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questionário excludente de ilicitude

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1)Dois supostos assaltantes foram mortos, na sexta-feira, depois que teriam tentado invadir a 
casa de uma família na cidade de Palhoça (SC) ... Eles começaram a lutar na garagem até que 
Cecília teria encontrado uma pedra e acertado a cabeça do criminoso. Em depoimento à Polícia 
de Palhoça, o pedreiro Ézio confirmou que depois que sua mãe acertou o assaltante, ele ainda o 
golpeou na cabeça várias vezes, usando uma pedra e um martelo até se certificar que ele estaria 
morto. O outro suspeito, Márcio Leandro dos Santos, 25 anos, ouviu os gritos do suposto 
companheiro e entrou desarmado na garagem. Ele teria sido cercado pelos moradores da casa. 
Luiz Metz, 58 anos, e seus filhos Marcos, 19 anos, e Paulo Mertz, 34 anos. Depois de luta 
corporal, o suposto assaltante teria sido estrangulado dentro de um banheiro 
(http://noticias.terra.com.br/). Assinale a afirmação INCORRETA: 
A) A conduta de Ezio está abarcada pela justificante da legítima defesa. 
B)Se Márcio Leandro entrou em luta para poder fugir dos moradores que tentavam estrangulá-
lo, agia em legítima defesa própria. Se ele entrou em luta para salvar seu companheiro do 
excesso na conduta de Ézio que se iniciara em legítima defesa, agiu em legítima defesa de 
terceiro e, se vivo, não responderia por lesões corporais eventualmente ocasionadas. 
C )A conduta de Cecília está abarcada pela justificante da legítima defesa. 
D) Se Márcio Leandro tentava fugir quando foi cercado pelos moradores, seu homicídio não 
estará abarcado pela justificante da legítima defesa, uma vez que já havia cessado a agressão 
injusta, e os autores responderão pelo crime. 
E) A teor do parágrafo único do artigo 23 do Código Penal, Ézio responderá pelo excesso em 
sua conduta, havendo, em qualquer caso deste artigo, uma conduta dolosa, que apenas será 
punida a título culposo se o limite do moderado (ou do necessário) no uso dos meios foi 
ultrapassado culposamente. 
2) (Concurso para Delegado de Polícia/PR / Elaborado pela UC/UFPR / Aplicado em 
22.07.2007) As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem 
ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as 
seguintes afirmativas: 
1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal 
descontrolado. 
2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de perigo 
atual, involuntário e inevitável. 
4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade com as 
disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou sociais. Assinale a 
alternativa correta. 
A) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras 
B) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras 
C) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras 
D) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras 
E )Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras 
 
3) XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por 
uma rua com pouco movimento e bastante escura, já de madrugada, quando são surpreendidos 
com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal iniciou o ataque contra a 
criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou um 
disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando 
por atingir o dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele 
fugira clandestinamente da casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos 
não teria outro modo de agir para evitar o ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua 
conduta tachada de descuidada. Diante desse quadro, assinale a opção que apresenta a situação 
jurídica de Carlos 
A) Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro. 
B) Carlos atuou em estado de necessidade putativo, razão pela qual não deve responder pela 
morte de Leandro 
C) Carlos atuou em estado de necessidade defensivo, devendo responder, porém, pela morte de 
Leandro 
D) Carlos atuou em legítima defesa de seu filho, devendo responder, porém, pela morte de 
Leandro 
4) (EXAME OAB / SC - 1999) A. com dolo de homicídio, fere mortalmente B., que é levado a 
um hospital. Operado em condições de emergência, B. tinha boas probabilidades de 
sobrevivência, não fosse por insuficiência renal de que era portador havia vários anos, e que 
determinou complicações no pós operatório, causa imediata de sua morte. De acordo com nosso 
Código Penal, 
A) A responde por lesão corporal grave 
B) responde por lesão corporal seguida de morte (homicídio preterdoloso). 
C) responde por homicídio consumado 
D) responde por homicídio tentado 
 
5) Alfredo, um bombeiro de serviço, ao atender a um chamado sobre um incêndio numa casa, 
ao chegar ao local e iniciar o salvamento de um morador o reconhece como um antigo desafeto, 
preferindo deixa-lo a própria sorte ao tempo que é devorado pelas chamas. Considerando que o 
referido morador vem a morrer e que Alfredo tinha condições de salvá-lo e nada fez, analisando 
sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique. 
 
