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TESTE RESP CIVIL AULA 7B

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25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201511454148
 
 
Ref.: 201514323263
 1a Questão
A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os
planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia,
referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a
única opção que apresenta uma exigência mínima:
Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental
Cobertura para inseminação artificial
Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados
 Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico
assistente, quando incluir atendimento ambulatorial
Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar
 
 
Explicação:
Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98
 
 
 
Ref.: 201511581990
 2a Questão
(OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa
daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável
pela indenização
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de
colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem
danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da
responsabilidade pela reparação do prejuízo
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são
consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o
provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar
 
 
Explicação:
A responsabilidade por atos de terceiro é de natureza objetiva, pois ela nasce da existência de uma relação entre o autor do dano
e quem deve pagar por este. A ação e a responsabilidade do autor do dano será verificada de forma subjetiva, possibilitando as
excludentes e aproveitando estas excludentes ao terceiro que deve pagar. Contudo, após a verificação da responsabilidade do
autor do dano, o dever do responsável de pagar é de natureza objetiva, não podendo ele alegar as excludentes de
responsabilização. Nesta situação então é verificada a responsabiliade em duas etapas diversas e complementares entre sí.
 
 
 
Ref.: 201514331799
 3a Questão
Se um plano de saúde colocar à venda um novo plano de saúde que inclue um tratamento novo desenvolvido pela empresa, que
promete emagrecimento instantâneo e cura para a diabetes. Indaga-se caso esse produto ainda estiver em teste, ter-se-á, qual
forma de responsabilidade no caso de dano ao paciente?
responsabilidade subjetiva fundada na teoria da causalidade adequada
 responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito.
responsabilidade subjetiva fundada na teoria risco-proveito.
responsabilidade objetiva fundada na teoria da causalidade adequada
responsabilidade objetiva fundada na teoria das causas diretas e imediatas
 
 
Explicação:
responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito, pois não há a necessidade de comprovação de culpa e eles são
responsáveis por eventuais danos, uma vez que lucram com os produtos desevolvidos, e esta responsabilidade visa equilibrar o
risco e o lucro no mercado
25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 
 
 
Ref.: 201514323260
 4a Questão
Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada de serviços ou cobertura de custos
assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a
assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos,
integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a
ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador,
por conta e ordem do consumidor" :
Sistema Único de Saúde
Carteira
Regulamentação da ANS
 Plano Privado de Assistência à Saúde
Operadora de Plano de Assistência à Saúde
 
 
Explicação:
art. 1º, I da Lei 9656/98
 
 
 
Ref.: 201514331811
 5a Questão
Doença ou lesão preexistente é a patologia que o consumidor que deseja contratar um plano de saúde tem
conhecimento de ser portador ou sofredor à época de ingresso no plano. A terminologia: doença preexistente não é um
conceito médico mas apenas um conceito que visa atender à necessidade dos planos de saúde no tocante à atualização
do cálculo atuarial. Desta forma indaga-se, caso o associado não tenha declarado sua doença, nem o plano realizado
exames prévios, se o atendimento for negado com esta base oque você orientaria ao seu cliente?
Nada deve ser feito, pois o associado deve ou declarar a doença pré-existente e pagar o valor correspondente fixado pelo
plano de saúde, ou aguardar o período de carência, como ele não realizou nehuma das duas ações, não possui direito a
ser juridicamente reivindicado.
Nada deve ser feito, pois o cliente é que agiu com dolo ao não declarar a sua doença, sendo este dolo excludente da
culpabilidade do plano de saúde
 Deve ser intentada uma ação juducial, pois devido a negligência do plano de saúde ele não pode alegar esta excludente,
doença pré-existente, para o não atendimento, e deve o plano de saúde prestar o serviço para o qual foi contratado,
devendo inclusive indenizar eventuais prejuízos. 
deve ser intentada apenas uma obrigação de fazer do plano de saude e não mais, pois não é caso de responsabilidade
civil, pois não há dano com o simples não atendimento.
o plano de saúde não pode ser juridicamente obrigado a realizar o atendimento, mas pode haver um eventual dano e o
respectivo dever de indenizar, desta forma a orientação deveria ser apenas uma eventual ação de indenização
 
 
Explicação:
A orientação deve ser no sentido de que o plano de saúde não pode negar o antendimento pois, ele foi negligente ao não realizar
os exames que são suas responsabilidades. Desta forma deve ser judiciamente compelido a realizar a ação de atendimento, bem
como indenização por eventuais danos sofridos pelo cliente.
 
