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UNIVERSIDADE PAULISATA-UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS BIOQUÍMICA ESTRUTURAL CURSO: FARMÁCIA ALUNA: IDENIR IVETE BERTOTTI RA: 2231226 POLO: MEDIANEIRA DATA: 20/03/2023 INTRODUÇÃO Em bioquímica estrutural, na aula 1, do roteiro 1, estudamos que os indicadores são substâncias que mudam de cor na ação com íons H+ e OH- livres em uma solução, usados para indicar o pH, com isso podemos descobrir se uma solução é ácida ou básica. Na aula 1, do roteiro 2, estudamos que a solução tampão contém, comumente, um ácido fraco com um sal desse ácido, ou uma base fraca com o sal dessa base, que tem o objetivo de evitar que o pH varie e que existem dois tipos de solução-tampão, a mistura de ácido fraco com sua base conjugada e a mistura de base fraca com seu ácido conjugado. (BRASIL ESCOLA, 2023) Vimos também na aula 2, do roteiro 1 que os aminoácidos são elementos fundamentais de todas as proteínas, que são 20 diferentes tipos de aminoácidos formando importantes macromoléculas, cada um com propriedades específicas que são: a alanina, a arginina, a asparagina, o ácido aspártico, o á cido glutâmico, a cisteína, a glicina, a glutamina, a histidina, a isoleucina, a leucina, a lisina, a metionina, a Fenilalanina, a prolina, a serina, a tirosina, a treonina, o triptofano e a valina. Para a detecção de aminoácidos e proteínas em solução de coloração, vimos na aula 3, do roteiro 2, que no teste de biureto pode ser usado para comprovar a existência de proteínas (macromoléculas que indicam pelo menos dois aminoácidos ligados por meio de uma ligação peptídica) nos alimentos ou em soluções. (CANAL DO EDUCADOR, 2022) Na aula 3, do roteiro 1, podemos ver que a desnaturação é um processo no qual moléculas de proteína perdem suas funções, devido a altas temperaturas, variações de PH, entre outras e nas altas temperaturas, as bactérias termofílicas e arqueobactérias, que elaboram proteínas muito resistentes, que geralmente não suportam uma grande variação de temperatura no meio em que estão ativas e cada uma delas aceita um certo limite de calor, que quando ultrapassado sofre mudanças em sua estrutura.(INFO ESCOLA, 2022) As enzimas são aceleradoras biológicos responsáveis por aumentar a velocidade de uma determinada reação química e são proteínas, mas encontram-se alguns ácidos ribonucleicos que agem como enzimas, nomeados de ribozimas, vemos este assunto na aula 3, do roteiro 3, em que também pudemos discutir e evidenciar a importância das enzimas principalmente nos processos digestivos. (BRASIL ESCOLA, 2023) Os carboidratos ou glicídios, são moléculas constituídas principalmente por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio, podem ser monossacarídeos, quando portam entre 3 e 7 carbonos em sua constituição, dissacarídeos, quando são constituídos por dois monossacarídeos, unidos por uma ligação denominada glicosídica ou polissacarídeos, que são constituídos por centenas, ou milhares de monossacarídeos. São esses importantes assuntos que pudemos estudar relacionado a bioquímica estrutural na aula 4, do roteiro 1, dentro do assunto focado em determinação de açúcares em solução. (BRASIL ESCOLA, 2023) Os lipídios ou gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona, que são compostas por carbono, oxigênio e hidrogênio, podendo ser encontrados em alimentos de origem vegetal e animal, sendo de grande importância o conhecimento para a profissão farmacêutica. Isso pudemos ver na aula 4, do roteiro 2. (TODA MATERIA, 2023) AULA 1, ROTEIRO 1 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: INDICADORES DE pH Os indicadores são substâncias que mudam de cor na ação com íons H+ e OH- livres em uma solução, usados para indicar o pH, com isso podemos descobrir se uma solução é ácida ou básica. O indicador papel tornassol, tem no seu método, através do papel tornassol vermelho ou azul, que ao entrar em contato com uma certa solução, muda de cor. A solução de fenolftaleína é um indicador sintético que quando se dissolve na água, se ioniza originando íons, esses íons liberados são H+ e OH-, que estabelecem um equilíbrio em meio aquoso. Ao adicionar fenolftaleína em uma solução incolor, entra em contato com uma base ou ácido e muda de cor. Os indicadores ácido-base podem ser naturais, a exemplo, o suco do repolho roxo que é extraído de maneira muito simples como triturar em liquidificador com água, coar para ter o líquido sem partes sólidas. Estes sucos em soluções neutras apresentam coloração roxa e quando sua pH muda, sua coloração muda do vermelho ao amarelo-claro. (BRASIL ESCOLA, 2023) 1.2 OBJETIVOS Verificar que os indicadores de pH são substâncias que têm a propriedade de mudar de cor. Essa mudança de cor indica o caráter ácido ou básico da solução. O termo pH é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução. A escala de pH é constituída de uma série de números variando de 0 a 14, os quais denotam vários graus de acidez ou alcalinidade. 1.3 PROCEDIMENTOS Foi batido 1 folha de repolho roxo com 1 litro de água no liquidificador, coado e guardado o extrato na geladeira, pois ele se decompõe muito rápido. Enumere 11 tubos de ensaio e colocado o extrato de repolho roxo nos 11 tubos. Acrescentado nos tubos 2 a 11 as seguintes substâncias, na respectiva ordem: hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água sanitária, sabão em pó, leite, detergente, vinagre, bicarbonato de sódio, albumina e água. Em seguida observada as cores das soluções, observado o pH de cada uma das soluções pela tabela de cores e anotado. Fonte: Autor Fonte: Autor Fonte: Autor Extrato de repolho roxo Cor pH aproximado Ácido clorídrico 0,5M Vermelho 3 Hidróxido de sódio 0,1M Verde claro 10 Cloreto de sódio 10% Roxo 7 Vinagre Rosa 4 Detergente incolor Roxo 5 e 6 Água sanitária Amarelado 4 Água sem gás Roxo 6 Sabão em pó Verde escuro 8 e 9 Leite Lilás 6 e 7 Bicarbonato de sódio Verde escuro 8 e 9 Albumina Roxo 6 e 7 O repolho roxo possui cianina, sendo