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PAPER Paralisia cerebral REVISÃO

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PARALISIA CEREBRAL E SUAS PRÁTICAS EM ARTES E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Manoela Lopes Fontanella 
Monique Rozi Silveira
Tatiane Kühl 
Professor Alex Sander Borges
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (PED 1288) – Seminário interdisciplinar
05/04/2016
RESUMO
A paralisia cerebral é uma lesão cerebral que acontece quando há falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento. Pode ser provocada por traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite. Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é a espasticidade um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio. A lesão provoca alterações no tônus muscular e o comprometimento da coordenação motora. Em alguns casos, há também problemas na fala, na visão e na audição. Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos. E em sala de aula é necessário que se façam alguns ajustes, para que a criança possa se desenvolver da melhor maneira possível. 
Palavras-chave: Paralisia cerebral, Artes, Jogos, Materiais Pedagógicos, Práticas Inclusivas. 
1 INTRODUÇÃO
A paralisia cerebral é um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento. Os sinais e sintomas aparecem durante a infância ou pré-escola. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldade com a deglutição e geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular. Segundo Little Club (1959) "paralisia cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva." Outra definição é aquela formulada por Barraquer Bordas (1966), segundo a qual
a "PC" é a sequela de uma agressão cerebral, que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, porém não invariável, do tônus, da postura e do movimento, que surge na primeira infância e que não é somente secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve também à influência que a referida lesão exerce sobre a maturação neurológica."
O termo paralisia cerebral não é o mais correto, embora seja frequentemente utilizado, pois caracterizaria desta forma uma perda total das funções cerebrais, o que não define as lesões focais ocorridas com consequências no desenvolvimento neurológico do paciente.
O efeito da paralisia cerebral nas habilidades funcionais varia muito. Algumas pessoas são capazes de caminhar, enquanto outras não são. Algumas pessoas mostram função intelectual normal, ao passo que outras podem apresentar deficiência intelectual. Epilepsia, cegueira ou surdez são condições que podem estar presentes. 
A capacitação de todos os educadores e o aprimoramento dos demais profissionais da escola, seja através de palestras ou treinamentos específicos, são o ponto fundamental para o processo inclusivo nas escolas. Os professores devem ter conhecimento e habilidades necessários para selecionar e adaptar o currículo e o método de ensino de acordo com as necessidades individuais dos estudantes. Esta preparação não deve se restringir aos métodos e recursos especializados, mas sim propiciar orientação que leve ao desenvolvimento de competências e habilidades, que permitam a exploração e o domínio cada vez mais amplo das práticas docentes as quais citaremos neste trabalho.
2 PARALISIA CEREBRAL
2.1 CLASSIFICAÇÃO
As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico.
Paralisia cerebral espástica- É caracterizada pela presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal, a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.
Paralisia cerebral discinética- A paralisia cerebral discinética se caracteriza por movimentos atípicos e involuntários. É ocasionada por uma lesão do sistema extrapiramidal.
Paralisia cerebral atáxica- A paralisia cerebral atáxica se caracteriza por uma sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade. É ocasionada por uma disfunção no cerebelo.
2.2 CAUSAS
A paralisia cerebral é resultado de uma desordem cerebral que ocorre durante o desenvolvimento fetal ou, raramente por conta de uma lesão cerebral após o parto. Ela está presente no nascimento, embora possa não ser detectada por meses. Na maioria dos casos, a causa da paralisia cerebral desconhecida. Algumas causas possíveis são:
Infecções durante a gravidez que podem danificar o desenvolvimento do sistema nervoso do feto;
Icterícia grave na criança;
Fator Rh incompatível entre mãe e bebê;
Trauma físico e metabólico durante o parto;
Privação de oxigênio grave para o cérebro ou trauma craniano significativo durante o trabalho de parto.
2.3 FATORES DE RISCO
Certas condições durante a gravidez podem aumentar significativamente o risco de paralisia cerebral no bebê. Confira:
Rubéola;
Catapora;
Citomegalovírus;
Toxoplasmose;
Sífilis;
Exposição a toxinas;
Outras condições, tais como distúrbios da tireoide, deficiência intelectual ou convulsões.
As doenças que afetam um bebê recém-nascido podem aumentar o risco de paralisia cerebral incluem:
Meningite bacteriana;
Encefalite viral;
Icterícia grave ou não tratada.
