Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Líquidos e Eletrólitos: Equilíbrio e Distúrbio. INTRODUÇÃO Equilíbrio hidroeletrolítico é essencial para se manter a homeostase. Os distúrbios podem ocorrer em qualquer ambiente com várias alterações que afetam pessoas saudáveis e doentes. Precisamos entender a fisiologia: EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS CORPORAIS Quantidade e composição dos Líquidos orgânicos: 60% do peso do corpo consiste em líquido (água + eletrólitos) Fatores que influenciam qtde líquidos: O líquido encontra-se em 2 espaços: ESPAÇO INTRACELULAR (LIC) ESPAÇO EXTRACELULAR (LEC) Idade; Sexo; Gordura corporal Compartimentos Líquidos Intracelular 2/3 Extracelular 1/3 LEC: •Espaço intersticial: envolve a célula (circunda) e a linfa (11 a 12 Lt adulto); •Espaço intravascular: contém plasma (3Lt) e células do sistema imunológico (3 Lt); •Espaço transcelular: Líquido cérebro-espinhal, Líquido intra-ocular e Líquido gastrointestinal (1Lt) Constante movimentação (íons e nutrientes). Composição influenciadas pela circulação sanguínea e pela difusão. FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS CORPORAIS Os líquidos deslocam-se entre os dois compartimentos para manter a homeostase; (constantes) A perda de líquido rompe o equilíbrio entre os espaços. Há casos que o líquido não é perdido pelo corpo porém não fica disponível para uso do LIC ou LEC: A perda do LEC para um terceiro espaço (ascite, queimadura, peritonite) Isso é percebido quando há ingesta normal de líquidos porém diurese diminuída. ELETRÓLITOS São substâncias químicas ativas (cátions carga + e ânions carga -) Principais cátions: sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio; Principais ânions: cloreto, bicarbonato, fosfato, sulfato e proteinato. A [ ] de eletrólitos no organismo é dada em miliequivalentes (mEq) por litro, estão em equilíbrio qdo há igual número de cátions e ânions. As [ ] eletrolíticas do LIC é diferente do LEC geralmente utiliza-se o LEC para medir (plasma). ELETRÓLITOS A [ ] de sódio afeta a [ ] total do LEC, sendo assim muito importante na regulação dos líquidos corporais; Os principais eletrólitos no LIC são potássio e fosfato. O LEC pode tolerar pequenas alterações nas [ ] de potássio. RETENSÃO DE SÓDIO RETENSÃO DE LÍQUIDOS O organismo despende grande parte de sua energia para manter [ ] extracelular de sódio e intracelular de potássio. Sódio LEC Potássio LIC ELETRÓLITOS O movimento normal dos líquidos através da parede capilar para dentro dos tecidos depende da pressão hidrostática na extremidade arterial do vaso, bem como da pressão osmótica exercida pela proteína do plasma. A direção do movimento dos líquidos depende das #s entre essas duas forças: O LEC também transporta enzimas e hormônios, bem como componentes sanguíneos como eritrócitos, leucócitos. pressão hidrostática pressão osmótica REGULAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 1. Osmose e Osmolalidade: Líquido se move pela membrana do meio menos [ ] para o mais [ ]; Osmose: Difusão da água causada por um gradiente de [ ] de líquidos. A força depende do número de partículas dissolvidas nas soluções e não do peso; Osmolalidade LÍQUIDO REGULAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 3 termos estão associados a osmose: 1. pressão osmótica: qtde pressão hidrostática necessária para deter o fluxo de água através da osmose. (evitar osmose da água) 2. pressão oncótica: pressão osmótica exercida pelas proteínas (albumina) – única substância (soluto) q não atravessa os poros do vaso sanguíneo. (mantém o volume sanguíneo) 3. diurese osmótica: no débito urinário causado pela excreção de substâncias (glicose). LÍQUIDO PRESSÃO OSMÓTICA REGULAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 2. Difusão: Tendência natural de uma substância para mover-se de uma área de maior [ ] para uma de menor [ ]. Movimento aleatório dos íons e moléculas; Ex: troca de Oxigênio e Gás Carbônico entre alvéolos e capilares pulmonares. REGULAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 3. Filtração: Pressão hidrostática nos capilares tende a filtrar o líquido para fora do compartimento intravascular transferindo-o para dentro do