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AULA 05 Tema: CASOS ESPECIAIS DE RESPONSABILIDADE R E S P O N S A B I L I D A D E C I V I L RESPONSABILIDADE CIVIL RESP. CIVIL DO MÉDICO E CIRURGIÃO PLÁSTICO. RESP. CIVIL DAS OPERADORAS DE PLANO DE SAUDE. RESP. CIVIL DO ADVOGADO. RESP. CIVIL PELA GUARDA DE ANIMAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO •Natureza Contratual • Todavia, não tem culpa presumida; •Responsabilidade Subjetiva •Profissional liberal: deve comprovar que agiu com culpa. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS • CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - Para os profissionais liberais a responsabilidade é subjetiva. (art. 14 §4º do CDC) • CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA: - Relação entre médico e paciente não é considerada relação de consumo. “A responsabilidade contratual pode ou não ser presumida, conforme se tenha o devedor comprometido a um resultado determinado ou simplesmente conduzir de certa forma. É o que sucede na responsabilidade do médico que não se compromete a curar, mas a proceder de acordo com as regras e os métodos da profissão”. Escritor Francês - Savatier • Vantagem da concepção contratual é limitada: - A não obtenção de cura não importa em inadimplência. • Trata-se de obrigação de “meio”, não obrigação “de resultado”. • Objeto do contrato médico: prestação de cuidados conscienciosos, atentos e, salvo circunstâncias excepcionais, de acordo com as aquisições da ciência. IMPORTANTE!!! • Somente quando ficar provada qualquer modalidade de culpa: imprudência, negligência ou imperícia. • Art. 951, CC. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. • Art. 14, §4º do CDC A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. Mas quando o médico poderá ser responsabilizado? • Embora a responsabilidade seja subjetiva, o serviço médico é considerado uma prestação de serviço e está sujeita a aplicabilidade da inversão do ônus da prova do CDC (art. 6º, VIII). • Comprovação de negligência e imperícia constitui ato técnico; • Hipossuficiência ligada ao conhecimento e não aos recursos financeiros. IMPORTANTE Erro médico. Inversão do ônus da prova. Saneador que afasta preliminar de ilegitimidade passiva e que, ao inverter o ônus da prova em ação de ressarcimento de danos por erro médico, não só valoriza a função do Judiciário no quesito ‘perseguição da verdade real’, como faz absoluto o princípio da igualdade substancial das partes, suprindo a inferioridade da parte hipossuficiente. AgI 099.305.4/6-SP, 3ª Câm. Dir. Privado. Rel. Des. Ênio Zuliani. DJ 02.03.1999. JURISPRUDÊNCIA • Embora o contrato médico integre o gênero de contrato de prestação de serviço, o seu conteúdo atende à especialidade própria a esse campo da atividade humana, não se confundindo com qualquer outro ajuste de prestação de serviços, até porque não há o dever de curar o paciente. • A obrigação principal consiste no atendimento adequado do paciente e na observação de inúmeros deveres específicos. O dever geral de cautela e o saber profissional próprios do médico caracterizam o dever geral de bom atendimento. Dele se exige, principalmente, um empenho superior de outros profissionais. (progresso da ciência e etc). Lições de Carlos Roberto Gonçalves “RESPONSABILIDADE CIVIL - Danos Moral e Estético - Erro Médico – Queimaduras causadas por bisturi elétrico deixado sobre o abdômen da paciente durante a realização de cesárea – Inversão ope legis do ônus da prova pelo dano decorrente do fato do serviço – Culpa solidária do cirurgião e da operadora do plano de saúde – Valor da indenização reduzido – Porcentagem de honorários advocatícios mantida – Juros de mora devidos da citação diante da natureza contratual - Recurso provido em parte.” Ap. 0019170-52.2010.8.26.0019, 1ª Câm. Dir. Privado. Rel. Des. Alcides Leopoldo e Silva Júnior. DJ 23.02.2016. JURISPRUDÊNCIAS • Sim. Quando a relação deixa de ter pessoalidade. • A responsabilidade subjetiva aplica-se apenas a profissionais liberais, contratados pela vítima em função de vínculo pessoal e de confiança com o profissional; • Nos casos em que a contratação se dá por meio de sociedade de profissionais liberais, em que inexiste a relação de pessoalidade, aplica-se a