um indicador universal. Materiais utilizados para esta atividade: MATERIAIS QUANTIDADE Pipeta Pasteur 3 por grupo Tubos de ensaio 11 por grupo Ácido clorídrico 0,5M 5 mL por grupo Hidróxido de sódio 0,1M 5 mL por grupo Cloreto de sódio 10% 2,5 mL por grupo Vinagre 2,5 mL por grupo Detergente incolor 2,5 mL por grupo Água sanitária 2,5 mL por grupo Água sem gás 2,5 mL por grupo Sabão em pó 2,5 mL por grupo Leite 2,5 mL por grupo Bicarbonato de sódio 2,5 mL por grupo Albumina 5% 2,5 mL por grupo Liquidificador 1 para toda turma Repolho roxo 1 unidade Coador 1 para toda turma O descarte do material utilizado, foi procedido conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram ser desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA AULA PRÁTICA A). A partir dos resultados obtidos, fazer uma discussão sobre o caráter ácido/básico das substâncias analisadas e, se possível, discutir se as pessoas com gastrite ou refluxo podem ingerir essas substâncias. R: Pessoas com gastrite ou refluxo devem tomar medicamentos chamados de base, como hidróxido de magnésio, ácido clorídrico, para neutralizar a acidez. B). Discutir sobre as técnicas de identificação de proteínas (albumina) e a importância clínica. R: Uma das técnicas utilizadas para a identificação de proteínas, seria pela adição de ácido na substância a ser analisada, o ácido desnatura as proteínas, facilitando a identificação.AULA 1, ROTEIRO 2 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: pH e SOLUÇÃO TAMPÃO A solução tampão contém, comumente, um ácido fraco com um sal desse ácido, ou uma base fraca com o sal dessa base, que tem o objetivo de evitar que o pH varie. Uma solução tampão é um muito usado para evitar que o pH ou o pOH do meio sofra alterações quando for acrescido ácidos fortes ou bases fortes. Tem dois tipos de solução-tampão, a mistura de ácido fraco com sua base conjugada e a mistura de base fraca com seu ácido conjugado. Para a formação de uma solução de mistura de ácido fraco com sua base conjugada, mistura-se o ácido fraco com um sal do mesmo ânion desse ácido. Mistura de base fraca com seu ácido conjugado é uma solução-tampão, constituída de uma base fraca e um sal solução que contenham o mesmo cátion da base. (BRASIL ESCOLA, 2023) 1.2 OBJETIVOS O objetivo desta aula foi manusear e compreender o funcionamento de um pHmetro (medidor de pH), recordar os fundamentos teóricos sobre pH, discutir as reações que ocorrem em uma solução tampão (ácida, neutra ou básica) em laboratório e associar o resultado do experimento com as reações que ocorrem no sangue (acidose e alcalose). 1.3 PROCEDIMENTOS Calibramos o pHmetro com solução pH = 4,0 (ou pH = 9,0) e pH = 7,0, medimos o pH de, aproximadamente, 20 mL de água colocada em um béquer contendo uma barra magnética (misturador) e colocamos 10 gotas (gota a gota) de ácido clorídrico (HCl) 5M, anotando os valores de pH a cada gota. Em outro béquer contendo 20 mL de solução tampão (ácido acético + acetato de sódio), colocamos 10 gotas (gota a gota) de ácido clorídrico (HCl) 5M, anotamos os valores de pH a cada gota. Fizemos o mesmo procedimento descrito em (1) e (2) com NaOH 5M. Comparamos os fenômenos em (1) e (2) nas duas aferições. Gráfico para água + (HCl) 5M, com seus respectivos pH encontrados: Fonte: Autor Gráfico para água + Na OH 5M, com seus respectivos pH encontrados: Fonte: Autor PHmetro usado por nós durante o experimento: Fonte: Autor Materiais utilizados para esta atividade: MATERIAIS QUANTIDADE Pipeta Pasteur 3 por grupo Béquer 2-3 por grupo Solução tampão 20 mL por grupo HCL 5M/ NaOH5M 5-10 ML por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE pHmetro 2 por bancada Barra magnética e placa agitadora 2 por bancada Descartamos dos materiais utilizados conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO DA AULA PRÁTICA A). Gráficos de titulação de valores aferidos de pH x volume/gota de cada experimento feitos com solução tampão (bicarbonato de sódio) + HCl5 M e solução tampão (bicarbonato de sódio) + NaOH 5 M, com seus respectivos resultados de pH. Fonte: Autor Fonte : Autor Fonte: Autor B). Discutir a função da solução tampão ácido carbônico/bicarbonato de sódio do sangue e do tampão tris-acetato para fazer experimentos com o DNA do RNA. R: O tampão bicarbonato/ácido carbônico tem como função manter o pH do sangue em uma faixa segura, sendo ela entre 7,35 e 7,45, resistindo a variações que podem causar acidose ou alcalose. AULA 2, ROTEIRO 1 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: TITULAÇÃO DE AMINOÁCIDOS Os aminoácidos são elementos fundamentais de todas as proteínas. São 20 diferentes tipos de aminoácidos formando importantes macromoléculas, cada um com propriedades específicas que são: a alanina, a arginina, a asparagina, o ácido aspártico, o á cido glutâmico, a cisteína, a glicina, a glutamina, a histidina, a isoleucina, a leucina, a lisina, a metionina, a Fenilalanina, a prolina, a serina, a tirosina, a treonina, o triptofano e a valina. Aminoácidos são determinados como moléculas orgânicas que indicam grupos — carboxila (-COOH) e amino (-NH3) — unidos a um único carbono, designado de carbono alfa. Os aminoácidos estão agrupados de acordo com as características de suas cadeias laterais, de acordo com essas características, podendo ser divididas em aminoácidos com cadeias laterais apolares, aminoácidos com cadeias laterais polares, aminoácidos ácidos (aminoácidos que contém cadeias laterais com carga negativa devido à presença de grupos carboxila) e aminoácidos básicos (aminoácidos que contém grupo amino nas cadeias laterais). Aminoácidos são moléculas significativas que na construção das proteínas, agem com subunidades. As proteínas são macromoléculas fundamentais para todos os seres vivos, operando na defesa do organismo, na intercomunicação celular, na transportação de substâncias, como catalisadores de reações químicas (enzimas) e na movimentação e contração de certas estruturas. Cada uma dessas macromoléculas de proteína, são formadas por uma longa cadeia de aminoácidos, que estão ligados por meio de ligações peptídicas. (BRASIL ESCOLA, 202 O medidor de pH é um aparelho que capacidade de converter a diferença de potencial, ou seja, é um potenciômetro, detectada pelo eletrodo em uma escala de pH. A titulação de um aminoácido significa na extração gradual de prótons através da adição de uma base como o NaOH e a curva de titulação compatibiliza ao gráfico dos valores de pH da solução em função do volume de base acrescido. