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Cinesioterapia aula 2

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Rolamento: durante o rolamento um osso rola sobre o outro, e temos as seguintes 
características: 
• As superfícies são incongruentes. 
• Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície oposta. 
• Nas articulações com a biomecânica normal o rolamento só ocorre em 
combinação com os movimentos de deslizamentos e giro porém quando o ro- 
lamento ocorre sozinho causa compressão nas superfícies do lado que o osso esta 
se movendo, o que pode provocar uma lesão articular, e uma separação no outro 
lado. 
• O deslizamento não ocorre sozinho devido as superfícies articulares não ser totalmente 
planas, ou seja, completamente congruente. 
• Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move influen- cia a direção do 
deslizamento, o que é chamado como regra convexo-côncava. 
• Quando a superfície articular que se move é convexa o deslizamento ocor- re na direção 
aposta à do movimento angular do osso. 
• Quando a superfície que se move é côncava o deslizamento ocorre na mes- ma direção do 
movimento angular do osso. 
• A regra do côncavo – convexo é importante para o terapeuta determinar a direção da força 
mobilizadora em técnicas de manipulação articular.. 
• Tração: durante o movimento de tração as superfícies articulares afastam- se 
uma da outra com as seguintes características: 
• Ocorre separação das superfícies articulares quando são puxadas distal- 
mente uma da outra. 
• Pode ocorrer tração no eixo longo do osso resultando em deslizamen- to 
caudal. 
• Pode ocorrer tração em ângulo reto onde resulta na separação articular 
propriamente dita. 
Compressão: durante a compressão uma superfície articular se aproxima uma da 
outra com as seguintes características: 
• A compressão causa diminuição no espaço articular entre as partes ósseas. 
• Ocorre normalmente nos membros inferiores e na coluna durante a sus- 
tentação do corpo. 
• Ocorre compressão com a contração muscular gerando estabilidade arti- 
cular, impedindo lesões articulares. 
• Com a compressão o líquido sinovial move-se para as estruturas articula- 
res avasculares nutrindo-as e lubrificando-as.
• Cargas excessivas de compressão causam lesões articulares, principal- 
mente na cartilagem articular. 
Mobilização passiva
Técnicas de aplicação
• Escápula:
• Elevação/depressão;
• Prostração/ retração;
• Rotação para cima/para baixo.
• Ombro:
• Flexão/Abdução e adução;
• Rotação medial e lateral 
• Abdução horizontal e adução horizontal
Exercício passivo de ADM de ombro – 
rotação medial e lateral.
• Cotovelo:
• Flexão e extensão.
• Antebraço:
• Pronação/Supinação.
• Punho:
• Flexão e extensão;
• Desvio radial (abdução) e desvio ulnar (adução).
• Quadril:
• Flexão/extensão;
• Adução/abdução;
• Rotação medial e Lateral (figura 2.6);
• Flexão e Extensão – quadril e joelho combinados.
• Joelho:
• Flexão/extensão 
• Tornozelo e pé:
• Flexão dorsal e flexão plantar;
• Inversão e eversão da articulação subtalar;
• Flexão e extensão de dedos;
• Adução e abdução de dedos.
Exercício passivo de ADM em joelho – flexão
Rotação de quadril com joelho flexionado 
em 90º (KISNER e COLBY, 2016)
• Região cervical da coluna vertebral
• Flexão – inclinação anterior
• Extensão – inclinação para trás ou hiperextensão
• Flexão lateral – inclinação lateral
• Rotação
Movimento de rotação
• Região lombar da coluna vertebral
• Flexão ( figura ao lado )
• Extensão
• Rotaçâo
Mobilização passiva
• Mobilização articular e manipulação articular são técnicas 
da terapia manual usadas para modular a dor e tratar as 
disfunções articulares que limitam a ADM, abordando 
especificamente alterações na mecânica articular. A 
mecânica articular pode ser alterada em razão de dor, 
mecanismos de defesa muscular, derrame articular, 
contraturas ou aderências nas cápsulas articulares ou 
ligamento de suporte, ou desalinhamento das superfícies 
ósseas (KISNER e COLBY, 2016).
• Dotados de um cérebro capaz de pensar fora do contexto 
e com “insights” originais, pessoas como Kaltenborn, 
Maitland, McKenzie, Stanley Paris, Bob Elvey e Brian 
Mulligan desenvolveram enfoques terapêuticos, que 
ajudam muitos pacientes e terapeutas na solução de 
seus problemas músculo esqueléticos.
• Para o estudo dos movimentos dos componentes ósseos 
e articulares,
