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CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Curso de Ciências Contábeis. Prof. Me. Hugo David Santana 2 INTRODUÇÃO O processo de planejamento operacional caracteriza-se por ser um macro-processo, bem como um processo de médio e longos prazos. Parte do Planejamento estratégico que elabora as premissas, e prepara o sistema físico-operacional para o processo de execução das atividades, na viabilização dos produtos e serviços planejados. Tema 4 A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL 3 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM . 4 •Como desenvolver o Planejamento Operacional? •Como a controladoria pode intervir no Planejamento Operacional? •Quais as definições de investimentos? •Qual a estruturação do Ativo? PARA INÍCIO DE CONVERSA O processo de planejamento operacional caracteriza-se pelo conjunto de decisões e ações destinado à elaboração e operacionalização dos planos para estruturar os sistemas físico- operacionais necessários para que as unidades de negócio entre em operação. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL O planejamento operacional tem dois elementos condutores de seu processo: Os produtos e serviços planejados, que serão gerados pelas unidades de negócios. As unidades de negócios, que serão necessárias para elaborar os produtos e serviços planejados 7 A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Portanto, o processo de planejamento operacional caracteriza-se por ser um macro-processo, bem como um processo de médio e longos prazos. Parte do Planejamento Estratégico que elabora as premissas para o planejamento operacional, e prepara o sistema A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL físico-operacional para o processo de execução das atividades, na viabilização dos produtos e serviços planejados. Desta maneira, o processo de planejamento operacional está totalmente ligado com a estrutura básica do Balanço Patrimonial nas suas duas grandes áreas: Ativo e Passivo. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Inicialmente, caracteriza-se pela determinação da estrutura do ativo das unidades de negócio e, em seguida, pela determinação da estrutura desejada ou ideal de financiamento dos investimentos do Ativo. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DECISÃO DE INVESTIMENTO E DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO O tema decisão do investimento tem sido explorado, na literatura financeira, em termos de uma decisão em cima de opções de investimentos, com seus respectivos riscos e retornos. Os investimentos possíveis são apresentados dentro do conceito de fluxo de caixa, e a decisão deve ser feita à luz do conceito do valor do dinheiro no tempo, retorno e risco esperados. Os critério mais utilizados são o VPL e a TIR. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO E PASSIVO Determinação da Estrutura do Ativo (Empresa, Unidades de Negócios, Linhas de Produto) Determinação da Estrutura do Passivo DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO E PASSIVO CAPITAL DE GIRO ATIVO FIXO CAPITAL DE TERCEIROS CAPITAL PRÓPRIO ATIVO PASSIVO No Balanço Patrimonial, o ativo representa os investimentos da empresa que são agrupados em duas classes principais: Os que têm uma dinâmica própria e acompanham o ciclo de operações da empresa denominados de ATIVOS FIXOS E CAPITAL DE GIRO Investimento no Capital de Giro (Estoques, Contas a Receber, Contas a Pagar). Os que caracterizam por um forte grau de imutabilidade ou fixidez denominados de Ativos Fixos (Imóveis, Equipamentos, Utensílios, Intangíveis Adquiridos). A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO Conceitua-se determinação da estrutura do ativo como a decisão de investimentos que é tomada na obtenção da combinação ideal de ativos em relação ao negócio proposto, objetivando ao menor estrutura de capital. O propósito desta combinação é determinar a parcela ideal de investimentos em Ativos Fixos e Capital de Giro para o negócio ou empresa a ser constituída. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL CONTINUANDO Esta talvez seja uma das decisões mais difíceis de serem modeladas na gestão econômica das empresas. A determinação da estrutura do ativo é consequência de uma série de outras decisões anteriores que decorreram do Planejamento Estratégico. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Da análise do plano estratégico para investir em uma nova empresa, ou em uma nova unidade de negócio, sairão nas diretrizes e pontos referencias que determinarão a estrutura do ativo de investimento. A CONTROLADORIA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO PASSIVO Como complemento natural da determinação da estrutura do ativo, qualquer projeto de investimento requer a decisão de financiamento, ou seja, quais serão as fontes de recursos a serem buscadas que permitirão a efetivação investimento proposto. A decisão de financiamento para um projeto específico determina a sua estrutura específica de passivo. Empresa A Valor - $ Partici- pação Financiamentos 100.000 10% Debêntures 250.000 25% Ações Preferenciais 300.000 30% Ações Ordinária 350.000 35% Total 1.000.000 100% DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO PASSIVO Empresa B Valor - $ Partici- pação Financiamentos 250.000 25 % Debêntures 350.000 35 % Ações Preferenciais 150.000 15 % Ações Ordinária 250.000 25 % Total 1.000.00 0 100% DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO PASSIVO Controladoria no Planejamento Operacional Empresa B (Em %) Capital dos Acionistas 40 Fontes Externas 60 Determinação da Estrutura do Passivo ESTRUTURA DE PASSIVO OU ESTRUTURA DE CAPITAL – DEFINIÇÃO E CONCEITOS PRINCIPAIS Defini-se estrutura do passivo a participação relativa dos diversos tipos de fontes de capital remuneradas que estão sendo utilizadas para financiar os investimentos do ativo da empresa. Essa estrutura também e denominada de Estrutura de capital. ESTRUTARA DE PASSIVO COMO OPÇÃO Para determinação da estrutura do passivo existe maior grau de liberdade de financiamento dos investimentos, como posteriormente, quando, em conjunto normal de condições empresariais, há sempre possibilidade de se refazer o perfil da dívida tanto em termos de participação percentuais como de prazo e amortização de taxas de juros. Os Principais parâmetros norteadores da estrutura do passivo são: Grau de aversão ao risco Dilema Liquidez x Rentabilidade Mensuração do Endividamento As empresas são de propriedade de pessoas e administradas por pessoas que têm comportamento específicos que refletem nas varias atividades empresariais dentro dos diversos modelos rescisórios. GRAU DE AVERSÃO AO RISCO Talvez seja no modelo decisório da decisão de financiamento que as variáveis comportamentais ou os elementos culturais crenças e valores estejam mais presentes. O risco pode ser definido como probabilidade de perda em relação a resultados esperados. GRAU DE AVERSÃO AO RISCO O DILEMA LIQUIDEZ X RRENTABILIDADE A busca de uma ótimo estrutura de capital parte do pressuposto de que é possível ter lucros maiores quando se obtêm a maior quantidade de fontes baratas de capital. O custo das fontes de capital são os juros e qualquer outra remuneração que se pague aos detentores e cedentes do capital. Quanto menor o custo das fontes de capital, mais lucro a empresa poderá conseguir. Nesse pressuposto, há uma ideia inicial de se buscar a maior quantidade de fontes externas de capital, desde que a um custo menor que as fontes do acionistas. O DILEMA LIQUIDEZ X RRENTABILIDADE CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL DE TERCEIRO A visão tradicional de finanças(denominada abordagem ortodoxa) encara os fornecedores de fontes externas de capital (financiamentos e debêntures) como capital de terceiros, ou seja, seus detentores não fazem parte da gestão da firma. O valor das fontes dos acionistas, considerados fornecedores interno de capital, é denominado de capital próprio. CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL DE TERCEIRO GRAU DE ENDIVIDAMENTEO E RISCO FINANCEIRO A separação das fontes de Capital Próprio e Capital de Terceiro decorre então do fato de que a empresa, através de seus acionistas, é responsável final pelo empreendimento, e que os financiadores externos (bancos e debenturistas) devem receber os juros independentemente da existência ou não de lucros. Define-se risco financeiro a possibilidade de a empresa não se responsabilizar temporário ou definitivamente das parcelas do principal e dos juros contratuais. GRAU DE ENDIVIDAMENTEO E RISCO FINANCEIRO VAMOS PRATICAR ATIVIDADE / EXEMPLOS PRÁTICOS 1 – Explique com suas palavras o que é grau de endividamento e sua relação com o risco financeiro. Dentro deste contexto como se insere a questão das taxas de juros do Capital de Terceiros. R – Grau de Endividamento é a relação entre o total de fonte de capital de terceiros às fontes oriundas dos sócios ou acionistas. Quanto maior o grau de endividamento maior o risco financeiro, uma vez que o juro dos empréstimos são custos fixos e, eventualmente, a margem operacional pode não cobrir esses gastos. A taxa de juros é fundamental uma vez que quanto maior a taxa, conjugada com maior ou menos endividamento amplia o risco financeiro. 2 - Em poucas palavras, descreva seus conhecimentos sobre o planejamento operacional e sua importância. R – O processo de planejamento operacional caracteriza-se pelo conjunto de decisões e ações destinado à elaboração e operacionalização dos planos para estruturar os sistemas físico- operacionais e sua importância consiste para que as unidades de negócios entrem em operação. FINALIZANDO RESUMO O processo de planejamento operacional caracteriza-se pelo conjunto de decisões e ações destinado à elaboração e operacionalização dos planos para estruturar os sistemas físico- operaconais necessários para que as unidades de negócios entrem em operação.
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