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CARACTERÍSTICAS DO RÁDIO • Linguagem oral – ouça a comunicação • Penetração – 100% dos lares • Mobilidade a) Emissor – menos complexo que a televisão b) Receptor – livre de fios e tomadas • Baixo custo – é o mais barato, na comparação com ouros meios • Imediatismo – transmite os fatos no exato momento em que ocorrem • Instantaneidade – mensagem deve ser percebida no momento da transmissão • Sensorialidade – criar um diálogo mental com o receptor • Autonomia – recepção é individual AUDIÊNCIA •Ampla ==> cobertura geográfica, potência do transmissor e concessão (legislação) •Heterogênea ==> diversas classes socioeconômicas (heterogênea X segmentação) •Anônima ==> não sabe exatamente QUEM é o receptor •AM – popular •FM – público jovem EFICÁCIA DA MENSAGEM • Contexto claro de linguagem • Não economize na interpretação. As vozes devem ser talentosas, profissionais. Autenticidade sempre ajuda na credibilidade. • Ambiente: na vida real não existe um lugar com nível de ruído e pouca reverberação como acontece num estúdio de gravação. • Endosso • Música REDAÇÃO EM RÁDIO • Frases curtas • 30” = três linhas e meia em Arial corpo 12. • Como regra geral, não faça parágrafos. • Depois de cada ponto, use duas barras // • Depois de cada ponto final, use várias barras verticais /////// • Destaque os nomes próprios, os nomes de lugares incomuns ou difíceis de pronunciar; • Evite palavras em língua estrangeira • Verifique se as siglas formam palavras. Caso contrário, pontue. Um ponto após cada letra. • Escreva números em algarismos FORMATOS DA PUBLICIDADE NO RÁDIO • Spots – locução pré-gravada, geralmente um comercial ficcional ou não; • Jingles – mensagem em forma de música, simples e cativante, fácil de cantarolar e recordar. Promove marca, produto ou serviço; • Chamadas - mensagem curta para anunciar um evento promovido pelo próprio veículo; • Vinhetas – identificação da estação, com ou sem texto, do patrocinador, do apresentador ou do quadro, na abertura ou encerramento do programa, intervalo, anúncios ou blocos; • Merchandising – veiculação de menção a um produto, serviço ou marca, de forma não-ostensiva e aparentemente casual; • Assinatura – texto curto que associa o produto ou evento ao programa que ele patrocina; • Testemunhal – utiliza-se da credibilidade do comunicador. O ROTEIRO RADIOFÔNICO Apresenta informações para quem vai fazer a locução ou apresentação do programa e para os sonoplastas, operadores de gravação e de áudio: • LOCUTOR: • TÉCNICA: O ROTEIRO RADIOFÔNICO ELEMENTOS • Característica • Fundo Musical • Fusão • Corte seco • Sobreposição • Ilustrações: DI e DF • Músicas TERMOS TÉCNICOS E PRODUÇÃO - JINGLE • Mensagem musicada, melodia cativante • Duração de 15”, 30”, 45” ou 60” • Etapas: monstro, prova e jingle • Agência => produtora => músico • Compõe a melodia, letra e música • Gravação do MONSTRO em voz e violão para aprovação • Gravação definitiva: Diretor musical, arranjador, cantores, instrumentistas e locutores, para a gravação completa: é a PROVA • Cliente aprova a PROVA = veiculação TIPOS DE ABORDAGEM • Informativo – dá notícias e expõe fatos para o ouvinte concluir • Narrativo – história envolvendo o produto: início, conflito e solução • Testemunhal – declarações favoráveis • Humorística - cuidado • Verso – métrica e rima QUESTIONE: Objetivo e enfoque da peça? Deverá ser informativo, emotivo ou misto? A quais emissoras e a qual público se destina? O QUE É UM ROTEIRO? • “Cena de um homem dirigindo para casa. Ele relembra o momento em que foi demitido. O clima é de tensão, o personagem está abatido, sua visão é turva, chove na cidade. Chegando em casa, ele se dirige para um pequeno quarto escuro e prepara uma forca. A tensão do filme se acentua. O homem sobe num banquinho e tira o terno. Nesse momento a câmera tira o foco do nosso personagem. Ouve-se o barulho do banquinho sendo derrubado. Silêncio. O homem, porém, sai do quarto, tranquilamente e nu. A câmera revela que, na verdade, ele enforcou suas roupas. Uma locução em off conclui algo como: ‘Não arrisque seu sucesso. Use roupas tal’. Entra uma assinatura e logo da loja roupas tal.” O ROTEIRO • É um texto sintético, baseado no argumento, de cenas, sequências, diálogos e indicações técnicas de um filme. (BARRETO, 2004) • Organização (estrutura) das ideias do criador; • Elaborado para vender o produto; • É a linha guia do filme; • O gênero atrai o interesse: humor, suspense, drama. O FILME PUBLICITÁRIO • É uma ação dramática com início, meio e fim, só que com uma sequência de imagens ou cenas, para projeção em uma tela. • É um filme para vender. É esse o ponto fundamental: