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0) Recreaçãp e Lazer.pptx
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
EDUCAÇÃO FÍSICA 
TEÓRIA E PRÁTICA DA RECREAÇÃO E LAZER
PROFESSOR RICARDO MARIANO DUBLASIEVICZ
PLANO DE ENSINO
Unidade 1 -- A RECREAÇÃO COMO ÁREA DE CONHECIMENTO NO CONTEXTO CULTURAL E SOCIAL 
 - Dimensão Conceitual da Recreação 
 - Objetivos e Histórico.
 - Lúdico e ludicidade.
 - Educacional, cultural e social.
 - Parâmetro procedimental da Recreação Características e Formas. Desenvolvimento das atividades. 
- Animação cultural.
PLANO DE ENSINO
Unidade 2 - BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS TRADICIONAIS.
 - Fundamentação Conceitual e procedimental;
 - Brincadeiras populares, Brinquedos cantados, Brinquedos dramatizados e Brinquedos simbólicos.
 - Descrição atitudinal e procedimental da tecnologia popular
 - Elaboração de materiais alternativos. 
 - Atividades com materiais alternativos nas aulas de Recreação
PLANO DE ENSINO
Unidade 3: OS JOGOS: 
 - Fundamentação Conceitual;
 - Definição e Classificação de jogo;
 - No contexto interdisciplinar; 
 - Padrões de organização de jogos;
 - Dimensão procedimental; 
Tradicionais , Populares, Simbólicos,Cooperativos e competitivos;
 Estafetas e Contestes;
 Parâmetros Procedimentais e Atitudinais; 
 Desenvolvimento por faixas etárias;
 Inclusivos , não formal e formal;
 Dimensão Conceitual e procedimental da Teoria e prática dos jogos esportivos; 
 Concepção Recreativa, Concepção Parcial e Concepção Global.
PLANO DE ENSINO
Unidade 4: O LAZER:
 - Fundamentação Conceitual; - Compreensões Históricas; 
 - Definição e conceito;
 - Tempo Livre;
 - Dimensões sociais, econômicas e culturais do Lazer;
 - Formas e Funções. 
Meio Ambiente;
Dimensão atitudinal e procedimental;
Atividades recreativas e de lazer na formação dos indivíduos;
- Festas Populares.
PLANO DE ENSINO
Unidade 5: ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER E RECREAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO CONTEXTO ESCOLAR E FORA.
- Dimensões Conceituais, Procedimentais e Atitudinais;
 - Clube Escola; Ruas de Lazer; Praças e Parques; Hotéis Verticais; Hotéis Fazenda; Praias e Piscinas; Colônias de Férias; Empresas; Hospitais; Excursões; Acampamentos; Academias; Brinquedoteca; Gincanas e Inclusivas.
Bibliografia Básica
 ALVES JUNIOR, Edmundo de Drumond, MELO, Victor Andrade de. Introdução ao lazer. 1 ª. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. 
 CAVALLARI, Vinícius Ricardo, Zacharias, Vany. Trabalhando com recreação. 7 ª ed. São Paulo: Ícone, 2004. 
 Scwartz, Gisele Maria (coordenadora). Educação Física no ensino superior: Atividades recreativas. 1 ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004 
Bibliografia Complementar
 
 MARINHO, Alcyane.II.BRUHNS, Heloisa. Viagens, Lazer e Esporte: o Espaço da Natureza. São Paulo: Manole, 2006.
 CAMARGO, L. O. L. O que é lazer. São Paulo: Perspectiva, 1980. DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: perspectiva, 1976.
 ISAYAMA, Hélder Ferreira; WERNECK, Cristianne Luce Gomes (Org.). Lazer, Recreação e Educação Física. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
 MARCELLINO, N.C. Repertório de Atividades de Recreação e Lazer. São Paulo: Papirus Editora, 2002.
 MARCELLINO, N.C. Estudos do lazer: Uma introdução. 2 ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2000.
1) Rec. e Lazer (l, ll e lll)_.pptx
T.P. DA RECREAÇÃO E LAZER.
UNIDADE l.
A RECREAÇÃO COMO ÁREA DE CONHECIMENTO NO CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL.
1
 
