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Pigmentações e calcificaçõe aula 4

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PATOLOGIA BÁSICA
Aula 4:Pigmentações e calcificações
PIGMENTAÇÕES E CALCIFICAÇÕES– AULA 4
PATOLOGIA BÁSICA
Conteúdo Programático desta aula
•Explicar e identificar os tipos e a 
origem dos pigmentos. 
•Explicitar a pigmentação patológica
e a sua importância.
•Descrever os tipos de calcificações 
patológicas.
•Analisar a origem e os exemplos de 
calculoses.
PIGMENTAÇÕES E CALCIFICAÇÕES– AULA 4
PATOLOGIA BÁSICA
A calcificação patológica constitui um processo mórbido
de origem nas alterações metabólicas celulares. Essas
alterações induzem a uma deposição anormal de sais de
cálcio e outros sais minerais heterotopicamente, ou seja,
em locais onde não é comum a sua deposição. Em outras
palavras, a calcificação patológica é assim definida por se
localizar fora do tecido ósseo ou dental, em situações de
alteração da homeostase e da morfostase.
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O mecanismo das calcificações patológicas segue o
mesmo princípio das calcificações normais, ou seja,
sempre deve se formar um núcleo inicial,
principalmente de hidroxiapatita, que no caso é
heterotópico. Esse núcleo pode, por exemplo, iniciar-
se nas mitocôndrias, sede celular dos depósitos
normais de cálcio na célula, quando esta entra em
contato com grandes concentrações desse íon no
citosol ou no líquido extracelular.
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A calcificação patológica ocorre em locais que não envolvem dente 
(D) e osso (O) (Mallory-Azán, 40X)
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Osso maduro mandibular. O tecido corado em azul indica 
calcificação já bem adiantada; o tecido vermelho indica 
calcificação ainda não-finalizada.
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Dependendo da situação envolvida em cada alteração
funcional ou morfológica do tecido, podem-se distinguir
três tipos de calcificação heterotópica: distrófica,
metastática e por calculose (ou litíase).
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CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
A pinça destaca uma placa de ateroma calcificada, que se 
desloca da túnica íntima (PI). Esse quadro caracteriza um 
estágio avançado de ateroesclerose.
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A calcificação distrófica se relaciona com áreas
que sofreram agressões e que apresentam estágios
avançados de lesões celulares irreversíveis ou já
necrosadas. Nesse último caso, por exemplo, é
comum observar calcificações distróficas nas
paredes vasculares de indivíduos senis com
ateroesclerose, cujo processo se caracteriza por
presença de necrose no endotélio vascular devido
à deposição de placas de ateroma.
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Pontos de calcificação (basofílicos) na camada íntima da aorta em um
processo avançado de ateroesclerose. Esses pontos calcificados podem se
desprender da parede do vaso e cair na circulação sangüínea sob a forma de
trombos. Esse fenômeno constitui uma complicação da calcificação
distrófica (HE, 200X). Oberve uma placa de ateroma calcificada (PA) entre a
túnica média (TM) e a túnica íntima (TI) (HE, 100X).
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Fatores que implicam a formação exagerada ou a secreção aumentada
de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio, os quais são responsáveis
pela formação inicial dos núcleo de calcificação. Os mais bem estudados
são:
1.Fosfatase alcalina: Comumente observada nos processos normais de
calcificação. Nos tecidos lesados é aumentada a sua liberação, o que
facilita a formação de fosfato de cálcio.
2.Alcalinidade: nos tecidos necrosados, a alcalinidade está aumentada,
provocando uma diminuição da solubilidade do carbonato de cálcio. Este,
agora menos solúvel, precipita-se mais facilmente.
3.Presença de proteínas extracelulares: acredita-se que algumas
proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio,
principalmente nos processos normais de calcificação. Em tecidos
necrosados, essas proteínas podem estar "descobertas", mais livres para
associação com o cálcio, estimulando a deposição destes sobre essa matriz
proteica.
