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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA Profa. Dra. Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira ANATOMIA Vias aéreas superiores - Fossas nasais, nasofaringe, orofaringe e laringe (condutos aéreos e condiciona/aquece o ar inspirado) Vias aéreas inferiores - Traqueia, árvore brônquica até os ductos alveolares e alvéolos A estrutura que marca a divisão de ambas as partes é a glote FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Troca gasosa Regulação do pH sanguíneo Produção da voz Olfação Proteção Metabólica ANATOMIA PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICAS: •Ângulo de Louis localiza-se na junção do manúbrio com o corpo do esterno, identifica o 2º espaço intercostal e compreende a bifurcação da traqueia e ao arco aórtico •Ângulo de Charpy serve para caracterizar o biotipo ÂNGULO DE LOUIS PARA FACILITAR A LOCALIZAÇÃO DOS ACHADOS DO EXAME FÍSICO: •Linhas •Regiões torácicas EXAME FÍSICO ESPECIAL DO TÓRAX PAREDE ANTERIOR E LATERAL LINHAS VERTICAS: • LINHA ESTERNAL • LINHA AXILAR ANTERIOR • LINHA AXILAR POSTERIOR PAREDE ANTERIOR E LATERAL LINHAS HORIZONTAIS • Ao nível da 3ª articulação condroesternal • Ao nível da 6ª articulação condroesternal LINHAS ANATÔMICAS •Linha oblíqua, contornando o bordo superior do trapézio •Linha oblíqua, contornando o bordo superior da clavícula •Linha oblíqua, contornando o bordo inferior da clavícula •Linha curva, contornando a fúrcula esternal •Linha curva, contornando o bordo interno do deltóide •Linha curva, contornando o bordo inferior do gradeado costal REGIÕES ANATÔMICAS EXAMINANDO O PACIENTE ➢Lave as mãos ➢Apresente-se ➢Confirme que está abordando o paciente correto ➢Explique o que vai fazer ➢Assegure a privacidade do paciente durante o exame físico ➢Peça para o paciente deixar o tórax exposto (desnudo) ➢Posicione o paciente a 45o ou de forma confortável OLHE O AMBIENTE Via aérea artificial Oxigênio Nebulizadores Máscaras Peak flow HISTÓRICO DO PACIENTE Avaliação da história familiar Tabagismo Alergias Dispneia Fraqueza HISTÓRICO DO PACIENTE Ocupação Procedência Condições de habitação Fadiga Febre HISTÓRICO DO PACIENTE Tosse persistente Expectoração Rósea – edema agudo de pulmão Mucóide – resfriados, bronquite e infecções virais Amarelado ou esverdeado – infecções bacterianas Cor de ferrugem – tuberculose e pneumonia Hemoptise Dor torácica ANAMNESE • Sintomas e Sinais Dor torácica, tosse, expectoração, hemoptise, vômito, dispneia, sibilância, rouquidão e cornagem • História ocupacional • Hábitos de vida PRINCIPAIS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS •Dispneia •Tosse / expectoração •Dor torácica •Hemoptise •Baqueteamento digital •Febre vespertina e sudorese noturna •Cianose - policitemia CONCEITOS IMPORTANTES Eupneia: Respiração normal Hiperpneia: Aumento da frequência respiratória em resposta ao aumento do metabolismo Hiperventilação: Aumento da frequência respiratória e ou aumento do metabolismo Dispneia: Dificuldade de respirar com sensação subjetiva de fome de ar Hipoventilação: Diminuição da ventilação alveolar EXAME FÍSICO DO TÓRAX •Inspeção •Palpação •Percussão •Ausculta Métodos propedêuticos Inspeção Percussão Ausculta Palpação INSPEÇÃO •Formato do tórax •Tipos de tórax •Deformidades ou assimetrias •Frequencia respiratória •Padrão respiratório •Expansibilidade •Utilização da musculatura acessória •Ruído audível sem estetoscópio •Ausculta dos sons ventilatórios/voz/ tosse RADIOGRAFIA NORMAL PA PERFIL TIPOS DE TÓRAX PRINCIPAIS TIPOS DE TÓRAX Paciente cifótico Síndrome restritiva Escoliose Síndrome restritiva Tórax em tonel Doença obstrutiva FORMA OU TIPO DE TÓRAX PATOLÓGICO: Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel, barril - globoso TÓRAX CHATO – EXPIRATÓRIO – PARALÍTICO TÓRAX INFUNDIBILIFORME – TÓRAX DE SAPATEIRO TÓRAX RAQUÍTICO TÓRAX RAQUÍTICO TÓRAX EM SINO TÓRAX CIFÓTICO TÓRAX ESCOLIÓTICO RESUMINDO TIPO RESPIRATÓRIO INSPEÇÃO DINÂMICA TIPO RESPIRATÓRIO •TORÁCICO OU COSTAL •COSTO-ABDOMINAL •ABDOMINAL OU DIAFRAGMÁTICO INSPEÇÃO DINÂMICA A inspiração e a expiração duram