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Relatório de visita técnica microbiologia-ICET/UFAM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - ICET
ENGENHARIA SANITÁRIA
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
REALATÓRIO DE AULA PRÁTICA - 05:
VISITA TÉCNICA AO LABORATÓRIO DE PESQUISA EM MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
ALUNO: IVY DE ARAUJO ALVES
ITACOATIARA - AM
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................3
2.1. PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA APLICADOS AOS LABORATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA.......................................................................3
2.2. PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA....................................................................4
2.3. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA.............................................................................4
2.4. RISCOS NOS LABORATÓRIOS DE PESQUISA EM MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA........................................................................................................52.5. IMPORTÂNCIA DE ESTUDOS NA ÁREA E MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA........................................................................................................7
3 DESCRIÇÃO DA VISITA TÉCNICA.........................................................................7
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO 
O presente estudo, trata-se de um relatório de visita técnica, na disciplina de microbiologia e parasitologia, ministrada pelo docente Me. Bruno F. Morales. Sendo realizada a visita técnica no dia 10/05/2018 ao laboratório de pesquisa em microbiologia e parasitologia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas.
Uma vez que os laboratórios de pesquisa são locais destinados à execução de rotinas laboratoriais e procedimentos com o intuito de desenvolver projetos de pesquisa nas diversas áreas de aplicação do conhecimento. Em um laboratório de microbiologia Aplicada, é necessária e imprescindível a adoção de procedimentos específicos para a obtenção das metas e resultados de pesquisas esperados. Nesse sentido o conhecimento das especificidades metodológicas, componentes, equipamentos e materiais necessários representa uma condição essencial para o bom funcionamento e para a aplicação de técnicas microbiológicas adequadas aos propósitos de cada pesquisa desenvolvida.
Essa visita técnica, foi de grande importância para o aprendizado dos alunos, pois, o laboratório na qual foi realizado a visita, possui bem mais estrutura em termos de equipamentos, assim como na diversidade de estudos realizados e em processos de execução, na qual pode ser constatado a grande variabilidade de estudos que podem vir a serem desenvolvidos na área de microbiologia e parasitologia, tornando-se assim, de grande importância para os futuros engenheiros sanitaristas.
Diante disso, o objetivo desta visita técnica foi; reconhecer a estrutura física, equipamentos, materiais, procedimentos e trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Microbiologia e Parasitologia do ICET/UFAM.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA APLICADOS AOS LABORATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
Com relação aos princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino/pesquisa de microbiologia e parasitologia, pode-se defini-los, como sendo, ambientes na qual desenvolvem-se diversas atividades, tais como; ensino, pesquisa, extensão e principalmente desenvolvimento tecnológico, que exigem da convivência de pessoas, assim como de amostras biológicas, dentre outras coisas, tudo isso realizado em um mesmo espaço, expondo as pessoas a diferentes riscos, seja físico, químico ou biológico (SANGIONI, 2013). 
Segundo MASTROENI (2005) e ARAÚJO et al. (2009), as boas práticas laboratoriais (BPLs) podem ser caracterizadas, como procedimentos de segurança, na qual se objetiva diminuir os acidentes com relação as atividades que são desempenhadas pelas pessoas que utilizam os laboratórios, assim como assegurar e melhorar a qualidade dos serviços a serem gerados nos laboratórios de microbiologia e parasitologia; assegurando a manutenção do ambiente de trbalho, a saber o laboratório. 
De acordo com (SANGIONI, 2013):
 A utilização das BPLs requer a aplicação do bom senso e prudência dos profissionais e acadêmicos ao desenvolver cada atividade. Cabe aos coordenadores e professores dos laboratórios de ensino de microbiologia e parasitologia o incentivo e a fiscalização da aplicação das normas e dos procedimentos padrões e específicos, permitindo, com isso, a manutenção de um ambiente seguro e confiável a toda equipe do laboratório. 
2.2. PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA
A biossegurança ou segurança biológica, está diretamente relacionada coma questão da utilização do conhecimento de técnicas e de equipamentos, para a prevenção do meio ambiente, a fim evitar a sua exposição à agentes biológicos com potencialidades patógenas. Para que isso, venha a ocorrer, é preciso que se estabeleçam condições para se conter os agentes biológicos, até os equipamentos laboratoriais, assim com a estrutura física do laboratório (HIRATA & MANCINI FILHO, 2002; BRASIL, 2006; MASTROENI, 2005).
