêmeas antigas. Nessecaso, o melhoramento genético é fundamental para que os criadores consigam obter a boa produtividade do animal por um período devido longevo. 
 	O maior desafio dos atuais sistemas de produção é manter constantes os níveis de produtividade. De fato, ainda há muita variação no desempenho de granjas comerciais, e muitas matrizes não conseguem atingir seu potencial máximo de produção e produtividade. Inclui-se aí toda uma gama de reações fisiológicas e patológicas manifestadas pelo organismo dos suínos em resposta a fatores estressantes de ordem ambiental. Temperatura excessiva, umidade alta, ventilação insuficiente, são exemplos de fatores ambientais prejudiciais ao processo produtivo. Os aspectos físicos e estruturais também podem comprometer o desempenho reprodutivo das matrizes. Pisos excessivamente ásperos ou muito úmidos podem gerar danos à estrutura córnea dos cascos, prejudicando a capacidade de sustentação das reprodutoras jovens. Como também cochos mal planejados, lotação excessiva nas baias das leitoas e deficiência na distribuição de água contribuem para a baixa produtividade desses animais .Sabe-se que o potencial genético de uma matriz somente será maximizado se forem atendidas todas as exigências de manejo e nutrição em todos os estágios de sua vida produtiva. "O animal mais produtivo trabalha no limite de sua fisiologia, ou seja, não apresenta mais aquela reserva corporal para compensar deficiências de ambiente", explica João Donisete do Nascimento, gerente de genética da Agroceres Pic. E, segundo ele, qualquer situação de desconforto sofrido pelo animal geneticamente melhorado terá reflexo na sua produção. Desse modo, com os avanços no campo do melhoramento genético, é necessário que se estabeleça um programa ótimo de manejo e nutrição de acordo com as potencialidades dos animais e em conformidade com suas características genéticas e objetivos de produção.
A inseminação artificial em suínos é uma técnica relativamente nova, que vem sendo desenvolvida desde a década de 30 e, a partir de 1970 tomou um grande impulso, por constituir um método de reprodução de grande eficiência econômica.
Na atualidade, esta técnica é praticada em todo o mundo. No Brasil, a inseminação artificial teve uma grande expansão a partir de 1975, apesar dos primeiros estudos terem sido desenvolvidos a partir de 1959.
No Brasil estima-se a realização de 1,6 milhão de inseminações, o que equivale à utilização desta técnica em 51% das matrizes do plantel tecnificado. Na última década, houve um aumento de 1.700% no emprego da IA na suinocultura brasileira.
A técnica de inseminação é de grande simplicidade na sua execução, mas deve ser realizada com todos os cuidados para ser eficiente. Por esta razão, a sua aplicação exige certo grau de conhecimento e o acompanhamento de um médico veterinário ou zootecnista.
O objetivo deste boletim técnico é de descrever as principais características
da inseminação artificial em suínos e mostrar como deve ser feita a sua realização e os cuidados que devem ser tomados para que o produtor tenha um maior rendimento e eficácia na sua utilização.
DEFINIÇÃO
A inseminação artificial é uma técnica de reprodução animal que consiste em introduzir o sêmen do macho, por meios instrumentais, no local mais apropriado do sistema genital da fêmea, possibilitando a ocorrência da fertilização.
Estudos da JSR 
Preocupada em acompanhar os avanços da genética suína e possibilitar cada vez mais o bem-estar do animal criado em confinamento, a JSR Genética Suinícola, empresa de origem inglesa, desenvolveu vários estudos nesse sentido. O objetivo era obter maior produtividade de suas fêmeas com altos índices de carne magra. De acordo com o médico veterinário e gerente técnico da JSR, Paulo Ricardo Wolf, um experimento foi realizado na unidade Comercial de Catwick, na Grã-Bretanha, para estabelecer as normas de manejo e nutrição específicas às matrizes LP 90. Os resultados desse experimento podem ser estendidos aos programas que utilizam genética JSR, como forma de obter prolificidade e longevidade. 