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A calcificação distrófica pode estar presente no tecido
pulpar com alterações regressivas. Essa situação é
observada em casos de dentes com cáries, mal
restaurados ou com doença periodontal. A calcificação
nesses casos pode ser nodular ou difusa; em algumas
situações, pode haver a formação de cálculos pulpares a
partir desse núcleo inicial de calcificação distrófica.
Clinicamente, a presença dessas calcificações no tecido
pulpar podem levar a complicações irreversíveis, levando
à extirpação total deste, como é o caso da figura ao lado.
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Calcificação distrófica (setas) na polpa dentária. Veja as diferenças
morfológicas existentes entre as calcificações decorrentes de processos
envolvendo lesões celulares e as calcificações encontradas
naturalmente nos tecidos, como a dentina (D) (HE, 200X).
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CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
A calcificação metastática não tem sua causa primária
fundamentada nas alterações regressivas teciduais, mas
sim em distúrbios dos níveis sanguíneos de cálcio, ou
seja, da calcemia.
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A calcificação metastática é originada de uma
hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção
de cálcio dos ossos (comum em situações de cânceres e
inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo)
ou à dieta excessivamente rica desse íon.
Aumentando os níveis de cálcio, imediatamente a
relação desse íon e o fosfato é desequilibrada, o que
contribui para a combinação de ambos e para a sua
posterior precipitação nos tecidos que entram em
contato com essas altas concentrações calcêmicas.
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Dura-máter exibindo calcificações (setas) em duas áreas na 
foice cerebral.
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Os tecidos calcificados metastaticamente — como
pulmão, vasos sanguíneos, fígado e mucosa gástrica —
podem ter sua função comprometida. Entretanto, a
situação de hipercalcemia é mais preocupante
clinicamente do que a calcificação em si.
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CALCULOSE OU LITÍASE
“Calcificação em estruturas tubulares diferentes
de vasos sangüíneos”.
A calculose ou litíase não difere muito dos padrões de
formação da calcificação distrófica. Sua particularidade
reside no fato de se localizar em estruturas tubulares
diferentes dos vasos sanguíneos, mantendo, ainda, a
característica de heterotopia inerente às calcificações
patológicas.
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A patogenia de formação dos cálculos se resume,
iniciamente, na formação de um núcleo calcificado de
forma distrófica; esse núcleo se desloca para a luz do
ducto, onde cresce devido a sucessivas incrustrações ao
redor de sua estrutura. Todo o mecanismo é facilitado
pelos fatores já citados anteriormente, isto é,
principalmente pela presença de pH alcalino e pela
concentração de carbonato de cálcio e de fosfato de
cálcio no local.
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Cálculos renais. Observe as diferentes formas e 
tamanhos que pode assumir esse tipo de calcificação.
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Presença de calcificações distróficas em ducto (D) de parótida (A),
supostamente derivados deum cálculo (setas) (HE, 100X). Clique sobre a
foto para ver em maior aumento a relação dessa calcificação (S) com o
epitélio ductal (seta), o qual é constantemente agredido, originando
processos inflamatórios (HE, 200X).
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A calculose pode levar à obstrução, à lesão ou à
infecção de ductos, principalmente do pâncreas,
da glândula salivar, da próstata e dos tratos
urinário e biliar.
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Pigmentações patológicas
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"Alteração no grau de pigmentação do interior 
das células."
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O acúmulo anormal de pigmentos ou a sua diminuição
também são indicativos de que a célula sofreu
agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal
de perda da homeostase e da morfostase celular,
portanto, é patológica.
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A pigmentação patológica pode ser exógena, cujos
pigmentos são de origem externa ao organismo, ou
endógena, formada a partir de pigmentos naturais do
corpo.
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O espectro de cores das pigmentações patológicas 
geralmente abrange os tons retratados nesta figura, 
principalmente com relação aos pigmentos endógenos.
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Vemos aqui alguns exemplos de pigmentos: em A e B, 
visualizamos pigmentos exógenos e em C e D, endógenos.