• Kaltenborn baseou-se nos princípios da osteocinemática 
e na artrocinemática.
• Kaltenborn distingue três principais movimentos do jogo 
articular:
• Tração - é um procedimento passivo translatório com o qual através de um estiramento se produz a separação dos ossos. 
A direção deste movimento é perpendicular ao plano de 
tratamento.
• Compressão - é o procedimento oposto ao anterior. Se realiza de maneira perpendicular ao plano de tratamento e através 
dele se comprime as superfícies articulares. A presença de 
dor ao realizar este procedimento indica a lesão articular
• Deslizamento - é um movimento passivo translatório retilíneo de um osso e em consequência se produz um deslizamento 
retilíneo entre as faces articulares. A direção do movimento é 
paralela ao plano de tratamento (e não à superfície articular). 
Esta prova se realiza para um teste de mobilidade passiva da 
articulação e também como técnica de mobilização
• No tratamento de uma articulação hipomóvel, aplicam-se 
as técnicas de deslizamento. O movimento deve ser 
aplicado na direção de restrição do deslizamento. É básico 
determinar qual é esta direção. Com esta finalidade,
• Kaltenborn aplica duas provas:
• 1. Teste de deslizamento (método direto): realizam-se os 
movimentos translatórios passivos em todas as direções 
do movimento articular para determinar diretamente qual 
destes está restrito. Cada articulação tem seu 
procedimento específico.
• 2. Regra Convexo-côncava (método indireto): a 
determinação da direção do deslizamento restrito pode 
se obter ao aplicar a regra convexo-côncava. A regra 
geral a seguir deve ser: * mobilizar o osso com a 
superfície articular convexa na direção oposta a direção 
de restrição * mobilizar o osso com a superfície articular 
côncava na mesma direção da direção de restrição 
(PILAT, 2016).
• Já no método Mailland O tratamento está indicado para 
pacientes com disfunções neuromusculoesqueléticas 
(podendo estar envolvidas as articulações periféricas e/
ou da coluna vertebral, além da articulação 
temporomandibular – ATM). Porém, essas técnicas são 
preferencialmente usadas para tratamento de disfunções 
da coluna vertebral.
• O exame físico compreende a aplicação de movimentos 
vertebrais oscilatórios passivos e acessórios 
(artrocinemáticos) nas articulações para tratar a dor e a 
rigidez de natureza mecânica. As técnicas procuram a 
restauração dos movimentos articulares e são 
classificados de acordo com a sua amplitude. Assim, as 
mobilizações podem ser classificadas em 5 graus, sendo 
1 a de menor deslize e 5 a de maior grau de 
deslizamento.
• O Conceito Mulligan® surgiu tem como um de seus 
“princípios” o de que “falhas posicionais” limitam 
movimentos fisiológicos e causam dor.
• As técnicas do Conceito Mulligan® foram desenvolvidas 
para reparar essas pequenas falhas, fazendo uso de 
técnicas que envolvem a combinação de mobilização 
articular acessória associada ao movimento fisiológico 
ativo de forma indolor. O resultado esperado é o alivio 
imediato da dor e o aumento do arco de movimento 
(MULLIGAN, 2016).
• Para que as técnicas e os conceitos de mobilização e 
manipulação sejam usadas efetivamente como 
tratamento, o profissional precisa conhecer e ser capaz 
de examinar a anatomia, a artrocinemática e a patologia 
dos sistemas neurológico e musculoesquelético,e 
identificar quando essas técnicas são indicadas ou 
quando outras técnicas seriam mais efetivas para 
recuperação da mobilidade perdida
Exercícios terapêuticos 
ativo assistidosO envolvimento do paciente nos cuidados pessoais deve começar assim que a 
pessoa for capaz de compreender e aprender o que fazer. Mesmo com 
fraqueza ou paralisia, o paciente pode aprender como mover a parte 
comprometida e ser instruído sobre a importância do movimento dentro de 
parâmetros seguros. Após uma cirurgia ou lesão traumática, a técnica de 
ADM autoassistida é usada para proteger os tecidos em cicatrização. Uma 
variedade de dispositivos, assim como o uso do membro não comprometido, 
pode ser usada para alcançar as metas de ADM passiva ou auto assistida. 
Formas de exercícios de ADM auto assistidos: 
• Manual; 
• Com equipamentos: bastão, escada de dedos. Polias, prancha com rodas, dispositivos 
para exercícios recíprocos. 
Diretrizes para ensino de exercícios de ADM auto assistidos: 
• Oriente o paciente sobre a importância do movimento; 

