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relatorio ed fundmental 6 etapa estagio (1)

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UNIUBE – UNIVERSIDADE DE UBERABA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 ANGELA MARIA BATISTA FIGUEIREDO SCARDUA
 
 
 
 
 
ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADONO ENSINO FUNDAMENTAL
 
 
 
 
 
 
 
 
CARIACICA - ES
2016
ANGELA MARIA BATISTA FIGUEIREDO SCARDUA
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL
 
  
Trabalho apresentado a Universidade de Uberaba como parte das exigências à conclusão da VI etapa do curso de pedagogia, Estágio Curricular Supervisionado, no Ensino Fundamental sob orientação da preceptora: 
  
 
 
CARIACICA - ES
2016
 
 
  
 "Nenhuma criança chega à escola ignorando totalmente a língua escrita. Elas não aprendem porque veem e escutam ou por ter lápis e papel à disposição, e sim porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece."
 
SUMÁRIO
1. Introdução...............................................................................................................05
2. A escola de ensino fundamental e sua história......................................................06
3.A escola e sua cultura escolar................................................................................08
4. Os fundamentos do projeto político pedagógico....................................................09
5.A prática do projeto político pedagógico no cotidiano da escola e dos espaços colegiados..................................................................................................................12
6. O espaço da(s) sala(s) de aula e as relações estabelecidas nelas.........................16
7. Planejamento do exercício da docência.................................................................17
7.1. Plano de Aula............................................................................................17
7.2. Objetivos...................................................................................................17
7.3. Conteudo...................................................................................................17
7.4. Metodologia...............................................................................................17
7.5. Recursos...................................................................................................18
7.6. Avaliação...................................................................................................18
8. Pensando e avaliando o exercício da docência......................................................19
9. Conclusão...............................................................................................................21
Referências bibliográficas...........................................................................................22
Anexos........................................................................................................................23
 1. Introdução
O Estágio Supervisionado na formação de professores tem sido alvo de grandes estudos que revelam suas dificuldades e seu potencial, gerando transformações na vida desses profissionais. “O estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia” (PIMENTA E LIMA, 2004).
O estágio supervisionado do curso de pedagogia na modalidade a distância da Universidade de Uberaba é um componente curricular obrigatório e constitui-se em uma possibilidade de experimentar a vivência da prática educativa, durante o processo de formação acadêmica nos espaços instituídos socialmente como os lugares da educação escolar.
Com o intuito de aprimorar a formação acadêmica e possibilitar vivências na prática educativa no Ensino Fundamental, foi realizado estágio supervisionado na EMEF “Dorival Brandão”.
 O estágio supervisionado na unidade de ensino possibilitou as seguintes práticas;
A escola de Ensino Fundamental e sua história;
A escola e sua cultura escolar;
Os fundamentos do Projeto político Pedagógico;
A prática do Projeto Político Pedagógico no cotidiano da escola e dos espaços colegiados;
O espaço da(s) sala(s) de aula e as relações estabelecidas nelas;
Planejando e exercendo a docência;
Pensando e avaliando o exercício da docência.