vender um produto, uma ideia, o que for. Mas tem que vender. • O publicitário deve ser cuidadoso com o fluxo de informações passado ao espectador. O desafio da publicidade nesse meio não é apenas chamar a atenção do consumidor no início do comercial, mas mantê-lo ligado, atento e seduzido em cada segundo de duração da mensagem publicitária para que ele não troque de canal. ABORDAGENS • O testemunho tem o objetivo de emprestar a credibilidade da celebridade ao produto e conseguir, por meio da sua imagem, maior simpatia, do consumidor ao comercial. • Há histórias com aumento gradual de tensão. Os finais devem ser compreensíveis para a média do seu público-alvo e suficientemente instigantes para serem agradáveis de ver inúmeras vezes. • O humor também funciona como ferramenta para capturar a atenção dos consumidores. Seja sutil, divirta e não desrespeite sua inteligência explicando a piada. TOMADAS E PLANOS Plano (shot) • Imagem entre dois cortes (Liga e desliga da câmera) Cena • É o conjunto de planos Sequência • É o conjunto de Cenas Tomadas (takes) • Número de vezes que o plano será repetido TOMADAS E PLANOS • Grande Plano Geral (GPG) – introdução, maiores aberturas de câmera e distância • Plano Geral – é o maior para tv, pode vir acompanhado de pan • Planos de situação - localizam o espectador no espaço cênico TOMADAS E PLANOS Plano Geral Aberto Mostra o espaço da ação Plano Geral Fechado Mostra relação do ator em relação ao espaço cênico TOMADAS E PLANOS • Plano americano Enquadra o personagem do joelho para cima. Popular em Hollywood nos anos 1930 e 1940. TOMADAS E PLANOS Plano médio Enquadrado da cintura para cima Plano próximo Ou Primeiro Plano. Do busto para cima. TOMADAS E PLANOS Close (ou primeiríssimo plano) - muito usado em novelas Superclose - Close fechado do ator (queixo e limite da cabeça) Detalhe (cut up) - Parte do corpo (detalhes do olho) TOMADAS E PLANOS Plano Sequência Plano de toda a cena A câmera desloca-se no espaço cênico Toda a sequência rodada em um único plano TOMADAS E PLANOS Plano de Conjunto Fechado Enquadramento de dois atores com a mesma função dramático Plano de Conjunto Aberto Enquadramento de três ou mais atores com a mesma carga dramática TOMADAS E PLANOS Câmera sobre o ombro (Over Shoulder) Plongée Câmera de cima para baixo TOMADAS E PLANOS Contra Plongée Câmera de baixo para cima Câmera subjetiva O ator tem o ponto de vista da câmera MOVIMENTOS DE CÂMERA Travelling Steadycam Câmera na Mão Grua Foco na Lente ◦ Simula movimento MOVIMENTOS DE CÂMERA • Pan – mesma velocidade do início ao fim. Descreve um panorama ou acompanha um movimento. Melhor da esquerda para a direita. • Tilt – descreve um objeto, na vertical – prédio/pessoa • Zoom in – na lente • Zoom out – na lente • Truck e Dolly – dependem de maquinaria FUNCIONALIDADE DOS PLANOS • Localização GPG, PG e Conjunto • Ação Americano, médio e primeiro plano • Emoção ou características do produto Close, superclose e detalhe DA CONCEPÇÃO AO PRODUTO FINAL 1.IDEIA 2.STORY LINE 3.SINOPSE 4.PERFIL DE PERSONAGENS 5.ARGUMENTO 6.ESTRUTURA 7.ROTEIRO O BRIEFING • É um dos elementos que fazem com que o roteiro para filme publicitário seja tãodiferente do roteiro para cinema; • Traça limites; • Apresenta algumas ideias que devem constar no filme e delimita o tempo; • Verba para produção; • Assunto e mensagem. A IDEIA As ideias não surgem simplesmente do nada, existe sempre uma fonte de inspiração. Segundo o roteirista Lewis Herman, as ideias podem ser originadas: • Ideia selecionada – Tem se a ideia a partir de alguma lembrança ou experiência pessoal. • Ideia verbalizada – Quando a ideia surge de alguma conversa ou história que ouvimos. Muitas vezes um comentário ou até uma conversa alheia pode fornecer uma ideia. • Ideia lida – Quando a ideia surge a partir de algo que lemos. Pode ser: jornal, revista, livro, folheto. • Ideia proposta – Quando alguém propõe uma ideia a você. Pode se dar de maneiras diferentes por exemplo: Um produto recomenda um roteiro sobre uma história ou ideia já existente. • Ideia procurada – Quando você deseja escrever sobre um determinado tema. Para tanto você deve estudar ou pesquisar sobre o tema em questão. O STORYLINE • Um storyline é um resumo da história a ser transformada em roteiro, ele possui no máximo cinco linhas e contém apenas o conflito principal de sua história. • A apresentação do conflito – Qual é o conflito? • O desenvolvimento do conflito – Qual o resultado do conflito? • A solução do conflito – Como se resolve? A SINOPSE • É uma narração breve. É o roteiro sem as divisões de cenas, as falas, as locuções. Ela é objetiva e traz apenas a ideia principal, descrita, é claro