Buscar

trabalho de bioquimica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Felipe Sluzala 
Almir Antonio de Oliveira Junior 
Kelvin Portela 
 
CARACTERIZAÇÃO DE AMIDO: REAÇÃO COM IODO 
 
1 INTRODUÇÂO 
Polissacarídeos são moléculas de elevado peso molecular, cuja unidade 
fundamental são os monossacarídeos, principalmente a glicose. Como exemplos de 
polissacarídeos importantes na natureza podemos destacar o glicogênio, a celulose 
e o amido. 
O amido, polissacarídeo de extrema importância em alimentos, é produzido 
em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenamento dos 
produtos da fotossíntese, e é constituído por dois outros polissacarídeos 
estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. 
O amido é um homopolissacarídeo, o que significa que sua molécula é 
constituída de repetições de um único monômero. É um carboidrato de reserva 
energética nos tecidos vegetais.. A maioria das células tem a capacidade de 
sintetizá-lo, sendo encontrado em grânulos intracelulares: nos cloroplastos como 
amido de assimilação; e amido de reserva em leucoplastos, nas folhas, em 
sementes, frutos, raízes e principalmente em caules do tipo tubérculo. Exemplos de 
alimentos com consideráveis quantidades de amido: milho, trigo, arroz, batata, 
mandioca, entre outros. 
São moléculas bem hidratadas devido a grande quantidade de grupos 
hidroxilas expostos que formam ligações com moléculas de água. Sua síntese 
ocorre através da polimerização da glicose, produto da fotossíntese. Tal trabalho é 
realizado pela enzima amido sintetase. Este evento se processa nas organelas 
chamadas plastídios, cromoplastos das folhas e amiloplastos dos órgãos de 
reserva. 
Os monômeros de glicose podem ser dois tipos de polímeros: a amilose e 
amilopectina. A amilose possui uma cadeia longa de resíduos de D-glicose, com 
ligações glicosídicas (α1 → 4). O peso molecular de cada cadeia pode variar de 
centenas a milhares de resíduos, não é específico e não é uma cadeia ramificada, 
diferente da amilopectina que possui muitas ramificações. Na amilopectina estão 
presentes as ligações glicosídicas (α1 → 4), porém nos pontos de ramificações, que 
ocorrem de 20 a 34 resíduos, temos ligações (α1 → 6). Esta é a cadeia menos 
hidrossolúvel deste carboidrato. Juntas, estas cadeias de amilopectina e amilose 
formam os grânulos de amido. 
Em humanos, a digestão do amido se inicia na boca. Com a mastigação há 
liberação da enzima α-amilase, presente na saliva. Ela catalisa a hidrólise das 
ligações glicosídicas (α1 → 4) da amilose, resultando em maltose, glicose e 
amilopectina; e das ligações (α1 → 4) da amilopectina, resultando em dextrina, 
mistura de polissacarídeos. No suco pancreático também haverá atividade de 
amilases. A β-amilase catalisa a quebra de ligações (α1 → 4) dos polissacarídeos 
resultantes da hidrólise da amilopectina e esta última reação terá como produto o 
dissacarídeo maltose. Para obtenção de glicose, monossacarídeo de vital 
importância no metabolismo, entra a atividade da enzima maltase, agido na hidrólise 
das ligações da maltose. 
Existem técnicas para identificar a atividade das enzimas na hidrólise do 
amido. Uma delas é o teste com lugol, solução de iodo com iodeto de potássio. O 
iodo reage com a molécula de amido e vai resultar numa coloração azul ao interagir 
com a cadeia amilose, uma vez que esta tem a estrutura helicoidal. Já na cadeia de 
amilopectina o resultado será uma coloração vermelha, pois esta cadeia possui 
muitas ramificações, a interação será menor. Quando em um experimento está se 
testando a atividade enzimática, com o controle do tempo, esta coloração irá mudar 
conforme ocorre a hidrólise. Isto porque o dissacarídeo maltose, produto da 
hidrólise, reage negativamente com iodo 
 
