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Aula 03 e 04 - O homem nas diferentes abordagens

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P R O F . N A R A A N D R A D E 
O Ser Humano nas diferentes 
abordagens da Psicologia 
Visão do Homem Moderno 
 Homem = ser natural ou ser histórico? Seminério 
(1992) destaca que existe um choque entre a visão de 
homem como um ser natural e, portanto, possuidor de 
uma natureza humana dependente de leis universais 
ou como um ser histórico que constrói e se constrói. 
 
 Na Psicologia, como afirma Carvalho (1976), a 
concepção de homem e seu lugar, na natureza, parece 
ser um dos focos de divergência entre as “Psicologias”. 
 
 
 
 
Principais teorias da psicologia nos séc. XX 
 Behaviorismo 
 Psicanálise 
 Gestalt 
 Cognitivismo/ Neuropsicologia cognitiva 
 Psicologia Sócio-histórica /Psicologia Cultural 
 Psicologia evolucionista 
 Psicologia Humanista 
 Psicologia Existencialista 
 
Behaviorismo 
Precursor do Behaviorismo: Ivan P. Pavlov (1849-1936) 
Condicionamento Respondente 
Consiste na transferência de 
uma resposta associada a um 
estímulo para outro, que 
inicialmente não a provocava 
O organismo é passivo na 
produção da resposta 
 Corrente psicológica cujo objeto de estudo é o 
comportamento observável no homem e nos animais 
 
 O homem é percebido como um organismo que 
responde a estímulos provenientes do meio exterior 
de uma forma mais ou menos “automática” 
Behaviorismo 
toda ação observável e que pode ser medida 
Comportamento 
 Principais Fundamentos: 
 Empirismo: a fonte de todo conhecimento é a experiência 
sensorial. 
 Determinismo: qualquer evento é resultado de um grupo de 
determinadas condições e variáveis 
 Manipulação científica: conclusões decorrentes de experimentos 
científicos 
 
 Quase todos os comportamentos característicos do ser 
humano são aprendidos 
 O homem é “produto do meio”. 
 A aprendizagem torna-se a área de maior interesse . 
Behaviorismo 
 Primeiro Estágio: 
 John B. Watson: 
 Um estímulo provoca sempre a mesma resposta 
 Não só seria possível prever os comportamentos, mas igualmente 
controlar a produção destes comportamentos. 
 A hereditariedade é ignorada e apenas se valoriza a influência social 
 Ao estudar apenas o observável fica limitada o estudo dos processos 
cognitivos 
 Iniciou estudos de condicionamento do bebê (Watson, 1919): “O bebê não 
é mais que um pedaço de barro que pode ser moldado e trabalhado pelas 
mãos de um mestre artesão” 
Estágios do Behaviorismo 
 Segundo Estágio (Décadas de 30 a 60): 
 O estudo da aprendizagem constitui o foco principal da Psicologia 
 Frederic Skinner: dedica-se ao estudo de respostas, buscando 
descreve-la e não em explicá-la. Preocupou-se pelo estudo do controle 
dos comportamentos observáveis, deixando de lado os “estados internos” 
 O seu método consistiu na investigação compreensiva de um único 
indivíduo. 
 Desenvolveu a Teoria do Condicionamento Operante 
 
 
 
Estágios do Behaviorismo 
O mundo é algo já construído, a 
realidade é um fenômeno objetivo e o 
meio pode ser manipulado 
O comportamento é controlado 
por suas consequências, pelos 
estímulos que segue às respostas. 
Comportamento Operante 
 
Estágios do Behaviorismo 
Todas as coisas que fazemos e que têm um efeito sobre o ambiente ou 
operam sobre ele Não são automáticos e não se relacionam com 
estímulos conhecidos. Ex.: caminhar, andar de bicicleta, ler, estudar, etc. 
 De acordo com o condicionamento operante, manipulando 
os elementos presentes no ambiente (os estímulos) pode-se 
controlar o comportamento: 
 fazer com que aumente o diminua a frequência com que 
ele aparece; 
 extingui-lo; 
 fazer com que apareça em situações adequadas. 
Estágios do Behaviorismo 
 Reforço: Fator que torna provável o aumento de 
frequência de uma resposta 
Negativo Positivo 
Qualquer estímulo que, quando 
acrescentado à situação, 
aumenta a probabilidade de 
ocorrência da resposta 
Qualquer estímulo que, 
quando retirado da situação, 
aumenta a probabilidade de 
ocorrência da resposta 
Contínuo Intermitente 
Quando se reforça um 
comportamento cada vez que 
ele ocorre 
Quando um comportamento é 
reforçado de forma descontínua 
Estágios do Behaviorismo 
 Punição: operação de se apresentar um estímulo aversivo 
(aquele que aumenta a probabilidade de uma resposta que o 
remova), ou de se retirar um estímulo reforçador positivo de 
modo contingente a uma dada resposta, acarretando a 
diminuição temporária da freqüência dessa mesma resposta. 
 