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PIGMENTAÇÃO EXÓGENA
ANTRACOSE: pigmentação por sais de carbono. Comum sua passagem
pelas vias aéreas, chegando aos alvéolos pulmonares e ao linfonodos
regionais por intermédio da fagocitose do pigmento. A antracose em si não
gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções
pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente
entram em contato com a poeira de carvão. Cor: varia do amarelo-escuro
ao negro.
SIDEROSE: pigmentação por óxido de ferro. Cor: ferrugem.
ARGIRIA: pigmentação por sais de prata. Geralmente é oriunda por
contaminação sistêmica por medicação, manifestando-se principalmente
na pele e na mucosa bucal. Cor: acinzentada a azul-escuro e enegrecida
se a prata sofrer redução.
BISMUTO: Atualmente é rara de ser vista, sendo comum na terapia para
sífilis. Cor: enegrecida.
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TATUAGEM: feita por sais de enxofre, mercúrio, ferro e outros
corantes. A fagocitose, feita por macrófagos, desses pigmentos
pode provocar a transferência destes para linfonodos regionais.
Cor: varia conforme o tipo de pigmento presente.
SATURNISMO: contaminação por sais de chumbo. Cor: azulada ou
negra, dependendo da profundidade do tecido onde se encontra.
Na gengiva, a contaminação por sais de chumbo ou bismuto
produz uma coloração negra denominada de LINHA DE BURTON.
TATUAGEM POR AMÁLGAMA: áreas de coloração azulada na
mucosa bucal decorrente da introdução de partículas de
amálgama na mucosa; essa introdução pode ser devida a lesão na
mucosa no local da restauração no momento de inclusão do
amálgama na cavidade.
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Pulmão com antracose. Observe a coloração enegrecida que o 
órgão apresenta decorrente do acúmulo de carvão. Observar a 
presença do pigmento no interior e por entre as células (HE, 
100X).
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Tatuagem por amálgama (seta) na gengiva de rebordo alveolar. Note a
pigmentação azulada que cora a mucosa bem próxima de um dente que
contém restaurações de amálgama. Observar o histológico da tatuagem, em
que se observa o pigmento acastanhado sobre as fibras colágenas e a parede
dos vasos sangüíneos (seta) (HE, 400X)
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É importante ressaltar que a patologia das
pigmentações centra-se no fato de que estão
presentes não somente cores diferentes no local, mas
também, e principalmente, substâncias estranhas aos
tecidos, provocando as chamadas reações
inflamatórias.
Os agentes pigmentadores exógenos, assim,
constituem, antes de mais nada, fatores de agressão,
ao contrário dos agentes pigmentadores endógenos,
naturais no organismo, cuja presença indica que o
tecido está sofrendo algum tipo de agressão não
necessariamente provocado pelo pigmento.
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PIGMENTAÇÃO ENDÓGENA
PIGMENTOS HEMÁTICOS OU HEMOGLOBINÓGENOS
Esses pigmentos se originam da hemoglobina, proteína
composta por quatro cadeias polipeptídicas e quatro
grupos heme com ferro no estado ferroso (Fe++). Sua
porção protéica é chamada de globina, consistindo de
duas cadeias alfa e duas beta (as cadeias alfa têm forma
helicoidal). A lise dessa estrutura origina os pigmentos
denominados de hemossiderina e bilirrubina.
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Hemossiderina: resultado da polimerização do grupo
heme da hemoglobina, a hemossiderina é uma espécie de
armazenagem do íon ferro cristalizado. Este se acumula
nas células, principalmente do retículo endotelial. É
originada da lise de hemácias, de dieta rica em ferro ou
da hemocromatose idiopática (alteração da concentração
da hemoglobina nos eritrócitos).Sua cor é amarelo-
acastanhado.
Porfirinas: pigmento originado semelhantemente à
hemossiderina, sendo encontrado mais na urina em
pequena quantidade. Quando há grande produção deste,
pode ocasionar doenças denominadas de "porfirias".