Os equipamentos utilizados para fins de segurança, são considerados como barreiras primárias de contenção, em consonância com as boas práticas da utilização do laboratório, objetivam a proteção dos indivíduos, assim como do próprio laboratório, sendo classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) (HIRATA & MANCINI FILHO, 2002; BRASIL, 2006; PENNA et al., 2010).
2.3. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
De acordo com os trabalhos de (ENSERINK, 2000) e (SANGIONE, 2013), os níveis de biossegurança em laboratórios de microbiologia e parasitologia, são:
Níveis de biossegurança ou de contenção dos laboratórios de ensino em microbiologia e parasitologia para manipulação dos micro-organismos e parasitas pertencentes a cada uma das quatro classes 4 de risco, devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. Esses níveis de contenção são denominados níveis de biossegurança ou de biocontenção, sendo designados em ordem crescente (NB-1 a NB-4), pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade (BRASIL, 2010b). Nível de biossegurança 1 (NB-1): necessário em atividades que envolvam os agentes biológicos da classe de risco 1. Representa um nível básico de contenção, que se fundamenta na aplicação das boas práticas laboratoriais (BPLs), na utilização de EPIs e EPCs e na adequação das instalações. Em geral, as atividades são realizadas sobre as bancadas. Nível de biossegurança 2 (NB-2): exigido para as atividades que envolvam os agentes biológicos da classe de risco 2. O acesso ao laboratório deve ser restrito aos profissionais da área (professores, técnicos) e aos acadêmicos que estejam desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante autorização do responsável técnico. Nível de biossegurança 3 (NB-3): aplicável aos locais em que forem desenvolvidas atividades com os agentes biológicos da classe de risco 3. Nível de biossegurança 4 (NB-4): exigido às atividades que manipulem os agentes biológicos da classe de risco 4. Nos laboratórios NB-3 e NB-4, o acesso dos indivíduos deve ser restrito e utiliza-se um sistema de segurança altamente rigoroso. São designados aos laboratórios que desenvolvam atividades de diagnóstico e pesquisa de maior complexidade e nível de biocontenção.
Convém lembrar ainda que, no país do Brasil, existe o laboratório Nacional Agropecuário de Minas Gerais (Lanagro/MG), com nível de biossegurança máximo, as suas instalações cumprem os requisitos de segurança biológicanível 4 (NB-4) estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) (MAPA, 2014).
2.4. RISCOS NOS LABORATÓRIOS DE PESQUISA EM MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
Os riscos nos laboratórios de pesquisa em microbiologia e parasitologia são uma probabilidade, que pode ser classificada como sendo; alta, baixa ou média, sendo que essa probabilidade de ocorrer os riscos, é com relação a uma situação futura, que tem a possibilidade ou não de ocorrer, gerando assim, dano, lesão, etc., a pessoa, enunciando desta forma perigo (SILVA, 2010). Convém lembrar ainda, acerca da importância da presença de um simples agente de risco que esteja presente no laboratório, necessariamente, ele não representa uma doença, ou um acidente ao logo do desenvolvimento de atividades laboratoriais, pois, em diferentes ambientes laboratoriais, existe a possibilidade de perigo e de risco , para isso, é preciso que toda vez que se utiliza o laboratório de microbiologia e parasitologia, utilize-se do princípio básico de segurança biológica, como um modo se precaver de riscos e acidentes em laboratório, para isso, sempre adotando-se das normas e procedimentos de biossegurança (MASTROENI, 2005).
