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Aula 04 Engº., MSc. Jean Carlo Trevizolo de Souza jeantrs@hotmail.com Disciplina: Optativa em Transportes FERROVIAS 2013/02 Geometria de Via Permanente AULA PASSADA Sublastro Lastro Dormente Trilho Soldas AULA DE HOJE Geometria de Via Permanente Superlargura Superelevação Concordância Vertical e Horizontal Raio de Curva GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE RAIO MÍNIMO O raio mínimo para uma via férrea é estabelecido por normas e/ou projeto e deve permitir a inscrição da base rígida dos truques dos carros e locomotivas, além de limitar o escorregamento entre roda e trilho. Exemplo: EFVM: raio mínimo 195 m EFC: raio mínimo: 860 m GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Superelevação consiste em elevar o nível do trilho externo de uma curva. Esta técnica reduz o desconforto gerado pela mudança de direção, diminui o desgaste no contato metal-metal e o risco de tombamento devido à força centrífuga que aparece nas curvas. A velocidade máxima de projeto de um determinado trecho (que possui em geral mais de uma curva) será definida considerando o raio de curva mais fechada. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Trilho interno da curva Trilho exter no da curva GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Superelevação prática máxima e velocidade de projeto: A velocidade máxima de projeto de uma via é prevista para trens de passageiros. Entretanto, esta mesma via é utilizada por veículos mais lentos, como trens de carga e veículos de manutenção. Como a velocidade desses veículos é menor, a componente da força centrífuga também é menor. Aparece portanto, o risco de tombamento do veículo mais lento para dentro da curva e de excesso de desgaste do trilho interno, caso a superelevação da mesma tenha sido dimensionada pelo critério teórico. Além disso, mesmo o trem de passageiros pode, por algum motivo, parar na curva. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Superelevação prática máxima e velocidade de projeto: A superelevação máxima admissível é definida como aquela que seguramente não provoca o tombamento do trem para o lado interno da curva quando este está parado sobre ela. Queremos determinar qual a velocidade máxima que um dado trem (com características definidas, como peso, altura do centro de gravidade, etc.) pode descrever uma curva que tenha superelevação máxima. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO A superelevação teórica somente poderia ser adotada em sistemas onde fosse possível garantir velocidades perfeitamente homogêneas para todos os trens, em ambos os sentidos. Entretanto, na operação ferroviária, esta situação raramente se materializa, em virtude particularmente dos condicionantes do traçado da via. Se adotarmos uma superelevação com um valor muito elevado, poderemos ocasionar o tombamento para o lado interno das curvas dos trens lentos ou que precisem parar, por qualquer motivo, e depois retomar seu movimento. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO 1º passo: Com os dados do veículo crítico (peso, altura do CG, etc.) verificamos qual o máximo valor da superelevação que pode ser aplicado com segurança numa curva para que, estando o veículo parado sobre ela, não venha tombar para o interior da mesma. 2o passo: De posse do valor máximo admissível da superelevação para uma curva, calculamos as velocidades máximas que podem ser atingidas por esse veículo segundo dois critérios: conforto e segurança. Adota-se o menor dos dois valores como velocidade máxima de projeto no trecho GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Como os tipos de veículos que utilizam a via são variados (carga, passageiros, manutenção, ...), deve-se calcular a superelevação prática máxima para cada um deles e adotar o menor dos resultados. H bitola deslocamento do CG B α hmax altura do CG força peso d d: H: B: α • d = deslocamento do centro de gravidade (~0,1 m); • H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos. É função da geometria dos diversos tipos de veículos, da ordem de 1,5 m para locomotivas diesel-elétricas e 1,8 para vagões fechados carregados até o teto; 1o_Superelevação Prática Máxima • B = 1.60 m hmax = 16 cm; • B = 1.00 m hmax = 10 cm; Método Empírico (Normas ferroviárias): d B Pd B PMe 22 cos H B h PHPMi sen MinMe H B h Pnd B P max 2 d B nH B h 2 max Método Racional: Momento estabilizador : Momento instabilizador: Equilíbrio: onde n é coeficiente de segurança: GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO 2º a) _Cálculo de Vmax pelo critério do conforto: GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Como geralmente a superelevação prática (hprático) é menor que a superelevação teórica (hteórico), aparecerá uma componente da aceleração não compensada pela superelevação (η). O desconforto aumenta com o distanciamento de hprático com relação a h-teórico, isto é, aumento de η. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO • V: velocidade máxima com conforto • B: bitola • R: raio da curva mais “fechada” do trecho considerado • α: ângulo da superelevação • hprat Max: superelevação prática máxima • η: componente da aceleração centrífuga não compensada R B g B h V max max 127 Fazendo-se os devidos ajustes para que a velocidade possa ser obtida em km/h. bitola métrica : η = 0,45 m/s2 bitola normal : η = 0,60 m/s2 bitola larga: η = 0,65 m/s2 GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Cada Companhia adota o seu. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO 2ob) _Cálculo de Vmax pelo critério da segurança: Concentra-se em verificar qual a velocidade máxima de descrição da curva para a qual não há o risco do trem de passageiros tombar para o lado externo numa superelevação hprat max. Considera também o efeito da aceleração não compensada sobre o deslocamento do centro de gravidade do trem (devido à maior contração das molas de um lado). GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO 2ob) _Cálculo de Vmax pelo critério da segurança: Fazendo-se as devidas modificações para que V possa ser obtido em km/h, considerando cos α = 1 e Fc . sen α = 0, temos: Momento instabilizador: R V g P R V mFc 22 e, para V dado em km/h, R V g P Fc 2 2 6,3 Assim, H B hP R VP HPFcMi p 81.996,12 sen 2 Momento estabilizador: Equilíbrio: d B Pd B PMe 22 cos MinMe GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO H B hP R VP nd B P p 1272 2 R nH d B B h V 2127 maxmax Esta é a velocidade máxima (dada em km/h) com a qual o trem pode percorrer a curva de superelevação máxima hmax (dada em metros) sem correr o risco de tombar para o lado de fora da curva. B = 1.00 m RV 2.4max B = 1.60 m RV 8.4max η = 0,45 m/s2, hmax = 0,115 m, n = 5, H = 2 m, d = 0,1m Velocidade máximapara as bitolas métrica e larga: GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Vmax também pode ser calculada por métodos empíricos: a) Adotar para velocidade diretriz V = 0,67VMAX; b) Adotar para velocidade diretriz V = 0,75VMAX; c) Critério Belga: Para linhas onde predominam trens de carga é comumente adotada como velocidade diretriz para o cálculo da superelevação a raiz quadrada da velocidade ponderada pelo volume de carga em cada velocidade; d) Critério Italiano: Adota-se uma velocidade diretriz em que a força centrífuga seja a média das forças centrífugas produzidas pelas velocidades máxima e mínima; e) Critério mais utilizado nas ferrovias brasileiras (hp = 0,67hT). GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO Numa demonstração semelhante à do cálculo da velocidade máxima pelo critério da segurança, temos: R nH d B B h Vmín 2127 max • TR-57, bitola larga B = 1,60 + 0,07 = 1,67 m; • n = 5; • d = 0,10 m; • H = 2 m; • hmax = 0,204 m RVmín 3,2 hkmVmín /40hkmVmáx /83 • para Rmin = 300 m As forças de reação dos trilhos serão iguais (~P/2) se a superelevação tiver sido calculada pelo método teórico e a velocidade de tráfego for a de projeto, ou seja, força centrífuga equilibrada; O trilho externo sofrerá solicitação maior se a curva possuir superelevação prática e o veículo trafegar na velocidade de projeto; Para velocidades de tráfego abaixo da de projeto e superelevação teórica, o trilho interno será mais solicitado que o externo (o mesmo pode acontecer para superelevação prática no caso de menores velocidades). Situações possíveis: GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERELEVAÇÃO No caso de curva circular há três possibilidades para a distribuição da superelevação sem o uso da curva de transição: Metade na tangente e metade na curva circular; Total na curva; Problemas: limita a velocidade e o comprimento da curva pode ser insuficiente. Total na tangente; Problemas: grande deslocamento do centro de gravidade do vagão. Nenhuma das hipóteses satisfaz tecnicamente, pois não resolvem a questão da brusca variação da curvatura. Esta somente será resolvida se houver uma variação contínua de C = 0 até C = R. Assim, a superelevação é implantada totalmente na curva de transição variando de 0 até hprát, enquanto o raio varia de infinito até R. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERLARGURA A superlargura consiste no aumento de bitola para facilitar a inscrição dos veículos ferroviários nas curvas e reduzir o escorregamento das rodas. Os valores de superlargura variam geralmente de 1 a 2 cm. O trilho deslocado é o interno, pois o externo guia a roda. A distribuição da superlargura é feita antes da curva circular ou durante a transição, numa taxa de 1mm/m em vias convencionais ou 0.5mm/m em vias de alta velocidade. 