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) 1.2 OBJETIVOS O objetivo desta aula foi relembrar o caráter anfótero dos aminoácidos, determinar os valores de pH das soluções de aminoácidos (glicina e ácido glutâmico), utilizando a curva de titulação e manusear um pHmetro (medidor de pH). 1.3 PROCEDIMENTOS Para a preparação do experimento, foram separados quatro béqueres, identificado dois béqueres como A1 e A2 e adicionado a cada um 20 mL (ou volume que permitisse a introdução do eletrodo sem que esbarrasse na barra magnética) de uma solução do aminoácido glicina 0,1M. Identificado dois béqueres como B1 e B2 e adicionado a cada um 20 mL (ou volume que permitiu a introdução do eletrodo sem que esbarrasse na barra magnética) de uma solução do aminoácido ácido glutâmico 0,1M. Foi feito a calibração do pHmetro com solução pH = 4,0 (ou pH = 9,0) e pH = 7,0. Para o procedimento para do béquer A1, foi mergulhado uma barra magnética na solução A1 e posicionado o béquer sobre a placa agitadora. Em seguida, submergido o eletrodo limpo e calibrado na solução (cuidado para não bater o bulbo do eletrodo na barra magnética). Após, sob agitação, titular com NaOH 0,5 N, gota a gota e anotado o pH após adição de cada gota. Fonte: autor Fonte: Autor Para o procedimento do béquer A2, foi mergulhado uma barra magnética na solução A2 e posicionado o béquer sobre a placa agitadora. Em seguida, submergido o eletrodo limpo e calibrado na solução, mantendo o cuidado para não bater o bulbo do eletrodo na barra magnética. Logo após, sob agitação, titular com HCl 0,5M. Fonte: Autor Foram repetidos os mesmos procedimentos para os béqueres B1 e B2. Fonte: AutorFonte: Autor Materiais utilizados para esta atividade: MATERIAIS QUANTIDADE béqueres 4 por grupo Pipeta Pasteur 4 por grupo HCl 0,5 M 20 mL por grupo NaOH 0,5N 20 mL por grupo Solução de aminoácido 20 mL por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE pHmetro 1 para todo o grupo Barra magnética e placa agitadora 1 para todo grupo O descarte do material utilizado foi feito conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADE PARA FIXAÇAO DO CONTEÚDO DAS AULAS PRÁTICAS A). Construir o gráfico de pH da solução versus volume de NaOH/HCl adicionado (em gotas). Fonte: Autor Fonte: Autor B). Verificar a presença de patamar indicando efeito tamponante. Discutir o caráter tampão da albumina sanguínea. R: A albumina apresenta grandes benefícios para o corpo humano, uma delas é a que ela é responsável por dar mais viscosidade ao sangue, contribuindo para a manutenção do PH. AULA 2, ROTEIRO 2 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: DETECÇÃO DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS EM SOLUÇÃO POR MEIO DE REAÇÕES DE COLORAÇÃO O teste de biureto pode ser usado para comprovar a existência de proteínas (macromoléculas que indicam pelo menos dois aminoácidos ligados por meio de uma ligação peptídica) nos alimentos ou em soluções. Designa-se biureto o complexo de ligação de macromoléculas ou átomos a um íon, formado pela atuação no meio de moléculas de proteínas e um íon livre de cobre (Cu+2), na presença de uma base forte, que atua como catalisador da interação, formando a partir desta reação, nesta solução em que ele está presente, mostra a coloração violeta, o que indica a existência de proteínas no material. (CANAL DO EDUCADOR, 2022) Os aminoácidos naturais ou não essenciais, são os produzidos pelo próprio organismo, sendo a glicina, a alanina, a serina, a histidina, a asparagina, a glutamina, a cisteína, a prolina, a tirosina, a arginina, o ácido aspártico e ácido glutâmico. E os aminoácidos essenciais são os que não são sintetizados pelo organismo, que necessitam ser obtidos através da alimentação, que são a fenilalanina, a valina, o triptofano, a treonina, a lisina, a leucina, a isoleucina e metionina. Os 20 aminoácidos que existem são α-aminoácidos, isto é, o grupo amina e o grupo carboxila encontram-se ligados ao mesmo carbono (carbono alfa). É determinado pelo seu grupo lateral (R), um aminoácido. Fonte: Toda Matéria Deste modo, todos os aminoácidos possuem em comum um grupamento amina (NH2) e um grupamento carboxila ou ácido (COOH), unidos a um mesmo átomo de carbono, que, por outro lado, está ligado a um átomo de hidrogênio e a um radical (R) que altera de um aminoácido para outro. (TODA MATÉRIA, 2023) 1.2 OBJETIVO O objetivo desta aula foi relembrar a fórmula geral dos aminoácidos, relembrar a estrutura das proteínas, dando ênfase à estrutura primária (ligação peptídica) e verificar as propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação colorimétrica diferencial. 