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Aula 19. C_ ¦ícero - parte 1

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Cícero
Da República (parte 1)
Santana do Livramento, 17 de maio de 2011
Marco Túlio Cícero (106 a.C. a 43 a.C.)
Estadista
Filósofo
Cientista político
Constitucionalista
Advogado
Membro da classe da ordem equestre
Apresentou as grandes obras gregas aos romanos
Inimigo de Marco Antônio, foi assassinado em 43 a.C.
Importância do amor pátrio
Escolha do trabalho em lugar do ócio
Triunfo da virtude  bem público como motor do trabalho
Arte como ciência  melhor arte: governar a república
“De onde procede a piedade? De quem a religião? De onde o direito das gentes? E o que se chama civil, de onde? De onde a justiça, a fé, a equidade, o pudor, a continência, o horror ao que é infame e o amor ao que é louvável e honesto? De onde a força nos trabalhos e perigos?” (Cícero in Os Pensadores, pg. 286)
Os responsáveis por isso são aqueles que utilizam a educação para passar tais costumes e os sancionam como leis
Antes o orador do que o filósofo (caso este conduza os homens ao império da lei)
Importância do “perito em negócios públicos” para o governo das cidades
Abnegação patriótica
“A pátria não nos gerou nem educou sem esperança de recompensa de nossa parte, e só para nossa comodidade e para procurar retiro pacífico para a nossa incúria e lugar tranquilo para o nosso ócio, mas para aproveitar, em sua própria utilidade, as mais numerosas e melhores faculdades das nossas almas, do nosso engenho, deixando somente o que a ela possa sobrar para nosso uso privado.”
Não se deve fugir da obrigação cívica  se se pode combater o mal na república, há a obrigação de se fazê-lo
Manutenção da república: responsabilidade dos homens bons
A obrigação, contudo, é daqueles que tiveram a chance de chegar na alta posição em que se encontram
Importância dos clássicos: para o líder que buscar apoio na filosofia, deve-se escolher os autores consagrados
Importância primordial da administração pública
Gestor mais habilidoso: aquele que une a arte da oratória com o pensamento correto em prática política
Diálogo entre Cipião Africano, Tuberão e seus amigos
“Dois sóis”: exemplo de fenômenos inalcançáveis em compreensão para os seres humanos ou indiferentes à sua vida (Sócrates)
Problema do eclipse: como ensinar a verdade aos homens incultos?
Conhecimento: noção da própria insignificância no mundo
Noção da insignificância como motor para a expansão da mente e a conquista
“Feliz o homem que pode verdadeiramente gozar do bem universal, não por mandamento das leis, mas em virtude de sua sabedoria; não por um pacto civil que com ele se queira celebrar, mas pela natureza mesma que dá a cada um.” (Tuberão)
O dever cívico deve vir independentemente de se encontrar prazer em desempenhá-lo
Lélio: qual a razão, porém, de nos preocuparmos com o que ocorre em lugares tão distantes se não desejamos entender o que acontece aqui (guerra civil romana)?
O primeiro fenômeno, se existir, é impossível de se entender. O segundo é desejável e, entendido, deve ser resolvido
Quais as artes úteis à república?
A atividade profissional deve ser evolutiva em relação aos antecessores
República  “reunião que tem seu fundamento no consentimento jurídico e na utilidade comum” (Cipião Africano)
A espécie humana não nasceu para o isolamento, mas para a sociabilidade
Para que perdure, a coisa pública deve ser sempre regida pela autoridade inteligente
Três tipos de governo: monarquia, aristocracia (os escolhidos) e popular
Qualquer um deles pode ser aceitável, embora não perfeito
O inimigo não é a forma de governo, mas deixar-se levar pelas paixões
Problemas nas formas de governo
Monarquia – população com pouca participação no direito comum
Aristocracia – pouca liberdade da população
Poder popular – dificuldade de se encontrar (e aplicar) o mérito
“Quase sempre o pior governo resulta de uma confusão da aristocracia, da tirania facciosa do poder real e do popular, que às vezes faz sair desses elementos um Estado de espécie nova.” (Cipião Africano)  esperança de melhoria
Melhor forma de governo  combina os três acima:
Liberdade como resultado da soberania popular
No mínimo, a igualdade de direitos deve prevalecer entre os membros de uma mesma república
Mérito
Como identificar o homem de mérito?  perigo da falsa aristocracia
“Não há no mundo espetáculo mais triste que uma sociedade em que o valor dos homens é medido pelas riquezas que possuem.” (Cipião Africano)
Aristocracia como fiel da balança
Qual o melhor regime político?
Monarquia: afeição
Aristocracia: sabedoria
Democracia: liberdade
Deve-se buscar, portanto, 1) a igualdade, 2) a firmeza e 3) um poder “eminente e real” (combinação dos três modelos)
República  forma mais próxima da perfeição: como deve ser sua constituição?

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