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Trabalho Corrosão e degradação de materiais

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1 O que é? 
Grande parte dos materiais apresentam algum tipo de interação com o ambiente, 
seja de maior ou menor grau, comprometendo a utilidade deste material devido 
a deterioração de suas propriedades mecânicas, de outras propriedades físicas 
e até da sua aparência. Cada material é sensível a uma determinada substância, 
sendo assim, os mecanismos de deterioração se divergem de acordo com a 
classificação do material. 
Em metais, pode ocorrer uma parda efetiva de sua composição por meio de 
dissolução (corrosão), ou, formação de incrustações ou filme não metálico 
(oxidação). Já em cerâmicos, existe uma resistência à deterioração; todavia, há 
possibilidades de degradação por meio da temperatura elevada e/ou ambientes 
extremos; esse fenômeno também é chamado de corrosão. Já em relação aos 
polímeros, é utilizado o termo degradação; em solução líquida podem dissolver, 
ou absorver e, por consequência, inchar, além de serem sensíveis a radiação e 
calor. 
Em resumo, a deterioração trata-se da perda de material por meio da ação 
química ou eletroquímica do meio ambiente, aliado ou não a esforços mecânicos. 
 
 
2 Tipos de Corrosão 
 
2.1 Corrosão uniforme: a degradação ocorre na superfície do metal em contato 
com o meio corrosivo com a consequente diminuição da espessura. 
 
2.2 Corrosão galvânica: a corrosão em função da água quase sempre se deve 
ao processo galvânico, uma vez que a água favorece a formação de células 
galvânicas. 
 
2.3 Corrosão por frestas: acontece nas regiões com frestas ou fechadas, no qual 
o meio corrosivo pode entrar e permanecer em condições estagnadas. 
 
2.4 Corrosão por pite: é uma forma de corrosão localizada que consiste na 
formação de pequenas cavidades com profundidade razoável. Ocorre em 
determinados pontos da superfície enquanto que o restante pode permanecer 
praticamente sem ataque. 
 
2.5 Corrosão por placas: a corrosão se forma em placas que se desprendem 
progressivamente. 
 
2.6 Corrosão alveolar: quando a corrosão se dá de forma localizada, com o 
aspecto de crateras. 
 
2.7 Corrosão intergranular ou intercristalina: quando a corrosão se manifesta no 
contorno dos grãos, como nos ácidos inoxidáveis austeníticos sensitizados, 
expostos a meios corrosivos. 
 
2.8 Corrosão transgranular ou transcristalina: quando a corrosão se manifesta 
sob a forma de trincas que se propagam pelo interior dos grãos do material, como 
na corrosão sob tensão de aços inoxidáveis austeníticos. 
 
2.9 Corrosão por concentração diferencial: ocorre devido a variação na 
concentração de determinados agentes no meio. 
 
2.10 Corrosão por concentração iônica diferencial: ocorre toda vez que se tem 
variações na concentração de íons do metal no eletrólito. 
 
2.11 Corrosão por aeração diferencial: ocorre toda vez que se tem variações na 
concentração de oxigênio no eletrólito. 
 
2.12 Corrosão filiforme: é um tipo de corrosão que se processa sob filmes de 
revestimentos, especialmente de pintura. 
 
2.13 Corrosão seletiva: é quando se tem a formação de um par galvânico devido 
a grande diferença de nobreza entre dois elementos de uma liga metálica. 
 
2.14 Corrosão grafítica: processo corrosivo que ocorre nos ferros fundidos 
cinzentos e no ferro fundido nodular. 
 
2.15 Corrosão por dezincificação: processo corrosivo que se observa nas ligas 
de zinco, especialmente latões, utilizados em trocadores de calor (resfriadores, 
condensadores, etc), tubulações para água salgada, dentre outras. 
 
2.16 Corrosão associada ao escoamento de fluidos: pode-se ter a aceleração 
dos processos corrosivos em virtude da associação do efeito mecânico com a 
ação corrosiva. 
 
2.17 Corrosão-erosão: Erosão de um material metálico é o desgaste mecânico 
provocado pela abrasão superficial de uma substância sólida, líquida ou gasosa. 
 
2.18 Corrosão com cavitação: Cavitação é o desgaste provocado em uma 
superfície metálica devido a ondas de choque do líquido, oriundas do colapso de 
bolhas gasosas. 
 
2.19 Corrosão por turbulência: É um processo corrosivo associado ao fluxo 
turbulento de um líquido. Ocorre particularmente quando há redução na área de 
fluxo. 
 
 
3 Proteção Forçada com Corrente Imposta 
Consiste no emprego de uma fonte geradora de corrente contínua, cujo terminal 
negativo é ligado à estrutura e o positivo é ligado a anodos auxiliares construídos 
de material inerte a meio corrosivo, mas que conduz elétrons. 
INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS 
• Aproximações de dutos metálicos com outros 
sistemas elétricos podem gerar interferências. 
Geralmente a fonte da interferência não tem 
continuidade elétrica com o duto afetado. 
• Principais fontes: 
– Corrente contínua (sistemas de proteção catódica de 
terceiros, sistemas de transporte eletrificado, linhas 
de transmissão); 
– Corrente alternada (linhas de transmissão, sistemas 
de transporte eletrificado). 
 
Prevenção da Corrosão com Revestimento Metálico Anódico 
 
3.1 Há uma tendência natural do ferro constituinte do aço retornar ao seu estado 
primitivo de minério, ou seja, combinar com os elementos presentes no meio 
ambiente (O2, H2O) formando óxido de ferro. Esse processo começa na 
superfície do metal e acaba levando a sua total deterioração caso não sejam 
tomadas medidas preventivas. O mecanismo é o mesmo que ocorre numa 
bateria, isto é, dois metais imersos em uma solução condutora (eletrólito) 
provocam a passagem de corrente elétrica e o desgaste de um dos metais 
(ânodo), conforme é ilustrado na figura 5.1. No caso da corrosão atmosférica, o 
eletrólito é a umidade do ar, com sua condutividade aumentada pela presença 
da poluição industrial ou marítima e a passagem de corrente ocorre entre regiões 
diferentes (ânodo e cátodo) do mesmo metal, tais como: áreas cobertas por 
detritos ou água, pequenas alterações na composição do metal ou variações de 
temperatura.

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