Outros fatores da gravidez e do parto/:
Nascimento prematuro;
Baixo peso ao nascer;
Bebê que nasce fora da posição normal;
Gravidez de gêmeos.
2.4 SINTOMAS
Os sintomas de paralisia cerebral podem varias. Problemas de movimento e coordenação associados podem incluir:
Rigidez muscular e reflexos exagerados (espasticidade)
Rigidez muscular com reflexos normais (rigidez)
Falta de coordenação muscular (ataxia)
Tremores ou movimentos involuntários
Movimentos lentos e contorcidos (atetose)
Dificuldade para caminhar
Babar ou ter problemas com a deglutição
Atrasos no desenvolvimento da fala ou dificuldade em falar
Dificuldade com movimentos precisos, como pegar um lápis ou uma colher.
A deficiência associada com paralisia cerebral pode ser limitada a um membro ou um lado do corpo, ou pode afetar o corpo por inteiro. A paralisia cerebral não muda com o tempo, de forma que os sintomas geralmente não pioram com a idade, embora o encurtamento dos músculos e rigidez muscular possam ficar mais graves se não forem tratados. Anormalidades cerebrais associadas com paralisia cerebral podem contribuir para outros problemas neurológicos. Pessoas com paralisia cerebral também pode ter:
Dificuldade com visão e audição
Deficiência intelectual
Convulsão
Percepções anormais ao toque
Doenças bucais
Condições psiquiátricas
Incontinência urinária.
3 COMO INCLUIR CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL EM SALA DE AULA
A primeira percepção que os professores devem ter frente a um aluno portador de paralisia cerebral é a de que tem diante de si um aluno que deve ser ajudado, assim como todos os demais, aproveitando e explorando ao máximo suas potencialidades e promovendo o seu desenvolvimento. As necessidades especiais desses alunos devem ser vistas mais como um desafio do que como obstáculos.
Para que a inclusão escolar ocorra efetivamente, é necessário um aprimoramento constante dos professores, com o domínio de instrumentos e referenciais que façam evoluir as práticas pedagógicas. 
Para dar contadas restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
Se a criança apresentar problemas na fala e na audição, providenciar uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para a criança, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, a criança aponta para as figuras.
Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.
Enquanto os docentes não assumirem o papel de educar a todo e qualquer aluno, modificando e redirecionando sua prática profissional para ações mais igualitárias, isto é, não se posicionarem efetivamente como responsáveis pelo ato de educar, o professor terá obstáculos e não um estímulo para aproveitar todas as oportunidades de formação permanente, buscando melhorar dia a dia a escolha e o desenvolvimento de estratégias e metodologias de ensino-aprendizagem. Para isto, é indispensável que estes profissionais revejam suas próprias percepções, sentimentos, crenças, valores, atitudes e comportamentos.
3.1 PRÁTICAS INCLUSIVAS EM ARTES 
Existem diversas formas para se trabalhar a artes na educação infantil, entre elas estão as artes visuais, musicas, danças e teatro.
- A arte visual, trabalha com os movimentos e gestos das mãos, fazendo com que crianças com paralisia cerebral tenha um estimulo motor e a criatividade. Dentro das artes visuais, estão os desenhos e pinturas, com lápis adaptado, esculturas com massinhas, argilas, entre outros.
- A música, transmite sensação de alegria, trabalha as cordas vocais através do canto, a percepção dos instrumentos dentro da música.
- O teatro, trabalha a criatividade do aluno, a sua imaginação e expressão corporal.
- A dança, tem função de estimular a mente e os movimentos corporais, pode ser feita individual ou em grupo incluindo as crianças com deficiência. Além da inclusão, ela auxilia na concentração para concluir os movimentos e bem-estar.
Para criança com paralisia cerebral, a dificuldade para executar algumas dessas tarefas é um pouco maior por terem casos com mais restrições, como a dificuldade de falar e de movimentar o corpo. Para isso, existem matérias adaptados que auxiliam no trabalho do professor.
3.2 PRÁTICAS INCLUSIVAS EM JOGOS 
Os jogos podem ser adaptados e inseridos em diversas conteúdos, onde o professor pode produzir ou compra-lo. Para Helfer, Oliveira e Miosso (2005), Independente da criança com deficiência ter suas limitações ela deve ser tratada com respeito como toda criança, e viver cada fase de sua vida.
Para que se obtenha um bom resultado, a criança deve ser observada para que sejam identificadas suas dificuldades e restrições.