quase o mesmo tempo. RITMOS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS: •Respiração de Cheyne-Stokes •Respiração de Biot •Respiração de Kussmaul •Respiração Suspirosa INSPEÇÃO DINÂMICA RITMO RESPIRATÓRIO ➢RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES – frequência e profundidade da respiração aumentam e depois diminuem até períodos de apneia INSPEÇÃO DINÂMICA RITMO RESPIRATÓRIO ➢RESPIRAÇÃO DE BIOT - período de respiração irregular seguido por períodos variados de apneia. INSPEÇÃO DINÂMICA RITMO RESPIRATÓRIO ➢RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL – rápida e profunda sem pausas INSPEÇÃO DINÂMICA Retração inspiratória fisiológica ➢Tiragem ➢Abaulamentos respiratórios EXAME FÍSICO Inspeção estática Condições da pele Coloração Integridade Cicatrizes Abaulamento Retrações EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ESTÁTICA Assimetria Configuração do tórax EXAME FÍSICO INSPEÇÃO DINÂMICA Frequência respiratória: f = 12 a 20 rpm Amplitude Superficial Profunda Ritmo: relação entre inspiração e expiração Uso de musculatura acessória Retrações ou tiragens intercostais EXAME FÍSICO PADRÕES RESPIRATÓRIOS DEFINIÇÃO Eupneia Padrão normal da respiração f = 12 a 20 rpm Taquipneia Respiração rápida e superficial > 24 rpm Bradpneia Respiração com profundidade normal e ritmo regular < 10 rpm Hiperventilação Frequência e profundidade da respiração aumentadas Hipoventilação Respiração superficial e irregular Apneia Período de cessação da respiração DISPNEIA ▪DISPNEIA: dificuldade para respirar, podendo o paciente ter ou não consciência desta ✓OBJETIVA: só é percebida pelo paciente ✓SUBJETIVA: apresenta manifestações percebidas no exame físico FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Normal (14 a 20) Taquipneia (>20) Bradpneia (<14) ORTOPNEIA TOSSE FASES Irritativa Compressão glótica Inspiração máxima Expulsiva TIPOS DE TOSSE: Tosse com ruídos de alta intensidde • Pode significar doença laríngea ou traqueal Tosse recorrente • Após alimentação ou beber líquidos Pode ser de incompetência muscular (aspiração) Tosse diária produtiva • Característica fundamental da Bronquite crônica, Bronquiectasia, Fibrose cística Tosse persistente e seca • Doença intersticial do pulmão CONTEÚDO DO ESCARRO •Muco •Sangue •Partículas estranhas Alguns termos são propostos no sistema de classificação do escarro: • Mucóide • Mucopurulento • Purulento • Hemático EXPECTORAÇÃO Excesso de secreção traqueobrônquica pode ser eliminado pelas vias aéreas por meio da tosse ou do huffing. Em adultos normais, aproximadamente 100ml de secreção traqueobrônquica são produzidos diariamente e eliminados de forma inconsciente PALPAÇÃO TORÁCICA •Hipersensibilidade •Massas •Lesões PALPAÇÃO É feita com uma ou duas mãos, colocando-se a palma de uma delas sobre a parede torácica descoberta, mantendo-se o paciente, de preferência, na posição de pé ou sentado. PALPAÇÃO PODEMOS DETECTAR Áreas sensíveis Descrever massas Expansibilidade ↓ Derrame pleural, pneumonia, dor pleurítica Frêmito toraco vocal (FTV) Obstrução brônquica, tumor, derrames ↓ o FTV Pneumonia aumenta o frêmitoPALPAÇÃO: •Enfisema subcutâneo •Contraturas e atrofias musculares •Sensibilidade torácica •Elasticidade torácica PALPAÇÃO AMPLITUDE RESPIRATÓRIA •Avaliada pela palpação bimanual •Permite avaliar alterações da expansibilidade da caixa torácica •Normal: expansibilidade é normal e simétrica •Varia com o sexo •Avaliada nos ápices, bases e regiões infraclaviculares AMPLITUDE RESPIRATÓRIA Ápices Manobra de Ruaut para examinar a expansão dos ápices Vista anterior Vista posterior AMPLITUDE RESPIRATÓRIA Bases Vista anterior Vista posterior AMPLITUDE RESPIRATÓRIA Infraclaviculares EXPANSIBLIDADE PODE SER ALTERADA POR: DERRAME PLEURAL, PNEUMONIA, DOR PALPAÇÃO TORÁCICA Linfonodos Cervicais Supra claviculares Axilares Traqueia PALPAÇÃO TORÁCICA Excursão respiratória PALPAÇÃO TORÁCICA Frêmito tátil ou vocal PERCUSSÃO ➢Sempre dos ápices para as bases ➢Dedos nos espaços intercostais ➢Delimitar: Áreas de macicez e timpanismo PERCUSSÃO Normal: som claro pulmonar Líquido ou Sólido: macicez Ex.: pneumonia, derrame pleural, tumor Ar: Timpanismo Ex.: Generelizado: enfisema, asma Localizado: pneumotórax PERCUSSÃO É o método semiológico que consiste em executar pequenos baques sobre a superfície corporal, com a finalidade de através das variações de sonoridade obtidas, deduzir os contornos normais dos órgãos e surpreender modificações que permitirão diagnosticar alterações do seu estado físico PERCUSSÃO Realizada pelo método digital-digital Dedo indicador da mão esquerda – plessímetro Dedo médio da mão direita – golpe de percussão martelo Dois golpes sucessivos na última falange – logo abaixo da unha Flexão e extensão da unha – somente articulação radiocarpiana Golpes ritmados mesma intensidade e breve PERCUSSÃO TORÁCICA PERCUSSÃO Aplicação da técnica: a mão que percute deve ser a mais hábil, realizando o movimento de flexo-extensão do punho. PERCUSSÃO SONS OBTIDOS NA PERCUSSÃO DO TÓRAX •Som claro pulmonar – vibração do ar contido nos alvéolos pulmonares – som característico do pulmão •Som submaciço – som menos intenso, mais agudo e de menor duração •Som maciço – som menos intenso, mais agudo e de menor duração que o submaciço •Som hipersonoro – mais intenso, mais grave e mais duradouro que o som claro pumonar PERCUSSÃO Região anterior do hemitórax direito: Percutindo na linha hemiclavicular: ✓Até ± 4º EIC – som claro pulmonar – submaciço ✓5º e 6º EIC – som maciço REGIÃO ANTERIOR DO HEMITÓRAX ESQUERDO Percutindo na linha paraesternal: • Som claro pulmonar >> submaciço >> maciço >> timpânico (espaço de Traube) Percutindo a linha hemiclavicular e axilar anterior: • Som claro pulmonar superiormente e timpânico inferiormente PERCUSSÃO Região axilar direita e esquerda Som claro pulmonar Região infra-axilar direita: Som maciço Região infra-axilar esquerda: Som timpânico PERCUSSÃO Região posterior do tórax: ✓ Sonoridade é menor nos ápices que nas regiões interescapulovertebrais e bases ✓ Som claro pulmonar ✓ Coluna vertebral – som claro pulmonar PERCUSSÃO PERCUSSÃO TÉCNICA DE PERCUSSÃO LOCAIS PARA PERCUSSÃO E AUSCULTA PERCUSSÃO TORÁCICA PERCUSSÃO TORÁCICA LOCAIS PARA VERIFICACAO DO FREMITO TORACO VOCAL Ressonância vocal sentida com as mãos FRÊMITOS Varia com a sensibilidade e tonalidade da voz Mais nítido na voz grave Mais tênue na voz aguda Mais intenso no hemitórax esquerdo FRÊMITOS Semiotécnica FRÊMITOS Causas da diminuição do frêmito toracovocal: Defeito da emissão de som Estenose dos brônquios Enfisema e nas cavidades pulmonares Derrames pleurais, pneumotórax e espessamento pleurais Indivíduos obesos ou em anasarca FRÊMITO PLEURAL É a sensação palpatória de vibrações originadas na pleura quando são acometidas por um processo inflamatório – superfície rugosa Observado nas duas fases respiratórias Localiza-se preferencialmente nas regiões ântero-laterais SONORIDADE SOM CLARO ATIMPÂNICO: som claro pulmonar / sonoridade pulmonar - área de projeção dos Pulmões SOM CLARO TIMPÂNICO: timpanismo: (estômago e cólon) SOM MACIÇO: som obscuro / macicez: - região inframamária direita (macicez hepática) MACICEZ OU SUBMACICEZ - Ocorre quando: Entre o pulmão e a parede torácica se interpõe massas de ar ou líquido (ex: derrames líquidos da pleura ) – Macicez absoluta O pulmão, na área que se percute, está privado de ar, parcial ou totalmente (ex: atelectasias /pneumonias / tumores / /abscessos) - Macicez ou Submacicez TIMPANISMO ➢Pneumotórax (comunicação direta com os brônquios) ➢Cavernas ➢Enfisema Pulmonar antigo PNEUMOTÓRAX ATELECTASIA PULMONAR DERRAME PLEURAL “PARÁBOLA DE DEMOISEAU” AUSCULTA ➢Sempre comparar os dois lados ➢Observar a relação inspiratória e expiratória Murmúrio vesicular (inspiração >> expiração) AUSCULTA Sons pulmonares normais •Murmúrio vesicular (MV): todo o pulmão •Brônquios (1 2 espaços intercostais) •Traqueal Os sons pulmonares são resultados das vibrações pulmonares e das respectivas vias aéreas transmitidas à parede torácica AUSCULTA TORÁCICA - Murmúrios vesiculares ANATOMIA X RADIOGRAFIA X AUSCULTA SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS 1. Sons anormalmente diminuídos 2. Sons anormalmente transmitidos Som