Aula 09 - O Trabalho como Pricípio educativo

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Educação e Economia Política 
Aula 9 – O Trabalho como Principio Educativo
Objetivos da aula: 1. Explicar como o trabalho é uma condição de identificação do ser humano e que trabalhando o homem transforma a natureza produzindo bens materiais e imateriais; 2. Perceber como, ao longo do tempo, as relações de produção foram alterando a natureza criativa e libertária do trabalho, transformando-o em um instrumento de alienação; 3. Entender que neste processo produtivo surgem as relações educativas, potencialmente transformadoras das estruturas sociais. ]
	
	
		1.
		No processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo, com o trabalho assalariado. No sistema de acumulação capitalista em que vivemos, o trabalhador não tem a posse dos meios de produção que um dia lhe pertenceram. Assim, estes recursos estão apartados dos trabalhadores. Na sociedade capitalista, onde a forma mercantil exerce uma influência decisiva sobre todas as manifestações da vida, os homens perdem o domínio sobre suas atividades. Esta realidade acima descrita é que explica a seguinte dimensão do trabalho humano: 
		Quest.: 1
	
	
		psicológica
		emancipação
		ontológica
		alienação 
		libertação 
	
	
	
		2.
	Apesar de ter sofrido transformações ao longo da história e de ser marcado pela exploração nas sociedades de classe, o trabalho ainda mantém a centralidade e é decisivo no processo de formação e circulação de bens e riquezas materiais e/ou imateriais e na nossa condição de humanidade. Nesse sentido, para defender o trabalho em sua dimensão educativa, é preciso sempre considerar a dupla dimensão do trabalho capitalista:
		Quest.: 2
	
	
		ontológica e alienação
		exploração e submissão
		remuneração e emprego
		salário e custo da mão de obra 
		inovação e competitividade
	
	
	
		3.
		O trabalho ao mesmo tempo em que é exercido de forma alienada, também pode ser libertador, uma vez que só por ele conseguimos gerar bens (materiais e imateriais) e imprimir valor a estes bens. Independente de qualquer questão, não podemos esquecer a sua dimensão humana. Nessa perspectiva, é possível afirmar que o trabalho pode contribuir para a educação do trabalhador, permitindo que ele possa se reconhecer no produto de sua obra, aprendendo a se organizar, reivindicar seus direitos, desmistificar ideologias, dominar conteúdos do trabalho, compreender as relações sociais e a função que nela desempenha. É nesse sentido que o trabalho tem sido visto pelo pensamento crítico como: 
		Quest.: 3
	
	
		um fator de ascensão social
		um aspecto adestrador
		um elemento de mobilidade social
		uma dimensão da docilização
		um princípio educativo
	
	
	
		4.
	"O ato de agir sobre a natureza, transformando-a em função das necessidades humanas, é o que conhecemos com o nome de trabalho. É possível afirmar que a essência do homem é o trabalho. Isso significa que a essência humana não é, então, dada ao homem; não é uma dádiva divina ou natural; não é algo que precede a existência do homem. Ao contrário, a essência humana é produzida pelos próprios homens. O que o homem é, o é pelo trabalho. Se a existência humana não é garantida pela natureza, não é uma dádiva natural, mas tem de ser produzida pelos próprios homens, sendo, pois, um produto do trabalho, isso significa que o homem não nasce homem. Ele forma-se homem. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem. Ele necessita aprender a ser homem. Precisa aprender a produzir sua própria existência". O texto acima chama atenção para o fato de que, na sua origem, quando os homens viviem em sociedades comunais e igualitárias : I) Existe uma relação de identidade entre trabalho e educação. II) A produção do homem é, ao mesmo tempo, a formação do homem, isto é, um processo educativo. III) Trabalho e educação correspondem a dimensões que devem permanecer desarticuladas na formação humana Assinale: 
		Quest.: 4
	
	
		se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
		se todas as alternativas estiverem corretas 
		se somente a afirmativas I estiver correta
		se somente as afirmativas I e III estiverem corretas
		se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
	
	
	
		5.
	A categoria princípio educativo do trabalho, compreendida dentro do capitalismo, determinada pelas bases materiais de produção, remete-nos a pensar na sua dupla face:
		Quest.: 5
	
	
		A primeira fase contribui para a educação do trabalhador se tornar um futuro empreendedor, e a segunda se propõe a prepará-los com as competências e habilidades para melhorar o seu desempenho profissional. 
		A primeira contribui para a educação do trabalhador, tornando-o mais profissional e a segunda face está relacionada com aumento do seu nível de consciência crítica, conforme preconizava Marx. 
		A primeira contribui para a educação que transforma o trabalhador em alguém mais que um assalariado e a segunda, busca torná-lo mais crítico nas relações de trabalho ao trabalhar para fortalecer os sindicatos. 
		A primeira contribui para a educação do trabalhador, tornando-se mais produtivo para o sistema e a segunda, o trabalho na formação social do capitalismo, como elemento de alienação do próprio trabalhador. 
		A primeira contribui para a educação que pretende transformar cada trabalhador em um futuro empresário, e a segunda, se dedica a aumentar o nível de participação política dos trabalhadores, exigindo participação nos lucros. 
	
	
	
		6.
	A escola, desde suas origens, foi posta do lado do trabalho intelectual; constituiu-se num instrumento para a preparação dos futuros dirigentes que se exercitavam não apenas nas funções da guerra (liderança militar), mas também nas funções de mando (liderança política), por meio do domínio da arte da palavra e do conhecimento dos fenômenos naturais e das regras de convivência social. Nas sociedades de classe pré-capitalistas, a educação das classes subalternas se realizava 
		Quest.: 6
	
	
		na escola regular
		na escola profissionalizante
		na vida prática
		no emprego
		nas universidades