No trabalho desenvolvido por HIRATA & MANCINI FILHO (2002) acerca da classificação dos riscos, destacam, que:
[...] os riscos estão classificados em: de acidente, ergonômicos, físicos, químicos e biológicos: a. Risco de acidente: considerado como sendo as situações de perigo que possam afetar a integridade, o bem-estar físico e moral dos indivíduos presentes nos laboratórios. Nos laboratórios de ensino, compreendem: infraestrutura física com problemas (pisos lisos, escorregadios e instalações elétricas com fios expostos e/ou com sobrecarga elétrica); armazenamento ou descartes impróprios de substâncias químicas; dentre outras. b. Risco ergonômico: é qualquer ocorrência que venha a interferir nas características psicofisiológicas do indivíduo, podendo gerar desconforto ou afetando sua saúde. São consideradas as lesões determinadas pelo esforço repetitivo (LER) e as doenças osteomusculares relacionadas com o trabalho (DORT); como exemplo, cita-se: a pipetagem, pesagens, adoção de posturas físicas inadequadas durante a execução das atividades, etc. c. Risco físico: é considerado como sendo as diversas formas de energia que os indivíduos estão expostos, tais como: ruído, vibrações, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos. d. Risco químico: constitui-se em todas as substâncias, compostos ou produtos nas formas de gases, vapores, poeiras, fumaças, fumos, névoas ou neblinas, as quais possam penetrar no organismo pela via respiratória, por contato pela pele e mucosas ou absorvidas por ingestão. e. Risco biológico: abrange a manipulação dos agentes e materiais biológicos. São considerados agentes biológicos: vírus, bactérias, fungos, parasitas, príons, OGMs, além das amostras biológicas provenientes das plantas, dos animais e dos seres humanos [...]
2.5. IMPORTÂNCIA DE ESTUDOS NA ÁREA E MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
O desenvolvimento de pesquisas/estudos na área de microbiologia e parasitologia, são muitos importantes devido a aplicação desse conhecimento em diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo; na área ecológica: interações ecológicas, classificação, fatores ecológicos, estabilidade biótica, perturbação e conservação do meio; na área agrícola: uso/conservação do solo, aptidão agrobiológica, controle de pragas, antibiose, qualidade das culturas e simbiose; na área industrial: bioprocessos, pesquisa e desenvolvimento, design gráfico, produção de soros, antígenos fármacos; na área médica/clínica: patógenos, doenças/ epidêmicas, vacinas, parasitologia, bioprocessos e biotecnologia; na área alimentar: produção de derivados, qualidade alimentar e boas práticas; na área ambiental/sanitária: caracterização microbiótica, contaminação, biorremediação, qualidade da água, esterilização, profilaxia (TORTORA, 2005). 
3 DESCRIÇÃO DA VISITA TÉCNICA
A visita técnica ao laboratório de pesquisa em microbiologia e parasitologia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), realizada no dia 10/5/2018, às 10h, em Vespesiano, foi agendada pelo docente Bruno F. Moralez, da disciplina de microbiologia e parasitologia. A visita foi realizada com o professor da disciplina, juntamente com o técnico de laboratório e o prof. Maxwel Adriano Abegg responsável pelo laboratório de pesquisa. Primeiramente, antes de entrarmos no laboratório o profº Bruno F. Moralez, deu a cada aluno um roteiro da visita técnica, logo em seguida os alunos foram direcionados ao laboratório, sendo que todos estavam com EPI básico para visita a um laboratório, a saber; o jaleco, uma calça comprida e sapato fechado. 
Posteriormente, o professor Maxwel Adriano Abegg, que era o responsável pelo laboratório, deu início a explicação do funcionamento do laboratório de pesquisa em microbiologia e parasitologia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas, expondo quais trabalhos foram realizados, os que ainda estão em andamento, assim como a sua importância para a disseminação do conhecimento. 