1.3 PROCEDIMENTOS Para a reação do biureto foram separados 8 tubos de ensaio e identificados de 1 a 8. Adicionar ao tubo 1, o volume de 2 mL do reativo do biureto + 1 mL de água. Adicionado ao tubo 2 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL da solução de albumina 10%. Adicionado ao tubo 3 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL da solução de aminoácido glicina 1%. Adicionado ao tubo 4 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL de leite sem ferver. Adicionado ao tubo 5 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL de leite fervido. Adicionado ao tubo 6 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL de amido 1%. Adicionado ao tubo 7 o volume de 1 mL do reativo do biureto + 1 mL de óleo de cozinha. Adicionado ao tubo 8 o volume de mL do reativo do biureto + 1 mL de suco de fruta. Em seguida, observar a coloração e notar quais tubos se detectou a presença de proteínas. A presença delas poderá ser notada pela coloração arroxeada nos respectivos tubos. Foram verificados que a albumina, glicina, leite sem ferver apareceram cor modificada arroxeada, detectando-se a presença de proteínas. Fonte: Autor Reativo Biureto/detecção de proteínas: H2O + reativo biureto não é proteína Albumina+ reativo biureto proteína glicina+ reativo biureto proteína Leite sem ferver+ reativo biureto proteína Leite fervido+ reativo biureto não é proteína Amido 1%+ reativo biureto não é proteína Óleo de cozinha+ reativo biureto não é proteína Suco de fruta+ reativo biureto não é proteína Materiais utilizados para esta atividade: MATERIAIS QUANTIDADE Solução de proteínas 10% (ovoalbumina em solução salina 10%) 5 mL por grupo Reagente do biureto (CuSO4 em solução alcalina) 18 mL por grupo Solução de glicina 1% 5 mL por grupo Pipetas graduadas 2 mL, 5 mL, 10 mL com pera (protopipetador) 5-8 de cada por grupo Béquer 1 por grupo Solução de amido 1% em água 5 mL por grupo Suco de fruta 5 mL por grupo Óleo de cozinha 5 mL por grupo Leite 5 mL por grupo Garra (pinça de madeira) para tubos 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Banho-maria fervente 1-2 para a classe Tripé, tela de amianto, bico de Bunsen 1 conjunto por grupo Estante par tubos 1 por grupo O descarte do material utilizado, foi feito conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS A). Os resultados da utilização do método de biureto na detecção das proteínas da clara do ovo cru seriam semelhantes ao do ovo cozido? Justifique. R: Na teoria sim, porque o ovo cozido possui proteínas, porém o teste não é feito em meio sólido. B). É possível também detectar aminoácidos livres por esse mesmo teste (biureto)? Justifique. R: Sim, pelo teste de Glicina. C). Como se explica o aparecimento de cor no experimento realizado? Haja vista que o íon metálico Cu+2 não apresenta a formação de compostos coloridos, pois, ao analisar a sua distribuição eletrônica [Ar]3d10, ele já possui o orbital d completo e estável, não havendo transição eletrônica. Por isso, não há absorção dos comprimentos de onda da luz branca e todos esses comprimentos de onda que compõem a luz branca são refletidos, sendo incolores os seus compostos por conta desse fato. R: Pela cor arroxeada do teste reativo de biureto. D). Sabendo-se que um peptídeo apresenta os aminoácidos em sequência Gly-Ala-Cys, esboce o peptídeo. A inversão da ordem dos aminoácidos no peptídeo (Cys-Ala-Gly) altera a molécula? Por quê? R: Se inverter a polaridade, você muda toda configuração desse peptídeo. AULA 3, ROTEIRO 1 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: DESNATURAÇÃO PROTÉICA Desnaturação é um processo no qual moléculas de proteína perdem suas funções, devido a altas temperaturas, variações de PH, entre outras. Nas altas temperaturas, as bactérias termofílicas e arqueobactérias, que elaboram proteínas muito resistentes, que geralmente não suportam uma grande variação de temperatura no meio em que estão ativas e cada uma delas aceita um certo limite de calor, que quando ultrapassado sofre mudanças em sua estrutura. Os pH maiores podem modificar a carga, levando a quebra das ligações de hidrogênio e consequentemente à mudança estrutural da proteína e cada proteína trabalha em um PH específico. Um exemplo temos a pepsina que é uma proteína quepossui função de enzima e sua atividade em PH 2, é muito boa, no estômago, catalisando reação de hidrólise das moléculas de proteínas que ingeridas na nossa alimentação, isto é, neste mesmo PH, uma proteína está em atuação, ao mesmo tempo que outras sofrem no estômago a desnaturação e hidrólise. Solventes orgânicos como o etanol e a acetona, ureia e detergentes agem no núcleo das proteínas globulares, desestabilizando a parte hidrofóbica. (INFO ESCOLA, 2023) 1.2 OBJETIVOS O objetivo desta aula foi verificar a alteração de solubilidade de proteínas em presença de soluções salinas e solventes orgânicos. Também verificar e relembrar situações desnaturantes. 1.3 PROCEDIMENTOS Para a ação da temperatura nas proteínas, no procedimento 1, foram colocados em um tubo de ensaio, 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e, com auxílio de uma pinça, colocado sobre o bico de Bunsen e fervido. E observando o resultado, ficou com aspecto de cozido, desnaturando as proteínas existentes. Para a ação do pH nas proteínas, no procedimento 2, identificado como a letra A na foto abaixo, foi colocado em um tubo de ensaio, 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionado 2 mL de HCl 5M. Foi observando o resultado, o líquido ficou leitoso, sendo que desnaturou as proteínas. E em outro tubo de ensaio, identificado na foto abaixo como a letra B, foi colocado 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionado 2 mL de HCl 0,5M. Observamos nesta situação também desnaturou as proteínas. Para a ação de solventes orgânicos sobre as proteínas, no procedimento 3, foi colocado em um tubo de ensaio, 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionamos 2 mL de etanol gelado. Observamos nesta situação que houve desnaturação incompleta. Para a ação de sais sobre as proteínas, no procedimento 4, foi colocado em um tubo de ensaio, 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionado 2 mL da solução saturada de sulfato de amônio. Nesta, observamos que a desnaturação das proteínas é incompleta. Fonte: Autor Materiais utilizados para esta atividade: MATERIAIS QUANTIDADE HCL 5M 2 mL por grupo Solução saturada de sulfato de amônio(NH4)2 SO4 2 mL por grupo Etanol gelado 2 mL por grupo NaOH 5M 2 mL por grupo Solução de proteínas 10%(ovoalbumina em solução salina 10%) 10 mL por grupo Pipetas graduadas 2 mL, 5 mL, 10 mL, com pera (protopipetador) 5 a 8 de cada por grupo Béquer 2 por grupo Garra(pinça de madeira) para tubos 1 por grupo As soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADE PARA FIXAÇAO DAS AULAS PRÁTICAS A). Analise a figura a