Espera-se com este trabalho poder contribuir com pais e educadores no desenvolvimento dos pré-requisitos essenciais à formação integral da criança, além do cumprir disciplina obrigatória de estágio curricular supervisionado, do curso de licenciatura em pedagogia, 6ª etapa.
2. A escola de ensino fundamental e sua história
A Emef Dorival Brandão fundada em 17 de fevereiro de 1984 sob odecreto nº 103/84 pelo Exmo Sr. Prefeito municipal Dr. Demóstenes de Carvalho Soares, a Escola de 1º grau “BomPastor” iniciou suas atividades em um barraco alugado, com 59 alunos divididos em (02) dois turnos.
No ano de 1985, por meio da lei 100/85, a escola passou a denominar-se Escola municipal “Dorival Brandão”, em homenagem a serviços prestados por este cidadão ao município. Noano seguinte passou a funcionar em um novo prédio adquirido pela Prefeitura com recursos próprios. O novo prédio é uma casa que não foi adaptada para funcionar como escola, pois só havia (03) três salas de aula.
Por meio do Decreto 449/90, no dia 04/09/90, denominou-se Escola de 1º grau “Dorival Brandão”, assinada pela prefeita Maria Terezinha Mendes Pimentel. Porém no ano de 1993, O Prefeito Municipal Leonor Lube construiu uma sala anexo à casa citada, reformou todo o prédio e cercou os limites da escola, que até então eram totalmente abertos. Outras mudanças foram ocorridas no ano de 1997. O Prefeito Dr. Jose Luiz Pimentel Balestrero iniciou a construção da quadra poliesportiva.
A escola está localizada geograficamente a aproximadamente entre os bairros, Nova Canãa e Viana sede.
A escola funciona, nos turnos matutinos e vespertinos. O turno matutino atende os alunos no horário de: 07:00 às 11:30 horas, o turno vespertino atende os alunos no horário de: 13:00 às 17:30horas A escola atende um total de 360 alunos, sendo 191 no turno matutino, 169 no turno vespertino.
Hoje a escola conta com 9 (nove) salas de aula em dois turnos, tendo como diretora a Sr.ª Célia Regina Pádua Kampke, eleita por 5 (cinco) mandatos consecutivos.
O EMEF Dorival Brandão, está situada no bairro Bom Pastor à rua Antônio Borges Rocha, sem número, na cidade de Viana. As moradias do bairro são em grande maioria casas de alvenaria e algumas em edifícios. 
No aspecto formal da economia, o bairro apresenta alguns tipos de comércio como: feiras, supermercados, farmácias, panificadoras, sorveterias, lojas, lanchonetes etc.
Na área de saúde não existe um posto de atendimento que atenda às necessidades desse setor e os moradores são obrigados a se deslocarem para bairros vizinhos.
O bairro não é servido de uma praça de esporte para horas de recreação da comunidade. No aspecto educacional a EMEF Dorival Brandão é a única a representar o poder público educacional na região. A localidade possui ainda igrejas e templos religiosos.
A instituição possui também, 02 banheiros para os alunos e 01 banheiro para os funcionários e 1 quadra. A rede física é pintada das seguintes cores bege e amarelo, tento seus espaços internos refeitório, sala de secretária e direção, sala dos professores, cozinha, sala de biblioteca e coordenação, laboratório de informática e almoxarifado.
Para a realização de suas atividades, a instituição conta com uma equipe administrativa e pedagógica, totalizando 59 profissionais. Esses funcionários são distribuídos da seguinte forma:
     Administração Geral: 01 gestor-diretor e 02 pedagogos, um para o turno matutino, vespertino (Ambos com Ensino Superior);
       Funcionários Administrativos: 04 secretárias escolares, 02 merendeiras, 04 auxiliares de serviços gerais e 02 vigias (Todos com Ensino Médio);
      Corpo Docente: 24 professores atuando no ensinoFundamental (todos os Professores com Graduação Completa em cada área que atua)
Os únicos espaços de lazer que o bairro possui é 01 pracinha. Há no bairro também várias igrejas: católicas e evangélicas, sendo as evangélicas de diversas denominações.  As ruas do bairro em sua maioria possuem saneamento básico. A comunidade considera o bairro tranquilo e bem localizado. A maior parte dos alunos reside no bairro de Oriente.
Os transportes utilizados pelos alunos são públicos e com a proximidade dos alunos ao estabelecimento de ensino alguns chegam a pé na instituição.
A instituição recebe verba federal que é destinada para todas as necessidades financeiras da entidade de ensino.
 