Podem ser feitos dominós com números em relevo e cores destacadas, para trabalhar a quantidades e numerais, dominós temáticos, para trabalhar temas diversificados com figuras, jogos de adivinhação, para trabalhar a imaginação, o estimulo tátil, identificação de formas e texturas, jogos de memória, para trabalhar a memória, o trabalho em grupo, Quebra cabeça com imã, para trabalhar a flexibilidade e extensão de membros superiores.
Nos dias atuais, já existem tecnologias com jogos que auxiliam também no desenvolvimento e no trabalho em sala de aula e podem ser executado individualmente, ou em grupo incluindo alunos com ou sem deficiência.
4 MATERIAIS DIDÁTICOS
No Brasil, a educação inclusiva se materializa na transformação do sistema educacional em sistema educacional inclusivo. A inclusão social e educacional é hoje, um movimento mundial que vem se intensificando a partir da década de 90.
Para o desenvolvimento buscamos subsídios teóricos na legislação e em documentos internacionais, nacionais e estaduais e em recentes pesquisas e produções de estudiosos da área da Educação Especial e da Educação Inclusiva.
A presença de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes tem sido um dos grandes desafios enfrentados pelos profissionais da Educação. Fundamentada na Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Plano de Ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, aprovada na Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, Tailândia, em março de 1990, especificamente no que rezam os itens: 1 e 5 do Artigo 3 – Universalizar o acesso à Educação e promover a equidade, abaixo transcritos: 
A educação básica deve ser proporcionada a todas as crianças, jovens e adultos. Para tanto, é necessário universalizá-la e melhorar sua qualidade, bem como tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades. 
5. As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo. 
Considerando que um dos princípios da Declaração de Salamanca: De Princípios, Política e Prática para as Necessidades Educativas Especiais (1994, item 2, p. 1) diz: Cremos e proclamamos que: . [...] . as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular que deveria acomodá-las dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer tais necessidades. 
Partindo da premissa que inclusão não é a simples colocação dos alunos em salas de aula, mas que se trata de tentativa de mudança no sentido de aceitação das diferenças, consideramos de suma importância à participação dos professores nesse processo inclusivo, no qual as escolas estão sendo conclamadas a se envolver. No entanto, vemos a urgência de dar condições aos professores entenderem estas mudanças e de capacitá-los para a diferenciação no fazer pedagógico, adequando-o para esse novo momento, que exige o enxergar, com clareza, as peculiaridades específicas e especiais de cada aluno e ser capaz de atendê-las, promovendo os necessários ajustes e flexibilizações/ adaptações/ adequações.
4.1 ONDE BUSCAR AMPARO LEGAL
Existem inúmeros documentos internacionais e nacionais que tratam do atendimento às pessoas com deficiência no campo educacional, os quais orientam, recomendam e/ou determinam como deve ser o processo inclusivo nas escolas regulares, os quais citaremos a seguir.
4.1.1 DOCUMENTOS INTERNACIONAIS 
Declaração Universal de Direitos humanos de 10 de dezembro de 1948;
Declaração sobre Equiparação de Oportunidades, de janeiro de 1987;
Declaração Mundial sobre Educação para Todos, de 09 de março de 1990; 
Declaração de Salamanca, de 10 de junho de 1994;
Convenção da Guatemala, de 08 de junho de 1999;
Carta para o Terceiro Milênio;
Declaração Internacional de Montreal sobre inclusão, de 05 de junho de 2001. 
4.1.2 DOCUMENTOS NACIONAIS 
Dentre os documentos que fazem parte da Legislação Nacional, no diz respeito à educação da pessoa com necessidades educacionais especiais os mais conhecidos são: 
A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;
Lei nº 8.959, de 23 de março de 1994 Altera a Leinº 6.494, de 7/12/77;
A Portaria do MEC nº 1.793, de 27 de dezembro de 1994;
A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 Conhecida como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN);
Portaria nº 319, de 26 de fevereiro de 1999; 
Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001; 
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS;
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 
 	O Material Pedagógico Adaptado tem como propósito a criação e produção de materiais adaptados a fim de proporcionar a ampliação de possibilidades de inserção social, dos educandos com necessidades educacionais especiais através da utilização destes recursos, entre eles:
Oferecendo maior número de instrumentos mediadores, aos educandos com necessidades educacionais especiais;
 Adquiririndo equipamentos e materiais necessários para a confecção dos recursos pedagógicos adaptados; 
Investigando, criando e produzindo recursos pedagógicos adaptados, atendendo as necessidades específicas dos educandos com necessidades educacionais especiais; 
Consideramos que agora, embasados e consciente de nossos deveres, como professores, devemos buscar meios de efetivar a inclusão em sala de aula.
