Buscar

RESUMO BASES DA HEREDITARIEDADE GENÉTICA

Prévia do material em texto

As Bases Citológicas da Hereditariedade
Cromatina= DNA + Proteína Histona
Eucromatina: cromossomo descondensado, forma ativa(transcrita)
Heterocromatina: cromossomo condensado, forma inativa (não é transcrita, ou seja, não produz RNAm)
Quando a célula entra em mitose ou meiose toda cromatina se condensa muito e passa se chamar CROMOSSOMO. Na metáfase (melhor fase para visualizar o cromosso por estar na maior condensação), apresentam-se formandos por 2 filamentos, as cromátides-irmãs, que são unidas pelo centrômero, estas cromátides são produtos da duplicação ocorrida na fase S do ciclo celular, são idênticas e presas pelo mesmo centrômero.
Técnicas de Visualização da Célula: 
46 cromossomos (23 pares), 44 são autossômicos (iguais em ambos sexos, sempre homólogos) e 2 cromossomos são sexuais (diferentes nos 2 sexos, nas mulheres são homólogos (XX) e nos homens são parcialmente iguais (XY)).
Centrômero determina a Centrômero determina a classificação dos cromossomos humanos em 3:
Metacêntrico: centrômero central e divide os cromossomos em braços iguais
Submetacêntrico: quando centrômero está um pouco distante do centro, divide o cromossomo em braços desiguais.
Acrocêntrico: centrômero está mais próximo de uma das extremidades do braço. Podem possuir uma construção secundária no braço curto (p), em consequência a este estreitamento, sua extremidade (telômero) apresenta-se separado do restante do cromossomo, apresentando forma arredondada (satélite, continuidade também da cromatina, responsáveis pela formação de nucléolos).
Os cromossomos são classificados em ordem decrescente, do grande para o muito pequeno. Par de Cromossomo n° 1 é o de maior tamanho e o par de cromossomo de menor tamanho é o de n° 22. São classificados em sete grupos de bandas A-6.
Teste Cariótipo: teste mais detalhado, realizado retirando pouco sangue, pega células com núcleo, observa tamanho, forma e quantidade de cromossomos, é indicado para mulheres que sofreram vários abortos, em caso de suspeita de síndromes, entre outros.
Técnica para estudo dos cromossomos humanos: durante a divisão mitótica, na metáfase, por ser nessa fase que os cromossomos apresentam espiralados no máximo, devem ser utilizados tecidos com alta taxa de multiplicação celular para estudos in vivo, ou fazer as células multiplicarem in vitro. Técnicas mais recentes permitem estudar o cromossomo na pró metáfase. O material mais adequado para esse estudo são os linfócitos do sangue, por ser simples de coletar e as células dividem-se facilmente in vivo e in vitro, desde que adequadamente estimulados por substâncias.
Microtécnica: pequena amostra de sangue é colhida e misturada a um anticoagulante, duas a cinco gotas do sangue são colocadas em um frasco contendo um meio de cultura apropriado, constituído por soro proteico, antibióticos e fitoemoaglutinina, esse meio de cultura é incubado em estufa a 37°C por 72 horas, tempo que a taxa mitótica de leucócitos atinge o seu máximo e um número razoável de células em metáfase. Após esse tempo, acrescenta-se uma solução de colchicina a cultura, que é deixada em estufa por mais 2 horas, a colchicina interfere na formação do fuso acromético, ligando-se a tubulina dos microtúbulos e impedindo a divisão dos centrômeros. Após a colchicinização o material é submetido à centrifugação por alguns minutos, sobrenadante é desprezado e ao sedimento adiciona-se água destilada ou uma solução hipotônica de cloreto de potássio, 6 minutos depois o material é submetido novamente à centrifugação, para sedimentação das células, desprezando o sobrenadante, as células são então fixadas com solução de metanol e ácido acético, esse material é distribuído sobre lâminas e corado adequadamente.
Técnicas de Bandeamento do Cromossomo: com desenvolvimento dessa técnica foi possível a identificação de cada par de cromossomo pelo padrão característico das bandas que eles apresentam, após tratamento adequado, sendo após distribuição de material na lâmina.
Banda G: mais utilizada por ser mais simples, os cromossomos são submetidos a digestão pela tripsina que desnatura as proteínas cromossomicas, corados com Giemsa, cromossomos mostram um padrão de bandas claras e outras escuras. Bandas claras tem DNA recombinante em bases GC e apresenta genes ativos, e as Bandas escuras tem DNA rico em bases AT, com genes pouco ativos.
Banda C: utiliza coloração Giemsa, após tratamento com hidróxido de sódio, este mutado, cora regiões específicas (onde cromossomo apresenta DNA altamente repetitivo, como na região dos centrômeros), cora somente os centrômeros para contar rapidamente quando se está desconfiado de problemas de números de cromossomos.
Banda R: desnatura o cromossomo e depois cora com Giemse, na qual os cromossomos mostram um padrão inverso de coloração clara e escura inversa a Banda G, utilizado para ativar dúvidas de outras técnicas/procedimentos.
Banda Q: cromossomos são tratados com a Quinacrina Mostarda, substancia fluorescente, os cromossomos submetidos a essa substância apresentam bandas ou feixas com diferente intensidade, caracterizando a identificação padrão de cada par cromossômico. Apresenta vantagem na identificação do cromossomo Y, que se cora intensamente com a substância mesmo a célula na fase de interfase.
Banda NOR: cora somente regiões organizadoras de nucléolo (satélite), ou seja, as construções secundárias do cromossomo.
Banda T: cora somente os telômeros ou os terminais dos cromossomos.
Banda G de Alta Resolução: faz banda em prófase e não em metáfase, permitindo visualizar mais de 850 bandas por estar menos condensada, irá observar melhor as micro deleções onde não observaria um estágio mitótico de metáfase.
Técnica FISH: envolve a desnaturação da célula do paciente separando a dupla fita, coloca-se a sonda marcada com fluorescência que estará com a sequência de nucleotídeos específicos para hibridizar com o DNA que está desnaturado do paciente, esse método para identificação de anormalidades cromossômicas associadas a malformação congênita e câncer, sendo um instrumento utilizado para mapeamento genético. Não é necessário o DNA entrar em mitose, podendo pegar o DNA na interfase.

Continue navegando