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Hemossiderina observada em lesão em mucosa jugal. A grande
concentração de hemácias lisadas promove o aparecimento
desse pigmento no local (HE, 400X).
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Bilirrubina: é o produto da lise do anel pirrólico, sem a presença
de ferro. Conjugada ao ácido glucurônico pelo hepatócito, a
bilirrubina torna-se mais difusível, não se concentrando nas
células que fagocitam hemáceas, o que provoca um aumento
generalizado desse pigmento, denominado de icterícia.
Tem sua origem nos casos de lise hemática, de doença
hepatocítica ou de obstrução das vias biliares. Acredita-se, hoje,
que a bilirrubina seja originada da hematoidina, pigmento que se
cristaliza próximo às hemácias rompidas.
Hematoidina: pigmento de coloração mais amarelada que a
hemossiderina, apresentando granulação sob a forma de cristais
bem nítidos. Também não possui ferro, semelhantemente à
bilirrubina. Forma-se em locais com pouco oxigênio.
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Hematoidina em cápsula fibrosa de baço. Observa-se um
pigmento mais amarelado, originando cristais com um núcleo
central bem nítido, diferentemente da hemossiderina; compare
com a foto anterior (HE, 200X).
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Esses pigmentos são naturalmente encontrados no
organismo. Heterotopias ou heterometrias envolvidas
com a produção deles, entretanto, indicam que há
alguma alteração no metabolismo das hemácias ou dos
hepatócitos, respectivamente para a hemossiderina e
bilirrubina.
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PIGMENTOS MELÂNICOS
Produzida por melanoblastos, a melanina tem cor
castanho-enegrecida, sendo responsável pela coloração
das mucosas, pele, globo ocular, retina, neurônios etc.
O processo de síntese da melanina é controlado por
hormônios, principalmente da hipófise e da supra-renal,
e pelos hormônios sexuais. Casos de alterações nessas
glândulas podem acarretar emaumentos generalizados
da melanina. Exposições aos raios ultra-violeta também
provocam esses efeitos.
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Fragmento de pele em que se nota a pigmentação melânica 
normal (acastanhada) da camada basal do epitélio (HE, 
250X)
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Os aumentos localizados da melanina podem se manifestar sob as
seguintes formas:
Nevus celulares: localização heterotópica dos melanoblastos (camada
basal da epiderme).Os nevus podem ser planos (ditos juncionais) ou
elevados (dérmicos ou intradérmicos).
Melanomas: manchas escuras, de natureza cancerosa. Há o aumento
da quantidade de melanócitos, os quais encontram-se totalmente
alterados, originando esse tumor maligno. Em geral, os melanomas são
destituídos de pigmentação melânica devido à natureza pouco
diferenciada do melanócito.
Efélides ou Sardas: hiperpigmentação na membrana basal causada por
melanoblastos.
Mancha mongólica: mancha clara, principalmente na região do dorso e
sacral.
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Fragmento de pele em que nota a hiperpigmentação da camada basal do
epitélio (cabeça de seta) e pigmentos melânicos presentes no tecido
conjuntivo subjacente. Esse quadro é compatível com efélide ou sarda
(HE, 200X).
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Como diminuição localizada da pigmentação melânica
tem-se:
Vitiligo: comum nas mãos; causada pela diminuição da
quantidade de melanócitos produtores de pigmento na
epiderme, manifestando-se clinicamente como manchas
apigmentadas.
Albinismo: forma recessiva e autossômica; localizada
principalmente na região do crânio; os melanócitos
encontram-se em número normal, mas não produzem
pigmento.
PIGMENTAÇÕES E CALCIFICAÇÕES– AULA 4
PATOLOGIA BÁSICA
▪ Explicou e identificou os tipos e a origem dos
pigmentos.
▪ Explicitou a pigmentação patológica e a sua
importância.
▪ Descreveu os tipos de calcificações patológicas.
▪ Analisou a origem e os exemplos de calculoses.
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