responsabilidade objetiva pela prestação de serviços prevista no CDC. É POSSÍVEL A RESPONSABILIDADE PASSAR A SER OBJETIVA? RESPONSABILIDADE CIVIL. CLÍNICA ODONTOLÓGICA. PROFISSIONAL LIBERAL. TRATAMENTO ODONTOLÓGICO. OBRIGAÇÃO DE MEIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. NÃO COMPROVADA. I - A responsabilidade civil da clínica odontológica é objetiva (art. 14 do CDC). Já a responsabilidade civil do profissional liberal é subjetiva, de modo que incumbe ao paciente comprovar a conduta culposa do profissional, os danos sofridos e o nexo de causalidade (art. 14, §4º, do CDC). II – Em se tratando de obrigação de meio, o ortodontista tem o dever de empregar técnicas adequadas e eficientes, mas não podem ser responsabilizados pelo insucesso do resultado. III – Não comprovada a falha na prestação dos serviços, uma vez que os profissionais adotaram os procedimentos indicados e necessários para o tratamento do paciente, não há se falar em reparação de danos. IV – Negou-se provimento ao recurso. (Acórdão n. 869445, Relator Des. JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Revisor Des. CARLOS RODRIGUES, 6ª Turma Cível, Data de Julgamento: 20/5/2015, Publicado no DJe: 2/6/2015). JURISPRUDÊNCIAS • O Dever de informar previsto no Art. 6º, III do CDC está ligado ao princípio da transparência e é detalhado no Art. 31 também do CDC quando enfatiza a necessidade de serem fornecidas informações corretas, claras, precisas e ostensivas sobre os serviços, “bem como os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores”. • Abrange o dever do medico se informar acerca do progresso da ciência e sobre a composição das drogas que administra, bem como sobre as condições particulares do paciente, realizando, o mais perfeitamente possível, a completa anamnese. • Integra ainda o grupo dos deveres de informação o de orientar o paciente e seus familiares a respeito dos riscos existentes, no tocante ao tratamento e aos medicamentos a serem indicados. DEVER DE INFORMAÇÃO • ART. 15, CC: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. - Proteção da inviolabilidade do corpo humano; - Dever do médico no fornecimento de informação detalhada sobre o tratamento para que a autorização seja concedida com pleno conhecimento dos riscos existentes; - Na impossibilidade do paciente, deve-se ter autorização escrita de qualquer parente maior em linha reta ou colateral até 2º grau ou do cônjuge. IMPORTANTE Há responsabilização pela perda de uma chance em responsabilidade médica? Há responsabilização pela perda de uma chance em responsabilidade médica? • Não é culpável o erro profissional que advém de incerteza da arte médica, sendo ainda objeto de controvérsias científicas. (“A imperfeição da ciência é uma realidade” – Carlos Roberto Gonçalves). • O erro de diagnóstico consiste na determinação da doença do paciente e de suas causas não gera responsabilidade desde que dispensável em face do estado atual da ciência médica e não tenha lhe acarretado danos. • Lembrar do avanço médico-tecnológico e rigor na análise dos profissionais ERRO MÉDICO: ERRO PROFISSIONAL E DE DIAGNÓSTICO • Assumem obrigação de resultado; • A maioria dos casos não envolvem doença, mas a correção de um defeito, problema estético; • Da cirurgia mal sucedida surge a obrigação indenizatória pelo resultado não alcançado. • A indenização abrange, geralmente, todas as despesas efetuadas, danos morais em razão do prejuízo estético, bem como verba para tratamentos e novas cirurgias.CIRURGIÕES PLÁSTICOS RESPONSABILIDADE CIVIL DAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE • Art. 1º, I: “Prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.” • Dispõe, ainda, a Lei no inciso II do artigo 1º, o conceito de operadora de plano de saúde como sendo: “Pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o inciso I deste artigo.” PLANOS DE SAÚDE CONCEITO SEGUNDO A LEI 9.656/98 • A empresa locadora direta de serviços médico- hospitalares, credenciando médicos, compartilha da responsabilidade civil dos profissionais e hospitais que seleciona. (TJSP, Ap. 67.929.4-SP j. 16.3.1999). • São contratos de adesão e, na sua grande maioria, possui cláusulas que conflitam com o princípio da boa-fé e, principalmente com o CDC, como por