3. A escola e sua cultura escolar
Na referida escola há secretaria, salas para professores e para os serviços administrativo-pedagógicos e de apoio.
O refeitório e a cozinha são pequenos, nele fica 06 mesas com cada uma com 02 bancos, quantidade essa que suporta um bom número de alunos, têm também 02 bebedouros pequenos.
As salas de aulas são compostas por jogos de 26 carteiras individuais, de madeira. As salas do 1° e 2° ano do Ensino Fundamental dispõem de armários com chave, calendário, alfabeto, quadro-branco e mesa para o professor. O espaço físico da sala possibilita um trabalho que explore todo o local, as salas são espaçosas, porém as carteiras individuais ocupam muito espaço das mesmas. Esse fator dificulta o trabalho no chão com rodas, duplas, trios...
O pátio é coberto, possui área verde. Os alunos então dispõem de apenas uma quadra.
A escola possui os seguintes equipamentos: 03 aparelhos de DVD, 01 máquina de XEROX, 29 computadores, 02 impressora jato de tinta, 03 televisões de 20 polegadas, 03 rádios gravadores, 01 aparelho de som grande, 01 caixa de som com microfone, 02 câmeras digital.
 
4. Os fundamentos do projeto político pedagógico.
Mesmo diante dos desafios a Unidade de Ensino procura proporcionar condições adequadas de aprendizagem para promover o bem-estar da criança, seu desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social, por meio da ampliação de suas experiências. Visando por meio dessas atividades, estimular o interesse da criança pelo processo do conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade.
Assim, procura vivenciar os pressupostos que acredita que a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias. Para que isso ocorra, atua para propiciar o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.
As capacidades de ordem física estão associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, ao auto- conhecimento, ao uso do corpo na expressão das emoções, ao deslocamento com segurança.
As capacidades de ordem cognitiva estão associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas.
As capacidades de ordem afetiva estão associadas à construção da autoestima, às atitudes no convívio social, à compreensão de si mesmo e dos outros.
As capacidades de ordem estética estão associadas à possibilidade de produção artística e apreciação desta produção oriundas de diferentes culturas.
As capacidades de ordem ética estão associadas à possibilidade de construção de valores que norteiam a ação das crianças.
As capacidades de relação interpessoal estão associadas à possibilidade de estabelecimento de condições para o convívio social. Isso implica aprender a conviver com as diferenças de temperamentos, de intenções, de hábitos e costumes, de cultura etc.
As capacidades de inserção social estão associadas à possibilidade de cada criança perceber-se como membro participante de um grupo de uma comunidade e de uma sociedade. 
É importante ressaltar que a escola possui uma proposta pedagógica de trabalho, de acordo com seu Projeto Político Pedagógico que tem estado em constantes mudanças para atender de melhor forma possível a toda comunidade escolar e a comunidade que atende.
O EMEF “Dorival Brandão”, sendo uma escola de Ensino Fundamental, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança e do adolescente em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Nos atos cotidianos e em atividades sistematizadas no espaço escolar, se procura dar atenção permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno. Pensando sempre na perspectiva de Educação Cidadã.
A capacidade de realizar escolhas amplia-se conforme o desenvolvimento dos recursos individuais e mediante a prática de tomada de decisões. Isso vale tanto para os materiais a serem usados como para as atividades a serem realizadas. E é criando situações em que as crianças façam suas escolhas entre várias opções, em locais distintos ou no mesmo espaço.
Esta pode representar uma ótima oportunidade de integração entre crianças de diferentes idades, visando à busca constante da valorização da criança, como ser participante e ativo da sociedade.
A avaliação institucional ocorre periodicamente durante os planejamentos que acontecem quinzenalmente, ela é feita através de conversas e tem a proposta de ser um “feedback” dos trabalhos desenvolvidos e o envolvimento e a participação dos profissionais da escola.