• Ensine o paciente o alinhamento e a estabilização corporais corretos; 

• Observe o desempenho do paciente e corrija movimentos compensatórios ou perigosos; 

• Se for usado equipamento, certifique-se de ter eliminado todos os riscos para que a 
aplicação seja segura; 

Exercícios com bastão 
Quando um paciente tem controle muscular voluntário em um 
membro superior, mas precisa de condução ou motivação para 
completar a ADM de ombro ou cotovelo, um bastão (vara de cortina, 
cano de PVC, bengala) pode ser usado para assistência 
 
Escada de dedos 
O exercício de escalar a parede (ou usar um dispositivo como a 
escada de dedos) pode dar ao paciente um reforço objetivo, e desse 
modo, motivação para realizar exercícios de ADM de ombro. O 
braço pode ser usado em flexão ou ab- dução (figura 2.10). 
Polias elevadas 
Se os exercícios forem ensinados de forma correta, sistemas de 
polias podem ser usados efetivamente para assistir os 
movimentos de um membro comprometido funcionalmente na 
realização de exercícios de ADM. Tem sido comprovado que a 
polia utiliza uma atividade muscular significativamente maior 
que a ADM assistida pelo fisioterapeuta e por aparelhos de 
mobilização passiva contínua. É uma forma de assistência que 
deve ser usada apenas quando a atividade muscular for desejada. 
Exrcícios de Willians e 
Mackenzie
Antes de desenvolver um plano de tratamento e escolher a 
intervenção, avalie e documente os achados do exame do 
paciente, incluindo história, revisão de órgãos e sistemas e os 
testes e medidas específicos, além de pleno conheci- mento das 
atividades diárias do indivíduo. 
Dentro desse contexto, apresentaremos diretrizes para a 
intervenção fisio- terapêutica junto a comprometimentos da 
coluna vertebral. 
Educar o paciente: envolver o paciente em todas as atividades, para 
que aprenda o autocuidado. Informar o paciente sobre o progresso 
esperado e precauções. 
Diminuir os sintomas agudos: modalidades da eletrotermofototerapia, re- cursos 
manuais (massoterapia, tração, mobilização e/ou manipulação), conforme a 
necessidade. Repouso intercalado com caminhadas breves. 
Desenvolver percepção e controle do alinhamento vertebral: treinamento 
cinestésico; movimentos cervicais e escapulares, inclinações pélvicas, controle da 
coluna neutra. Utilizar procedimentos para desenvolver e reforçar o controle da 
postura na posição sentada, em pé, andando e realizando atividades funcionais. 
Orientar o paciente sobre a relação entre postura comprometida e os sinto- mas: 
praticar posições e movimentos para experimentar o controle dos sinto- mas em 
várias posturas. 
Ensinar uma biomecânica corporal segura: exercícios funcionais para pre- paro de 
uma mecânica corporal segura (agachamentos, avanços, estender os braços para 
várias direções, empurrar/puxar objetos, erguer e virar cargas com a coluna estável). 
adaptar o ambiente de trabalho, casa e recreação. 
Aprender a lidar com o estresse e métodos de relaxamento: exercícios de 
relaxamento e alívio da sobrecarga postural. 