ex. cláusulas que limitam tempo de internação (súmula 302, STJ). Súmula 302: “É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado” PLANOS DE SAUDE • Planos de modalidade autogestão (Lei. 9.656/98). - O STJ decidiu que essa modalidade não são considerados comerciais por serem próprios de empresas, sindicatos, portanto restritos e sem visar lucro, não devendo ser aplicado o CDC (Súmula 608, STJ). Súmula 469 (cancelada): Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde. Súmula 608: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. Súmula 609: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. IMPORTANTE – SUMULAS STJ 608 E 609 (16/04/2018) DIREITO CIVIL. APELAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. ENTIDADE DE AUTOGESTÃO SEM FINS LUCRATIVOS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INAPLICABILIDADE. NEGATIVA DE COBERTURA. ATO ILÍCITO. DANO MORAL IN RE IPSA. DANOS MATERIAIS. VERIFICADOS. APELO DESPROVIDO. 1. Consoante pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão" (Súmula STJ, Enunciado nº. 608, Segunda Seção, julgado em 11/04/2018). 2. Igualmente, o Tribunal da Cidadania compreende que "quando houver previsão contratual de cobertura da doença e respectiva prescrição médica do meio para o restabelecimento da saúde, independente da incidência das normas consumeristas, é dever da operadora de plano de saúde oferecer o tratamento indispensável ao usuário", bem assim que "o médico ou o profissional habilitado – e não o plano de saúde - é quem estabelece, na busca da cura, a orientação terapêutica a ser dada ao usuário acometido de doença coberta" (REsp 1639018/SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 27/02/2018). 3. O Superior Tribunal de Justiça perfilha o entendimento de que "conquanto geralmente nos contratos o mero inadimplemento não seja causa para ocorrência de danos morais, a jurisprudência desta Corte vem reconhecendo o direito ao ressarcimento dos danos morais advindos da injusta recusa de cobertura de seguro saúde, pois tal fato agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do segurado, uma vez que, ao pedir a autorização da seguradora, já se encontra em condição de dor, de abalo psicológico e com a saúde debilitada" (REsp 735.168/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/03/2008, DJe 26/03/2008). 4. Indenização por danos morais fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil 5. Verificado que os apelados foram obrigados a ficar em outra comarca por tempo adicional em decorrência de conduta ilícita da apelante, correta a decisão judicial que determina o ressarcimento dos gastos com transporte, alimentação e estadia. 6. Apelo desprovido. JURISPRUDÊNCIA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO ◾Lei 8906/94 – Estatuto da Advocacia - Art. 32. dolo ou culpa - Art. 33. normas éticas • Código Civil Art. 186 – Responsabilidade subjetiva. (mediante comprovação). As responsabilidades do advogado são apuradas mediante comprovação de culpa ou dolo. HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL E A ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO ◾Natureza Contratual • Mandato judicial impõe a responsabilidade de natureza contratual perante seus clientes; ◾Se assemelha à responsabilidade do médico: não assume a obrigação de sair vitorioso da causa; - Obrigação de MEIO, e não de RESULTADO. ◾Responsabilidade Subjetiva ◾Profissional liberal: deve comprovar que agiu com culpa – Art. 14 §4º, CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ◾O advogado é o primeiro juiz da causa; ◾O profissional incompetente deve ser responsabilizado pelos prejuízos acarretados ao cliente; ◾A perda de prazo constitui erro grave. Por constar expressamente na lei, não se tolera que o advogado ignore. ◾O advogado deve ser diligente e atento; ◾Deve ser responsabilizado quando dá causa à responsabilidade do cliente e provoca a imposição de sanção contra este, nas hipóteses do art. 79 a 81 do CPC. • Se o advogado se associa a um colega de profissão, torna-se responsável perante o cliente por atos prejudiciais do colega; • Não será qualquer erro que irá dar causa à responsabilidade civil do profissional, proporcionando a respectiva ação de ressarcimento. É só quando ele for inescusável, patente, demonstrativo apenas de ignorância profunda, é que haverá justificativa o pedido de perdas e danos. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO NO CDC • São válidos os mesmos comentários feitos a respeito da responsabilidade civil dos médicos e profissionais liberais, ou seja: RESPONSABILIDADE PESSOAL será apurada mediante verificação de culpa (art. 14 §4º CDC). • Sociedade de advogados: pessoas jurídicas, incide a responsabilidade na forma objetiva. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO RESPONSABILIDADE PELA PERDA DE UMA CHANCE ◾Difícil comprovação; ◾Perda real e efetiva; • O cliente não perde uma causa certa; Perde um jogo sem que lhe permitisse disputá-lo. E essa incerteza cria um fato danoso. ◾EXEMPLO - Perda de prazo; - Falta de entrega de documento; PERDA DE UMA CHANCE • Na ação de responsabilidade ajuizada pelo próprio profissional do direito, o juiz deverá, em caso de reconhecer que realmente ocorreu a perda dessa chance, criar um segundo raciocínio dentro da sentença condenatória, ou seja, verificar a probabilidade ou o grau de perspectiva favorável dessa chance. ◾O único parâmetro confiável para o arbitramento da indenização por perda de uma chance, continua sendo a prudência do juiz. ◾ Pablo Stolze aduz que é inevitável a ocorrência de situações em que a lesão ao patrimônio jurídico do cliente tenha ocorrido por uma conduta omissiva do profissional. ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL ◾ATO OU OMISSÃO - Orientação - Sigilo Profissional - Finalidade da contratação ◾ CONSEQUÊNCIAS DO NEXO DE CAUSALIDADE COM O DANO - Inadimplemento contratual (não elaboração de contrato, não comparecimento em audiência, não apresentação da contestação). ◾ EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE - Caso fortuito / força maior; - Ex: falta a audiência decorrente de acidente. IMUNIDADE PROFISSIONAL Lei 8.906/94 • Art. 7º § 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestaçãode sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) Desacato: eficácia suspensa pelo STF. Imunidade ampla e absoluta: vetada O nobre exercício da advocacia não se confunde com um ato de guerra em que todas as armas, por mais desleais que sejam, podem ser utilizadas; http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127 IMUNIDADE PROFISSIONAL • Decidiu o STF que seria odiosa qualquer interpretação da legislação vigente à conclusão de que o EOAB teria instituído em favor da classe dos advogados, imunidade penal ampla e absoluta nos crimes contra a honra e até no desacato, imunidade essa não conferida ao cidadão brasileiro, às partes litigantes, nem mesmo aos juízes e promotores. O nobre exercício da advocacia não se confunde com um ato de guerra em que todas as armas, por mais desleais que sejam, possam ser utilizadas. ◾ VEDAÇÃO PELO CPC Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados. JURISPRUDÊNCIA RESPONSABILIDADE CIVIL PELA GUARDA DE ANIMAIS RESPONSABILIDADE CIVIL PELA GUARDA DE ANIMAIS • Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. - A responsabilidade do dono do animal é objetiva. - Basta que a vítima prove o dano e a relação de causalidade (importantíssimo). - A presunção dessa responsabilidade admite prova em contrário (juris tantum). - O dono do animal pode se exonerar da responsabilidade provando uma das excludentes: culpa da vítima ou força maior. ANIMAIS NA PISTA? • Pelos danos causados responde o dono do animal e a empresa responsável pela administração e fiscalização da rodovia. O dono do animal responde de forma objetiva pelos danos que causar a terceiros, inclusive em rodovias, salvo as excludentes. Responde, também de forma objetiva, a concessionária ou permissionária encarregada da administração e fiscalização da rodovia, amparada pelo art. 37 §6º da CF e art. 14 do CDC. • Art. 942, segunda parte do CC dispõe sobre a responsabilidade solidária quando há mais de um autor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 4 ed. vol. IV. São Paulo: Saraiva. • DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. v. VII. 21 ed. São Paulo: Saraiva. CONTATO • VIA E-MAIL INSTITUCIONAL ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR mailto:ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR