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Jéssica Layne da Silva Soares Bióloga Santarém-PA 2019 FUNDAÇÃO ESPERANÇA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ESPERANÇA- CEPES ANÁLISES CLÍNICAS Eletrólito é um termo médico/científico para os sais, especificamente os íons. O termo eletrólito significa que um íon é carregado eletricamente e se move para um eletrodo negativo ou positivo. São substância que dissolvidas em água resultam em soluções condutoras de eletricidade. Os eletrólitos são importantes porque são o que suas células, especialmente nervos, coração e músculos, utilizam para manter as voltagens ao redor das membranas celulares e para carregarem os impulsos elétricos – impulsos dos nervos, contrações musculares – através delas e para outras células. Manter a pressão osmótica do plasma; Regular a distribuição de água do organismo; Manuteção do pH fisiológico; Regular a função cardíaca e muscular; Participa das reações de óxido-redução; Participam como cofatores enzimáticos. O íon sódio é o principal eletrólito no líquido extracelular do organismo. Possui função espacial na manutenção do volume circundante e é essencial para a absorção da glicose e pelo transporte de varias substâncias pelo intestino.Além disso, exerce importante papel na excitabilidade neuromuscular. É consequência de baixos níveis de sódio no plasma sanguíneo. < 135 mmol/L. Pode hipovolêmica, normovolêmica e hipervolêmica. Confusão mental; Naúseas; Letargia; Cãimbras; Fraqueza; Convulsão. É consequência de altos níveis de sódio no plasma sanguíneo. >145 mmol/L. Pode ser com o sódio total diminuído, normal ou aumentado. E provoca contração de todas as células. Confusão mental; Náuseas; Irritabilidade; Fraqueza; Cãimbras. Valores de referência para o sódio Soro sanguíneo 135 a 145 mmol/L Líquido cefalorraquidiano 138 a 150 mmol/L Urina 40 a 220 mmol/d É o eletrólito mais importante para o nosso organismo, atuando diretamente nos nervos e músculos, juntamente com o sódio, regula a quantidade de líquido no nosso corpo. É um cátion predominantemente intracelular (98% ) e extracelular (2%). Bomba iônica ( Na+ , K+ ) Transporte ativo. É quando o nível de potássio encontra-se baixo. Causas: Abuso crônico de laxantes; Diarréia; Vômitos severos; Consumo excessivos de chás domésticos; Uso excessivo de álcool. Sintomas: Cansaço e fadiga; Palpitações ou batimentos desrregular do coração; Dormência em parte do corpo; Cãimbras. Alimentos: Abacate, água de coco, frutas cítricas, peixes, grãos, cenoura, beterraba, banana. É o aumento da concentração de potássio no sangue. Causas: Distúrbios renais (aguda e crônico); Consumo excessivo de potássio; Queimaduras; Cirúrgias; Lesões traumáticas; Exercícios físicos intensos. Sintomas: Vômitos e naúseas; Dificuldade na respiração; Dores na região do peito; Fadiga excessiva; Palpitações. Diagnóstico: ECG- Eletrocardiograma Sangue Urina Valores de referência para o Potássio Soro sanguíneo 3,5 a 5,0 mmol/L Recém nascido 3,7 a 5,9 mmol/L Urina 25 a 125 mol/d Sangue É necessário jejum de 4horas; Informar na coleta, os medicamentos ingeridos; Colher com o mínimo de extase. Materiais utilizados: Soro, espectofotômero,centrifuga,tubos para centrifugar, pipetas,ponteiras,cronômetro, banho- maria, kit da linha Qualitro H-labetest. O potássio é excretado através do suor, fezes e urina. Os cloretos são os ânions mais abundantes do líquido extracelular. Juntamente com o sódio,os cloretos desempenham importante papel na manutenção da distribuição de água no organismo,da pressão osmótica do plasma e na neutralidade elétrica. É caracterizado por um nível de cloreto no sangue maior que 107mEq/L . O excesso de cloreto desregula os níveis de açúcar no sangue e o transporte de oxigênio. Hipertensão arterial, desidratação por diarreia e vômitos, açúcar elevado no sangue, polidipsia, dispneia, astenia e edema são sintomas. Acidose metabólica; Diabetes; Insuficiência renal; Desidratação. É caracterizado por um nível de cloreto no sangue menor que 97mEq/L . O cloro é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e útil paramanter o equilíbrio ácido-básico. Suas causas são: perda de HCO3-, nefropatia, insuficiência adrenal, alcalose metabólica. Sintomas: hiposmolaridade, espasmos musculares,acidose metabólica, fraqueza muscular e desidratação. Valores de referência para os cloretos (mmol/L) Soro ou plasma 98 a 106 Urina 110 a 250 Suor 0 a 35 A excreção urinária de cloreto varia com a dieta mas, em geral, são encontrados valores entre 110 e 250 mmol/d. A determinação dos cloretos na