Favorecer a ativação neuromuscular e o controle dos músculos estabilizado- 
res: técnicas de ativação dos músculos segmentares profundos: 
• Região lombar da coluna vertebral: manobra de “encolher a barriga”, con- 
tração de multifídio; avançar nas repetições, enfatizando a resistência muscu- 
lar à fadiga; evoluir para exercícios mais elaborados de força; 
• Região cervical da coluna vertebral: movimentos suaves da cabeça para a 
frente e para trás; 
• Estabilização básica: com movimentos ativos de membros superiores e 
inferiores e evolução para exercícios dinâmicos de fortalecimento, com resis- 
tência à fadiga, enfatizando as metas funcionais. 
Desenvolver hábitos de exercícios saudáveis para 
automanutenção: inte- grar, na vida cotidiana, um programa de 
preparo físico, exercícios regulares e mecânica corporal segura 
(KISNER E COLBY, 2016). 
Podemos observar que a educação na saúde associada à 
conscientização corporal e às intervenções específicas levam a 
resultados efetivos em compro- metimentos agudos e crônicos da 
coluna vertebral. Apresentaremos algumas propostas de 
intervenção, pois além dos exercícios de alongamento e fortale- 
cimento específicos para a coluna vertebral, temos alguns 
protocolos já vali- dados e a reeducação postural global, já 
apresentada no capítulo anterior, com uma visão de 
alongamento muscular. 
O tratamento é desenvolvido em grande parte pela extensão, sendo 
que a flexão também poderia ser incorporada, de acordo com o 
mecanismo da lombalgia e com a fase do tratamento. O método 
tem como principal explicação as desordens biomecânicas 
causadas por posturas, exercícios ou atividades inadequadas, 
causando, posteriormente, alterações estruturais da coluna lombar. 
Sendo que, através dessas, o tratamento será conduzido para a 
alteração específica (LEMOS; SOUZA; LUZ, 2005). 
É um método não-invasivo que em muitos casos permite ao paciente de curar-se.
É suficiente apenas um controle por semana para verificar: a evolução dos sintomas, a 
imparcialidade na execução dos exercícios e a modificação do tratamento.
A ginástica postural ou os exercícios para dor lombar podem ser :	 
 Flexão – quando os ombros chegam perto dos joelhos.
 	 Extensão – consiste em estender a coluna para trás como para olhar para cima.
 	 Rotação em flexão – consiste em levantar as pernas em posição supina (deitado 
com a barriga para cima) e girar o quadril para um lado.
 	 Escorregar de lado – se inclina a coluna para um lado ou outro com os braços 
estendidos ao longo do corpo.
Como é classificada a dor que se origina na coluna vertebral?
• Derangement
• Disfunção
• Postural
Muitas vezes, quando o paciente e o terapeuta falam do método 
McKenzie, se pensa sempre no movimento de extensão para a coluna e 
pescoço, mas às vezes é necessário realizar rotações, flexões ou 
movimentos laterais combinados. 
A avaliação é necessária para compreender o tipo de dor na coluna, 
quais movimentos podem reduzir a intensidade dos sintomas e quais 
podem aumentar. 
 