6) Bebeto e sua namorada Val foram a uma festa na casa de Bia. Durante a festa, sem que Val 
percebesse, Bebeto aproveita-se da distração de todos e subtrai um anel de ouro de Bia a fim de 
presenteá-lo a Val. Alguns dias após a festa Bebeto decide fazer uma surpresa a Val e lhe dá o 
referido anel. Entretanto, no momento em que Val coloca o anel no dedo o reconhece e, sem 
comentar nada com Bebeto decide devolvê-lo à amiga sem deixar indícios de que foi seu amado 
o responsável pelo furto. Desta forma, sob o pretexto de conversar sobre a festa Val combina 
um almoço na casa de Bia e ao chegar lá deixa o anel na pia do banheiro da amiga. Diante dos 
fatos narrados, com base nas leituras do material indicado no plano de aula e pelo seu professor, 
é correto afirmar que Bebeto não será responsabilizado pelo delito de furto, pois não houve 
lesão ao patrimônio de Bia, já que o anel foi devolvido por sua namorada? 
 
7) Marcos, um terrível traficante, dirigindo seu carro reconhece um antigo desafeto seu numa 
moto parado no sinal de trânsito. Na intenção de matá-lo ou, ao menos, causar-lhe grave lesão, 
joga o carro sobre ele, atingindo-o, causando sua queda e lesões corporais graves. Porém, o que 
Marcos não sabia é que o referido motociclista estava emparelhado a um carro também parado 
no sinal e iniciava um assalto com a arma apontada para a vítima por de baixo da jaqueta. Com 
isso, Marcos acabou repelindo uma injusta agressão, porém, sem saber. Analisando os 
elementos constitutivos das descriminantes responda qual seria a responsabilidade penal de 
Marcos. Este poderia alegar alguma excludente de ilicitude? Justifique sua resposta. 
 
8)Leandro, um policial militar em serviço, ao se deparar com dois elementos suspeitos na 
iminência de furtar um veículo efetua voz de prisão. Porém, um deles saca uma arma e dispara 
contra o policial, o qual a fim de repelir a agressão efetua dois disparos, os quais atingem, 
causando a morte do ladrão. O segundo, diante do flagrante tenta fugir, mas o policial corre 
atrás dele mandando que pare e diante da recusa de parar, Leandro efetua um disparo em sua 
perna, causando uma lesão corporal permitindo a sua prisão. Com isto, analisando as duas 
situações, defina a responsabilidade penal de Leandro. Justifique sua resposta analisando as 
descriminantes. Justifique sua resposta. 
 
9) Um determinado grupo de meliantes sequestra a mulher e os dois filhos de "A", gerente debanco, e exige que o mesmo os auxilie num roubo que farão contra a agência bancária em que 
trabalha. Visando proteger sua família, "A" acaba auxiliando no referido roubo. (Defensoria 
Pública GO 2010) Neste caso, porém, "A" deve ser absolvido, em virtude da existência 
manifesta de causa excludente da: 
 A) culpabilidade do agente, qual seja, a inexigibilidade de conduta diversa. 
B )culpabilidade do agente, qual seja, a inimputabilidade. 
C)culpabilidade do agente, qual seja, a falta de consciência da ilicitude. 
D) ilicitude do fato, qual seja, a legítima defesa de terceiros. 
E) ilicitude do fato, qual seja, o estado de necessidade de terceiros. 
 