líquido intersticial. Movimento de água e soluto se dá da área com alta pressão hidrostática para a mais baixa. REGULAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 4. Bomba de sódio e potássio: Como a [ ] de sódio é maior no LEC ele deveria entrar na célula por difusão, porém para se ter um controle pela bomba de sódio e potássio. Encontra-se na membrana da célula e move o sódio para fora da célula para o LEC. Então a [ ] de potássio é mantida dentro da célula pelo bombeamento de potássio para dentro da célula. Mecanismo de Transporte Ativo Primário Bomba de Na+ K+ ATPase Transporta Na+ do LIC para o LEC Transporta K+ do LEC para o LIC Mecanismo contra-gradiente de concentração: ATP Ex: transporte ativo primário = membranas de todas as células. Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill Transporte Ativo Primário para cada 3 Na + bombeados para o LEC/ 2 k+ são bombeados para o LIC Uphill VIAS DE GANHOS E PERDAS Ganhos: ingestão de líquidos, alimentos, por via parenteral ou enteral. Perdas: Pele: Sudorese (sódio, cloreto e potássio), variam de 0 a 1000 ml ou + a cada hora (depende da temperatura); Há ainda perda invisível de 600ml/dia. (febre aumenta perda). Rins: volume diário de urina é 1 a 2 Lt. (1 ml urina por Kg de peso corporal por hora – 1ml/kg/h) Ex: (peso 55) logo: 1x55x24 hs = 1320 ml. VIAS DE GANHOS E PERDAS Perdas: TGI: 100 a 200 ml/dia (há reabsorção- 8L circulam) Maior perda em diarreia e fístulas. Pulmões: por vapor de água numa velocidade de ~400 ml/dia. Perda maior em clima seco e com FR e profundidade resp. aumentada. Em uma pessoa saudável as perdas e ganhos são ~ iguais. MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS Manter a composição e volume dos líquidos orgânicos. Função Renal: Rim filtra cerca de 180 Lt/dia de plasma no adulto; Excretam 1,5 Lt de urina; ATUAM: Regulação do volume e osmolalidade do LEC através da retenção e excreção seletiva dos líquidos; Regulação dos níveis de eletrólitos no LEC através da retenção seletiva das substâncias necessárias e excreção de substâncias desnecessárias; Regulação do PH do LEC através da retenção de íons de H; Excreção de resíduos metabólicos e substâncias tóxicas. MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS Função Cardíaca e dos vasos sanguíneos: Bombeamento do sangue pelo coração faz com que este tenha a pressão correta para a filtração nos rins e formação da urina. Funções Pulmonares: Através da expiração removendo cerca de 300 ml de líquido; Importante no papel do equilíbrio ácido-básico; Funçãohipofisária: Hipotálamo produz ADH e armazena na hipófise. ADH é hormônio conservador de água – controla retenção hídrica, pressão osmótica e volume sanguíneo. MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS Funções da supra-renal: Aldosterona age no balanço hídrico; Qdo há aumento de aldosterona, há aumento na retenção de sódio e perda de potássio. Cortisol qdo secretado em grandes quantidades também aumentam retenção de sódio e líquido e déficit de potássio. Função da paratireóide: Regulam o equilíbrio de cálcio e fosfato nos rins, intestino e ossos. OUTROS MECANISMOS Baroreceptores Sistema renina angiotensina; Hormônio antidiurético e sede; Osmorreceptores Liberação de peptídeo natridiurético atrial; BARORRECEPTORES PA E FC DIMINUÍDA Estimulação barorreceptores aórticos/carotídeos IMPULSOS NERVOSOS CENTRO REGULADOR - VASOMOTOR DIMINUI O SNP AUMENTA FC E DC ESTIMULA O ESTÍMULO SNS VASOCONSTRIÇÃO ARTERÍOLAS E AUMENTA A ALDOSTERONA DIMINUI FILTRAÇÃO GLOMERULAR = A PA NORMAL SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA Objetivo: manter a PA – queda da PA, perfusão renal rins liberam renina circulação Fígado – angiotensinogênio- angiotensina 1 ECA – angiotensina 2 vasoconstrição periférica (estimula sede) alta produção renina, estimula o SNS liberando a aldosterona diminuir a excreção PA de sódio e água HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO E A SEDE Centro da sede está no hipotálamo; [ ] sérica ou osmolaridade aumenta e o volume sanguíneo diminui. Estimula-se o hipotálamo (desidratação) ocorrendo a SEDE. Ação do ADH. Qdo a [ ] plasma sanguíneo aumenta O hipotálamo é estimulado e a hipófise libera ADH na corrente sanguínea e atua nos túbulos renais para retenção hídrica. OSMORRECEPTORES Localizados no hipotálamo sentem as alterações na [ ] de sódio; Pressão de sódio alta = desidratação dos neurônios Liberam estímulos à hipófise que libera ADH. Altera a permeabilidade de água nos rins Reabsorção – diminui o débito urinário LIBERAÇÃO DE PEPTÍDEO ATRIAL NATRIURÉTICO (PAN) Peptídeo fica armazenado nas células musculares cardíacas Com aumento da PA e FC há estiramento dos átrios Liberação do peptídeo Faz o oposto a ação renina-angitensina- aldosterona Diminui a pressão nos vasos e o volume sanguíneo. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS Os idosos possuem suas funções diminuídas; Uso de medicações leva o aumento das alterações hidroeletrolíticas; É preciso maior cautela e monitoração – maior gravidade em um desequilíbrio. RELEMBRANDO Condução do impulso nervoso: Potencial de ação : Transmissão da informação no sistema nervoso e em todos os músculos. Acontece pela diferença das cargas positivas e negativas no LIC/LEC Nervo Músculo RELEMBRANDO Na contração muscular é preciso do Cálcio: ATP + Cálcio Atuam nas pontes de miosina e actina Contração muscular RELEMBRANDO Relaxamento do músculo DISTÚRBIO DO VOLUME DE LÍQUIDOS Hipovolemia: - Perda de líquido do LEC e pouca ingestão de líquidos. - A perda é igual tanto de líquido quanto eletrólitos; - Diferente de desidratação – perda só de água e alta [ ] sódio. - As [ ] de eletrólitos séricos permanecem inalteradas. FISIOPATOLOGIA Perda de líquidos orgânicos acontecendo mais rapidamente quando a ingestão de líquidos é deficiente; Causas: Perdas anormais de líquido (vômito, diarréia, sudorese) Ingestão inadequada de líquido (náusea, incapacidade de ingestão de líquido-idosos pcte coma) Fatores de risco: Diabetes, insuficiência da supra renal, diurese osmótica, hemorragia e coma. Deslocamento de líquido para o terceiro espaço (queimaduras, ascite) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Perda aguda de peso; Turgor cutâneo diminuído; Oligúria; Urina [ ]; Hipotensão postural; Taquicardia, pulso fraco; PVC diminuída; Pele fria e pegajosa; Sede; Anorexia, náusea; Fraqueza muscula e cãibras. DIAGNÓSTICO Achados laboratoriais : Uréia e creatinina séricos elevados; Hematócrito elevado; Sódio e potássio podem estar elevados ou reduzidos; Urina densa; Histórico de saúde e Exame Físico; TRATAMENTO Quando não é grave: reposição oral; Agudas ou graves – infusão EV; Solução isotônicas – Ringer e SF 0,9% Expandem o volume plasmático; Fornecer eletrólitos (cloreto de sódio a 0,45%); O choque pode acontecer quando o volume perdido atingir a 25%. CUIDADO DE ENFERMAGEM Monitorar e registrar: SSVV, PVC, peso; Nível de consciência; Sons respiratórios; Diarreia e êmese; Turgor da pele, mucosa (seca), Perfusão tissular; Realizar: Monitoração hemodinâmica Balanço hídrico; Administrar medicamentos (evitar maior perda quanto para corrigir); Ingestão ou Infusão de líquidos e eletrólitos; HIPERVOLEMIA Excesso de volume de líquidos; Expansão do LEC causada pela retenção anormal de água e sódio; Secundária: ocorre após retenção de sódio; Causado por: Sobrecarga de líquidos; Função diminuída dos mecanismos homeostáticos; Fatores de risco: ICC, IRA ; Consumo excessivo de sal Infusão de alta [ ] sódio. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Edema; Estase jugular; Estertores; Taquicardia.; Hipertensão; PVC alta; Aumento do peso; Débito urinário aumentado; Falta de ar. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico: Exames laboratoriais – uréia e hematócrito; Raio X tórax – congestão pulmonar; Tratamento: Direcionado para etiologias; Diuréticos, restrição de líquidos e sódio; Hemodiálise; CUIDADO DE ENFERMAGEM Balanço hídrico; Peso diário; Avaliar sons respiratórios; Monitorar edema; Repouso Administração de medicamentos; PVC; SSVV; Dieta hipossódica; MD, posição fowler. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio no Sódio: - Principal determinante da osmolalidade do LEC. - Regulado pelo ADH, pela sede e sistema renina- angiotensina- aldosterona; - Perda ou ganho de sódio - perda ou ganho de água; - Atua ainda na contração muscular e na condução do impulso nervoso. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio no Sódio: 1. Hiponatremia: Nível sérico sódio menor que 135 mEq/l; Está associado ao déficit ou excesso de volume de líquidos; Perdido por meio do vômito, diarreia, sudorese, diuréticos; Ganho de água por ingestão excessiva de líquidos ou infusão de SG 0,5%. Excreção urinária inadequada de sódio; DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Manifestações Clínicas: turgor cutâneo deficiente; Mucosa seca; Cefaléia; Náusea e cólica abdominal; Pouca produção de saliva; SNC: Estado epilético, coma, edema cerebral, convulsão. Não há edema periférico – líquidos ficam nas células DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Diagnóstico: Nível de sódio menor que 135 mEq/L; Tratamento: Avaliação da causa e o nível de sódio; Reposição de Sódio Restrição de água – 800 ml em 24 hs; CUIDADO DE ENFERMAGEM Monitoração contínua; Balanço hídrico; Peso diário; Monitorar e registrar manifestações do TGI; Monitoração alterações no SNC; Exames laboratoriais; Administração de medicamentos; Cuidado com a dieta e ingestão hídrica; DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Hipernatremia: Nível sérico de sódio acima de 145 mEq/l; Ganho de sódio maior quede água ou perda maior de água que sódio; Déficit de volume de líquido tanto extra quanto intracelular; No excesso de sódio o paciente ingere ou retém mais sódio do que água. Causa: administração de solução hipertônica; Distúrbios da hemostasia. Afogamento no mar (causa menos comum); Mal funcionamento da diálise (causa menos comum); Insolação (causa menos comum); Pacientes inconscientes. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Hipernatremia: Manifestação clínica: Neurológicas: desidratação celular LEC [ ]; Inquietação e fraqueza; Desorientações e alucinações; Desidratação; Lesão cerebral permanente – crianças. Sede – principal mecanismo defesa. Mucosas secas e pegajosas; DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Hipernatremia: Diagnóstico: Nível sérico de sódio acima de 145 mEq/l; Densidade e osmolaridade da urina estão aumentadas. Tratamento: Diminuir os níveis de sódio; Infusão de solução hipotônica (ex. cloreto de sódio a 0,3%) ou solução não-salina isotônica (SG 5%); Diurético para tratar o ganho de sódio; CUIDADO DE ENFERMAGEM Balanço hídrico; Monitorar ingesta de líquidos (oferecer líquidos em intervalos regulares- pcte inconsciente); Monitorar sede; SSVV, Observar sinais de desorientação, agitação; Infusão de líquidos EV; Exames laboratoriais níveis séricos de sódio; Para corrigir a hipernatremia deve ser gradativa pois quando o plasma se torna hipoosmótico há risco de edema cerebral. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Potássio: Principal eletrólito intracelular; 98% na célula e 2% no LEC (contração muscular); Atua na contração dos músculos esqueléticos e cardíaco; Alterações na sua [ ] modificam a irritabilidade e rítmo miocárdio; Causas: medicamentos, doenças, dieta, lesões; [ ] normal é de 3,5 a 5,3 mEq/L; Rins funcionantes: 80% K é excretado urina e 20% suor e intestino - atuam regulando o equilíbrio do K. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Potássio: Hipocalemia: Causa: uso de diuréticos e problemas com o TGI; Há alterações no equilíbrio ácido básico pq junto com o K o H tb é transportado do LIC p LEC a hipocalemia pode gerar alcalose e a alcalose pode gerar hipocalemia Hipocalemia Altas [ ] de aldosterona aumentam a perda renal de K; Altas [ ] de insulina – entrada no músculo. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Manifestações Clínicas: Distúrbios disseminados na função fisiológica; A hipocalemia grave pode causar morte por PCR e insuficiência respiratória. Sinais aparecem normalmente próximo das[ ] de 3 mEq/L; Fadiga, náusea, vômito, fraqueza muscular, cãibras, motilidade intestinal diminuída, parestesias, disritmias, força muscular e diminuição dos reflexos tendinosos. Qdo prolongada leva os rins perder a capacidade de [ ] a urina levando a poliúria e sede excessiva. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Diagnóstico: Reflexos tendinosos diminuídos ao EF; Alterações no ECG (onda T achatada ou invertida); Teste de excreção de K na urina. Tratamento: Ingestão de K na dieta (frutas, vegetais, leite, carne) Terapia de reposição oral ou EV; 40 a 80 mEq/L K diário adulto; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar sintomas pctes com risco; Realizar ECG; Prevenção: incentivar ingesta de alimentos ricos em K; Histórico: identificar as principais causas; Balanço hídrico (cada ml de débito urinário contém 40 mEq de K); Gasometria. Corrigindo: Administração de K – monitorando diurese. A dose não deve ser maior que 20 mEq/L – monitorar ECG; Monitorar função renal com [ ] uréia e creatinina. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Potássio: Hipercalemia: [ ] K acima do normal. Causas: excreção renal diminuída de K; IRC – alimentação descompensada; [ ] baixas de aldosterona (perda de sódio e retenção de K); Medicamentos (diuréticos poupador de K, inibidores da ECA); Raramente acontece em pessoas com a função renal normal. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Potássio: Manifestações Clinicas: Efeito sobre o miocárdio; Distúrbio na condução cardíaca; Arritmias cardíacas e PCR. Paralisia dos músculos respiratórios; TGI: náuseas vômitos, cólica intestinal, diarreia. Diagnóstico: Níveis séricos de K e ECG (onda T estreita, complexo QRS prolongado) DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Potássio: Tratamento: Dieta com restrição de K; Emergências; administra-se gluconato de cálcio – antagoniza ação do K no coração, não reduz [] sérica – atua na condução cardíaca. Insulina para deslocar o K p dentro da célula; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Observar arritmias e fraqueza muscular; Prevenção: restrição da dieta de alimentos ricos em K – (carne, ovos, chocolate, café); Correção: Cuidados na administração de K. Monitorar SSVV; Realizar ECG; Monitorar exames laboratoriais. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Cálcio: 99% Cálcio – sistema esquelético; 1% é permutável com Cálcio sanguíneo; Importante para transmissão do impulso nervoso e na contração e relaxamento muscular, também na coagulação; Cálcio é absorvido dos alimentos na presença da vitamina D. É excretado nas fezes e urina; Nível é controlado pelo paratormônio (PTH) e calcitonina Nível sérico normal é de 8,5 a 10,25mg/dl. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Cálcio diminuído: Paratireóide - PTH Aumenta absorção de Cálcio no TGI Aumenta reabsorção de Cálcio nos rins Libera Cálcio dos ossos Cálcio aumentado Inibe secreção de PTH Tireóide - calcitonina Inibe reabsorção Cálcio osso e diminui a [ ] Cálcio sérico DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Cálcio: Hipocalcemia [ ] menor de Ca que o normal; Causas: Hipoparatireoidismo; Consumo inadequado de vitamina D. Comum em pcte com IRC – apresentam níveis séricos de fosfato – queda de Ca. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Manifestações Clínicas: DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Diagnóstico: [ ] níveis séricos de Ca diminuídos; Tratamento: Administração EV de Ca. (cuidado se administrado rápido pode causar PCR, deve ser diluído em SG 5%, não usa SF pois o mesmo aumenta a excreção de Ca pelos rins). Bomba de infusão. Terapia com Vitamina D. Aumentar ingestão de Cálcio na dieta; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar função respiratória; Ensinar alimentos ricos em Ca; Educação quanto ao risco de quedas; DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Distúrbio do Cálcio: Hipercalcemia: Excesso de Ca no plasma; Causas: malignidades e hiperparatireoidismo; Manifestações clínicas: Fraqueza muscular, incoordenação, anorexia, constipação, náusea e vômitos (tônus do músculo liso diminuídos); Dor abdominal e dor óssea; Sede devido a polaciúria; Confusão, letargia e coma. Crise acontece com níveis de Ca a 17 mg/dl. DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Diagnóstico: Nível sérico de Ca maior que 10,2 mg/dl. Radiografias – osteoporose; Tratamento: Tratar a causa e regularizar os níveis séricos de Ca. Restringir ingestão de Ca na dieta; Administrar líquidos para diluir o Ca para excreção renal. Infusão de fosfato EV. Calcitonina. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar [ ] Ca séricos; Incentivar a mobilidade Incentivar ingesta hídrica ( 3 a 4 L); Fibras na dieta – constipação; DISTÚRBIOS ÁCIDOS BASICOS EQUILÍBRIO ÁCIDO- BÁSICO ÁCIDO: Todo composto capaz de doarprótons (íons hidrogênio H). BASE: Todo composto capaz de receber um próton (íon de hidrogênio). PH: A concentração do íon de hidrogênio em dado meio determina sua alcalinidade ou sua acidez. Quanto maior a concentração de íons de hidrogênio livres mais ácido será o meio e menor o seu PH. PH Normal: 7,35 a 7,45 INTERPRETAÇÃO DO pH Quando o pH está aumentado: (> 7,45): ALCALOSE Quando o pH está diminuído (< 7,35): ACIDOSE Quando o pH está normal: Equilíbrio normal. Faixa compatível com a vida é de 6,8 a 7,8. É importante a identificação da causa de um distúrbio para determinação do tratamento apropriado. INTERPRETAÇÃO DO TIPO DE DISTÚRBIO Quando o pH indica alcalose: se PaCO2 e bicarbonato ou normal: Respiratória se bicarbonato e PaCO2 ou normal: Metabólica Quando o pH indica acidose: se PaCO2 e bicarbonato ou normal : Respiratória se bicarbonato e PaCO2 ou normal : Metabólica OBS: PaCO2 ( 35 a 45 mmHg) PRODUÇÃO E ELIMINAÇÃO DE ÁCIDOS O metabolismo corporal produz uma quantidade considerável de ácidos a cada dia. Pulmões e Rins: Principais encarregados de excretar ácidos. Pulmões : + ou – 13000 mEq/ 24h Rins: 50 a 70 mEq de ácido não volátil. A função respiratória desempenha um papel importante na regulação ácido- básica. ÁCIDO CARBÔNICO (H2CO3) Forma-se quando a água e o dióxido de carbono se combinam CO2 + H2O = H + HCO3 H2CO3 é um ácido fraco e é proporcional ao teor de CO2 dissolvido presente. Quanto maior, mais íons de hidrogênio livres serão produzidos, baixando o pH (acidose). CO2 elevados H2CO3 (acido carbônico) elevados BICARBONATO (HCO3) É produzido quando o ácido carbônico (H2CO3), se dissocia no glóbulo vermelho e é liberado para o plasma. (base) São afetados por eventos metabólicos e são regulados pelos rins, que podem reter e liberar íons HCO3 na medida necessária. Valores Normais: 20 a 28 mEq/L TAMPÕES O organismo emprega vários sistemas para manter um equilíbrio ácido-básico normal. Um tampão é uma substância ou solução que tende a afetar a ação do outro agente. É uma “esponja química”, captando ou liberando íons de hidrogênio conforme a necessidade. Também atuam como tampões do LEC: proteínas plasmáticas e o fosfato (menos importantes). TAMPÕES Tampão extracelular é o tampão bicarbonato – acido carbônico. É avaliado quando os gases arteriais são medidos – gasometria. Para manter o PH deve haver sempre a proporção 20: 1 20 HCO3 para 1 H2CO3 20 01 DESEQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE TAMPÕES Rins – regulam o nível de HCO3 no LEC; Pode tanto excretar quanto absorver íon H; Só não auxiliam em pacientes com IRC; Pulmões: controlam CO2 e H2CO3 (acido carbônico) do LEC; Regulam através do ajuste da ventilação em resposta a quantidade de CO2 no sangue; PaCO2 influencia na respiração; Na acidose metabólica a FR p/eliminar CO2( carga ácida) Na alcalose respiratória a FR p/ que o CO2 seja retido ( carga ácida) Distúrbios do Equilíbrio Ácido / Básico Margotto, PR ESCS/ SES/DF pH = 6,1 RIM responsável pela concentração do HCO3 PULMÃO responsável pela concentração do CO2 ENQUANTO O pulmão manter O RIM manter a concentração do CO2 a concentração do HCO3 - O pH SERÁ MANTIDO COMPENSAÇÃO O organismo se esforça para manter o pH normal. E um sistema tentará compensar a falha do outro sistema. Na ACIDOSE, há uma diminuição do HCO3 plasmático, e para compensar o paciente respira com exalações prolongadas e suspirantes que tem o efeito de baixar o nível de dióxido de carbono no sangue. Deste modo, o decréscimo de H2CO3 exerce efeito compensatório no declínio de bicarbonato. Distúrbios do Equilíbrio Ácido / Básico Margotto, PR ESCS/ SES/DF ACIDOSE : [ H + ] no sangue Excesso de CO2 de bases / excesso de ácidos orgânicos ( acidose respiratória) ( acidose metabólica ) ALCALOSE: [ H + ] no sangue CO2 bases /perdas de ácidos orgânicos ( alcalose respiratória ) ( alcalose metabólica ) ACIDOSE METABÓLICA É a redução na concentração de bicarbonato e aumento do H, diminuindo o pH; PH = [ ] H = HCO3 Pode ocorrer por excesso de ganho de ácido (acidose