A síndrome do derangement é a mais comum, significa o deslocamento de uma parte do 
disco vertebral que dificulta o movimento.
Se o paciente está sofrendo de dor ciática, a dor resulta da coluna vertebral lombar e 
irradia ao longo do nervo ciático até o pé.
No caso de cruralgia (inflamação do nervo femoral) a dor manifesta-se na coluna, no 
abdômen direito ou esquerdo, na virilha e interno da coxa até o joelho.
Alguns movimentos repetitivos e posições melhoram os sintomas ou centralizam-nos, 
ou seja, se a forte dor também se estende para o membro inferior,com a terapia 
desaparece na coxa e perna, e permanece somente na zona lombar.
Este é um excelente resultado, embora o desconforto a nível da coluna aumente em 
intensidade e se torne muito forte, muitas vezes o paciente tem uma maior amplitude 
de movimento.
Outros movimentos, no entanto, podem causar um agravamento dos sintomas, ou seja, 
um agravamento da dor nos membros inferiores ou uma irradiação da dor para o pé.
Neste último caso, é necessário alterar o exercício ou a posição a manter.
A maioria dos pacientes se sente bem com posições e exercícios de extensão, mas 
existem alguns pacientes que pioram.
A síndrome da disfunção afeta os pacientes com: tecidos moles encurtados, cicatrizes ou 
aderências que em determinados movimentos se alongam e causam uma pontada ou 
um incômodo.
Os sintomas ocorrem na última parte de determinados movimentos, por exemplo uma 
disfunção em flexão provoca desconforto somente quando os joelhos estão muito 
perto dos ombros.
A dor permanece pelo menos 6 semanas e pode não ser constante.
Em repouso, o paciente está sempre bem. O tratamento consiste na repetição dos 
movimentos que provocam a dor, até que os tecidos tornam-se mais elásticos.
A síndrome postural está presente em pacientes com idade inferior a 30 anos, é causado 
pela manutenção de posturas que alongam os tecidos moles.
Geralmente, essa dor é causada por uma posição de assento incorreta com a cabeça 
inclinada para a frente, hipercifose dorsal e lordose lombar reduzida.
Os indivíduos afetados por esta síndrome têm um estilo de vida sedentário ou praticam 
esportes e quando terminam a atividade se sentam em uma posição errada.
Após a atividade física, é mais fácil haver esses distúrbios porque os tecidos são 
facilmente deformáveis.
 
Em repouso os pacientes não sentem os sintomas.
A fisioterapia McKenzie consiste de: correção postural, exercícios para serem feitos 
durante o dia e mudança de alguns hábitos do paciente.
 