10)Mévio e Tício, ambos com 22 anos, estavam treinando para o campeonato brasileiro de Jiu-
jitsu. Durante o treino, por orientação do treinador, Tício desferiu um golpe que causou ofensa à 
integridade física do Mévio. Considerando que a conduta causadora do dano está regulamentada 
nas normas da modalidade esportiva referida, marque a resposta correta: 
A) Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu sob obediência hierárquica. 
B) Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu no exercício regular de 
direito. 
C )Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu no estrito cumprimento do 
dever legal. 
D) Tício deverá responder pela contravenção penal de vias de fato porque praticou fato típico, 
ilícito e culpável. 
E) Tício deverá responder pelo delito de lesão corporal porque praticou fato típico, ilícito e 
culpável. 
10) VII Exame Unificado - OAB - Larissa, senhora aposentada de 60 anos, estava na rodoviária 
de sua cidade quando foi abordada por um jovem simpático e bem vestido. O jovem pediu-lhe 
que levasse para a cidade de destino, uma caixa de medicamentos para um primo, que padecia 
de grave enfermidade. Inocente, e seguindo seus preceitos religiosos, a Sra. Larissa atende ao 
rapaz: pega a caixa, entra no ônibus e segue viagem. Chegando ao local da entrega, a senhora é 
abordada por policiais que, ao abrirem a caixa de remédios, verificam a existência de 250 
gramas de cocaína em seu interior. Atualmente, Larissa está sendo processada pelo crime de 
tráfico de entorpecente, previsto no art. 33 da lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. 
Considerando a situação acima descrita e empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente, responda: qual a tese defensiva aplicável à Larissa? 
11) O erro do tipo essencial escusável exclui a: 
A) Culpabilidade 
B) Ilicitude 
C )Punibilidade 
D)Tipicidade 
12) Zeca, da janela de seu apartamento, no segundo andar do prédio em que reside, efetua dois 
disparos de arma de fogo contra Antonio seu desafeto que passava na rua, pretendendo lesioná-
lo. Por erro na execução, um projétil acerta o automóvel de Lucia que estava estacionado 
próximo ao local; o outro projétil acerta Frida, uma transeunte, produzindo-lhe a morte. Cabe 
salientar que Antônio não sofreu qualquer lesão. Ante o exposto, consoante o disposto no 
Código Penal Brasileiro, de que forma será aplicada a responsabilidade jurídico-penal à conduta 
do atirador, face à ocorrência de todos os resultados lesivos apresentados? Responda com base 
nos estudos realizados sobre os institutos diferenciadores do Erro na Execução. 
13) Marioscleide acaba de dar a luz a seu filho Mirosmar, que, muito debilitado, foi transferido 
para UTI neonatal. Porém, Marioscleide estava sob a influência de Estado Puerperal, decidindo 
ceifar a vida de seu filho. Assim, Marioscleide dirigiu-se a UTI Neonatal e matou uma criança 
por asfixia acreditando ser este seu filho. Porém, realizadas as investigações, o Delegado de 
Polícia apurou que, na verdade, Marioscleide matou Gildivan, filho de Givonete. Pergunta-se: 
Qual Crime foi cometido por Marioscleide? Responda a questão justificadamente a luz da teoria 
do Erro no Direito Penal. Dados Relevantes - Legislação Pertinente: HOMICÍDIO SIMPLES: 
Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. INFANTICÍDIO Art. 123 - Matar, 
sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - 
detenção, de dois a seis anos. 
14) A e B caçavam marrecos. Em dado momento, A aponta sua espingarda na direção de uma 
marreca e dispara um tiro, vindo a atingir B que estava agachada a sua frente e que, apesar de 
alertado por A, levantou-se no momento do tiro. Concluída a instrução, o juiz condena A por 
homicídio culposo, sustentando ter ocorrido: (Concurso Magistratura/RS-2003) 
A) erro do tipo essencial 
B)erro de proibição 
C )aberratio ictus 
D) aberratio Criminis 
E) crime pulativo por erro de tipo 
 
15) Jonas, após efetuar duas facadas em Marcos na intenção de matá-lo, mas sem que tenha 
atingido ainda nenhum ponto fatal, lembra de uma dívida que a vítima ainda tinha consigo e 
decide interromper a investida, impossibilitando, assim, a ocorrência do resultado morte. Diante 
disto, a partir dos estudos realizados sobre iter criminis é correto afirmar que a conduta de Jonas 
caracteriza tentativa de homicídio? Responda de forma objetiva e fundamentada bem como 
diferencie os institutos da tentativa, desistência voluntária e arrependimento eficaz e seus 
respectivos consectários penais. 
 