 Extinção: É a negação do reforço com o propósito de eliminar 
ou enfraquecer um repertório comportamental. Para que isto 
aconteça, é necessário retirar do ambiente as consequências que 
mantém o comportamento. 
 Terceiro Estágio (Sócio-behaviorismo, 1960 -1990): 
 Destaca-se pelo retorno do estudo dos processos cognitivos. O enfoque 
continua na observação do comportamento manifesto. 
 Albert Bandura: busca observar o comportamentos dos indivíduos durante a 
interação, acreditando na existência do processo cognitivo no indivíduo. 
 Uso da modelação (observação, imitação e integração de comportamentos) 
Estágios do Behaviorismo 
Reforço Vicário 
As pessoas podem aprender quase todos os tipos de comportamento 
sem receberam diretamente qualquer reforço. Podemos antecipar e 
avaliar as consequências observados em outras pessoas, mesmo não 
passando pela experiência 
Estágios do Behaviorismo 
A aprendizagem social processa-se por meio da 
socialização, que ocorre desde o nascimento até a morte. 
 
 Auto-eficácia: Percepção que o 
indivíduo tem da sua própria 
autoestima e a competência que 
tem de lidar com os problemas da 
vida. 
 “Quanto mais intensa a persistência 
diante impedimentos e obstáculos, 
mais elevados são a moral e a 
capacidade de recuperação diante 
do estresse e maior a realização de 
proezas” (Bandura, 2001, p. 14) 
 
Estágios do Behaviorismo 
Sigmund Freud (1856- 1939) 
 Pai da Psicanálise 
 
 " S e é v e r d a d e q u e a c a u s a ç ã o d a s e n f e r m i d a d e s h i s t é r i c a s 
s e e n c o n t r a n a s i n t i m i d a d e s d a v i d a p s i c o s s e x u a l d o s 
p a c i e n t e s , e q u e o s s i n t o m a s h i s t é r i c os s ã o a e x p r e s s ã o d e 
s e u s m a i s s e c r e t o s d e s e j o s r e c a l c a d o s , a e l u c i d a ç ã o 
c o m p l e t a d e u m c a s o d e h i s t e r i a e s t a r á f a d a d a a r e v e l a r 
e s s a s i n t i m i d a d e s e d e n u n c i a r e s s e s s e g r e d o s . “ 
( F r e u d , 1 9 7 7 ) . 
 
Psicanálise 
Psicanálise 
 Estudos sobre a histeria (Breuer & Freud, 1985): 
sintomas anatomicamente inviáveis, sua gênese 
requer explicações psicológicas 
 
 Método Catártico: os sintomas 
 neuróticos resultariam de processos 
 inconscientes que desapareceriam ao 
 tornar-se conscientes (Ana O. - Breuer). 
 
 Da hipnose à associação livre (Freud) 
Psicanálise 
 Determinismo psicológico: não há descontinuidade nos 
eventos mentais. Estes, conscientes ou não, são 
influenciados por fatos que os precederam no passado e são 
ligados uns aos outros 
 
 “Aparelho psíquico”: dividido em instâncias com 
funções específicas que estão interligadas entre si 
 
 Visão energética do funcionamento psíquico 
 
Psicanálise 
Instinto (Instinkt) 
 
Esquema de comportamento 
herdado, próprio de uma 
espécie - pouco varia de um 
indivíduo para outro 
 
Pulsão (Trieb) 
 
Processo dinâmico que consiste 
numa pressão ou força (carga 
energética) que faz o 
organismo tender para um 
objetivo.X 
FONTE: excitação corporal/estado de tensão) Não estão localizadas nem no 
corpo e nem no psiquismo, mas na fronteira entre os dois. Tem como fonte o Id 
META: suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional. Dar ao 
organismoo satistaçãção 
PRESSÃO: quantidade de energia que é usada para satisfazê-la 
OBJETO: qualquer coisa, ação ou expressão graças ao qual a pulsão pode atingir 
a sua meta. 
Pulsão de vida 
(EROS) 
Pulsão de morte 
(THÂNATOS) 
 responsáveis pela sobrevivência 
do indivíduo e da espécie 
(pulsões eróticas) 
 representada pelas ligações 
amorosas que estabelecemos com 
o mundo, com as outras pessoas e 
com nós mesmos 
 Caracterizada pela agressividade 
(auto ou hetero) 
 Compulsão à repetição 
 Movimento de retorno à inércia 
 