A avaliação da proposta pedagógica ocorre através de conversas durante os planejamentos quinzenais. Nesse momento, é possível avaliar o trabalho, propondo ideias para melhorar o mesmo e estratégias para alcançar o que ainda não foi alcançado.
Para sistematização dessa conversa, é preenchida uma ficha onde é destacado o projeto que será realizado durante a quinzena, objetivos gerais e específicos, conteúdos/eixos temáticos desenvolvimento e avaliação do projeto anterior. Essa ficha é entregue no início do planejamento e arquivada numa pasta individual, onde cada professor tem a sua e a utiliza como referência para o seu planejamento diário.
A ação educativa na Unidade de Ensino é estruturada a partir de componentes importantes para que a aprendizagem aconteça: ouvir, contar e representar histórias; conversar sobre fatos do cotidiano; jogar, explorar jogos e materiais diversos; observar e cuidar de plantas e animais; desenhar e pintar, amassar, rasgar, recortar, colar, cantar, pular, subir, alimentar-se, fazer a higiene, organizar o ambiente, etc. 
Esses componentes são articulados no sentido de construir pontos referenciais do cotidiano educativo, cuja finalidade primeiramente é perseguir os objetivos cognitivos e sócio afetivos do educando, criando um sujeito social, interativo, produtor de conhecimento, a partir de situações vivenciadas dentro e fora da escola. Paralelamente, implica em projetar o futuro, em delinear a continuidade da ação pedagógica, sempre respeitando a criança em seu desenvolvimento, em sua espontaneidade na descoberta do mundo.
Dessa forma, os conteúdos por áreas temáticas são distribuídos, ou seja, língua Portuguesa, Matemática, Artes, Educação Física, Ciências Sociais e Naturais, porém não são estruturadas por carga horária. Essas áreas são trabalhadas de forma interdisciplinar, tendo como base os conteúdos programáticos de cada faixa etária.
Nesse sentido, Kramer (1986) ressalta que a pré-escola com função pedagógica é aquela que tem consciência de seu papel social, busca trabalhar a realidade sociocultural da criança, seus interesses e necessidades que manifesta naquela etapa da vida.
A “rotina” de trabalho com as turmas de primeira fase do Ensino Fundamental (1° ano ao 5° ano) é estabelecida nos planejamentos com os professores e pedagoga, procurando respeitar a concepção e os objetivos do Ensino Fundamental,trabalhando de maneira diferenciada e respeitando as diversidades.
Dentre as atividades podemos destacar:
                 Momento da história;
                 Trabalhando com a psicomotricidade;
                 Estimulação da linguagem oral e escrita;
                 Trabalhando com jogos e a matemática;
                 O trabalho com projetos pedagógicos que de maneira interdisciplinar envolvem os conteúdos de ciências sociais e naturais
5. A prática do projeto político pedagógico no cotidiano da escola e dos espaços colegiados.
A EMEF “Dorival Brandão” fica claro em toda investigação e análise feita que a instituição de ensino desenvolve suas ações com a participação do coletivo. Abaixo estão dispostos eixos que norteiam atividades realizadas no cotidiano escolar:
O planejamento das ações de gestão a serem realizadas durante o ano letivo acontece em conjunto também com a equipe técnico-pedagógico da escola.
Cabe ressaltar que, como não há um gestor para a escola a definição das metas de gestão acontece em caráter emergencial, ou seja, elas acontecem à medida em que as situações vão aparecendo e acontecendo. Não há um plano de ação elaborado.
Contempla a realidade em que a Unidade de Ensino está inserida, não desconsiderando um atendimento de qualidade a todas as crianças na sua diversidade, visando: o cuidado, a socialização e a educação das mesmas. Tendo por base os pressupostos teóricos das teorias de Vygotsky e Paulo Freire, que orientam o fazer pedagógico.
Nesse contexto Freire destaca que a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.
Assim, a Unidade de Ensino procura articular atividades planejadas à realidade sociocultural e ao desenvolvimento infantil, respeitando os interesses das crianças e proporcionando a construção coletiva do conhecimento de todos.
O fator característico da proposta é a transversalidade dos conteúdos que possibilita uma superação da fragmentação e justaposição dos conteúdos sem sentido, para uma totalidade de abrangência dos mesmos.