16) Alberto, um rico empresário, contratou os serviços do segurança Marcos para proteger seu 
patrimônio e integridade física. No contrato firmado entre ambos destacava-se a cláusula que 
obrigava Marcos a expor-se ao limite, arriscando a própria vida, para salvar o patrão de perigo 
direto e iminente. Todavia, durante uma viagem de rotina, o monomotor particular do 
empresário, pilotado por ele próprio, sofreu uma pane e os dois passaram a disputar o único 
paraquedas existente na aeronave. Valendo-se de seu vigor físico, o segurança contratado 
impôs-se facilmente frente a seu opositor e logrou êxito em abandonar o aparelho, 
determinando, em consequência, a morte trágica do contratante. Com base nos estudos 
realizados sobre ilicitude e suas causas excludentes é correto afirmar que Marcos: 
 
a) não será responsabilizado pela morte de Alberto, pois não era exigível que atuasse de forma 
diversa diante do perigo real e concreto, sendo, portanto, excluída a culpabilidade de sua 
conduta. 
b) por tratar-se de agente garantidor, não poderá alegar qualquer tese defensiva com vistas à 
exclusão de ilicitude de sua conduta, sendo, portanto, responsabilizado pela morte de Alberto, 
consoante o disposto no art.24,§1º, do Código Penal. 
c) por tratar-se de agente garantidor, poderá alegar como tese defensiva ter agido em legítima 
defesa com vistas à exclusão da ilicitude de sua conduta, consoante o disposto no art.25, caput, 
do Código Penal. 
d) por tratar-se de agente garantidor, poderá alegar como tese defensiva ter agido em estado de 
necessidade com vistas à exclusão da ilicitude de sua conduta, consoante o disposto no art.24, 
caput, do Código Penal. 
 
17)Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia 
ali um incêndio de grandes proporções. Naquela situação, correu em direção à porta do 
estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente obstruída por um cliente que 
entrava no local. Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma agressão, 
o cliente reagiu empurrando o vendedor, que lhe desferiu um soco. Os empurrões do 
cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões corporais de 
natureza leve. 
 
Na hipótese, é CORRETO 
a)que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente, em legítima defesa putativa. 
b)que o vendedor agiu em estado de necessidade putativo e o cliente, em legítimadefesa. 
c)que o vendedor agiu em legítima defesa e o cliente, em estado de necessidade. 
d)que o vendedor agiu em legítima defesa putativa e o cliente, em estado de necessidade 
putativo. 
18) Para repelir a arremetida de um cão feroz, o agente usa uma arma de fogo matando o 
animal. O animal tinha sido instado ao ataque pelo seu dono, o que era do conhecimento do 
agente. O agente praticou o fato 
em estado de necessidade. 
b)em legítima defesa. 
c)em exercício regular de direito. 
d)em inexigibilidade de outra conduta.Para salvar sua vida, M. C. mata um cão feroz que, 
por instinto, o atacava. Neste caso, M. C. agiu acobertado pela seguinte excludente da 
ilicitude: 
legítima defesa. 
b)estado de necessidade. 
c)estrito cumprimento do dever legal 
d)exercício regular de direito. 
Roalda vinha dirigindo seu carro quando, em uma descida, percebeu que vinha em sua 
direção, na traseira de seu veículo, um enorme caminhão desgovernado, em face de ter 
perdido a capacidade de frenagem. Para salvar a sua vida, Roalda jogou o seu automóvel 
para o acostamento, colidindo com uma condução escolar, que estava estacionada 
aguardando uma criança. Logo, a conduta de Roalda frente à colisão com o veículo 
estacionado constituiu: 
estado de necessidade defensivo. 
b)estado de necessidade agressivo. 
c)legítima defesa real. 
d)legítima defesa putativa. 
e)exercício regular do direito. 
21)Henrique é dono de um feroz cão de guarda, puro de origem e premiado em vários 
concursos, que vive trancado dentro de casa. Em determinado dia, esse cão escapou da 
coleira, pulou a cerca do jardim da casa de Henrique e atacou Lucas, um menino que 
brincava na calçada. Ato contínuo, José, tio de Lucas, como única forma de salvar a criança, 
matou o cão. Nessa situação hipotética, José agiu em legítima defesa de terceiro. 
22)Considere que um estuprador, no momento da consumação do delito, tenha sido 
agredido pela vítima que antes tentara subjugar. A vítima, então, de posse de uma faca, 
fere e imobiliza o agressor, mas, pensando ainda estar sob o influxo do ataque, prossegue 
na reação, infligindo-lhe graves ferimentos. Nessa situação, não é cabível ao estuprador 
invocar legítima defesa em relação à vítima da tentativa de estupro, porquanto aquele que 
deu causa aos acontecimentos não pode valer-se da excludente, mesmo contra o excesso. 
 