Posteriormente, o professor Maxwel deu início as explicações dos equipamentos que são utilizados no laboratório, o primeiro equipamento apresentado, foi a incubadora shaker, traduzindo para o português seria agitador orbital, o máximo de rotação por minuto do equipamento era de 240 rpm, utiliza-se para agitar frascos de caldo para o crescimento de microrganismos. Utiliza-se o crescimento microbiano em caldo nutritivo, pois, geralmente ele é mais intenso que o crescimento em placa, pois, o caldo está circundando o microrganismo, já numa placa só tem nutriente em baixo, enquanto que no caldo o microrganismo está totalmente recoberto pelo nutriente, enquanto ocorre o processo de agitação na incubadora shaker, estar sendo dando mais nutriente as bactérias, airando mais, pois entra mais oxigênio no caldo nutritivo, tomando-se como exemplo, se um microrganismo for aeróbico ele vai cresce mais, devido a presença de oxigênio (M. A. D., comunicação pessoal). Foi levantado um questionamento por um discente, acerca da diferença de crescimento microbiano, uma vez ele estando parado estacionado numa solução de caldo nutritivo, como é esse tipo de crescimento? o prof. respondeu que : “ esse tipo de crescimento é chamado de estacionário, por exemplo: “pegar o caldo e deixar ele parado/estacionário, a diferença está que na incubadora skaker o crescimento vai ser bem maior, pois ele tá airando, misturando, sempre acessando nutrientes novos recebendo mais oxigenação, fica bem evidenciado por um gráfico que expressa o crescimento microbiano em função do tempo, que se comparar no crescimento estacionário com a da incubadora shaker, ambos vão ter um crescimento exponencial, mas na incubadora o crescimento é maior” (M. A. D., comunicação pessoal). Outro professor, ali presente, ressaltou: “No trabalho da aluna X, na qual a turma de microbiologia e parasitologia a ajudou em algumas etapas, foi utilizado o crescimento estacionário em caldo, pois não se tinha a intenção de se observar nada além do crescimento microbiano, poderia ser feito a agitação, mas o que ela fez foi a manual, ela pegou e inverteu em forma de água por tantos segundos, para poder originar o crescimento microbiano, mas na incubadora skaker esse processo é automático ” (B. F. M., comunicação pessoal). O segundo equipamento apresentado, foi a estufa microprocessada para cultura bacteriológica.
O terceiro equipamento apresentado, foi a estufa de esterilização a seco, na qual destacou-se a questão da temperatura ideal decrescimento microbiano, o nome mais usual para esse equipamento é forno de Pasteur, chegando a 250 ºC. Falou-se da questão de que existem situações que não se pode utilizar a autoclave para esterilização, pois ás vezes degrada a substâncias químicas, assim como algumas vidrarias, então nessecaso em vez de se utilizar o vapor úmido como na autoclave, para essas situações é utilizado o forno de pasteur (M. A. D., comunicação pessoal). Vale ressaltar que no vapor a seco o microrganismo é totalmente desidratado, pois não é diferente do método por calor úmido em alguns aspectos, mas em outros aspectos sim. Existem algumas vidrarias que não se altera a forma do material na autoclave, enquanto que no forno de pasteur se alteram ou vice-versa, como por exemplo; pipetas, etc. A utilização do forno de pasteur no laboratório, não é somente para esterilizar materiais, mas também se utiliza para secar esses materiais mais rápidos, por exemplo colocando a uma temperatura de 60 ºC, que seca bem mais rápido a vidraria (M. A. D., comunicação pessoal). De contrapartida o outro docente ali presente, exemplificou a aplicação disso, como por exemplo; em salões de beleza, higienização em alicates de unha, ou seja, esterilizar materiais inoxidável no forno de pasteur, sendo que na autoclave ele teria mudança de composição, pois pegaria vapor d´agua e poderia oxidar (B. F. M., comunicação pessoal).
O quarto equipamento apresentado, foi o fluxo laminar ou cabine de biossegurança, quanto ao seu nível de biossegurança, ela é de classe II, tipo A1, quando se trabalha com microrganismos com potencial patogénico é sempre recomendável se utilizar a cabine de biossegurança. Se a micobactéria da tuberculose for selvagem, ou seja, geneticamente modificada, para a classificação do microrganismo existe uma outra categoria de classificação, que seria a classe II plus, que é utilizado nos EUA, sem ela ser geneticamente modificado seria classe III (M. A. D., comunicação pessoal). 
O sexto equipamento apresentado, foi o esterilizador infravermelho, na qual o material é aquecido dentro do equipamento, a uma temperatura infravermelha, mais ou menos 1500 ºC; insere-se a agulha e cerca de 15 segundos e ela já estar esterilizada, esse equipamento, é usado para esterilizar alças, pinças, agulhas, tesouras, espátulas, etc (M. A. D., comunicação pessoal). Posteriormente demonstrou-se o processo do esterilizador infravermelho, mas sem pôr algum material, apenas exemplificou-se usando o equipamento desligado.