diabética, febre alta, doenças infecciosas, anorexia, anestesias, exercício físico intenso, choque – acidose hipóxica), excesso de ingesta de ácido, retenção de ácidos normalmente produzidos na IRA, perdas de bases (diarréia), etc.. ACIDOSE METABÓLICA SINAIS E SINTOMAS: - Cefaléia, confusão, sonolência, torpor, inconsciência. - Taquipnéia, aumento da profundidade das inscursões. - pH abaixo de 7,30 - Hipotensão e diminuição da perfusão tecidual; Náusea e vômito. ACHADOS CLÍNICOS: - Bicarbonato reduzido - pH reduzido ou normal (compensação) - PCO2 reduzido ou normal (hiperventilação – mecanismo compensatório) ACIDOSE METABÓLICA TRATAMENTO: Tratamento de causa básica; Administração de bicarbonato (se Ph menor que 7,1 e bircabonato menor que 10 mEq/l); Hiperventilação; Monitorar níveis de potássio. ALCALOSE METABÓLICA Excesso de bicarbonato, e aumento do pH. Causas: Pode ocorrer por ingestão ou administração excessiva de bicarbonato (antiácidos). Vômito, e aspiração gástrica – o líquido gástrico é acido e sua perda leva alcalinidade dos líquidos corporais. Perda excessiva de H e K- administração de diuréticos, etc.. A hipocalemia desenvolve alcalose pq: 1. os rins conservam K e aumentam excreção de H; 2. o K celular se move para fora das células = LEC p manter [ ] normais o hidrogênio vai p dentro da célula. ALCALOSE METABÓLICA SINAIS E SINTOMAS: Sintomas associados a diminuição do Cálcio – ele diminui a [ ] ionizada. - Formigamento dos dedos, tontura. - Depressão Respiratória (compensatório) reter CO2. - Tetania e convulsões. - Taquicardia atrial - Hipocalemia – arritmias ventriculares; - pH acima de 7,45 ALCALOSE METABÓLICA Achados Laboratoriais: - pH alto (7,45); - PCO2 normal ou levemente elevado. HCO3 elevados (26 mEq/l); Hipocalemia. Hipoventilação. Hipovolemia (perda vômito). ALCALOSE METABÓLICA Tratamento: Corrigir distúrbio de base. Monitorar balanço hídrico. Administrar SF melhorar o volume; Administrar potássio. Administrar antagonistas dos receptores H2 – acido gástrico e consequentemente diminuir alcalose relacionada a aspiração gástrica. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Aumento do ácido carbônico H2CO3 (Pa CO2 acima de 42 mmHg) pH diminuído (7,35). Há ainda queda da PaO2. Causas: Hipoventilação Infecção pulmonar aguda, pneumotórax, edema agudo de pulmão ou fibrose pulmonar, enfisema, asma... ACIDOSE RESPIRATÓRIA Sinais e Sintomas: - Sudorese, taquicardia; - Cefaléia, Letargia; - Coma, Hipertensão; -Turvação mental. - Dispnéia; - pH diminuído. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Achados Laboratoriais: - pCO2 aumentado maior q 42 mmHg; - pH reduzido menor 7,35; - HCO3 aumentado ou normal; ECG, Raio X tórax. Tratamento: - Desobstrução de vias aéreas; - Ventilação Mecânica; Oxigenoterapia / aspiração VAS. Broncodilatadores/ antibióticos. Posição semi fowler. ALCALOSE RESPIRATÓRIA Diminuição na concentração de ácido carbônico, pH maior que 7,45 e PaCO2 abaixo de 38 mmHg. Ocorre devido à hiperventilação, hipocapnia, associada à ansiedade, embolia pulmonar, hiperventilação com ventilador, anemia, febre, etc.. AchadosLaboratoriais: - PaCO2 reduzido - Ph aumentado - HCO3 normal ou reduzido ALCALOSE RESPIRATÓRIA Sinais e Sintomas: - Irritabilidade; - Tonturas, Parestesias, Câimbras; - Convulsões, Arritmias e taquicardia Tratamento: Causa. Sedação ou anestesia seguida de suporte ventilatório. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Monitorizar o paciente; Observar arritmias; Manter vias aéreas permeáveis; Observar perdas gastrointestinais: vômitos, diarréia e outras drenagens; Observar alterações no estado de consciência: agitação, confusão, coma. Observar e registrar função renal: débito urinário e balanço hídrico. Avaliar resultados da gasometria, associando com sinais e sintomas. Gasometria A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro. GASOMETRIA Exame usado para avaliar distúrbio acido básico através da amostra de sangue arterial; Os resultados fornecem informações sobre ventilação alveolar, oxigenação e equilíbrio ácido básico. Para compreender a gasometria eu preciso: • Paciente ( história clínica ) e dados laboratoriais de eletrólitos • pH : acidose / alcalose • HCO3 - real : parâmetros metabólicos • PaCO2 : parâmetros respiratórios Gasometria Como é realizado o exame: O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue de uma artéria. Utilizando uma agulha pequena, a amostra pode ser coletada da artéria radial no punho, da artéria femoral na virilha ou da artéria braquial no braço. Gasometria Como se preparar para o exame: Não é necessária nenhuma preparação especial. Se a pessoa que vai se submeter ao exame estiver recebendo oxigênio, a concentração deste deve permanecer constante durante 20 minutos antes da realização do procedimento. Se o exame for realizado sem a administração de oxigênio, este deve ser desligado 20 minutos antes da coleta da amostra a fim de que se possa garantir resultados precisos para o exame. Gasometria Artéria Radial: MATERIAL: SERINGA HEPARINIZADA 3 A 5ml AGULHA HIPODÉRMICA DE PEQUENO CALIBRE(22 a 25G) ANTI-SÉPTICO LOCAL Gasometria Técnica Palpação e localização do pulso radial junto ao punho e próximo ao processo estilóide do radio. Antisepsia do local Introduzir o bisel voltado para cima, num ângulo de 90° em relação a artéria radial , aprofundando a agulha até que haja fluxo fácil de sangue na seringa Compressão do local por 5 a 10minutos. Gasometria Riscos: Os riscos da medição de gases sangüíneos estão relacionados à punção arterial. Em geral, o risco é bastante reduzido se o procedimento for realizado da forma correta. Pode haver sangramento ou hematoma no local da punção (ou sangramento posterior na área). Pode ocorrer deterioração da circulação no local da punção, mas isso raramente acontece. RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011 Art. 1º No âmbito da equipe de Enfermagem, a punção arterial tanto para fins de gasometria como para monitorização da pressão arterial invasiva é um procedimento privativo do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão. GASOMETRIA Parâmetro Sangue Arterial Sangue venoso PH 7,35 – 7,45 7,33 – 7,41 PaCO2 35 – 45 mmHg 41 – 51 mm Hg PaO2 80 – 100 mm Hg 35 – 40 mm Hg HCO3 22 – 26 mEq/L 22 – 26 mEq/L SPO2 > 94% 75% Distúrbios do Equilíbrio Ácido / Básico Margotto, PR ESCS/ SES/DF Interpretação da Gasometria Distúrbios Metabólicos: Ganho ou perda de ácidos ou bases Distúrbios Respiratórios: Diminuição ou aumento da ventilação pulmonar Distúrbios ácido-básicos e compensação Distúrbio Evento Inicial Compensação Acidose respiratória PaCO2, HCO3 ou normal, pH Os rins eliminam H+ e retêm HCO3 Alcalose respiratória PaCO2, HCO3 ou normal, pH Os rins conservam H+ e excretam HCO3 Acidose metabólica PaCO2 ou normal, HCO3 , pH Os pulmões eliminam CO2, conservam HCO3 Alcalose metabólica PaCO2 ou normal, HCO3 , pH Os pulmões ventilação para pCO2, os rins conservam H+ para excretar HCO3 REFERÊNCIAS GUYTON, Arthur C., HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Interpretação da Gasometria Margotto, PR ESCS/ SES/DF Casos Clínicos: Lactente com diarréia e desidratação do II grau pH = 7,20 pCO2 = 25,0 HCO3 = 9,0 Acidose metabólica parcialmente compensada: Parcial pq o pH não está normal Interpretação da Gasometria Margotto, PR ESCS/ SES/DF Casos Clínicos: Lactente com diarréia e desidratação do II grau pH = 7, 35 pCO2 = 25,0 HCO3 = 14,0 Acidose metabólica compensada: o pH normalizou às custas da hiperventilação pulmonar Interpretação da Gasometria Margotto, PR ESCS/ SES/DF Casos Clínicos: RN em um respirador pH = 7, 52 pCO2 = 28 HCO3 = 22,0 O pH é alcalótico o bicarbonato está normal; esta alcalose só pode ser explicada pela HIPERVENTILAÇÃO ALVEOLAR e portanto, temos uma: ALCALOSE RESPIRATÓRIA DESCOMPENSADA Alcalose respiratória aguda; não houve tempo para ação dos mecanismos renais que agirão HCO3 - Interpretação da Gasometria Margotto, PR ESCS/ SES/DF Casos Clínicos: RN em um respirador pH = 7, 44 pCO2 = 24 HCO3 = 16 Agora estamos diante de uma ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA esta compensação foi graças aos mecanismos renais que agiram perdendo bicarbonato. Interpretação da Gasometria Margotto, PR ESCS/ SES/DF Casos Clínicos: Lactente com diarréia e broncopneumonia pH = 7, 24 pCO2 = 44,0 HCO3 - = 18 ACIDOSE METABÓLICA DESCOMPENSADA ou ACIDOSE METABÓLICA E RESPIRATÓRIA (ACIDOSE MISTA)
Compartilhar