Os conteúdos são trabalhados segundo os PCNs: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, e matemática; como elementos para a formação pessoal e social, constituição da identidade e da autonomia, e conhecimento do mundo por parte das crianças, atravessados pelas temáticas da realidade levantada junto à comunidade.
O planejamento de tais temáticas é iniciado pela consulta bibliográfica de livros, gravuras, histórias, músicas e filmes.
As atividades diárias, individuais e coletivas, são compartilhadas com os alunos. Estas atividades são integradas à temática em foco, respeitando suas metas e fundamentadas em um embasamento teórico.
A avaliação consiste numa reflexão da prática, crítica e transformadora; sendo utilizada para novos planejamentos. Avalia-se a criança pelo seu desenvolvimento e construção do conhecimento; a professora nas dificuldades apresentadas na prática docente; a equipe de apoio pelos seus progressos e dúvidas e Unidade de Ensino como um todo pela sua estrutura e funcionamento.
A proposta adotada é a avaliação mediadora que se constrói pelo agir e numa gradativa reflexão sobre esse agir, pensando todos os elementos da ação educativa, considerando suas concepções e a história vivida pela/na instituição e nunca por uma imposição de mudanças de normas ou regimentos internos.
Os recursos utilizados para avaliação são análises da prática feita por observações e registros sistemáticos. Cada educadora tem uma “Pasta de Campo”. Neste, a professora externaliza sua prática e suas dúvidas do cotidiano escolar e faz observações sobre o desenvolvimento das crianças.
Semestralmente são realizadas reuniões pedagógicas com os pais, as mães e/ou responsáveis para avaliação do trabalho desenvolvido e mensalmente são realizados planejamentos com todo o corpo docente. A escola atende ao programa do governo mais tempo na escola, onde são atendidas crianças com vulnerabilidade social.
Junto aos profissionais da EMEF “Dorival Brandão” tem se desenvolvido um trabalho de formação continuada buscado a interação constante dos profissionais da Unidade de Ensino: secretária, cozinheira, serviços gerais e vigia.
A gestão-escolar e pedagógica existem na participação de todos os profissionais, pois acreditam que apesar de não estarem diretamente em sala com as crianças, estes profissionais são efetivamente educadores que têm sua atuação nas instituições educativas mesmo que ainda sejam tão negligenciadas.
É possível perceber que a atuação destes profissionais no dia-a-dia da escola junto às crianças é de fundamental importância para a sua constituição enquanto sujeito em desenvolvimento.
Nóvoa (2002, p. 23) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente.”
A dinâmica da formação se dá a partir de reuniões trimestrais que assumem características de formação em contexto, dentro de um modelo interativo-reflexivo, onde há elaboração coletiva de saberes profissionais a partir da ajuda mútua, em relação a uma situação de trabalho, que são postos em prática paralelamente ao processo de formação.
Neste dia, as crianças vão para seus lares mais cedo. As questões discutidas referem-se à estrutura e funcionamento da unidade de ensino, questões referentes às crianças, seu desenvolvimento e aprendizado, relações interpessoais com seus pares e com os adultos, enfim, como aquelas crianças vêm se constituindo enquanto sujeitos no mundo que as cerca; são discutidas questões referentes ao contexto familiar e social destas crianças fora da escola; ao contexto social em que a unidade de ensino está inserida, buscando alternativas para a resolução das dificuldades enfrentadas no trabalho; além de questões referentes ao planejamento pedagógico e relações interpessoais entre os profissionais.
O mais importante é ressaltar que nunca são levadas questões prontas para serem discutidas. Todas as questões discutidas são oriundas da realidade vivida na escola.
Ao discuti-las cria-se sempre a preocupação da busca de suporte teórico para a compreensão do/no cotidiano, como também para analisar as mudanças operadas neste cotidiano a partir destas reflexões.
Nesse sentido, Freire, (1996, p.43) afirma que: “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática.”
A participação da comunidade na escola está prevista na Constituição Federal de 1988. O Estatuto da Criança e do Adolescente também estabelece que a educação deve ser incentivada e promovida com a colaboração da sociedade.
O estreitamento de laços entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores e à própria comunidade escolar, além de restabelecer a relação de respeito e confiança com a escola e promover sua valorização junto à sociedade.