seguir que mostra a mudança da estrutura terciária de uma proteína enzimática, pela modificação das condições às quais ela está exposta. Fonte: Roteiro Essa mudança é chamada de: () Saturação e pode ser causada pela alteração do pH do meio. () Renaturação e pode ser causada pela alteração da temperatura do meio. () Saponificação e pode ser causada pela alteração de pH do meio. () Floculação e pode ser causada pela mudança de densidade do meio. (x) Desnaturação pode ser causada pela alteração de temperatura do meio. B). Logo após a colheita, os grãos de milho apresentam sabor adocicado, devido à presença de grandes quantidades de açúcar em seu interior. O milho estocado e vendido nos mercados não tem mais esse sabor, pois cerca de metade do açúcar já foi convertida em amido por meio de reações enzimáticas. No entanto, se o milho for, logo após a colheita, mergulhado em água fervente, resfriado e mantido em um congelador, o sabor adocicado é preservado. Por que esse procedimento preserva o sabor adocicado dos grãos de milho? R: Mergulhado em água fervente tem capacidade de desnaturar as enzimas, que convertem os açúcares em amido. B). Qual a diferença (para o nosso corpo) se tomarmos leite direto da caixa longa-vida e leite fervido? E o que diz a respeito ao leite propriamente dito, o que mudou? R: O leite fervido passa pelo processo de fervura, perdendo parte das proteínas, ou seja, desnaturado, enquanto o longa-vida apenas passa pelo processo de pasteurização, mantendo as proteínas. C). Sabe-se que quando se colocam gotas de limão no leite aparece o coalho. Qual a possível explicação? Relacione com a digestão de proteínas pelo estômago. Explicar por que a enzima pepsina (que é responsável pela digestão, junto com o HCl) não se comporta como as proteínas que se submetem à digestão no estômago. R: O limão é ácido cítrico e altera o pH do leite. O mesmo ocorre no estômago pelo ácido clorídrico do suco gástrico. A pepsina possui pH em torno de 2,0 no nosso estômago. AULA 3, ROTEIRO 2 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: ATIVIDADE ENZIMÁTICA As Enzimas são aceleradores biológicos responsáveis por aumentar a velocidade de uma determinada reação química. Comumente as enzimas são proteínas, mas encontram-se alguns ácidos ribonucleicos que agem como enzimas, nomeados de ribozimas. Para aumentar a velocidade da reação das enzimas, elas devem ser ligadas a reagentes, nos quais são conhecidos como substratos. (BRASIL ESCOLA, 2023) Enzimas são substâncias que estimulam diversas reações químicas que possam ocorrer no nosso organismo, exercendo função fundamental para seu pleno funcionamento, a exemplo das enzimas digestivas, são proteínas que colaboram na quebra das moléculas de macronutrientes em pedaços menores, como as das gorduras, carboidratos e outras proteínas, contribuindo no processo de absorção dos nutrientes. Os tipos de enzimas digestivas são a protease DPP IV (tem ação sobre a digestão da caseína e o glúten, que são substâncias alergênicas e muitas vezes responsáveis por gases e inchaço), a amilase e amilase bacteriana (que contribuem na quebra do amido, transformando-o em maltose e glicose), a alfagalactosidase (contribui na quebra de carboidratos simples e complexos oligossacarídeos e polissacarídeos existentes no brócolis, ervilha, feijão, entre outros alimentos),a xilanase (age na quebra das hemiceluloses, um dos principais componentes das paredes celulares dos vegetais), a lactase (contribui na quebra da lactose, que é o açúcar do leite, transformando-a em glicose e galactose), a celulase (atua na quebra da fibra insolúvel celulose, componente mais abundante da parede celular dos vegetais), a pectinase (contribui na quebra da pectina, um dos principais componentes da parede celular dos vegetais), a maltase( atua na quebra da maltose, que são os açúcar dos cereais, modificando-a em glicose), a lipase (age sobre os lipídeos, modificando-a em ácidos graxos e glicerol), a invertase (contribui na quebra da maltose, que são os açúcares dos cereais, modificando-a em glicose), a hemicelulase ( grupo de enzimas capaz de digerir as hemiceluloses, polissacarídeos que, juntos com a celulose e a pectina, formam a parede celular dos vegetais), a glicoamilase (contribui na quebra do amido, modificando- a em glicose), a protease (age na quebra das proteínas), a protease Ácida Estável (vigoroso ao pH ácido, contribui na quebra das proteínas) e a bromelina (enzima que contribui na quebra das proteínas).(ESSENTIA,2023) 1.2 OBJETIVO O objetivo desta aula prática foi discutir e evidenciar a importância das enzimas principalmente nos processos digestivos. 1.2 PROCEDIMENTOS Para a atividade enzimática de extratos vegetais, preparamos a gelatina conforme as instruções da embalagem. Logo após, preparamos os extratos das frutas, utilizando o liquidificador e um pouco de água e peneiramos. Numeramos os tubos de ensaio de 1 a 4 e preparamos a sequência de tubos de ensaio, conforme apresentado na tabela a seguir. Tubo Composição Teste 1 4 mL gelatina + 2 mL de água Controle 2 4 mL gelatina + 2 mL de extrato de mamão Mamão 34 mL gelatina + 2 mL de extrato de abacaxi Abacaxi 4 4 mL gelatina + 2 mL de extrato da fruta regional Fruta regional Colocamos os tubos no freezer para gelificar. Isso ocorreu após alguns minutos. Logo após, observamos os tubos e anotamos os resultados positivos e negativos para a gelificação dos tubos. Fonte: Autor Resultados obtidos nesta experiência é que a gelatina com a água, nada aconteceu, enquanto na gelatina com o extrato do mamão, do abacaxi e da manga, houve proteólise por causa da papaína existentes nas frutas. Para a atividade enzimática da saliva, coletamos saliva em um béquer e diluímos com água destilada. Em outro béquer, adicionamos 20 mL de amido a 1% e colocar, aproximadamente, 1,0 mL de saliva diluída. Identificamos sete tubos de ensaio, como segue: T0, T1, T2, T3, T4, T5 e T6 e em cada tubo adicionamos1 gota de Lugol. Homogeneizamos o béquer (com o preparado