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MBA GESTAO DE PROJETOS UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA Fichamento Gerenciamento de Pessoas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Paulo Roberto Cerqueira Filho
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Pessoas,
 Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis
Barra do Piraí - RJ
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Pessoas.
CASO: Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder - caçando talentos no século XXI.
REFERÊNCIA: GINO, F.; STAATS, B. Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder - caçando talentos no século XXI. Business School. Harvard, 9-416-017, rev.05 de fevereiro de 2016.
TEXTO: 
	Em análise ao resumo das avaliações de candidatos, a sócia e líder de atividades de serviços financeiros globais da Egon Zehnder (EZ), Mary Caroline Tillman, uma renomada profissional com sua carreira repleta de lideranças em altos empreendimentos com as melhores qualificações em formações profissionais, olhou atenciosamente as avaliações de dois candidatos, Andrew Jennings e Catherine Schuyler, constando os concorrentes mais aptos à assumir a sucessão do CEO a Dunnock Bank, uma empresa global sediada no Reino Unido atuante no setor de prestação de serviços financeiros, avaliações essas constando o passado, presente e futuro dos possíveis sucessores, dispostos em gráficos.
	Tillman analisou as perspectivas, visto que preferencialmente o mais capacitado na posição do momento oportuno seria Jennings, com imediato maior desenvolvimento no passado e quase equidade no presente, porém, o desenvolvimento futuro de Schuyler era memorável, e tendo conhecimento dos questionamentos que sucederiam, preparou-se assim de forma adequada a defender seus pontos de vista, acreditando que a Dunnock à indagaria também sobre a disposição da EZ em desenvolver e aprimorar tais candidatos.
	Os autores apresentam de forma sucinta a um pouco da trajetória do criador da EZ, fundada em 1964, Egon P. S. Zehnder, destacando seu diferencial em relação aos já existentes concorrentes, não colocando o cliente sempre em primeiro lugar, e sim que a empresa desafiasse o Status quo objetivando ser um parceiro estratégico dos clientes, onde cuidadosamente a EZ expandiu de tal forma que em 2014 já alcançava 41 países e possuía mais de 400 consultores.
	Apresentam os autores, pontos das operações de pessoas da EZ, como a contratação dos consultores, mostrando que para ser apto a classificação de consultor seria necessário que o profissional atendesse certos critérios, são eles, habilidades cognitivas, construção de relações de trabalho, método getting things done e aptidão pessoal, fazendo uma bateria de entrevistas, por volta de 35, para que já lhe fosse apresentada cultura da empresa, objetivando que ao trabalharem na EZ também tornassem-se sócios da empresa, reduzindo de certa forma a rotatividade e criando a ideia de responsabilidade pelos colegas e clientes como um todo. Atuando com remuneração a taxas fixas, e tanto para sócios quanto para consultores, ao invés da contribuição individual, o bônus era baseado no desempenho geral da empresa.
	As linhas de negócio da EZ eram divididas em atividades e funções, trabalhando em recrutamento de executivos (chamados também de executive search), focando no recrutamento de CEOs ou cargos subordinados ao CEO e na avaliação de candidatos, onde de forma a evitar certo favoritismo, eram utilizados dois consultores, um homem e uma mulher, visando opiniões diferentes e que ao fim das etapas, a junção das ideias pudesse direcionar o candidato que absolutamente se enquadraria mais harmoniosamente ao cargo que lhe cabe.
	Após árduo trabalho, a EZ, através da sócia Karena Strella e outro consultor especialista, numa jornada de dois anos, definiram assim um modelo potencial funcional para recrutamentos, onde o concorrente deveria administrar quatro dimensões, eram elas, a curiosidade, introspecção, engajamento e determinação. Cada um dos sócios defendia esse novo modelo potencial com suas ideias, e todos concordavam e trabalhavam com ele em seus recrutamentos, através de longas entrevistas com os possíveis futuros seniores das empresas para quais eram contratados a buscar profissionais, sem o uso de qualquer favoritismo exigindo dos profissionais da EZ um domínio equilibrado e delicado entre a análise e a intuição. 
	Além dos recrutamentos, embora fossem eles grande maioria dos lucros da empresa, a EZ também atuava em Avaliação e Desenvolvimento de profissionais. Pois as empresas que os contratavam, clientes, possuíam preocupações no sentido de descobrirem através das avaliações e/ou desenvolvimentos, o funcionários atenderiam as expectativas da empresa, avaliando assim pela investigação da gestão da empresa contratante, atendendo os funcionários as exigências em um mundo volátil, complexo, incerto e ambíguo, onde as pesquisas da EZ apresentaram que haviam tendências que provocavam tais problemas, eram eles a globalização, demografia e pipeline, assim, após finalizadas as avaliações, que a EZ pudesse desenvolver tais profissionais, entrevistando executivos e outras pessoas que os conheciam bem, fazendo do feedback a chave para se descobrir como se chegavam as pontuações coletadas sobre as pessoas, acreditando que desenvolver seus pontos fortes lhe permita evoluir e administrar seus pontos fracos.
	A EZ desenvolvia esses modelos dentro de si mesma, onde, na própria organização que avaliava e desenvolvia os clientes, o praticava internamente com seus próprios consultores, de certa forma essa era uma maneira de eles mesmos, os consultores, terem real noção da efetividade das suas ações no meio em que atuavam, tinham uma equipe interna de desenvolvimento para preparação do caminho de seus consultores, num programa denominado Voyager. 
	Finalizam apresentando que, embora possam haver diferenças entre as opiniões sobre se as avaliações da EZ melhoram as competências de recrutamento, devido a um problema interno de identidade da EZ, ainda assim o modelo pela qual atuam é bastante assertivo, pois visam o potencial não apenas momentâneo do profissional pela qual avaliam e desenvolvem, mas também o seu futuro na organização. 
	
	 
LOCAL: Universidade Estácio de Sá
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GINO, F.; STAATS, B. Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder - caçando talentos no século XXI. Business School. Harvard, 9-416-017, rev.05 de fevereiro de 2016.
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