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MORTE CELULAR (NECROSE E APOPTOSE) Agentes lesivos Células Lesões reversíveis Lesões irreversíveis - Natureza do agente agressor - Intensidade da lesão - Duração da lesão 1- Conceito: Morte celular localizada seguida de autólise (indivíduos vivos) ≠ Alterações post-mortem NECROSE NECROSE 2 - Etiologia (Causas): 2.1. Hipóxia ou Anóxia (Isquemia) 2.2. Fatores Físicos - Temperatura (Calor e Frio) - Corrente Elétrica 2.3. Fatores Químicos - Ácidos e Bases Fortes - Radicais Livres (CCl4 CCl3 -) 2.4. Radicias Livres de Oxigênio 2.4. Fatores Biológicos - Complemento, Complexos Antígeno-Anticorpo - Reações Auto-imunes ETIOPATOGENIA DA NECROSE Causas Anóxicas (Isquemia) ETIOPATOGENIA DA NECROSE (Isquemia) MECANISMOS DOS ÍONS Cálcio Ca ++ ETIOPATOGENIA DA NECROSE PATOGENIA DOS ÍONS CCl3 - Tipos de Necrose 1- Necrose de coagulação 2- Necrose caseosa 3- Necrose gomosa 4- Necrose de liquefação 5- Necrose gordurosa ALTERAÇÕES NUCLEARES Necrose de Coagulação (Isquêmica) TIPOS DE NECROSE Macroscopia - Aspecto esbranquiçado - Forma de “cunha” Ocorrência: # Órgãos de Circulação Terminal # Ricos em proteína Necrose de Coagulação – Infarto Renal TIPOS DE NECROSE # Manutenção da Arquitertura do Tecido Alterações nucleares & Alterações citoplasmáticas TIPOS DE NECROSE Necrose de Coagulação (Infarto do Miocárdio) TIPOS DE NECROSE Necrose de Coagulação (Infarto do Miocárdio) Necrose de Coagulação – Infarto Esplênico TIPOS DE NECROSE Forma de Cunha TIPOS DE NECROSE Necrose Caseosa (Latim “Caseum = “queijo”) Causas: # Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) # Blastomicose Sul-americana (Paracoccidioides braziliensis) # Turalemia (Francisella turalensis) Necrose Caseosa - Tuberculose em Linfonodo TIPOS DE NECROSE Perda de contorno e detalhes estruturais TIPOS DE NECROSE Necrose Gomosa Causa: Sífilis Terciária (Treponema pallidum) Aspecto compacto e elástico (borracha ou goma) Variedade da Necrose Caseosa TIPOS DE NECROSE Necrose de Liquefação Consistência amolecida “liquefeita” - Ocorrência: SNC Supra renal Mucosa gástrica TIPOS DE NECROSE Necrose Gordurosa = CITOESTEATONECROSE Lipases TGL Saponificação de AG Aspecto de “pingo de vela” Ocorrênica: # Pâncreas (Pancreatites agudas necro-hemorrágicas) # Mama (Pós-traumatismo) TIPOS DE NECROSE Necrose Gordurosa - Pâncreas CITOESTEATONECROSE FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES REGENERAÇÃO rrrrrrrrrrrrrRRR RRRRRrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrRR RRRRRRRRRRr CICATRIZAÇÃO rrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrr rrrrrrrr Miocardiócitos Células Estáveis FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Absorção e Regeneração Tecidual: é a substituição do tecido morto (necrótico) por outro tecido, vivo, com as mesmas características morfológicas e fisiológicas; Ocorrência: quando a área necrosada é pequena favorecendo a ação fagocítica dos neutrófilos e macrófagos FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Reparação ou Cicatrização: é a substituição do tecido necrosado por tecido conjuntivo do Tipo Cicatricial Ocorrência: quando a área de necrose é extensa CICATRIZAÇÃO (colágeno, vasos sanguíneos neoformados, macrófagos e , linfócitos) FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Encistamento: é a formação de uma cápsula que encista a área necrosada, que vai sendo absorvida lentamente e substituída por líquido. Ocorrência - quando o material necrótico é muito volumoso - fatores que impedem a migração de leucócitos (reação inflamatória apenas na periferia da lesão) Exemplo: encéfalo FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Calcificação: é a deposição de sais de cálcio sobre o tecido necrótico. Ocorrência certos tipos de necrose tendem a calcificar, como a necrose caseosa, por exemplo. FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Eliminação: é a eliminação do tecido necrótico pelo organismo Ocorrência Eliminação através de estruturas canaliculares que se comunicam com o meio externo Exemplo: material caseoso sendo eliminado pelos brônquios na Tuberculose. FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Gangrena: Resultante da ação de agentes externos sobre o tecido morto. TIPOS DE GANGRENA Gangrena Seca ou “Mumificação”: Causas isquêmicas (anóxicas) que levam a desidratação dos tecidos, especialmente quando em contato com o ar. FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Ocorrência Dedos, artelhos, ponta do nariz, orelha e cordão umbilical O hálux foi amputado. Os 2°. e 5°. artelhos apresentam cor escura e aspecto mumificado, característico da gangrena. A cor escura se deve à desnaturação da hemoglobina, liberando hematina ou metaheme livre, que tem cor negra. http://anatpat.unicamp.br/pecasdeg29.html FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Gangrena Úmida: invasão da região necrosada por