O sétimo equipamento apresentado, foi o bico de Bunsen, o mesmo é usado no laboratório como fonte de calor para diferentes finalidades, como por exemplo; aquecer soluções em laboratórios, etc. (M. A. D., comunicação pessoal).
O oitavo equipamento demonstrado, foi a cabine ultravioleta de segurança hidrológica, sendo ela da classe II, tipo A1, possuindo lâmpada UV, funciona somente com o vidro totalmente fechado.
O último equipamento demostrado, foi o sonicador, sua função é sonicar, quebrar moléculas/partículas, foi exemplificado o seu processo de utilização, tomando como exemplo, uma amostra de solo (terra), supondo que se queira isolar os microrganismos daquela amostra de solo, sendo que aquela amostra de solo possui muitos agregados, como por exemplo, pedra, raízes, etc., agita-se com as mãos e quebra alguns pedaços de pedra, mas não se consegue quebrar pedaços bem pequenos. Então, pega-se a amostra de solo e coloca-se no sonicador, ele vai lançar ondas que vão particular a amostra, ou seja, ele vai quebrando em pedaços cada vez menores, com isso tu vai aumentando a superfície de contato, quando coloca-se na placa, o organismo cresce mais do que senão fosse sonicado, em outros objetos ele serve para aumentar/misturar aquele material (M. A. D., comunicação pessoal). Acerca da empregabilidade na área de engenharia sanitária: “a utilização do equipamento na parte de lodo de esgoto, na qual o lodo vem agregado vários materiais, então ele vai desagregar os materiais que estão misturados no lodo, tornando-o mais homogêneo ” (B. F. M., comunicação pessoal).
De acordo com (M. A. D., comunicação pessoal), foi mostrado alguns fungos isolados em meio de cultura, na qual uma dessas amostras do meio de cultura, continha de forma isolada, um fungo que já estava a 5 anos isolado na placa, apenas troca-se o meio de cultura, para repor os nutrientes, conservando-se assim por longos anos. Em seguida, mostrou-se os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos no laboratório, acerca do isolamento de culturas puras de fungos (Fig. 01).
Figura 01: Isolamento de culturas puras de fungos.
Fonte: Próprio Autor.
Um exemplo mostrado, foi o fungo filamentoso, conservado em meio ágar juntamente com óleo mineral, na qual destacou-se que uns 3 anos e depois repõe o ágar nutriente, conservando ele por vários anos, ele fica conservado assim por tanto tempo, devido, foi mostrado alguns fungos filamentosos, isolados do ar e do solo, a técnica utilizada pra preservar os microrganismo, foi: semear ele no meio bisel em um plano inclinado, a vantagem dessa técnica, é que se tem mais massa (Fig. 02), outra forma demonstrada para preservação de microrganismos foi a castelânio, que é em água, utilizada em fungos bolores, filamentosos, etc. O técnico do laboratório levantou um questionamento acerca do tempo de vida do fungo, se mesmo após a pessoa morrer ele ainda continua vivo ou morre logo em seguida?, o professor respondeu, que o nome para as doenças geradas por fungos, são de micoses, seno de diversos tipos, como por exemplo; superficiais, cutâneas, subcutâneas, e sistêmicas que atingem o sangue e generaliza , geralmente está associada a um sistema imune ruim, então o tempo de vida basicamente está associado com o tipo de contaminação que foi gerado com a micose, em suma, todas as micoses matam. Logo em seguida o prof. Bruno, corrigiu a pregunta feita pelo técnico, na qual se tratava de saber porque que é difícil eliminar a micose do pé, especificamente aquela que fica entre os dedos? Foi respondido, que a micose de unha é difícil de eliminar devido, o antígeno ser difícil de atingir o local, sendo que a micose entre os dedos, é bem mais fácil de tratar, pois, é bem mais fácil de o antígeno atingir o local de contaminação. A eliminação da micose que fica localizada entre os dedos, ser difícil a sua eliminação, é devido à falta de paciência da pessoa em terminar o tratamento
Figura 02: Fungo semeado em meio Bisel.