 	As matrizes comerciais C40, da Dalland do Brasil Agropecuária, são 100% livres de estresse, dóceis, de fácil manejo e com um cio muito evidente. São resultado do cruzamento entre as raças Pietrain e Large White, informa a empresa. A genética Dalland possui ainda características importantes para o produto final: alto crescimento de carne magra com baixa conversão alimentar. O geneticista da empresa, Gerwin de Koning, conta que a C40 proporciona mais quilos de leitões desmamados com um menor custo de ração – uma média de 1050 a l l00 quilos por ano. E para que essas matrizes tenham boa longevidade, com bons resultados reprodutivos, o seu desenvolvimento fisiológico durante a fase de crescimento é muito importante. 
FONTE: Revista Suinocultura Industrial - Número 138 – Abr/Mai/1999
Gessulli Agribusiness
VANTAGENS DA TÉCNICA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
- a inseminação artificial possibilita o uso de sêmen de machos geneticamente superiores;
- permite a introdução de reprodutores de alto valor zootécnico e com isso agregando valor genético ao rebanho suíno;
- permite maior aproveitamento (uso intensivo) de bons reprodutores;
- facilita o controle de doenças que podem vir a interferir na eficiência reprodutiva do rebanho, diminuindo assim, o risco de transmissão das mesmas;
- maior controle da eficiência reprodutiva do plantel, como por exemplo, permite o planejamento do rebanho com programação dos nascimentos das leitegadas e inclusive um monitoramento individual das matrizes;
- necessita de materiais simples para o seu emprego, tornando viável o custo de produção;
- dispensa os gastos utilizados na compra e manutenção de reprodutores na criação, ou seja, ao se reduzir o número de reprodutores para atender o rebanho diminui-se os gastos com a alimentação possibilitando um investimento maior em animais de maior qualidade (em termos de desempenho);
- homogeneidade dos lotes de animais pela padronização das características de produção e de carcaça;
- controle da qualidade espermática dos ejaculados;
- diminuição do tempo e esforços por evitar a monta e deslocamento dos reprodutores;
- permitem o uso de machos muito maiores que as fêmeas;
- os dados de fertilidade e prolificidade com o uso da inseminação artificial são iguais ou superiores aos da monta natural;
- viabilização do manejo do desmame em lotes, pois a inseminação artificial possibilita a cobertura de um grande número de porcas que entram em cio ao mesmo tempo, viabilizando o desmame em lotes.
DESVANTAGENS DA TÉCNICA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
- necessidade de pessoal qualificado, tanto na central (boa coleta, análise e conservação do sêmen) quanto na propriedade (detecção de cio e realização da inseminação);
- se não for bem empregada, pode provocar lesões e infecções no trato genital feminino;
- disseminação de problemas de ordem genética (hipoprolificidade inerente ao macho resultando em leitegadas pequenas ou doenças infecto-contagiosa);
- limitações das técnicas de conservação do sêmen resfriado, sendo este viável por um período médio de três dias, sendo a temperatura de refrigeração também uma limitação, devido ao ajuste das geladeiras comerciais serem diferentes;
- a granja deve possuir adequada infra-estrutura, principalmente em relação a estradas e aos meios de comunicação.
O QUE É NECESSÁRIO PARA A PRÁTICA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL?
Os resultados para o sucesso na adoção desta técnica são os seguintes:
Manejo
O manejo da fêmea inclui todas as práticas necessárias para conseguir o máximo de leitões sadios e vigorosos com menor custo de produção. Sendo a inseminação artificial um aprimoramento das técnicas convencionais, acredita-se que o manejo da criação deva receber orientação técnica.