microorganismos anaeróbicos, onde as condições de umidade favorecem Ocorrência Tubo digestivo, útero, pele e pulmões INFARTO (NECROSE) PULMONAR FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Gangrena Úmida: FORMAS DE EVOLUÇÃO DAS NECROSES Gangrena Gasosa: - Contaminação do tecido necrosado com germes do Gênero Clostridium - Produção de quantidade de gás com formação de “Bolhas Gasosas” Ocorrência C. perfringes – Feridas de Guerra C. tetani – Feridas e Coto Umbilical C. botulinum - Alimentos C. difficile – Flora Intestinal NECROSE E APOPTOSE APOPTOSE Morte Fisiológica e Patológica Depende de ATP Não há autólise Formação de Corpos Apoptóticos Ativação de Enzimas Celulares como Caspases e Endonucleases APOPTOSE APOPTOSE Clivagem de proteínas caspases Quebras típicas do DNA Reconhecimento fagocítico fosfatidilserina e trombospondina Entrecruzamento de proteínas corpos apoptóticos 1-vias sinalizadoras 2-controle e integração 3-execução comum 4- remoção APOPTOSE CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS – H&E http://anatpat.unicamp.br/lamhemo13.html#apoptose http://anatpat.unicamp.br/lamhemo13.html#apoptose APOPTOSE 1- ETIOLOGIA (Causas): 1.1. Fisiológica: - Embriogênese - Metamorfose - Turnover celular fisiológico 1.2. Patológica: - Infecções Virais (AIDS) ou Bacterianas (Shigella) - Ação efetora de Linfócitos T citotóxicos (LTc CD8+) - Citocinas (TNF) e Fatores de Crescimento - Corticoídes - Hipóxia Apoptose - Causas Fisiológicas APOPTOSE – Causas Patológicas Linfócitos T CD8+ citotóxicos – Célula Alvo em Apoptose APOPTOSE – Causas Patológicas Célula Alvo em Apoptose - Linfócitos T CD8+ citotóxicos MECANISMOS DA APOPTOSE Transformação Celular (Neoplasias) Apoptose Apoptose Definição Etiologia Viroses Hipertermia Isquemia Toxinas Características síntese e degradação de proteínas controle genético: genes pró e anti- apoptóticos processo rápido e individual papel oposto ao da mitose fisiológica ou patológica Ativação de caspases e nucleases com degradação do DNA, nucleoproteínas e do citoesqueleto. Etiopatogenia Via mitocondrial (intrínseca) Via receptor de morte (extrínseca) Apoptose Via mitocondrial (intrínseca) Ativação de sensores da família Bcl-2; Ativação de proteínas pró-apoptóticas (Bax e Bak); Liberação de enzimas mitocondriais; Ativação da cascata de caspases; Apoptose Via receptor de morte (extrínseca) Ativação de receptores de membrana (TNF e Fas); Ligação de proteínas adaptadoras citoplasmáticas; Ligação à caspase 8 e ativação da cascata de caspases; Apoptose Fisiológica e sua deficiência... Sindactilia... Reabsorção das membranas interdigitais Desenvolvimento da mucosa intestinal e do lumem de órgãos tubulares. Atresia / Aplasia Segmentar Fusão do palato Palatosquise (Fenda palatina) Involução normal de tecidos hormônio-dependentes Mastopastia fibrocística Atresia folicular ovariana (displasias mamárias?) Cistos Foliculares no ovário Leucocitose, leucemias... Maturação linfóide Autoimunidade Citotoxidade Imunodeficiencias Exemplos da importância da Morte Celular Programada no desenvolvimento embrionário em mamíferos Morte Celular Programada atua na formação e manutenção tecidual durante toda a vida do indivíduo A apoptose pode ocorrer patologicamente: Deficiente nas: Hiperplasias, Neoplasias, Infecções virais Herpes Pox Adeno Autoimunidades Lúpus Eritematoso Sistêmico Glomerulonefrite imuno-mediada Artrite Reumatóide Má formações congênitas Pode ser Excessiva nas: Atrofias - Alzheimer, - Parkinson, - Esclerose lateral amiotrófica, - Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis Encefalopatias neurodegenerativas Doenças imunossupressivas: Características morfológicas das células em apoptose: Anoiquia "Zeiosis" / formação de blebings“ Condensação do Citoplasma. Condensação nuclear Fragmentação nuclear Fragmentação celular Apoptosis, cytoarchitecture of cells, pancreas, rat. Individual acinar cells are shrunken and their chromatin condensed and fragmented (arrows). Cytoplasmic buds are found in adjacent cells. Inflammation is absent. H&E stain. (Courtesy Dr. M.A. Wallig, College of Veterinary Medicine, University of Illinois.) (McGavin, M. Donald. Pathologic Basis of Veterinary Disease, 4th Edition. C.V. Mosby Apoptose Cancer de pulmão, expressão imuno-histoquímica de caspase 3 após tratamento quimioterápico. 400x Lang et al. Respiratory Research 2007 8:43 doi:10.1186/1465-9921-8-43 Morte programada e outras formas de morte celular Morte por autofagia- sem caspases e sem autólise Paraptose- vacuolização mitocondrial e do reticulo e TNF sem caspases e sem autólise Catástrofe mitótica- sem caspases Morte excitotoxica- Ca++ Degeneração walleriana-ocorre apenas em um segmento da celula nervosa Corneificação por ceratinocitos Entose-endocitose de uma celula por outra Células morem de forma regulada mesmo sem ativação de caspases
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