2 OBJETIVO 
 
Reconhecer os carboidratos através da reação com iodo. 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
3.1 ​Para a identificação de amido foi efetuado um experimento no laboratório 
de solos da Faculdade Campo Real, foi feito a seguinte bateria de tubos, contendo 
que no tubo 1: pipetou-se 2 ml de água destilada, tubo 2: 2 ml de solução de amido 
tubo 3 :2 ml de solução de glicose. Depois deste sistema pipetagem foi adicionadas 
4 gotas de lugol nos tudo, assim observar a coloração desenvolvida nos tubos, 
descrevendo os resultados do análise . O surgimento da coloração azul intensa em 
um dos tubos indica uma grande concentração de polissacarídeos. 
3.2 ​O teste de amido-iodo feito também no laboratório de solos da faculdade, 
teve como o corte de algumas frutas em sentido transversalmente na zona 
equatorial, assim emergindo uma das metades da fruta por 1 minuto em solução 
aquosa de iodo, após a imersão da metade do fruto foi adicionado em placa de petri, 
deixando o fruto por 10 minutos na placa para que após retirassem resultados e 
conclusões 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 Como resultado obtém-se que na parte 1 deste trabalho, os 3 tubos 
de ensaios usados para essa experiência, dois deles deram negativo para a 
presença de amido. Pois para relembrar no primeiro tubo ensaio estava contido 
apenas água destilada então ao se colocar o Iodo, a coloração não mudou 
continuando a ser incolor. 
No segundo tubo de ensaio o resultado como já era esperado deu positivo, 
pois como sabemos o que foi colocado no tubo de ensaio era puro amido então ao 
se colocar gotas de amigo sua coloração logo mudou de incolor para um tipo de 
roxo, isso acontece porque o iodo em contato com o amido ele forma ligações e 
esse e o porém da questão. Como que para esse tubo de ensaio a reação deu 
positiva procuramos ter apoio da literatura para saber como realmente ocorre essa 
reação de amido e iodo. 
“As inúmeras substâncias químicas existentes na natureza 
são estudadas por grupos ou funções (o termo mais 
adequado). As principais funções da Química Inorgânica 
são: Ácidos, Bases, Óxidos e Sais. Você já deve ter 
ouvido falar de algumas delas como, por exemplo, o ácido 
clorídrico e a soda cáustica, o amoníaco o ácido acetil 
salecílico. Embora alguns ácidos e bases sejam 
perigosos, corrosivos e fumegantes nem sempre isto é 
verdade. Na natureza existem muitos ácidos e muitos 
produtos alcalinos (bases) que são utilizados para a 
manutenção dos seres vivos na sua sobrevivência. Temos 
ácidos no estômago (ácido clorhídrico), nas proteínas 
(aminoácidos), nos cromossomos - o DNA (ácido 
desoxirribonucléico), além de várias outras partes do 
corpo. Segundo Arrhenius, “ácido é toda substância que 
em meio aquoso libera íons H+ ; e base é toda substância 
que em meio aquoso libera íons OH - .” Sal é uma 
substância gerada da reação de um ácido e uma base. 
Nunca devemos colocar uma substância na boca a fim de 
descobrir sua função química, para isso devemos utilizar 
os INDICADORES, que mudam de cor quando adicionado 
a substância que desejamos saber seu pH. A fenolftaleínaé um bom indicador. Quando gotejamos fenolftaleína em 
uma substância alcalina, ela ficará rosa, qualquer que seja 
a base, porém, se a substância pertencer a outra função, 
a fenolftaleína ficará incolor”.( Kohler, 2015). 
Com isso no último tubo de ensaio, ou seja, o terceiro o resultado da reação 
também foi negativo, porque a glicose que estava contida no tubo de ensaio número 
três e um monossacarídeo e a solução de iodo só detecta polissacarídeos como 
isso não houve mudança significativa na coloração. 
4.2 ​Nesse experimento realizado para detectação de amido em frutas, e para 
saber em que estágio de desenvolvimento da fruto ela tem mais amido.Como um 
geral pudemos observar que uma fruta verde contêm muito mais amido, as frutas 
utilizados para o experimento foram; banana, morango, mamão e abacaxi, de cada 
fruta existia uma que era madura e uma outra verde. Obteve-se mais êxito na fruta 
de banana que pode-se observar a maior diferença e ver que a fruta verde contém 
muito mais amido e ao ela ir amadurecendo ela vai o perdendo. 
As frutas climatéricas, ao serem colhidas, evoluem naturalmente para o 
amadurecimento, período no qual ocorrem várias reações químicas e 
transformações bioquímicas associadas a um metabolismo complexo que se 
processa de maneira altamente coordenada e estão relacionadas à atividade de 
enzimas e a expressão ou supressão de genes específicos, resultando em 
modificações em sua composição e estrutura. O amadurecimento requer síntese de 
novas proteínas e mRNA, assim como de pigmentos e componentes do aroma e 
sabor, que fas a quebra do amido. (DILLEY, 1972; SPEIRS e BRADY, 1991; 
LAJOLO e CORDENUNSI, 1997). 
5 CONCLUSÃO 
Então se concluiu que estudo foi de tal importância e com isso foi visto que e 
possível fazer a decretação de amido em um alimento ou até mesmo planta.Os 
alimentos que tiveram alteração na cor da tintura de iodo e obtiveram a cor preta 
possuem amido. Isso ocorre, pois há uma reação química entre o amido e o iodo. 
 
6 REFERENCIAS 
 
Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 244-249 p. 
 
www.infoescola.com 
 
EXPERIMENTANDO REAÇÕES QUÍMICAS RELATÓRIOS;​ ESCOLA 
ESTADUAL PROFESSOR LÉO KOHLER– ENSINO FUNDAMENTAL TERRA 
BOA- PARANÁ, 2015 
 
(DILLEY, 1972; SPEIRS e BRADY, 1991; LAJOLO e CORDENUNSI, 1997; 
Princípios de Bioquímica)

Continue navegando