Alimentação
A alimentação é vital para que os animais possam desempenhar suas funções reprodutivas. É importante forneceruma ração que esteja em perfeito equilíbrio de nutrientes. Sabe-se que a alimentação exagerada e/ou desbalanceada pode levar ao acúmulo de gordura nos ovários, prejudicando a função reprodutiva da fêmea. A alimentação também deve ser controlada para evitar que as fêmeas cheguem ao parto com excesso de peso, pois isto pode resultar em maiores problemas durante o parto, maior risco de infecções uterinas e o aumento do intervalo desmama-cio. Por esta razão, é de suma importância que o produtor receba a orientação técnica de profissionais especializados na área.
Idade
A idade do animal é outro fator que deve ser levado em consideração. As leitoas apresentam o primeiro cio aos cinco ou seis meses de idade, porém, não devem ser inseminadas antes do sétimo ou oitavo mês, ocasião em que estarão pesando cerca de 130 a 140 kg em média, dependendo é claro da genética da fêmea, se manejadas corretamente; quando estarão apresentando o terceiro cio.
Instalações
A prática da inseminação artificial não requer salas especiais, pois a fêmea no cio apresenta-se bastante dócil e de fácil manuseio. O produtor pode utilizar uma baia, que deve estar devidamente limpa ou a própria gaiola de gestação para realizar a inseminação.
Anotações
A exploração animal para ser econômica, antes de tudo, é preciso que seja bem organizada. O controle dos animais fica facilitado com a utilização de fichas individuais, nas quais deve ser registrado o máximo de informações possíveis sobre cada animal. Essas fichas são de real importância para o produtor, auxiliando o na organização das inseminações, na avaliação da fecundidade das fêmeas e taxas de fertilidade da criação, e no descarte de fêmeas improdutivas.
Higiene
A prática da boa higiene é um dos fatores de maior importância em todo o processo de inseminação. O material a ser utilizado, bem como os órgãos genitais da fêmea deve estar limpos, para evitar a entrada de microorganismos, prevenindo assim o aparecimento de infecções intra-uterinas; como será descrito posteriormente.
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DO SÊMEN
As formas de utilização do sêmen para a inseminação artificial são as seguintes:
a) Sêmen fresco: deve ser utilizado dentro de duas horas após a coleta;
b) Sêmen resfriado: também chamado de sêmen refrigerado, utilizado no máximo por quatro a seis dias após a coleta e conservação em temperaturas de 14 a 17°C,sendo recomendada a sua utilização por no máximo três dias;
c) Sêmen congelado: tem ilimitada capacidade de conservação (a técnica de congelamento que ocasiona isso), podendo ser transportado por longas distâncias.
REFERÊNCIAS
Site Embrapa - http://www.embrapa.br/
Suinocultura – Produção, Manejo e Saúde do Rebanho – Jurij Sobestiansky; Ivo Wentz; Paulo R.S. da Silveira; Luiz A. C. Sesti
EXEMPLOS DE FICHAS ZOOTÉCNICAS
FICHA ZOOTÉCNICA MATRIZES
FICHA ZOOTÉCNICA LEITÕES MAMANDO
FICHA ZOOTÉCNICA LEITÕES DESMAMADOS
FICHA ZOOTÉCNICA LEITÕES CASTRADOS
FICHA ZOOTÉCNICA LEITÕES ENGORDA
FICHA ZOOTÉCNICA ANIMAIS TERMINADOS
Galpão 1 – Matriz e Leitões
Galpão 2- Matriz e leitões
Galpão 3 – Matriz e leitões
Galpão 4 – Matriz e leitões
Os leitões ficam soltos e juntos.
20 a 30 animais
20 a 30 animais
20 a 30 animais
20 a 30 animais
Embarcadouro
Caminhão
Frigorífico
114 dias gestação
1ª cobertura
21 dias desmame
5 dias descanso
2ª cobertura
114 dias gestação
21 dias desmame
5 dias descanso
3ª cobertura
JAN 2016
JAN 2015
Parto
Parto
114 dias gestação

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