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TGP EXERCÍCIO 09 COMENTADO

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03/09/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5
 TEORIA GERAL DO PROCESSO 9a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201601228937_V1 03/09/2018 10:06:35 (Finalizada)
Aluno(a): GABRIEL JORGE COELHO SOUZA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201601228937
 
 
Ref.: 201601900244
 1a Questão
Nos moldes da Constituição Federal de 1988, requer-se a imparcialidade do juiz, como um dos fundamentos do princípio
do juiz natural, resguardando a decisão de pré-compreensões sobre o fato e sobre o direito e também a pessoa do
magistrado que, impulsionado por condições pessoais, não decidiria pelo livre convencimento, trazendo uma decisão
carregada de subjetividade formada durante a instrução. Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA:
b) O sistema processual é pautado no livre convencimento motivado, isto é, na liberdade que se defere ao juiz
para a valoração da prova, neste sentido é extremamente difícil se estabelecer parâmetros atinentes a escolha da
pertinência e do controle do material probatório, sem que se macule a liberdade e a independência do magistrado.
e) O direito de a parte recusar o juiz não está, necessariamente, condicionado à possibilidade ou à probabilidade
de que ele esteja realmente propenso a prejudicá-la; basta apenas a ocorrência de uma causa legal que justifique
a desconfiança sobre a sua imparcialidade, pois o que está em jogo, afinal, é a confiança depositada na justiça.
a) A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema legal do processo, que adotou o chamado sistema
acusatório, no qual são distintos o órgão acusador e o órgão julgador. Nesse sentido a imparcialidade decorre da
equidistância do juiz em face das partes
 d) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, em primeiro lugar, quando ele seja amigo íntimo de
qualquer advogado das partes.
c) O artigo 5º, LIII, da Constituição Federal de 1988 estipula o princípio do juiz natural. Trata-se de vedação ao
juiz ou tribunal de exceção e de obrigatoriedade de respeito à competência material e em razão da pessoa:
¿ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;¿. Assim, veda a criação de um
juízo ou tribunal, unicamente para a apreciação de determinada causa, sendo que este deverá estar previamente
constituído
 
 
Explicação:
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício
declare a própria suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
O artigo 146 do NCPC regula o procedimento da alegação quer de impedimento, quer de suspeição. Observe-se, porém,
que o impedimento pode ser arguido a qualquer tempo, não se submetendo ao prazo preclusivo de 15 dias. O juiz arguido
de impedido ou suspeito não pode praticar ato algum no processo, até que o relator declare que o recebe sem efeito
suspensivo ou sua rejeição pelo tribunal. Recebido o incidente sem efeito suspensivo, o processo, suspenso pela arguição
de impedimento ou de suspeição, volta a correr e perante o juiz arguido de impedido ou suspeito. Observe-se que a tutela
de urgência é requerida ao substituto legal apenas enquanto não declarado em que efeito foi recebido o incidente e
quando recebido o incidente com efeito suspensivo.
 
 
 
Ref.: 201602084648
 2a Questão
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público:
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da
lei.
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação
processual.
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
03/09/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa
da parte.
 pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte.
 
 
Explicação:
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis
(art. 176 do CPC 2015).
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade
com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 2015).
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como:
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou
Fiscal da ordem jurídica (custos legis).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei
ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só,
hipótese de intervenção do Ministério Público.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro
prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem
jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como
substituto processual.
 
 
 
Ref.: 201602086114
 3a Questão
O Juiz será considerado suspeito quando:
quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge
ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive
 amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público
ou prestou depoimento como testemunha
 
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Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de impedimento, conforme artigo 144.
 
 
 
Ref.: 201602054293
 4a Questão
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como
a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente
sempre que esta for parte processual.
 O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto,
indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao
princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de
condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através
da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de
natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a
legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o
seu entendimento.Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da
persuasão racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar
livremente sua convicção. Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e
prefixado. De acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas
também sem prova ou até mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos autos.
Deve decidir de acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento. Decisão
sem fundamentação é nula pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada dizem. Não basta
que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o
dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e porque é aplicável no caso concreto.¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que
predomina em nosso país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual compete
ao Juiz da causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça
motivadamente, com o que se permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa
operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia
previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe
25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as suas
impressões pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força probante
destas; a convicção está na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à convicção,
que fica condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos colhidas no processo;
c) às regras legais de prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não podendo decidir com
base em questões de fé, por exemplo).
 
 
 
 
 
Ref.: 201601843588
 5a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa
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ser constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como
pressupostos do magistrado:
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
investidura, competência e capacidade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
nenhuma das alternativas está correta.
 imparcialidade,competência e investidura
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
 
 
 
Ref.: 201602084665
 6a Questão
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal da lei no
processo,
não poderá requerer diligências, se as partes delas se desinteressarem, mas poderá requerer a produção de
provas
 terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos.
não poderá requerer a produção de provas, se as partes também não houverem requerido.
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de eventual recurso.
 
 
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC
 
 
 
Ref.: 201602094833
 7a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental,
voltando-se para um processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela satisfativa.
Tutela coletiva.
 Tutela cautelar.
Tutela antecipatória.
Tutela de evidência.
 
 
 
Ref.: 201604224202
 8a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário,
deverá o juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro,
exceto no caso de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio
necessário.
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ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em
causa interesses de incapazes.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge
legitimidade para, sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse
artigo, que restringe a capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de
ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário
familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em
juízo somente se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade
processual ativa do cônjuge demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a
ação é parte ativa; o que outorgou o consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do
litisconsórcio ativo, que é facultativo.

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