 “A”, querendo causar a morte de “B”, descarrega contra este sua arma de fogo, 
atingindoo por seis disparos. “B”, socorrido por populares e levado ao prontosocorro, é 
submetido à cirurgia de emergência e sobrevive. 
Das alternativas a seguir, assinale a correta, acrescentando ao texto dado a seguinte 
informação: ao perceber que “A” estava atirando em sua direção, “B”, mesmo lesionado 
pelos disparos, sacou de sua arma e repeliu a agressão, atingindo mortalmente o agressor. 
 “B” não praticou crime, pois agiu em legítima defesa. 
b) “B” praticou homicídio culposo, em razão de estar no estrito cumprimento do dever legal. 
c) “B” praticou homicídio culposo, em razão de estar em legítima defesa. 
d) “B” não praticou crime, pois agiu no exercício regular de direito.24)Policial que, 
encontrando-se em situação de troca de tiros com delinquente, acerta um deles causando-
lhe a morte, poderá ter excluída a ilicitude pela causa justificante: 
estado de necessidade 
b)legítima defesa 
c)exercício regular de direito 
d)estrito cumprimento do dever legal 
O policial militar Efigênio estava efetuando uma ronda, quando se deparou com dois 
elementos que se agrediam, um deles já bastante ferido. Solicitou que parassem de brigar, 
mas eles não o atenderam. Apesar do PM portar um bastão, que seria suficiente para contê-
los, efetuou um disparo com sua arma de fogo para o ar, haja vista o local não ser habitado. 
Entretanto, o agressor que estava em vantagem não se intimidou e partiu em sua direção 
para agredi-lo, ocasião em que Efigênio efetuou um disparo contra o agressor, causando-
lhe lesões, que o levaram a permanecer durante trinta e cinco dias em coma. Pode-se, 
então, afirmar que o policial militar Efigênio: 
a)praticou o crime de homicídio doloso tentado, pois obrou em excesso doloso da legítima 
defesa. 
b)praticou o crime de homicídio culposo tentado, pois obrou em excesso culposo da legítima 
defesa. 
c)praticou o crime de lesão corporal grave, pois obrou em excesso doloso da legítima defesa. 
d)praticou o crime de lesão corporal grave, pois obrou em excesso culposo da legítima defesa. 
e)não praticou crime, pois obrou nos estritos limites da legítima defesa. 
oaquim, mediante um soco desferido contra o rosto da frágil Maria, obrigou-a a assinar um 
cheque no valor de R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um comércio, 
sabendo que não existia tal importância no banco. O cheque foi depositado e devolvido. 
Assim,Maria: 
praticou o crime de estelionato (fraude no pagamento pormeio de cheque). 
b)não praticou crime, pois estava sob coação física irresistível. 
c)não praticou crime, pois estava sob coação moral irresistível. 
d)não praticou crime, pois estava sob estado de necessidade. 
e)não praticou crime, pois estava sob legítima defesa. 
27) Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a afirmativa correta. 
O inimputável por não ter consciência de seu agir, não pode alegar legítima defesa. 
b)Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa. 
c)O agente que culposamente criou a situação de perigo, não pode alegar ter atuado em estado 
de necessidade para se livrar daquela situação perigosa. 
d)Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de 
exclusão de ilicitude. 
e)Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a 
presença da excludente da legítima defesa. 
