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Remessa Necessária DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
NOVO CPC
Da Remessa Necessária/Reexame necessário – art. 496: é uma proteção para a Fazenda Pública, no sentido de que, quando esta for condenada a pagar determinado valor, necessariamente, o juízo da primeira instância tem de remeter os autos do processo à instância superior, a fim de que o Tribunal de Justiça confirme a condenação para assim produzir seus efeitos. 
Em suma: 
1 – É uma proteção à Fazenda Pública;
2 – Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição;
3 – É a obrigatoriedade do juiz da 1ª Instância mandar os autos ao Tribunal de Justiça, com o intento de que o TJ confirme essa condenação;
4 – A sentença não produz efeitos quando ela é proferida contra a União, Estado, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações Públicas;
5 – Quando julgar procedente os embargos à execução fiscal¹;
¹Os embargos à execução fiscal é uma ação judicial destinada à defesa do contribuinte devedor de algum crédito tributário. Essa ação é distribuída por dependência na ação de execução fiscal, no qual ambas serão julgadas em conjunto. 
Exceções da Remessa Necessária – Art. 496, § 3º:
A remessa dos autos do processo para a confirmação perante o TJ, em relação à condenação ou ao proveito econômico da Fazenda Pública, não será feita quando o valor for líquido e certo e inferior, aos valores a seguir: 
1 – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União (âmbito federal) e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
2 – 500 (quinhentos) salários-mínimos para todos os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
3 – 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público. 
Outras Exceções da Remessa Necessária – Art. 496, § 4º:
A remessa dos autos do processo para a confirmação perante o TJ, não será feita quando a sentença estiver fundada em: 
1 – Súmula de TJ; (Também, Súmula do STF)
2 – Acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos; (Resp e RE repetitivos)
3 – Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR) ou assunção de competência (IAC);
4 – Entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

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