 
 
Ref.: 201514080677
 6a Questão
(Prova: VUNESP- 2012 - DPE-MS - Defensor Público/ adaptada) - Havendo contrato de prestação de serviços médicos e
hospitalares com plano de saúde, com a utilização de rede credenciada, indique a extensão da responsabilidade da operadora, por
danos causados ao beneficiário, em razão do erro cometido pelo médico conveniado ao plano:
 
Não há responsabilidade em razão da natureza do negócio jurídico entabulado entre o plano e o beneficiário.
Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde subjetivamente pelos danos
causados aos pacientes.
Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde objetivamente pelos danos
causados aos pacientes além da solidariedade do Hospital.
Não há responsabilidade, pois o beneficiário tem a livre escolha dos profissionais credenciados.
25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
 Há responsabilidade solidária, por ser o plano de saúde fornecedorde serviço, respondendo pelos defeitos da prestação.
 
 
Explicação:
A responsabilidade da operadora do plano de saúde não será decorrente de uma única responsabilidade, mas sim de várias
situações fáticas que ensejam dano ao beneficiário, que deverá ser devidamente reparado pela operadora.
O Conselho da Justiça Federal, que por meio do seu Centro de Estudos Judiciários ¿ CEJ, aprovou o enunciado nº 552 na Jornada
de Direito Civil VI, que é nesse exato sentido:
¿Enunciado 552 ¿ Artigo: 786, caput, do Código Civil:Constituem danos reflexos reparáveis as despesas suportadas pela
operadora de plano de saúde decorrentes de complicações de procedimentos por ela não cobertos.¿
Para efeitos de complementação da presente exposição, trazemos à baila o julgado 2006/0063448-5, do Colendo Superior
Tribunal de Justiça
 
 
 
Ref.: 201514440783
 7a Questão
(ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar:
 
tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
 
 define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do
Relatório Anual de Gestão.
 
 sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de
cada programa apresentado.
 
é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e
municípios.
 é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera,
configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
 
 
Explicação:
Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim
de que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede
de serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes
modalidades: Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação.
 
 
 
 
Ref.: 201514334019
 8a Questão
(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica hospitalizada durante 90 (noventa) dias. Joana é
contratante individual de plano de assistência médica e hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a cobrir a
totalidade dos custos da internação, alegando que o contrato limita a obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de
hospitalização, Joana deixa de efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. Após se recuperar, Joana propõe
ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento das despesas referentes a todo o período de internação. Por sua
vez, a administradora do plano de saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a condenação de Joana ao
pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa contratual de 10% (dez por cento). É correto afirmar que a ação de
Joana deve ser julgada
Nenhuma das respostas acima.
 improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção
é procedente, pois o ilícito contratual foi praticado por Joana, que está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano
de saúde, com acréscimo da multa contratual de mora.
parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os custos da internação hospitalar que
ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, como forma de não gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é
improcedente, pois ao plano de saúde não é lícito, enquanto não cumprir sua obrigação, exigir o cumprimento daquela
atribuída a Joana.
procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida somente nos contratos coletivos de assistência
médica; a reconvenção é improcedente, pois a conduta abusiva da administradora do plano de saúde exclui a obrigação
de Joana efetuar o pagamento das mensalidades referentes ao período de hospitalização.
 procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é
parcialmente procedente, pois Joana está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo diante da
25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
recusa de cobertura, mas a multa contratual não pode exceder 2% (dois por cento).
 
 
Explicação:
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de
internação do consumidor/paciente.
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as cláusulas nesse sentido, presentes em contratos de
plano de saúde, mesmo que estejam expressas ou constem de contratos firmados anteriormente à Lei 9.656/98, que disciplinou o
setor.
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do entendimento do Tribunal na matéria, significa o reconhecimento
da vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do princípio da boa-fé objetiva e opção por uma solução humanista para
o problema.

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