4.2 COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AMPLIADA
O termo Comunicação Alternativa e Ampliada (C.A.A.) é definido por outras formas de comunicação além da modalidade oral, como o uso de gestos, língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto, símbolos pictográficos, uso de sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada, dentre outros. Dessa forma, a comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma forma de comunicação, mas essa não é suficiente para manter elos comunicativos e estabelecer trocas sociais. Os símbolos utilizados nesses sistemas podem ser trabalhados em pranchas, painéis, carteiras ou outra forma acessível. 
4.2.1 CLASSIFICAÇÂO DOS SÍMBOLOS A SEREM UTILIZADOS
 
Os símbolos são as formas de representação de objetos, pessoas, ações, relações e conceitos. São utilizados para expor o pensamento. Podem ser acústicos, gráficos, gestuais, expressões faciais, movimentos corporais, táteis. A classificação dos símbolos pode também ser diferenciada entre comunicação assistida ou não assistida. Para a comunicação não assistida, não são necessários símbolos na reprodução do pensamento, apenas o corpo do indivíduo. Já na comunicação assistida, o indivíduo necessita de materiais como objetos, palavras escritas, fotografias e outros para se comunicar. 
A comunicação assistida é ainda entendida como estática e permanente. Na comunicação estática e permanente podem ser usados objetos, código Morse, figuras diversas. símbolos Bliss, PIC, alfabeto escrito, Braille, podendo ser explorados de forma dinâmica, seja por meio de mímica, voz digitalizada, língua de sinais ou computador. Cada cultura percebe o significado dos símbolos através de sua iconicidade, podendo ser estabelecidos como translúcidos, transparentes ou opacos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos que a inclusão educacional é o direito à igualdade de oportunidades, o que não significa um “modo igual” de educar a todos e sim de dar a cada um o que necessita, em função de suas características e necessidades educacionais. Considerando a inclusão educacional como processo, precisamos ter ciência de que alguns aspectos são relevantes e exigidos para a sua construção, aspectos estes que democratizam a educação, a saber:
A construção do Projeto Político Pedagógico, condizente com o caráter inclusivo que a escola precisa ter;
A quebra de barreiras atitudinais, começando em cada um de nós; 
A quebra de barreiras arquitetônicas; 
A formação continuada de professores e profissionais da educação; 
O envolvimento da família e do próprio aluno nas ações voltadas para o atendimento das necessidades educacionais especiais.
Em Santa Catarina temos a Fundação Catarinense de Educação Especial, na cidade de São José, que serve de apoio aos professores, na busca de matérias e informações mais práticas sobre as deficiências. Juntamente com o Centro de Educação Infantil São José é feito a inclusão de crianças com a paralisia cerebral. Porém no restante do estado existem diversas crianças que pela distância e pela falta de professores especializados disponíveis nos CEI’S, ficam sem o atendimento especializado, e infelizmente muitas delas acabam fatalmente ficando em suas casas, até mesmo sem atendimento educacional básico.
Sendo assim, cabe a começar por nós, o respeito às crianças com paralisia cerebral e o dever de ter uma busca constante de materiais e informações para que o aprendizado dessas crianças possa ser concretizado da melhor maneira possível.
6 REFERÊNCIAS
Minha vida.Paralisia cerebralDisponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebralAcesso em: 28/04/2016
Portal da educação. Recursos pedagógicos adaptados Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdfAcesso em: 06/04/2016
Portal da educação. Materiais adaptados Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf Acesso em: 30/03/2016
REBELO, Patrícia.A importância da dança, enquanto terapia, na inclusão de crianças com paralisia cerebral Disponívelem:http://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/6188/1/Patr%C3%ADcia%20Rebelo.pdf
Acesso em: 06/04/2016
Revista escola.Deficiência intelectual Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/paralisia-cerebral-deficiencia-intelectual-624814.shtmlAcesso em: 30/03/2016
UNESP. Ensino de arte para alunos com deficiência: relato dos professor Disponível em:https://www.marilia.unesp.br/Home/PosGraduacao/Educacao/Dissertacoes/michelet
to_fsm_me_mar.pdf Acesso em: 06/04/2016

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