Fonte: Próprio Autor.
Foram mostrado alguns trabalhos que já foram realizados pelo laboratório de pesquisa, como por exemplo, o trabalho intitulado: Avaliação preliminar da capacidade de produção enzimática e potencial biotecnológico de leveduras e fungos semelhantes a leveduras isoladas do Médio Amazonas, na qual o objetivo do trabalho foi; prospectar leveduras e fungos semelhantes a leveduras de solo da floresta amazônica e verificar a capacidade destes isolados de produzirem enzimas de interesse industrial, nesse trabalho, foram isolados 60 diferentes morfotipos de leveduras dos solos analisados. Outro trabalho bastante interessante que foi realizado pelo laboratório de pesquisa em microbiologia e parasitologia, foi acerca da verificação de geometria fractal em bactérias, que são muitos importantes na área de estudos da medicina clínica, cada bactéria vai apresentar um tipo diferente de geometria fractal, tornando-se até um tipo de característica da bactéria. Em seguida, mencionou-se os tipos de locomoção de uma bactéria, como por exemplo: swimming por cílios, swimming por flagelos e swomming por pilis, nesse último, foi dado o exemplo de duas pessoas andando em conjuntas de mão dadas, para exemplificar o significado do termo swomming.
Por fim, mostrou-se a importância do estudo de leveduras, pelo prof. Bruno, que citou o exemplo da utilização e leveduras na produção de cervejas, o mesmo explicou o porquê de cervejas manterem o mesmo sabor desde que foram comercializadas? Ou seja, o que é utilizado para que elas continuam a ter o mesmo sabor que tinham a dez anos atrás? Tudo isso é devido ao estudo das leveduras. Levantou-se uma discussão, acerca da falta de estudos de meios seletivos para crescimento de fungos, pois, para as bactérias existem infinidades de meios seletivos. Mencionou-se o exemplo da utilização de bactérias termófilas,utilizados no sequenciamento para comparar com a biblioteca genômica, de começo os pesquisadores queriam fazer a cópia de um DNA, de uma bactéria, mas a temperatura era muito alta para se abrir o DNA e assim copiar, até então, não existia nenhuma enzima capaz de fazer essa polimerização a temperatura alta, o Dr. Kary Mullis semeou material de gêiser, isolou e assim conseguiu-se produzir uma sequência sintética de DNA, que são denominadas primers, e requer temperaturas específicas para amplificação. Logo em seguida, terminou-se o horário da visita técnica, os alunos retiraram seus jalecos antes de sair do laboratório e logo em seguida forma liberados. 
4 REFERÊNCIAS
SANGIONI, Luis Antônio et al. Princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de microbiologia e parasitologia. Ciência Rural, v. 43, n. 1, 2013.
MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Lanagro/MG é o primeiro do Brasil com nível de biossegurança máximo. Portal do agronegócio, 2014. Disponível em: http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/lanagro-mg-e-o-primeiro-do-brasil-com-nivel-de-biosseguranca-maximo-114016. Acesso em: 12 mai. 2018.
HIRATA, Mario Hiroyuki. FILHO, Jorge Mancini. Manual de Biossegurança. São Paulo: Editora, 2002.
TORTORA, Gerard J.; CASE, Christine L.; FUNKE, Berdell R. Microbiologia-8ª Edição. Artmed Editora, 2005.
BRASIL. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 290p.
ENSERINK. M. The, boom in biosafety labs. Science, v.288, n.5470, p.1320-1322, 2000.         
HIRATA, M.H.; MANCINI FILHO, J.B. Manual de biossegurança. Barueri, SP: Manole, 2002. 495p.         
MASTROENI, M.F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 338p.         
PENNA, P.M.M. Biossegurança: uma revisão. Arquivos do Instituto Biológico, v.77, n.3, p.555-465, 2010.
SILVA, M.Z.M. A importância da biossegurança nos laboratórios de anatomia patológica dos hospitais públicos mediante o manuseio do formol. 2010. 62f. Monografia (Especialização em Administração) - Programa de Pós-graduação da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciências da Informação e Documentação (FACE) da Universidade de Brasília. Brasília, DF.

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