28) suponha que, para se defender da injusta agressão de Abel, Braz desfira tiros em direção 
ao agressor, mas erre e atinja letalmente Caio, terceiro inocente. Nessa situação, Braz não 
responderá por delito algum, visto que a legítima defesa permanece intocável. 
29)De acordo com o Código Penal, são inimputáveis 
a)os que cometem o crime sob emoção ou paixão. 
b)aqueles que cometem o crime em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito 
cumprimento do dever legal. 
c)apenas os menores de 18 (dezoito) anos. 
d)aqueles que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, eram 
inteiramente incapazes de determinarem-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato. 
e)aqueles que, em virtude de perturbação de saúde mental, não eram inteiramente capazes de 
entender o caráter ilícito do fato. 
30) Em cada uma das alternativas a seguir, há uma situação hipotética seguida de uma 
afirmação que deve ser julgada. Assinale a alternativa em que a afirmação está correta. 
Pedro cercou sua casa de fios elétricos sem nenhuma indicação visível. Antônio, tarde da noite, 
tentou entrar na casa de Pedro e acabou falecendo em virtude da descarga elétrica sofrida. Nessa 
situação hipotética, por constituir o referido ofendículo uma situação de legítima defesa, Pedro 
não poderá sofrer nenhuma reprimenda por parte do Direito Penal. 
b)João flagrou sua esposa, Maria, com um amante chamado José, na frente da casa em que 
moravam, em um condomínio fechado do Distrito Federal. Diante desse fato, reagiu dando tiros 
em José, que veio a falecer em decorrência disso. Nessa situação hipotética, não se admite a 
legítima defesa da honra, pois o Código Penal faz distinção expressa entre os direitos passíveis 
de proteção pelo instituto da legítima defesa. 
c)Marcos contratou Bruno como segurança particular de sua filha Camila. Em uma tarde de 
sábado,em uma rua movimentada da cidade, Camila foi alvo de uma tentativa de sequestro. 
Marcos, que estava no local do ocorrido, não reagiu porque temeu por sua própria vida. Nessa 
situação hipotética, é possível inferir que Bruno não tinha o dever legal de enfrentar o 
sequestrador, pois a abnegação em face do perigo só é exigível quando corresponde a um 
especial dever jurídico, advindo de lei, jamais de um contrato de trabalho. 
d)Lúcia estava furtando em um supermercado quando foi flagrada pelo segurança do 
estabelecimento. Na tentativa de segurá-la até a chegada da polícia, o referido segurança agrediu 
Lúcia, que, imediatamente, revidou com socos e pontapés. Nessa situação hipotética, é 
perfeitamente possível o entendimento de que houve legítima defesa sucessiva. 
e)Maria foi obrigada pelo seu marido a manter com ele conjunção carnal. Nessa situação 
hipotética, é correto entender que o marido de Maria não cometeu nenhum crime, posto que há a 
configuração do exercício regular de direito. 
31)Agentes de um distrito policial montaram barreira policial rotineira, com o objetivo de 
encontrar drogas ilícitas. Um motociclista, ao passar pela barreira, não atendeu ao sinal de 
parada determinado por um agente, pois estava sem capacete e não possuía licença para 
conduzir aquele veículo. Ato contínuo, três policiais efetuaram disparos de pistola contra o 
motociclista, que faleceu em consequência das lesões provocadas pelos disparos. 
 