Técnica para região lombar
Exercício para região dorsal
O terapeuta pode aplicar forças adicionais: mobilizações ou manipulação se os 
exercícios realizados pelos pacientes não foram suficientes.
É importante definir um programa de tratamento personalizado porque pode haver 
diferenças importantes entre pacientes que sofrem da mesma síndrome.
Algumas pessoas podem sentir dor ou desconforto quando estão em pé, enquanto 
outros podem ter dificuldades a permanecer em determinadas posições por muito 
tempo.
Muitas vezes, quando o paciente e o terapeuta falam do método McKenzie, se pensa 
sempre no movimento de extensão para a coluna e pescoço, mas às vezes é 
necessário realizar rotações, flexões ou movimentos laterais combinados.
A avaliação é necessária para compreender o tipo de dor na coluna, quais movimentos 
podem reduzir a intensidade dos sintomas e quais podem aumentar.
Neuralgia cervicobraquial significa dor que se origina do pescoço e irradia para os 
dedos da mão.
Em casos graves, é um distúrbio que pode invalidar o paciente, se podem encontrar 
pacientes com a mão acima da cabeça ou com o braço apoiado sobre uma tipoia que 
passa em volta do pescoço porque é a única posição que reduz os sintomas.
Geralmente é menos irritante durante a noite, mas certos movimentos e algumas 
posições podem aumentar a intensidade dos sintomas.
Quando efetuamos os exercícios de retração do pescoço podemos sentir uma forte 
sensação de estiramento ao longo da coluna vertebral dorsal, abaixo do pescoço.
Este efeito de algo que “puxa” desaparece após algumas sessões de tratamento, isso 
mostra que o tratamento tem um efeito positivo no músculo e estruturas fasciais.
Técnica para região cervical
            Freqüentemente, as pessoas referem-se a McKenzie como “o homem da 
extensão”, pois ele, para todas as dores lombares mecânicas, advoga o uso da 
extensão com exclusão de qualquer outro princípio de tratamento. É um 
conceito muito errônio. De acordo com McKenzie, há um momento que a 
coluna lombar deve ser estendida e um momento que ela deve ser flexionada.
            Em todas as circunstâncias de dor espinhal mecânica, é imperativo um 
exame perfeito para chegar ao diagnóstico correto, expondo a síndrome 
causadora dos sintomas. O tratamento a ser aplicado depende totalmente da 
síndrome a ser tratada.
            McKenzie dá ênfase na importância da repetição dos movimentos na 
avaliação e no tratamento, ele é original e único. Durante o exame, a simples 
execução de cada movimento de teste não exporá adequadamente a síndrome. 
É a avaliação do comportamento da dor durante e após os movimentos 
repetidos que tem o valor diagnóstico mais importante
EXERCÍCIO 1
Deitado de Bruços
Deite de bruços com os braços do lado do corpo e a cabeça virada para um lado. 
Fique nessa posição, faça algumas respirações profundas e então relaxe 
completamente por dois a três minutos. Você deve fazer um esforço consciente para 
tirar toda a tensão dos músculos da região lombar: sem esse relaxamento completo 
não há chance de eliminar qualquer distúrbio que possa estar presente nas 
articulações.
            Esse exercício é usado principalmente no tratamento da dor lombar aguda e é 
um dos exercícios de primeiros socorros. Ele deve ser feito uma vez no início de cada 
sessão de exercícios, e as sessões devem ser realizadas de seis a oito vezes por dia 
em espaços regulares de tempo. Isso significa que você deve repetir as sessões mais 
ou menos de duas em duas horas. Além disso, você deve deitar de bruços sempre que 
for repousar.
            Esse exercício é realizado como preparação para o Exercício 2.
EXERCÍCIO 2
Deitado de Bruços em Extensão.
            Fique deitado de bruços. Coloque os cotovelos abaixo dos ombros de tal 
maneira que você fique apoiado nos antebraços. Durante esse exercício (assim como 
no Exercício 1) você deve começar fazendo algumas respirações profundas e depois 
deixar os músculos da região lombar relaxarem completamente. Você deve ficar nessa 
posição cerca de dois a três minutos.
            O Exercício 2 é usado principalmente no tratamento da dor lombar intensa e é 
um dos exercícios de primeiros socorros. Esse exercício deve ser feito sempre após o 
Exercício 1 e deve ser feito uma vez em cada sessão.