012.0 6 R S )2( cmS 5 6000 R S )2( cmS GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERLARGURA Para desenvolvermos a expressão que relaciona o raio da curva de transição num dado ponto com a distância percorrida nessa curva, definimos: lM: comprimento da curva de transição do trecho tangente até M; l : comprimento total da curva de transição; hM : superelevação no ponto M; h : superelevação a ser implantada; α é o ângulo de inclinação do plano dos trilhos correspondente à superelevação final da curva, quando o raio vale R; αM é o ângulo de inclinação do plano dos trilhos correspondente à superelevação no ponto M da curva de transição caracterizado pelo raio r; GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE SUPERLARGURA Assim, l l tgtg tg tg tgB tgB l l h h l l M M MMMMM Como R V tggFgm Mc 2 cossen temos: rr tgg lV l l l tg g V M M . 22 l e tg α são variáveis com o raio r. Entretanto, são variáveis na mesma proporção e tg l é constante.a relação Dessa forma, Ml k r GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA VERTICAL Iv Iv ACv ACv PTv PCv PIv PIv PTv PCv Rv Rv Concordância vertical • PCv : Ponto de curva vertical • PTv : Ponto de tangente vertical • PIv : Ponto de intersecção vertical • ACv : Ângulo central vertical • Rv : Raio de curva vertical As curvas em geral são parábolas do segundo grau, curvas circulares, elipses ou ainda parábolas cúbicas. Nas curvas circulares, a Europa adota raios que variam de 5000m a 10000m, enquanto o Brasil adota raios da ordem de 1500m. Raios grandes melhoram a qualidade do traçado da via, permitindo maior conforto. Obviamente, o custo também cresce. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA VERTICAL As curvas parabólicas de segundo grau são muito adotadas no Brasil e nos EUA. O coeficiente c é tabelado e varia em função da classe da via e do tipo de curva vertical, se é côncava ou convexa. Nos trechos tangentes, a inclinação varia de 1% a 2%, podendo chegar a 4% nas linhas do Metrô e TGV (Train Grude Vitesse – Trem de Grande Velocidade). Outro detalhe importante é evitar que a curva vertical coincida com o Aparelho de Mudança de Via (AMV), dispositivo que será abordado mais adiante. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA VERTICAL GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL O eixo de uma ferrovia pode ser caracterizado, para fins de projeto geométrico, como sendo constituído por uma poligonal aberta, orientada, cujos alinhamentos são concordados, nos vértices, por curvas horizontais. Assim, o eixo compreenderá trechos retos (tangentes) e curvas. Como o eixo é orientado, tem um ponto de origem e um sentido de percurso definidos, as curvas horizontais podem ser à direita ou à esquerda, conforme sentido de desenvolvimento das curvas. As ferrovias têm exigências mais restritas de concordância nas curvas do que as rodovias, em função principalmente da aderência nas rampas, da solidariedade rodas-eixo e do paralelismo dos eixos de mesmo truque, resultando na necessidade de raios mínimos maiores. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Para fins de caracterização dos elementos que constituirão a ferrovia, torna-se necessário ter sua geometria definida em pontos sucessivos ao longo do eixo, que serão inclusive utilizados posteriormente para materialização do eixo no campo. Estes pontos, denominados estacas, são marcados a cada 20 metros de distância a partir do ponto de início do projeto e numerados sequencialmente. O ponto de início do projeto constitui a Estaca 0 (zero), com as demais estacas, inteiras ou fracionárias, sendo marcadas em seqüência (Estaca 1, Estaca 2, Estaca 2+10). A marcação das estacas ao longo das tangentes não oferece grandes dificuldades, não ocorrendo perda de precisão teórica quando se medem distâncias ao longo das retas. ESTAQUEAMENTO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Já nos trechos em curva, ocorre normalmente uma perda de precisão em função das distâncias de projeto entre as estacas corresponderem a comprimentos de arcos de curvas, enquanto as medidas de distâncias no campo, quando da marcação das estacas, são definidas ao longo de segmentos retos (corda). Assim, objetivando minimizar estes erros de mensuração e referenciamento, utiliza-se a marcação de outros pontos, além das estacas inteiras, sendo denominados estacas intermediárias. Este procedimento mostra-se bastante útil na melhora da precisão na caracterização do eixo nas curvas. No caso da marcação das curvas com raios superiores a 600 metros, utilizam-se cordas de 20 metros. As curvas com raio entre 100 e 600 metros são marcadas com cordas de 10 metros. Já as curvas com raios inferiores a 100 metros sãomarcadas com cordas de 5 metros para aumentar sua precisão. ESTAQUEAMENTO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL PI - Ponto de Interseção das Tangentes PC - Ponto de Curva PT - Ponto de Tangência AC - Ângulo Central R - Raio da Curva l - Ângulo de deflexão D - Desenvolvimento (Comprimento do Arco) Te - tangente Exterior A concordância das curvas é realizada por meio de arcos de circunferência que ligam diretamente as tangentes. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL GRAU DA CURVA O grau da curva (G) consiste no ângulo central correspondente a uma corda de 20,0 m. sen (G/2) = 10/R , então G = 2. arc sen 10/R ... para R dado em metros DEFLEXÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL A deflexão de uma curva circular (d), do ponto B ao ponto A, para uma determinada corda, consiste no ângulo formado entre a referida corda e a tangente à curva em uma das extremidades da corda. Sendo a tangente perpendicular ao raio e a bissetriz perpendicular à corda, o ângulo de deflexão resulta em um valor numericamente sempre igual à metade do ângulo central correspondente à corda (α). d = α / 2; Se a corda for igual a 20 metros (distância usual entre estacas), o ângulo central é o próprio grau da curva; d = G / 2. DEFLEXÃO GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Na locação de uma curva circular, é freqüente a necessidade de se determinar valores de deflexão da curva para arcos fracionários, não coincidentes com os valores inteiros usuais (5, 10 e 20 metros). Assim, objetivando facilitar o cálculo das deflexões para os arcos fracionários, define-se a deflexão por metro (dm) como sendo o valor da deflexão para o arco (corda) de 1 metro. dm = d / c Onde d representa a deflexão e c o comprimento da corda. Este valor, embora teoricamente inexato, em virtude dos arredondamentos realizados, resulta em diferenças desprezíveis em relação ao valor correto, nos casos práticos. - A deflexão por metro: dm = G/2 x 1/20 ...... dm = G / 40 GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL A adoção do traçado de uma ferrovia com concordância direta por meio de curvas circulares resulta em alguns problemas nos pontos de curva (PC) e de tangência (PT), particularmente nos segmentos cuja utilização de raios menores torna-se necessária. Dentre estes fatores podem ser destacados: A variação brusca da curvatura repercute, de forma insatisfatória, sobre passageiros, cargas, veículos e via; Dificuldades para distribuição da superlargura e da superelevação. Caso seja especificada a utilização de curvas circulares, existem três possibilidades de distribuição da superelevação: • Metade na tangente e metade na curva; • Total na curva (Limita a velocidade e o comprimento da curva pode ser insuficiente); • Total na tangente (Grande deslocamento do centro de gravidade). Assim, para se evitar o choque dinâmico ocasionado pela passagem instantânea de traçado em tangente (raio infinito e força centrífuga nula) para traçado em curva circular (raio limitado e força centrífuga constante), são introduzidas curvas especiais de transição entre estes segmentos. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL A curvatura (C) é definida como o inverso do raio da curva. C = 1 / R GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL O raio de uma curva pode ser calculado em função da corda e da flecha da curva. GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Marcação de pontos no trilho externo da curva, preferencialmente de 20 m em 20 m, do PC ao PT. Estes pontos marcados definem cordas ao longo da curva, cuja a parte central, distanciada a 10 m do ponto precedente, trata-se do local onde será medida em campo, utilizando-se uma trena, a flecha que deverá ser devidamente anotada. Como exemplo, no ponto “T” da figura, é marcado o 1, e o que o precede é o ponto 0. A corda, em fio de aço ou nylon, é estendida entre o 0 e o 2, a qual dará a flecha 1; entre os pontos 1 e 3, dará a flecha 2 e assim sucessivamente. Métodos das flechas Diagrama teórico das flechas em uma curva circular sem transição: GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Métodos das flechas GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Métodos das flechas GEOMETRIA DA VIA PERMANENTE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL Métodos das flechas FIM! jeantrs@hotmail.com
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