da saliva + 20mL amido a 1%, com 1 mL da saliva diluída) e retiramos alíquotas de 1 mL a cada 1 minuto (a contar do tempo zero), até 5 minutos transferindo cada alíquota para um dos tubos identificados anteriormente (totalizando sete tubos). Resultado obtido: a amilase salivar quebra o amido dos alimentos ainda na boca, quando também bem mastigados, para ir tranquilamente para o estômago, ou seja, quanto mais tempo permanecer o alimento na boca, a digestão do amido começa mais rápido. MATERIAIS QUANTIDADE Abacaxi 1 unidade Mamão 1 unidade Manga 1 unidade Peneira 1 por grupo Pó de gelatina 1 por grupo Tubos de ensaio 4 por grupo Pipeta graduada de 10 mL 1 por grupo Espátula 1 por grupo Faca 1 por grupo Béquer 50 mL 1 por grupo Bastão de vidro 1 por grupo Béquer de 500 mL 1 por grupo Amido a 10% 20 mL por grupo Lugol 1 por bancada Gaze 1 pacote por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Bico de Bunsen 1 por grupo liquidificador 1 unidade O descarte do material utilizado foi conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.3 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO DAS ATIVIDADES 1). As enzimas estão presentes em pequenas quantidades no organismo. Elas são moléculas extremamente específicas, atuando somente sobre um determinado composto e efetuam sempre o mesmo tipo de reação. Em relação às enzimas, foram feitas as afirmações: I. Enzimas são proteínas que atuam como catalisadores de reações químicas. II. Cada reação química que ocorre em um ser vivo, geralmente, é catalisada por um tipo de enzima. III. A velocidade de uma reação enzimática independe de fatores como a temperatura e o pH do meio. IV. As enzimas sofrem um processo de desgaste durante a reação química da qual participam. São verdadeiras as afirmações: a) I e II. (Esta é a correta) b) I e III. c) I, II e IV. d) III e IV. d) I, II, III e IV. 2). Arquilino Pestana, professor de Biologia, após expor para seus alunos do 1º ano do Ensino Médio o conteúdo referente a enzimas – biocatalizadores de natureza proteica –, propôs-lhes o seguinte questionamento: “Sabendo-se que os peroxissomos são organelas que contêm uma catalase – a peroxidase –, o que ocorrerá quando acrescentarmos aos recipientes a seguir, numerados de 1 a 3, peróxido de hidrogênio (H2O2)? ” Recipiente 1: carne cozida a 80 ºC por 1,5 horas e recém-cortada em pequenos pedaços. Recipiente 2: carne descongelada e recém-cortada em pequenos pedaços, após três dias de congelamento a -2 ºC. Recipiente 3: Solanum tuberosum (batata) recém-cortada em pequenos pedaços, tendo sido mantida todo tempo em temperatura de 32 ºC. Podemos afirmar que: I. No recipiente 1 não ocorrerá nenhuma alteração, pois as enzimas desnaturam em temperaturas superiores a 40 ºC. II. Nos recipientes 1 e 2, nenhuma alteração será percebida, pois tanto temperaturas elevadas quanto baixas provocam inativação enzimática. III. No recipiente 2 ocorrerá um “borbulhamento” na superfície da carne, em decorrência da ação da peroxidase, promovendo a quebra do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio, visto que temperaturas baixas apenas inativam as enzimas, sendo um fenômeno reversível. IV. No recipiente 3 ocorrerá a seguinte reação: H2O2 H2O + O, já que, a 32 ºC, a peroxidase está em seu ótimo de temperatura. V. No recipiente 3 não ocorrerá qualquer tipo de reação, já que os peroxissomos são organelas típicas dos animais. Assinale a alternativa cuja (s) assertiva (s) é (são) correta (s). a) I, III e IV. b) II e IV. c) II, apenas. d) I, III e V. (esta é a correta) e) III, apenas. 3). Analisar a reação e explicar o que ocorre com a velocidade enzimática quando: A). Não se dilui a saliva ou se coloca 4 mL de saliva na reação ao invés de 1,0 mL. B). Quando se coloca mais amido (substrato). C). Quando se aumenta ou diminui a temperatura da reação D). Quando se aumenta ou diminui o pH da reação. R: A velocidade da reação aumenta linearmente com a variação da concentração de enzima, neste caso, a enzima não está na saliva, ou seja, aumentando o volume de saliva, aumenta a velocidade da reação. Adicionando substrato (amido), aumenta a velocidade da reação, podendo variar de acordo com o pH e a temperatura. AULA 4, ROTEIRO 1 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES EM SOLUÇÃO Os carboidratos ou glicídios, são moléculas constituídas principalmente por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio, podem ser monossacarídeos, quando portam entre 3 e 7 carbonos em sua constituição, dissacarídeos, quando são constituídos por dois monossacarídeos, unidos por uma ligação denominada glicosídica ou polissacarídeos, que são constituídos por centenas, ou milhares de monossacarídeos. A glicose (monossacarídeo), é formado por seis carbonos, classificado como uma hexose, principal molécula desse grupo, responsável pela distribuição de energia aos seres vivos. A ribose (monossacarídeo) é formada por cinco carbonos (pentose), é parte integrante do ATP, encarregado por executar tarefas relacionados aos processos energéticos nas células e participa da composição de moléculas de ácidos nucleicos. A sacarose (dissacarídeo), que é de gosto exageradamente doce, sendo este carboidrato o nosso açúcar comum, resultante da união de moléculas de glicose e de frutose, sendo encontrada em vegetais, como na cana-de-açúcar e na beterraba. A lactose (dissacarídeo) é uma molécula formada por glicose e galactose, encontrada no leite, que justamente algumas pessoas têm intolerância a esta substância pela ausência ou mau funcionamento da enzima, que é responsável pela sua digestão. O amido (polissacarídeo) é formado por diversas unidades de glicose, parte integrante de nossa dieta alimentar, presente em alguns grãos, raízes e tubérculos. O glicogênio (polissacarídeo) é molécula de armazenagem energético, sendo o fígado o responsável por unir unidades de glicose, formando esse polissacarídeo, que também pode provocar quebras em curtos períodos de falta de glicose. A celulose (polissacarídeo) é o carboidrato mais vasto da natureza, estando existente em células vegetais, atribuindo rigidez e resistência, formada por moléculas de glicose, em composição um pouco diferente da dos polissacarídeos, que não é digerida pelos animais, visto que esses não contêm a celulase, que é sua enzima específica. (BRASIL ESCOLA, 2023) 1.1 OBJETIVOS O objetivo desta aula foi relembrar a estrutura de diferentes carboidratos monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos (ligação hemifacial, hidroxila anomérica, ligação glicosídica), relembrar as funções e as fontes desses carboidratos e diferenciar alguns carboidratos mediante reações específicas. 