            Se você experimentar uma dor forte e crescente ao realizar esse exercício, 
existem certas medidas a serem tomadas antes que você possa continuar se 
exercitando. Elas serão discutidas no próximo capitulo, na seção Nenhuma Resposta 
ou Beneficio.
            Esse exercício é realizado como preparação para o Exercício 3.
Exercício 3
Extensão Deitado
            Fique deitado de bruços. Coloque as mãos debaixo dos ombros com as palmas viradas 
para baixo. Você agora está pronto para iniciar o Exercício 3.
            Estique os cotovelos e empurre a metade superior do corpo para cima, o mais alto que a 
dor permitir. É importante que você relaxe completamente a pélvis, o quadril e as pernas 
enquanto você faz isso. Mantenha a pélvis, o quadril e as pernas relaxados e deixe a sua coluna 
lombar ceder. Uma vez mantida essa posição por um a dois segundos, você deve abaixar o seu 
corpo para a posição inicial. Cada vez que você repetir esse ciclo de movimentos, você deve 
tentar levantar a parte de cima do corpo um pouco mais alto, para que no final a sua coluna seja 
estendida ao máximo, com os seus braços esticados o máximo possível. Uma vez que os 
braços estejam esticados, relaxe as costas por um segundo ou dois deixando-as ceder, 
acentuando assim a curva da coluna. Essa acentuação da curva é a parte mais importante do 
exercício e pode ser mantida por mais de dois segundos se você sentir que a dor está reduzindo 
ou centralizando.
Esse é o procedimento de primeiros socorrosmais útil e eficaz 
no tratamento da dor lombar aguda. Esse exercício pode 
também ser usado para tratar a rigidez da coluna lombar e 
prevenir a reincidência da dor lombar depois que você se 
recuperar completamente. Quando usado tanto no tratamento 
da dor como no da rigidez, o exercício deve ser realizado dez 
vezes por sessão e as sessões devem ser realizadas de seis a 
oito vezes por dia. Se por acaso não houver resposta ou se 
ocorrer aumento da dor ao realizar esse exercício, existem 
certas medidas a serem tomadas antes que você possa 
continuar se exercitando. Elas serão discutidas no próximo 
capítulo, na seção Nenhuma Resposta ou Benefício.
EXERCÍCIO 4
Extensão em pé
            Fique de pé com os pés ligeiramente separados. Coloque 
as suas mãos na região da cintura com os dedos apontando para 
trás. Você agora está pronto para iniciar o Exercício 4.
            Dobre o tronco para trás na altura da cintura o máximo 
possível, usando as mãos como apoio. É importante manter os 
joelhos esticados enquanto você faz isso. Após ficar nessa 
posição por um segundo ou dois, você deve retornar  à posição 
inicial. Cada vez que repetir esse ciclo de movimentos, você deve 
tentar dobrar um pouco mais para trás para que no final você 
consiga alcançar a extensão máxima possível.
Quando você estiver com dor aguda, esse exercício poderá 
substituir o Exercício 3 se as circunstâncias impedirem você 
de se exercitar na posição deitada. Esse exercício, 
entretanto, não é tão eficaz quanto o Exercício 3.
            Quando você estiver totalmente recuperado e não 
apresentar mais dor lombar, esse exercício é a sua principal 
ferramenta na prevenção de futuros episódios de dor 
lombar. Como uma  medida preventiva, repita esse exercício 
de tempos em tempos sempre que você ficar trabalhando 
na posição dobrada para frente. Faça o exercício antes que 
os  sintomas apareçam.
Exercício 5
Flexão Deitado
            Deite de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados na cama ou 
no chão. Você agora está pronto para iniciar o Exercício 5.
            Traga ambos os joelhos em direção ao peito. Coloque ambas as mãos 
em volta dos joelhos e gentil mas firmemente puxe os joelhos em direção ao 
peito o máximo que a dor permitir. Após manter essa posição por um ou dois 
segundos, você deve abaixar as pernas e voltar à posição inicial. É importante 
que você não levante a cabeça durante o exercício, nem estique as pernas 
quando voltar à posição inicial. Cada vez que repetir esse ciclo de movimentos, 
você deve tentar puxar os joelhos um pouco mais perto do peito para que no 
final você consiga alcançar a flexão máxima possível. Nesse estágio os joelhos 
podem chegar a encostar no peito.
          