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a)Por agirem no estrito cumprimento do dever legal, os agentes não devem responder pela morte 
do motociclista. 
b)Os policiais devem responder pelo crime de homicídio consumado. 
c)Os policiais só iriam se beneficiar da excludente do estrito cumprimento do dever legal se a 
barreira tivesse sido montada em local com altos índices de violência. 
d)Por serem policiais, os agentes devem responder por tentativa de homicídio. 
e) Por terem agido em legítima defesa, os agentes não devem responder pela morte do 
motociclista. 
32) Afim de produzir prova em processo penal, o Juiz de Direito de determinada 
comarca encaminha requisição à Delegacia de Polícia local, ordenando que seja 
realizada busca domiciliar noturna na casa de um réu. O Delegado de Polícia designa, 
assim, uma equipe de agentes para o cumprimento da medida, sendo certo que um 
dos agentes questiona a legalidade do ato, dado o horário de seu cumprimento. O 
Delegado confirma a ilegalidade. No entanto, sustenta que a diligência deve ser 
realizada, uma vez que há imposição judicial para seu cumprimento. Com base apenas 
nas informações constantes do enunciado, caso os agentes efetivem a busca domiciliar 
noturna: 
a) não agirão criminosamente, uma vez que atuam no estrito cumprimento do dever 
legal. 
b)agirão criminosamente. 
c)não agirão criminosamente. em virtude de coação moral irresistível. 
d)não agirão criminosamente, já que há mera obediência hierárquica. 
e)não agirão criminosamente, pois amparados pelo estado de necessidade. 
33) Diego e Júlio César, que exercem a mesma função, estão trabalhando dentro de 
um armazém localizado no Porto de Salvador, quando se inicia um incêndio no local 
em razão de problemas na fiação elétrica. Existe apenas uma pequena porta que 
permite a saída dos trabalhadores do armazém, mas em razão da rapidez com que o 
fogo se espalha, apenas dá tempo para que um dos trabalhadores saia sem se 
queimar. Quando Diego, que estava mais próximo da porta, vai sair, Júlio César, 
desesperado por ver que se queimaria se esperasse a saída do companheiro, dá um 
soco na cabeça do colega de trabalho e passa à sua frente, deixando o armazém. 
Diego sofre uma queda, tem parte do corpo queimada, mas também consegue sair 
vivo do local. Em razão do ocorrido, Diego ficou com debilidade permanente de 
membro. 
Considerando apenas os fatos narrados na situação hipotética, é correto afirmar que a 
conduta de Júlio César 
a) configura crime de lesão corporal grave, sendo o fato típico, ilícito e culpável. 
b) está amparada pelo instituto da legítima defesa, causa de exclusão da ilicitude. 
c) configura crime de lesão corporal gravíssima, sendo o fato típico, ilícito e culpável. 
d) está amparada pelo instituto do estado de necessidade, causa de exclusão da 
ilicitude. 
e) está amparada pelo instituto do estado de necessidade, causa de exclusão da 
culpabilidade. 
34) Agirá em estado de necessidade o motorista imprudente que, após abalroar um 
veículo de passageiros, causando-lhes ferimentos, fugir do local sem prestar 
socorro, para evitar perigo real de agressões que possam ser perpetradas pelas 
vítimas. 
35) Rivaldo ateou fogo em seu apartamento para receber o seguro correspondente. No 
entanto, não conseguiu sair do imóvel pelas portas e tentou escapar pela janela, com a 
utilização de uma corda, juntamente com a sua empregada Nair. A corda começou a 
romper-se e, em face da existência de perigo atual e inevitável para sua vida, fez Nair 
desprender-se da corda, cair e morrer, o que permitiu que descesse até o solo. Nesse caso, 
Rivaldo 
não agiu em estado de necessidade, porque era razoável exigir-se o sacrifício do direito próprio 
em situação de perigo. 
b)agiu em estado de necessidade, porque não podia de outra forma salvar-se da situação de 
perigo. 
c)não agiu em estado de necessidade, porque a situação de perigo foi provocada por sua 
vontade. 
d)agiu em estado de necessidade, porque o perigo era atual e inevitável. 
e)agiu em estado de necessidade, porque o perigo era eventual e abstrato. 
36) Acerca das questões de tipicidade, ilicitude (ou antijuridicidade) e culpabilidade, bem 
como de suas respectivas excludentes, assinale a opção correta. 
a)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude. 
b)O erro de proibição é causa excludente de ilicitude. 
c)Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito 
cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. 
d)Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício 
regular do direito e estrito cumprimento do dever legal. 
e)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de 
tipicidade. 
37) O agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal 
a)não comete crime, pois sua conduta não é culpável. 
b)não comete crime, pois sua conduta não é ilícita. 
c)comete crime, mas terá sua pena atenuada. 
d)comete crime, mas estará isento de punibilidade. 
38)Quem pratica ato ilícito para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem 
podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável exigir-se, age em 
a)estado de necessidade. 
b)exercício regular de um direito. 
c)legítima defesa. 
d)vias de fato. 
39) Gertrudes, para ir brincar o carnaval, deixou dormindo em seu apartamento seus filhos 
Lúcio, de cinco anos de idade, e Lígia, de sete anos de idade. As crianças acordaram e, por 
se sentirem sós, começaram a chorar. Os vizinhos, ouvindo os choros e chamamentos das 
crianças pela janela do apartamento, que ficava no terceiro andar do prédio, arrombaram a 
porta, recolheram as crianças e entregaram-nas ao Conselho Tutelar. Logo, pode-se afirmar 
que Gertrudes deve responder pelo crime de 
a)perigo a vida ou saúde de outrem e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em 
legítima defesa de terceiros. 
b)abandono de incapaz e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em legítima 
defesa de terceiros. 
c)perigo a vida ou saúde de outrem e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em 
estadode necessidade de terceiros. 
d)abandono de incapaz e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em estado de 
necessidade de terceiros. 
e)pelo crime de abandonomaterial e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em 
estado de necessidade exculpante de terceiros.

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