Em relação à comunidade escolar podemos destacar:
     Participação em Conselho de Escola – tem como objetivo exercer o direito constitucional de participar da gestão escolar através de representação;
     Participação na Proposta Pedagógica – por meio do estabelecimento de ações compartilhadas entendendo a instituição como um contexto complementar de educação das crianças.
6. O espaço da(s) sala(s) de aula e as relações estabelecidas nelas.
A sala de aula é um espaço pedagógico onde acontecem as interações sociais favoráveis à construção do conhecimento e à troca de experiências, informações, ideias e opiniões que contribuem para o crescimento educacional do indivíduo. Nela, a ação pedagógica estruturada no trabalho de grupos, além de propiciar as necessárias trocas de informações, cria situações que favorecem o desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos, garantindo aprendizagens significativas.Na sala de aula, a função do docente é promover a aprendizagem dos alunos, reconhecendo a importância de envolvê-los; mobilizarseus processos de pensamentos; explorar todas as dimensões e oportunidades de aprendizagem; fazer e refazer percursos; criar e renovar procedimentos, visando sempre seus alunos reais, que formam grupos com características próprias.
Sendo o professor o mediador do processo ensino–aprendizagem na sala de aula, este, segundo CARVALHO & PÉREZ, deve:
Conhecer os conteúdos a serem ensinados.Conhecer e questionar a realidade.
Adquirir conhecimentos teóricos sobre aprendizagem (...). Estabelecer relações dos conteúdos específicos com a realidade sociocultural dos alunos.Refletir criticamente sua ação pedagógica.Saber preparar atividades capazes de gerar uma aprendizagem efetiva.Saber dirigir o trabalho dos alunos.Saber avaliar.
É necessário também o professor saber organizar o espaço de sala de aula para que esta se torne um ambiente vivo e dinâmico, pois diferentes atividades requerem diferentes necessidades e diferentes arrumações. Podemos desenvolver o trabalho pedagógico em diferentes espaços, a saber: pátio, jardim, quadra, laboratório, sítio, terreno e outros lugares.
7. Planejamento do exercício da docência.
7.1. Plano de Aula
Data: 26 e 27 de maio de 2016
Horário: 7:00 ás 11:00
Público-alvo: Crianças de 9 anos
Tempo de duração: 2 dias (duas aulas) 
7.2. Objetivos
Reconhecer, formular e interpretar características de figuras geométricas para comunicar suas posições em uma construção.
7.3. Conteúdo
Construção geométrica.
Espaço e forma.
7.4. Metodologia:
1ª ETAPA: Divida a classe em seis grupos, sendo três denominados A e os outros, B. Cada grupo A fica associado a um B. Todas as equipes recebem uma coleção de dez sólidos. O time A cria com eles uma construção sobre a folha branca sem que o B veja. Depois os alunos elaboram uma mensagem para que os oponentes realizem uma construção idêntica. Mas nela não pode haver desenhos. O grupo B tenta executar a tarefa sem fazer perguntas. Na primeira rodada, espera-se que os esquemas não coincidam. Essa dificuldade inicial dará a deixa para nós professores organizarmos uma discussão sobre os equívocos das mensagens. Que figuras poderiam ter sido escolhidas para não haver confusão? Que termos explicariam melhor a parte em que uma está encostada na outra? Aproveitando para recordar e estimular o uso dos nomes corretos e de termos como arestas, vértices e faces. Promovendo uma síntese e anotando em um cartaz alguns combinados: 
Dizer o nome da forma geométrica. 
Descrever as características dos lados. 
Indicar as faces das figuras que se tocam na construção. 
Se a figura tiver pontas, deixar claro o lado para o qual ela aponta.
2ª ETAPA: Repetir o jogo em várias aulas, alternando as equipes que constroem e as que fazem a montagem com base nas indicações. Antes de cada rodada, leia os combinados anteriores. 
7.5. Recursos:
Seis coleção idênticas de figuras geométricas tridimensionais, feitas de papel-cartão, com vários cubos e tipos de prismas e pirâmides, e seis folhas de papel ofício branco. 
7.6. Avaliação:
Fazer uma construção com o material geométrico e pedir aos alunos para elaborem a mensagem com as instruções necessárias para montá-la, verificando o uso dos termos ensinados. Solicitando também que eles comparem textos e elaborem algumas construções coletivas a partir delas. 
 