de maneira interessante e vendedora, sedutora. (BARRETO, 2004) • Apresentação – desenvolvimento – solução. • Apresenta informações sobre as personagens principais e sobre o local onde se passa a história. • A trama principal ou conflito essencial pode ser desenvolvido com mais detalhes. A história deve ser situada no tempo e espaço, mas não é necessária uma descrição dos ambientes. A sinopse é, assim como o story line, um resumo da história, de forma que deve conter apenas o que for importante. As informações sobre as personagens são superficiais. • É necessário que a sinopse contenha quatro elementos: Temporalidade / Localização / Percurso da ação / Desfecho AVALIAÇÃO DA SINOPSE • Objetivo do cliente: Você abordou? Ele está claro? • A ideia é original? • É simples? • Tem impacto? • A história cabe em 30 segundos? • Ficou claro qual é o produto anunciado? • Custo; • Target; • Tempo de produção; • O gênero da história forma uma unidade com as outras peças da campanha? PERFIL DE PERSONAGENS • O perfil é um conjunto de informações físicas e psicológicas da personagem, podendo estar incluída a história ou antecedentes desta. Quando você conhece bem alguém é fácil prever suas reações. Por isso um perfil bem elaborado torna mais fácil a construção dos diálogos e do desenvolvimento da história. Quanto melhor e mais precisas as informações, mais força vital terá a personagem e, portanto, terá um forte respaldo emocional, ao ponto da personagem ter “vida própria”. PERFIL DE PERSONAGENS • Responda: • Aparência física • Saúde • Forma de vestir • Postura física • Movimento/ ritmo • Conteúdo da fala • Hábitos Visuais • Fragmentos de trabalho • Hobby • Micro ações • Detalhes do ambiente • História pessoal • Nível educacional • Antecedentes familiares e sociais • Preferência amorosa • O que gosta e o que não gosta • Preconceitos, manias e defeitos • Necessidades, desejos, objetivos, arrependimentos e rancores • Falhas • Característica que pode perde-lo ou salva-lo • Problema externo ou interno FORMATOS DO ROTEIRO Texto do Roteiro • Evite redundâncias Cabeçalho • Onde a cena se passa • O título da cena • Diurna ou Noturna • Informar mudança de espaço ou tempo Linha de Ação • Ambiente. Ex: Apartamento do João • Rubricas entre parênteses. Ex: (Olhando pelo retrovisor) • Sempre apresentar o personagem na primeira aparição. Ex: (JOÃO, 35 anos, classe média, boa aparência) • Descrição de sons Diálogos • Nome dos personagens em MAIÚSCULO • Rubrica dos personagens. Ex: (Irritado) • Colocar – hífen no início do diálogo ESTRUTURA DO ROTEIRO • Exposição do problema • Apresentação e desenvolvimento do conflito; • Clímax (ponto de virada); • Resolução. A ordem não precisa ser esta. Você pode inverter ou misturar os elementos, desde que a história fique mais interessante. A estrutura é maleável e deve suportar a imaginação. Faça com ela o que bem entender. CONFLITO (PLOT) • É o conflito, essa interação de elementos e aquilo que ocorre entre eles, que torna o mundo interessante, dinâmico e instigante. Levando esse conceito para o universo da narrativa, pode-se concluir que toda história precisa de um conflito. Conflito é ação. E sem ação não existe drama. • Para se escrever uma boa sinopse é preciso que o conflito matriz seja descrito com clareza e apresente três pontos chave: A apresentação do conflito – Qual é o conflito? O desenvolvimento do conflito – Qual o resultado do conflito? A solução do conflito – Como se resolve? • O conflito fundamental é o segundo assunto do roteiro (o primeiro é sempre o produto). É ele que fornece o impulso dramático que move a história para sua conclusão. É o centro da ação dramática. Na linguagem do roteiro, é o “plot”. • É o plot que faz um bom roteiro para comercial. • Em 30 segundos você precisa prender a atenção, fazer-se entender, conquistar e provocar uma ação. Portanto, escreva somente o que é estritamente necessário para completar sua ideia. Não coloque nenhum elemento no roteiro que possa desviar a atenção do leitor da mensagem principal. É mais fácil uma mensagem ser gravada quando ela é única. PONTO DE VIRADA • Evento inesperado que leva a ação dramática para outra direção, apresentando uma situação que o telespectador não esperava; • Nem todo filme publicitário tem um ponto de virada; • Quando isso acontece, o PV assume o clímax da narrativa. SOLUÇÃO DO CONFLITO • Pode ser apresentado de duas formas: 1 - O produto participa de toda a história. É mais real, porém, perde em impacto; 2 - O produto surge perto do final. Crie um ponto de virada em que o produto pode surgir, repentinamente, como solução para o conflito.
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