 
Psicanálise 
A pulsão de vida e a pulsão de morte estão conectadas, 
fundidas e onde há pulsão de vida, há pulsão de morte. 
Psicanálise 
• As nossas motivações são pulsionais. 
• A não libertação das energias pulsionais acumuladas 
(na maior parte das vezes pela intervenção do 
superego) gera conflitos 
• Existe um conjunto de mecanismos de defesa do ego 
que permitem resolver os conflitos intrapsíquicos: 
• Sublimação 
• Deslocamento 
• Projeção 
• Formação reativa 
• Regressão, etc. 
 
Psicanálise 
ID 
 
 Conteúdos instintivos, hereditários + conteúdos recalcados ao 
longo da história de vida do indivíduo (desejos inconscientes) 
 reservatório da energia psiíuica, onde estão as pulsões. 
 É ele que fornece energia e satisfaz as exigências do Ego e do 
Superego. 
 Características do Id 
 Caótico e Desorganizado: Leis lógicas não se aplicam a ele. Impulsos 
contraditórios coexistem lado a lado, sem que um anule ou diminua 
o outro. 
 Atemporal: Fatos que ocorreram no passado convivem 
paralelamente com fatos que ocorreram recentemente. 
 Orientado pelo princípio do prazer: seu objetivo é reduzir a tensão 
sem levar em consideração os atrasos, adiamentos e o outro. Busca a 
satisfação imediata e não leva em conta a realidade. 
Psicanálise 
EGO 
 
 
 Desenvolvido com o passar da vida do indivíduo. 
 Sistema que estabelece equilíbrio entre as exigências do Id e do 
Superego 
 Obedece ao principio da realidade. 
 Tem por objetivo ajudar o Id a satisfazer suas pulsões, porém de 
forma racional, planejada, escolhendo lugares, objetos e momentos 
socialmente aceitos. 
 Muitas elementos coincidem com o consciente, mas há, no Ego, 
também conteúdos inconscientes (por ex. mecanismos de defesa) 
 O Ego, portanto, exerce função de síntese, contato e defesa. 
 “Quando o Ego submete-se ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se 
submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa 
insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será 
destruído por ele.” 
Psicanálise 
SUPERGO 
 
 
 Exerce função crítica e normativa. 
 Censura das pulsões (sociedade/cultura) 
 Forma-se a partir da resolução do Complexo de Édipo, a partir 
da interiorização das imagens idealizadas dos pais. 
 Age conscientemente e também inconscientemente 
 Responsável pela auto-estima, consciência moral e sentimentos 
de culpa. 
 Em relação ao Ego pode-se dizer que o superego age como 
modelo e obstáculo. Modelo com relação ao ideal e obstáculo 
com relação ao proibido. 
 
Princípio do prazer Princípio da realidade 
 Pulsões agem no sentido 
de busca de prazer e evita 
o desprazer (prazer 
causado pela redução da 
tensão, desprazer causado 
pelo acúmulo de tensão 
produzida no interior do 
aparelho psíquico). 
 Processos de socialização. 
A satisfação passa a 
considerar adiamentos e 
atrasos, porém desta 
maneira se mostra mais 
segura e provoca menor 
risco para a integridade 
do indivíduo. 
 
Psicanálise 
Psicanálise: conclusão 
 caractezia-se como uma corrente da Psicologia que busca o 
fundamento oculto dos comportamentos e dos processos 
mentais, com o objectivo de descobrir e resolver os conflitos 
intra-psíquicos geradores de sofrimento psíquico 
 
 sexualidade infantil: o psiquismo humano forma-se a partir 
dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os 
instintos sexuais (a Líbido) e a realidade. 
 
 Mesmo os nossos actos voluntários, resultantes de uma 
deliberação racional, estão dependentes de uma fonte 
motivacional inconsciente. 
Lacan 
Melaine Klein 
Lacan 
Pichón Winnocott 
Melman 
 
 “[O ser humano é] ao mesmo 
tempo, totalmente biológico e 
totalmente cultural” (Morin, 2001) 
Obrigada!

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