 
 
 
 
8. Pensando e avaliando o exercício da docência.
A formação de professores é tema relevante na produção acadêmica. Em uníssono, pesquisadores alertam para o vínculo: professores bem formados e escola de qualidade. Diante disso, alguns sistemas de ensino têm buscado alternativas de formação para seus quadros através de uma variedade de políticas de incentivo.
A docência nos primeiros anos da escolaridade se dá, quase sempre, de forma polivalente com professores formados em nível médio. Pretendendo atender as determinações legais, diversas universidades estabeleceram parcerias com os sistemas oficiais de ensino. Para democratizar o acesso e encurtar as distâncias entre os professores e as “salas de aula” da universidade, a modalidade Educação a Distância (EAD) com recursos das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) mostrou-se uma alternativa viável.
A formação de professores por meio da EAD, seus status de política educacional emergente (artigo 80 da LDB e Decreto nº 2.494 de 10/02/98) e sua característica inovadora estimulou diversas investigações. Neste artigo, apresentamos os resultados de uma pesquisa que buscou identificar as modificações nas concepções sobre a prática pedagógica da Educação Física em um grupo de professores participantes do PEC que, ao tratar-se de um curso de Licenciatura para a Educação Infantil e Ciclo Inicial do Ensino Fundamental, contemplou os saberes para a docência em Educação Física.
Para tanto, foi analisado o projeto pedagógico do curso, o material didático produzido, a metodologia empregada e os depoimentos de uma amostra dos alunos-professores.
Para nós, a relevância deste estudo consiste na busca pelas transformações obtidas através de um curso à distância, cujas atividades didáticas deram-se, basicamente, na sala de recepção ou em outros espaços, sem proporcionar vivências práticas aos alunos. Tal “necessidade” tem sido, há algum tempo, foco de debates no meio acadêmico da Educação Física (TANI, 1996; MANOEL, 1996; OKUMA, 1996, SOUZA NETO, 1999).
Entendemos que o PEC Municípios nos oferece um privilegiado campo de investigações sobre o papel da Linguagem, Comunicação e Mídias na Formação de Professores nos saberes da Educação Física. Sem pretender avaliar profundamente a proposta desenvolvida, este estudo poderá contribuir para que instituições e profissionais envolvidos com a formação de professores de Educação Física reconsiderem formas e métodos comumente utilizados.
9. Conclusão
O estágio supervisionado é definido pelo Parecer CNE/CP28/2001 citado por Oliveira (s.d) como “o tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência alguém se demora em algum lugar para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão”. 
Apesar das dificuldades pode-se considerar que o trabalho desenvolvido na EMEF “Dorival Brandão” funciona devido à participação de todos: pais, mães, educadores, pedagogo, secretária, vigias, serventes, merendeiras e moradores do bairro. Essa equipe tem por objetivo comum proporcionar uma educação de qualidade às crianças precisando para tanto de maior apoio do poder público.
Segundo o sociólogo Herbert de Souza (2005) sem participação, não é possível transformar em realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios: igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Nesse sentido, a participação não pode ser uma possibilidade aberta apenas a alguns privilegiados. Ela deve ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas as pessoas. Além disto, é preciso que ela assuma formas diversas participação na vida da família, da rua, do bairro, da cidade, na escola e no próprio país. Participação é, ainda, um direito estendido a todos sem critérios de gênero, idade, cor, credo ou condição social.
Como recomendações, indico mais reuniões pedagógicas no sentido de acrescentar ao Projeto Político Pedagógico da unidade de ensino com o intuito de melhorar cada vez mais o atendimento aos alunos e comunidade.
 
 
 
 
Referências bibliográficas
BRAGA, Amélia Eloy Santana. Estágio Supervisionado/Prática como componente curricular, 1999. Disponível em internet. http://www.ucb.br/edfisica/estagio.htm.Acesso em 26 set. 2005.
FREIRE, Paulo. (1979). Educação como prática da liberdade. 17.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 
KRAMER, S. O papel social da escola pública. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, 58. Agosto, 1986.
Nóvoa, Antônio. (coord.). Os professores e sua formação. Lisboa-Portugal, Dom Quixote, 1997.
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