1 2 PROCEDIMENTOS Para o teste de Barfoed, separamos dois tubos de ensaio e identificamoscom 1 e 2. No tubo 1, adicionamos 2 mL de reativo de Barfoed e acrescentar 1 mL de glicose a 10%. No tubo 2, adicionamos 2 mL de reativo de Barfoed e acrescentamos1 mL de lactose a 10%. Aquecemos à fervura em banho-maria durante 5 minutos. Fonte: Autor Resultado: No tubo 1 apresentou um precipitado avermelhado no fundo, pois é um monossacarídeo redutor. Para o teste do espelho de prata, colocamos 1 mL da solução de nitrato de prata em um tubo de ensaio bem lavado, adicionamos amônia diluída gota a gota com agitação até se dissolver o precipitado formado. Adicionamos 0,5 mL da solução de glicose (amostra) e agitamos. Aquecemos em banho de água à temperatura de 70 ºC durante 5 minutos. . Fonte: Autor Resultado: O teste do espelho de prata uma formação de um espelho na presença dos açúcares redutores. Para o teste de Fehling, separamos dois tubos de ensaio e identificamos com 1 e 2. No tubo 1, adicionamos 1 mL da solução de Fehling A e 1 mL da solução de Fehling B e 0,5 mL de glicose. No tubo 2, adicionamos 1 mL da solução de Fehling A e 1 mL da solução de Fehling B e 0,5 mL de sacarose. Misturamos e aquecemos à fervura em um banho de água em aproximadamente 5 minutos. Fonte: Autor Resultado: A solução laranja é redutor, que é a glicose, que tem capacidade de se ligar a outras substâncias, enquanto a solução azul é a sacarose que não tem capacidade de fazer ligação com outras substâncias. Lista de reagentes que foram utilizados para os reagentes foram: . Solução de Fehling A (dissolução de 34,65 g de CuSO4.5H2O em água e diluição a 500 mL). . Solução de Fehling B (dissolução de 125 g de KOH e 173 g de NaKC4H4O6.4H2O – tartarato duplo de sódio e potássio, sal de Rochelle – em água e diluição a 500 mL). . Solução aquosa de nitrato de prata a 5% (p/v). . Amônia diluída (1:2). . Reagente de Barfoed (dissolução de 66 g de CuC4H6O4 – acetato de cobre (II) – em 10 mL de ácido acético glacial e em água e diluição a 1 L). . Solução 0,01 M em iodo e a 3 % (p/v) em iodeto de potássio. . Solução de Fehling A (dissolução de 34,65 g de CuSO4.5H2O em água e diluição a 500 mL). . Solução de Fehling B (dissolução de 125 g de KOH e 173 g de NaKC4H4O6.4H2O – tartarato duplo de sódio e potássio, sal de Rochelle – em água e diluição a 500 mL). . Solução aquosa de nitrato de prata a 5% (p/v). . Solução 0,01 M em iodo e a 3% (p/v) em iodeto de potássio. . Solução aquosa concentrada de iodeto de potássio (KI) contendo uma pequena quantidade de molibdato de sódio. MATERIAIS QUANTIDADE Pipetas graduadas 2 mL, 5 mL, 10 mL com pera (protopipetador) 5-8 de cada por grupo Tubos de ensaio 15 por grupo Estantes 1-2 por grupo Garra (pinça de madeira) para tubos 1 por grupo Soluções (reativos) para os experimentos EUIPAMENTOS QUANTIDADE Banho-maria fervente 1-2 para a classe Tripé, tela de amianto, bico de Bunsen 1 conjunto por grupo O descarte do material utilizado foi corretamente, conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 1.2 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS A). O que significa poder redutor do açúcar? Como esse conceito foi aplicado à aula? R: Açúcar redutor é todo açúcar que quando em solução básica, apresenta um grupo carbonílico livre aldeído. A frutose (1 açúcar) + glicose (1 açúcar) forma açúcar redutores. A sacarose tem 2 açúcares e não é um açúcar redutor, não tendo capacidade de fazer ligação com outras substâncias. B). Qual é a relação das ligações glicosídicas e o poder redutor do açúcar? R: São dissacarídeos onde há duas moléculas de glicose, que representa a ligação glicosídica. Ela se torna um açúcar redutor pelo fato de a glicose possuir um carbono anomérico livre. C). Por que foi possível obter prata metálica na reação de formação do espelho de prata?4. Analisar os açúcares a seguir e dizer quais seriam Barfoed positivo e Fehling positivo. Fonte: Roteiro Fonte: Roteiro R: Frutose é positiva para teste de Barfoed e a sacarose é negativo para o teste de Fehling. E o espelho de prata correu por meio da reação do nitrato de prata, glicose e amônia. Conseguimos identificar as funções cetona e aldeído desde as reações químicas por dentro da redução e oxidação de substancias até formar o espelho de prata. AULA 4, ROTEIRO 2 1 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL: LIPÍDEOS Os lipídios ou gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona, que são compostas por carbono, oxigênio e hidrogênio, podendo ser encontrados em alimentos de origem vegetal e animal. Os lipídeos têm a função de reserva de energia, que é utilizada pelo organismo em momentos de necessidade. Possui função como isolante térmico, onde as células gordurosas formam uma camada que atua na manutenção na temperatura corporal. Possuem ácidos graxos, que estão presentes nos óleos vegetais extraídos de sementes, como as de soja, de girassol, de canola e de milho, que são usados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares. Função de auxiliar na absorção das vitaminas A, D, E e K que são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos. Os lipídios são ésteres, ou seja, são compostos por uma molécula de ácido (ácido graxo) e uma de álcool (glicerol ou outro). Em água são insolúveis porque suas moléculas são apolares, isto é, não têm carga elétrica, por