urina é últil para avaliar se a alcalose metabólica é sensível ou não ao tratamento com NaCl. Mais exatamente uma concentração de cloreto urinário inferior a 10 mmol/L, tal como se produz nos vômitos, medicação com diuréticos,ingestão excessiva de álcalis e diarréia por cloretos, geralmente responde a terapia por NaCl. Os cloretos são eletrólitos excretados normalmente no suor combinados quimicamente ao sódio ou a out ros ca t íons . Significamente quantidades de sódio e cloretos são encontrados no suor de portadores de fibrose cística- Uma doença doença autossomal recessiva que ocorre em cerca de 1 para cada 200 nascimentos. Avaliação dos teores de cloreto e sódio no suor: Utiliza-se uma droga indutora, a pilocarpina, em uma área limitada da pele e um aparelho aonde a corrente elétrica flui entre dois eletrodos. Isto provoca o suor onde penetrou a pilocarpina. Níveis de suor acima de 60 mmol/L em crianças e 80mmol/L em adultos são diagnósticos no quadro clínico adequado. Emprega-se também um teste genético para a fibrose cística que analisa o gene que expressa uma molécula de protéica de 1480 ainoácidos. O CTRF- Regulador da condutância trasmembrana- que tem uma função de canal de transporte de íons de cloro através das membranas apcais das células que revestem a superfície dos tubos glandulares ou da via aérea. Na fibrose cística, o principal evento mutante parece ser a deleção de três pares de bases que resultam na perda de um aminoácido a fenilalanina- na posição 508 da proteína CTRF. O sistema de análise examina a mutação F 508. A água é o mais abundante constituinte do corpo humano.É essencial ao metabolismo intermediário e para as funções dos orgãos vitais. Tanto o equilíbrio da água no organismo como a distribuição da mesma entre os vários compartimentos corpóreos-intracelular, intersticial, intravascular são rigorosamente mantidos por mecanismos homeostáticos dentro de estreitos limites. As causas básicas de deficiência de água que se apresenta como desidratação , é um balanço aquoso negativo, isto é, a ingestão é menor que a excreção. Consequências da deficiência de água: Hipovolemia e várias anormalidades nos níveis do sódio sérico e urinário, na osmolaridade e no volume que depende da via e do tipo de perda líquida. O excesso de água em geral reflete a diminuição da excreção renal pelo aumento da atividade do HAD. Teoricamente pode ser devida a ingestão aumentada ou excreção inadequada de água, ou ambas. As principais causas do excesso de água são: Retenção de sódio; Redução da excreção renal de água. Um ser humano pode ficar semanas sem ingerir alimentos, mas se passar de 3 a 5 dias sem água pode morrer. É recomendado que se beba pelo menos 2, 5 litros de água por dia. pH: indica a quantidade de H+ na solução. ↑H+ o pH diminui ↓ H+ o pH aumenta. Das reações químicas provenintes do: Metabolismo dos Carboidratos; Metabolismo das Proteínas; Metabolismo dos Lipídios. Substância química que previne alterações de pH através da doação ou recepção de H+ Tampão Bicarbonato Tampão Fosfato HPO4 Tampão Protéico. 3HCO Caractererizada por acúmulo de CO2 no sangue arterial. (PCO2 do sangue arterial acima de 45mmHg). Doenças: Efisema; Edema pulmonar; Lesão Centro Respiratório;Obstrução das vias aéreas; Distúrbios dos músculos envolvidos na respiração. Caracterizada pela diminuição de CO2 no sangue arterial. PCO2 do sangue arterial abaixo de 35mmHg Situações fisiopatológicas: Doenças pulmonar; Acidente vascular cerebral; Ansiedade severa 1. Controle de H+ 2. Controle de substâncias básicas Alcalose: Excreção de Acidose: Reabsorção de 3HCO 3HCO 3HCO 3HCOCaracterizada pela diminuição do nível de no plasma arterial sistêmico. (abaixo de 22mEq/litro). Situações fisiopatológicas: Diarréia grave Disfunção renal Acúmulo de ácido no organismo (cetose) Deficiência renal em eliminar H+ do metabolismo 3HCOCaracterizada por aumento do nível de no plasma arterial sistêmico. ( acima de 26m Eq/litros). Situações fisiopatológicas: Vômitos excessivos ( resulta na perda de ácido clorídrico); Uso de diuréticos; Ingestão de substâncias alcalinas; Desidratação grave. BARBOSA, A. P.; SZTAJNBOK, J. Distúrbios hidroeletrolíticos. Jornal de Pediatria, v.75 (Supl 2), S223, 1999; COHENJJ, KASSIER; Metabolismo ácido básico. ln: Maxwell & Kleeman. Clínica das Alterações Eletrolíticas. 32 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1981; p. 132-67. MOTTA .V.T. Bioquimica cl ínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5 ed. Medbook,2009. REFERÊNCIAS
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