bronquial Broncofonia Pecterilóquia Egofonia 3. Sons Adventícios: (nas doenças) SONS ANORMALMENTE TRANSMITIDOS AUMENTO DOS MEIOS DE TRANSMISSÃO CONSOLIDAÇÃO COM BRÔNQUIOS PERMEÁVEIS • Som Bronquial/Traqueal: respiração bronquial em área vesicular • Broncofonia: Aumento da intensidade e clareza da voz ( 33) • Pecterilóquia ( ausculta da voz sussurrada 1-2-3) • Egofonia: som anasalado/caprino : i- i – i ei – ei- ei CAUSAS DE REDUÇÃO DOS SONS PULMONARES •Astenia •Obesidade •Hipoventilação •Obstrução de vias aéreas •Hiperinsuflação •Atelectasia •Derrame Pleural/Pneumotórax Broncograma aéreo: desenho por contraste de um brônquio com o tecido pulmonar adjacente condensado • Som será nítido BRONCOGRAMAS AËREOS SONS ADVENTÍCIOS Origem Pulmonar: estertores Origem Pleural: atrito NOMENCLATURA DOS SONS ADVENTÍCIOS LOCAIS PARA PERCUSSÃO E AUSCULTA AUSCULTA – ASPECTOS FISIOLÓGICOS ✓O murmúrio brônquico é audível no ápice direito (maior diâmetro do brônquio direito) ✓Existe broncofonia e aumento do FTV nessa mesma área AUSCULTA - Murmúrios vesiculares AUSCULTA - Ruídos adventícios AUSCULTA TORÁCICA - SONS VOCAIS É a ausculta dos sons produzidos no momento de determinadas palavras Sons vocais Broncofonia Som mais alto que o normal quando auscultada a parede torácica, detectável durante a pronúncia do “33” Tecido pulmonar condensado Egofonia É uma modificação na qualidade do som da letra “i” para “e” com uma qualidade anasalada Tecido pulmonar condensado Pecterilóquia afônica ou fônica Som sussurrado mais alto e claro que o normal, audíveis na pronúncia do 1, 2 e 3 Consolidação resultante de tumores, pneumonia ou fibrose pulmonar AUSCULTA A ausculta constitui o método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta. A ausculta direta é feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede torácica, e a ausculta indireta é realizada com o auxílio do estetoscópio AUSCULTA Realizadacom o paciente de pé ou sentado – decúbito dorsal ou lateral Tórax parcialmente ou totalmente descoberto Não auscultar o paciente com roupa Deve-se solicitar ao doente que respire com a boca entreaberta, sem fazer ruído Os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude respiratória AUSCULTA •Realizada sistematicamente: •Face posterior >> anterior >> lateral •Primeiramente num hemitórax e depois no outro >> comparativamente SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS ➢Som traqueal ➢Respiração brônquica ➢Murmúrio vesicular ➢Respiração broncovesicular SOM TRAQUEAL • É audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal • Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia • É caracterizado por 2 componentes: um ruído soproso inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA Corresponde ao som traqueal audível na projeção dos brônquios principais Local: face anterior do tórax próximo ao esterno Diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos intenso MURMÚRIO VESICULAR Na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde predomina a fase inspiratória, que é mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a expiratória RESPIRAÇÃO BRONCOVESICULAR Nas seguintes regiões: infra clavicular direita, supra espinhosa direita, inter escapulovertebrais, ao nível da bifurcação da traqueia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7ª vértebra cervical, ausculta-se normalmente outro tipo de respiração, resultante da soma da respiração brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração bronco vesicular VARIAÇÕES DO MURMÚRIO VESICULAR Modificações da intensidade: Aumentado Diminuído Abolido Modificações do timbre e da intensidade Suave Rude VARIAÇÕES DO MURMÚRIO VESICULAR Modificações da continuidade: Contínuo Respiração entrecortada Modificações da duração: Fase expiratória mais duradoura e intensa que a fase inspiratória RUÍDOS ADVENTÍCIOS Só aparecem em condições patológicas •Estertores •Sibilos •Roncos •Atrito pleural AUSCULTA DA VOZ •Broncofonia normal •Broncofonia aumentada •Broncofonia diminuída •Pecterilóquia •Pecterilóquia fônica •Pecterilóquia afônica
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