esta razão não possuem afinidade pelas moléculas polares da água. Os tipos de lipídios são os carotenoides (substância precursora da vitamina A), as ceras (constituída por uma molécula de álcool, diferente do glicerol, com uma ou mais ácidos graxos), os fosfolipídios (principais componentes das membranas das células, sendo um glicerídeo, que é um glicerol unido a ácidos graxos, combinado com um fosfato), os glicerídeos (triglicerídeo, que é composto por três moléculas de ácidos graxos), os esteroides (hormônios sexuais masculinos e femininos, que são a testosterona, a progesterona e o estrogênio, outros hormônios existentes no corpo e colesterol). Fonte: Toda Matéria As moléculas de colesterol relacionam-se às proteínas sanguíneas, que são o apo proteínas, criando as lipoproteínas HDL ou LDL, que são encarregadas pelo transporte dos esteroides. As lipoproteínas LDL carregam o colesterol, que se for absorvido em exagero, se acumula no sangue. Logo as lipoproteínas HDL retiram o cúmulo de colesterol do sangue e levam até o fígado, onde ele metaboliza. Por este trabalho de "limpeza", as HDL são chamadas de bom colesterol. (TODA MATERIA, 2023) 1.2 OBJETIVOS O objetivo desta aula foi relembrar a fórmula geral dos ácidos graxos e dos triglicerídeos, relembrar a reatividade dos ácidos graxos (hidrogenação, halogenação e saponificação), verificar a hidrólise alcalina dos triglicerídeos, formação de sabão insolúvel e a pesquisa de insaturações em óleos e gorduras (explicação da finalidade do índice de iodo). 1.3 PROCEDIMENTOS Parte I: Colocamos um pedaço de manteiga em um erlenmeyer de 125 mL e adicionamos 20 mL de KOH 10% em álcool, aquecemos em banho-maria por aproximadamente 5 minutos, verificamos a saponificação, observamos a solubilidade e guardamos a solução. A reação de saponificação é aquela em que um éster reage em meio aquoso com uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um álcool. (MANUAL DA QUÍMICA, 2023) Esquema da equação da reaçãoocorrida: Fonte: Manual da química Parte II: Separamos três tubos de ensaio e identificamos com 1, 2 e 3. No tubo 1, adicionamos 2 mL de solução de sabão preparada na parte 1 e 5 gotas de solução de cloreto de sódio 35% (NaCl 35%). No tubo 2, adicionamos 2 mL de solução de sabão preparada na parte I e 5 gotas de solução de cloreto de cálcio 10% (CaCl2 10%). No tubo 3, adicionamos 2 mL de solução de sabão preparada na parte I e 5 gotas de ácido clorídrico 0,1N (HCl 0,1N). Resultado: os tubos 1 e 3 ficaram mais claro. São mais eficazes para destruís gorduras do que a 2. Fonte: Autor Parte III: Separamos dois tubos de ensaio e identificamos com 1 e 2. No tubo 1, adicionamos 5 mL de óleo de soja e 10 gotas de lugol. No tubo 2, adicionamos 5 mL de margarina derretida e 10 gotas de lugol. Fervemos os tubos em banho-maria até o desaparecimento da coloração provocada pelo lugol. Após resfriamento à temperatura ambiente, adicionamos 3 gotas de solução de amido em cada tubo. Fonte: Autor Resultado: Iodo se liga a dupla ligações. Margarina tem mais gordura do que o óleo. MATERIAIS QUANTIDADE Óleo de soja 10 mL por grupo Tubo de ensaio 6 por grupo Margarina e manteiga 5-20 g por grupo Solução de amido 1% 1 mL por grupo Lugol 1 mL por grupo Pipeta Pasteur 4 por grupo KOH 10% em álcool 20 mL por grupo NaOH 10% (se necessitar) 20 mL por grupo NaCl 35% 1 mL por grupo CaCl2 10% 1 mL por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Banho-maria 1-2 para classe Tripé, tela de amianto, bico de Bunsen 1 conjunto por grupo O descarte do material utilizado foi realizado conforme Normas Internacionais de Segurança e as soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. 1.4 ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO DAS AULAS PRÁTICAS A). O que são reações de hidrogenação, halogenação e saponificação? Exemplifique. R: A hidrogenação acontece quando uma molécula é obtida pela adição de hidrogênio a uma cadeia carbônica insaturada normalmente na presença de um metal catalisador como níquel, platina ou paládio e dando origem a um alcano. Halogenação é uma reação química onde um átomo de hidrogênio é substituído por um átomo de halogênio. Saponificação acontece quando um éster se encontra em solução aquosa de base inorgânica ou de sal básico e dá origem a um sal orgânico e um álcool. B). Qual é a relação da iodinação com as insaturações dos ácidos graxos? Explique. R: O iodo entra nas instaurações e é consumido na reação. C). Esquematizar um ácido graxo de 18 ºC saturado e dizer como seria se tivesse duplas entre os carbonos (lembrar que “n” ou “ ” indica a posição da primeira dupla ligação, com a contagem iniciando-se no carbono do grupo metil (CH3), localizado na extremidade oposta da carboxila). ( ) 18:1 ( −9) = 9-10 – ácido oleico. ( ) 18:2 ( −6) = 6-7, 9-10 – ácido linoleico. ( ) 18:3 ( −3) =3-4, 6-7, 9-10 – ácido linolênico. ( ) fazer um ácido graxo com 20C: 20:4 (w-6) = 6-7, 9-10, 12-13, 15-16 – ácido Eicosatetraenoico ou ácido aracdônico. Ácido oleico: Fonte:google.com Ácido linoleico: Fonte: Google.com Ácido linolênico: Fonte: Google.com Ácido araquidônico: Fonte: Google.com C). Esquematizar um triglicerídeo (TG) com 3 ácidos graxos com 10C (reação de esterificação) e a digestão dos TGs pela lipase. Fonte: Google.com Fonte: Google.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL ESCOLA, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aminoacidos.htm BRASIL ESCOLA, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/enzimas.htm#:~:text=As%20enzimas%20aceleram%20as %20rea%C3%A7%C3%B5es,que%20uma%20rea%C3%A7%C3%A3o%20tenha%20in%C3%A Dcio. 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O MUNDO DA QUÍMICA, disponível em: https://www.omundodaquimica.com.br/ TODA MATÉRIA, disponível em: https://www.todamateria.com.br/aminoacidos/#:~:text=Composi%C3%A7%C3%A3o%20e%20est rutura&text=Assim%2C%20todos%20os%20amino%C3%A1cidos%20t%C3%AAm,de%20um%2 0amino%C3%A1cido%20para%20outro. 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