Esse exercício é usado no tratamento da rigidez da coluna lombar, que 
pode ter se desenvolvido a partir do aparecimento da lesão ou da dor. 
Os tecidos lesados, ao cicatrizar, podem ficar encurtados e menos 
flexíveis: agora é necessário restaurar a sua elasticidade e função 
completa, realizando os exercícios de flexão. Esses exercícios devem 
ser começados com cautela. No início você deve fazer somente cinco a 
seis repetições por sessão e as sessões devem ser repetidas três a 
quatro vezes por dia. Como você deve ter percebido, esses exercícios 
eliminam a lordose quando você puxa os joelhos ao peito. Assim, para 
eliminar qualquer distúrbio que possa ocorrer, os exercícios de flexão 
devem ser seguidos de uma sessão do Exercício 3 – Extensão Deitado.
            Você pode interromper o Exercício 5 quando puder puxar os 
joelhos ao peito sem produzir tensão ou dor. Você pode então passar 
ao Exercício 6.
Exercício 6
Flexão sentado
Sente na beirada de uma cadeira firme com os joelhos e os pés bem separados e deixe 
as mãos ficarem entre as pernas. Você agora está pronto para iniciar o Exercício 6.
            Dobre o tronco para frente e encoste as mãos no chão. Volte imediatamente à 
posição inicial. Cada vez que repetir esse ciclo de movimentos, você deve tentar dobrar 
o tronco um pouco mais para baixo para que você alcance a flexão máxima possível e 
a sua cabeça fique o mais perto possível do chão. O exercício pode ser feito mais 
eficazmente se você segurar os tornozelos com as mãos e puxar o tronco um pouco 
mais para baixo.
            O Exercício 6 só deve ser começado após uma semana de prática do Exercício 
5, quer ele tenha produzido ou não resultado satisfatório na redução da rigidez ou da 
dor. No início você deve fazer somente cinco a seis repetições por sessão; e as 
sessões devem ser repetidas três a quatro vezes ao dia e devem sempre ser seguidas 
do Exercício 3.
EXERCÍCIO 7
Flexão Em Pé
            Fique em pé com ereto com os pés separados. Deixe os braços soltos do lado 
do corpo. Você agora está pronto para iniciar o Exercício 7.
            Dobre o corpo para frente e escorregue os dedos pelas pernas o máximo que 
você puder alcançar confortavelmente. Volte imediatamente à posição ereta em pé. 
Cada vez que repetir esse ciclo de movimentos, você deve tentar dobrar o  tronco um 
pouco mais para baixo para que ao final você alcance o grau máximo possível de 
flexão e as pontas dos seus dedos fiquem o mais perto possível do chão.
            O Exercício 7 só deve ser começado após duas semanas de realização do 
Exercício 6, quer ele tenha produzido ou não resultado satisfatório na redução da 
rigidez ou da dor. No início, você deve fazer somente cinco a seis repetições por 
sessão; as sessões devem ser repetidas uma a duas vezes ao dia e devem sempre ser 
seguidas do Exercício 3. Por um período de três meses a partir de quando você ficou 
livre da dor o Exercício 7 nunca deve ser realizado nas primeiras quatro horas do dia.
Willians
O Dr. Paul Williams desenvolveu seu método, observando que a maioria dos 
pacientes que apresentavam dores lombares crônicas, pos- suíam alterações 
degenerativas esqueléticas secundárias a lesões dos discos intervertebrais. Também 
acreditava que o homem forçava seu corpo para se manter ereto, levando a uma 
deformação da coluna, redistribuindo o peso pelo corpo nas proximidades dos 
discos intervertebrais da coluna cervical e lombar, essa permanência do homem em 
pé, aumentaria a lordose lombar, compri- mindo a parte posterior do disco (L1 a 
S1), acelerando o processo degenerativo. Utiliza como princípio do tratamento 
exercícios de flexão da coluna e quadril. 
Com o propósito de reduzir a dor e estabilizar o tronco, desenvolve ativamente os 
músculos flexores e alonga passivamente os músculos extensores lombo sa- cros. 
Williams dá muito enfoque na questão da inclinação posterior da pelve, sendo 
essencial para obter ótimos resultados no tratamento 
Os exercícios de flexão de Williams (figura 5.2) são bastante utilizados para o 
tratamento de grande variedade de problemas lombares. Em muitos casos, o 
método é utilizado quando a causa da desordem ou as características não são bem 
compreendidas. 
Constantemente os exercícios são ensinados com modificações pró- prias dos 
terapeutas. Qualquer modificação dos exercícios deve ser feita sob muita 
consideração da ação muscular, porque os exercícios que violam o mecanismo de 
inclinação posterior da pelve, podem ser suficientes para prolongar os sintomas 
clínicos. Os exercícios em geral visam o fortalecimento dos músculos abdominais, 
glúteos e o alongamento de parte da cadeia posterior (LEMOS; SOUZA; LUZ, 
2005). 
Posição inicial
Exercício 1 

Com as costas apoiadas sobre uma superfície dura, e com os joelhos dobrados, 
encolha a barriga e contraia os músculos das nádegas. Permaneça por 30 
segundos e relaxe. Repita esse exercícios até 10 vezes. 
Posição inicial 
Exercício 2 

Deitado na posição inicial, contraia os músculos abdominais, cruze os braços sobre o 
peito,levan- te a cabeça e leve o queixo em direção ao peito. Mantenha-se nessa posição 
durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse exercício até 10 vezes. 
Posição inicial
Exercício 3 

Deitado na posição inicial, levante um joelho em direção ao tórax, alternadamente 
(direito e esquerdo). Ao mesmo tempo, levante a cabeça e os ombros do chão como no 
exercício 2. Mantenha esta posição durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse 
exercício até 10 vezes. 
Posição inicial
Exercício 4 

Deitado na posição inicial, puxe os dois joelhos 

em direção ao tórax e, ao mesmo tempo, levante a cabeça e o ombro do chão. 
Mantenha esta posição durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse exercício até 10 
vezes. 
Há também uma série de exercícios para alongamento da cadeia posterior, com 
provável analgesia.

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