1.1 HISTÓRICO DA RECREAÇÃO:
	A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou habitação de uma nova caverna. Essa manifestação da vida humana se transformou em danças primitivas de caráter de adoração, rituais fúnebres, invocação dos deuses, com aspecto recreativo de alegria e vencimento de um obstáculo. As atividades sociais dos adultos representadas pelos jogos coletivos de culto religioso foram divulgadas de geração em geração pelas crianças em forma de brincadeiras.
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1.1 HISTÓRICO DA RECREAÇÃO:
O movimento de recreação sistematizada iniciou na Alemanha em 1774, com a fundação do Philantropinum por J. B. Basedow, anteriormente professor de uma escola de nobres na Dinamarca, onde ficara impressionado com a concepção de ensino em que as atividades intelectuais ficavam lado a lado com as atividades físicas praticadas na época: equitação, lutas, corridas e esgrima. A concepção Basedowiana de ensino ameno e recreativo previa a preponderância dos jogos para os primeiros anos escolares e a preparação física e mental para as classes maiores.
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1.1 HISTÓRICO DA RECREAÇÃO:
 Acontecimentos marcantes: 
Simon – Colaborador de Basedow e primeiro a agrupar os exercícios de acordo com a faixa etária dos alunos;
Du Tair – Introduziu novos exercícios como a natação, patinação, tiro ao alvo, levantamento e transporte de pesos (sacos);
 Froebel - Criador dos Jardins de Infância onde as crianças brincavam na terra e utilização de materiais variados nos jogos;
Boston (1885), criação dos Jardins de Areia para crianças menores e posteriormente, a criação dos Playgrounds que passaram a ser convividos por adultos e crianças com atividades mais variadas;
Em 1906, criação do órgão responsável pela recreação, o Playground Association of América, hoje mundialmente conhecido por National Recreation Association.
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1.1 HISTÓRICO DA RECREAÇÃO:
Brasil, 1927, no Rio Grande do Sul, criação das Praças Públicas de Recreação, improvisadas com equipamentos rudimentares como pneus velhos amarrados às árvores;
Em São Paulo, na década de 60, criação do Clube de menores Operários por Nicanor Miranda com objetivo de inserir atividades recreativas como complemento aos menores trabalhadores;
No Rio de Janeiro, preparação de pessoal para aplicação de atividades recreativas em escolas primárias pelos próprios professores de sala.
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1.2 DEFINIÇÃO
ORIGEM :
A palavra recreação vem do latim Recreare, significando reproduzir, renovar, recuperar, recrear, portanto compreende todas as atividades espontâneas, prazerosas e criadoras que o indivíduo busca para melhor ocupar o seu tempo livre, ou seja: 
Re - Repetição, outra vez.
Criar - Organizar, produzir.
Ação - Movimento, atividade. 
 DEFINIÇÃO:
A Recreação compreende atividades as mais diversas, de expressão individual e coletiva, às quais se entreguem voluntariamente crianças, jovens e adultos educados ou rudes, de diferentes condições sociais, nos campos ou nas cidades.
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1.2 DEFINIÇÃO
Desta forma, podemos conceituar a recreação como sendo uma atividade física ou mental, à qual o indivíduo é levado pelo interesse, para satisfazer necessidade físicas, intelectuais, morais, emocionais e sociais, tendo como resultado o prazer.
Uma das características do ser humano é o potencial de criação, visto que a recreação nasce e flui da criatividade, a partir daí torna-se mais fácil perceber a amplitude do verdadeiro conceito do que venha a ser recreação.
Sua versatilidade, isto é, a possibilidade de variar de acordo com o momento, faculta uma participação ativa e tranqüila às crianças e adultos.
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1.3 EDUCAÇÃO PARA E PELA RECREAÇÃO.
Recreação engloba uma atitude de recriação: de algo ou de si mesmo. No sentido pleno do seu significado, e não como simples diversão, leva o homem à busca de oportunidades de conhecer a si próprio, voltando-se para o seu ego, seus interesses e necessidades interiores, obtendo prazer e realizando-se pela própria experiência, pelo seu poder de criatividade, que ele próprio, às vezes, desconhece.
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1.3 EDUCAÇÃO PARA E PELA RECREAÇÃO.
 
 OBJETIVOS: 
► Físico (Coordenação, velocidade, resistência, força, etc..); 
► Intelectual (Criatividade, raciocínio, observação, atenção, etc..); 
► Social (Cooperação, integração, espírito de grupo, relacionamento, etc..); 
► Emocional (Motivação, equilíbrio, afetividade, satisfação, etc..) e; 
► Moral {Honestidade, disciplina, respeito, lealdade, etc..) 
●
Recreação na escola - objetivo - educacional
● Recreação na comunidade - objetivo - social
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1.4 FORMAS E FATORES IMPORTANTES DA RECREAÇÃO.
 
A recreação deve ser encarada pelo praticante como um fim em si mesma, sem que se espere benefícios ou resultados específicos. A pessoa que busca a sua recreação nunca terá outro objetivo com a sua prática que não apenas o fato de se recrear.
A livre escolha, o prazer e a criatividade, que caracterizam a recreação, somente poderão surgir no indivíduo, quando a este for permitida a sua auto-expressão. Pessoas semelhantes buscam situações semelhantes de recreação, assim como as pessoas diferentes, isso se deve a dificuldade de se atrair um grupo muito heterogêneo na sua totalidade para uma mesma atividade lúdica.
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1.4 FORMAS E FATORES IMPORTANTES DA RECREAÇÃO
A atividade de recreação caminha para o lazer e ultrapassa o conceito restrito de mero preenchimento do tempo livre, quando o homem, descobrindo suas potencialidades, toma conhecimento de si próprio, vendo-se como pessoa humana e não apenas como indivíduo, levando o praticante a estados psicológicos positivos.
Deve-se tomar cuidado com a prática de determinadas atividades lúdicas que durante seu desenrolar poderão desviar-se e acarretar no praticante sensações indesejadas e negativas.
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1.5 PARÂMETROS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES RECREATIVAS.
 Iª PARTE: INICIAL
Pequena forma de aquecimento ou entrada em calor que tem como temática os objetivos psicofisiológicos, tais como:
A introdução de um breve aquecimento e;
A preparação dos alunos para o prosseguimento das atividades. 
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1.5 PARÂMETROS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES RECREATIVAS.
 IIª PARTE: PRINCIPAL
Têm como objetivo específico levar os participantes para a execução das atividades ou jogos, seguindo a maturação específica de cada faixa etária.
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1.5 PARÂMETROS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES RECREATIVAS.
 IIIª PARTE: FINAL, VOLTA À CALMA OU ENCERRAMENTO:
Atividades de volta à calma.
Busca-se através das atividades os objetivos psicofisiológicos:
Acalmar fisiologicamente, psicologicamente e permitir a socialização entre os alunos;
Diminuir a excitação e a tensão causadas pelas atividades; 
Torna-se importante observar, não só as características do grupo de participantes, mas, também o local onde as atividades serão desenvolvidas, o material e tempo disponíveis e o objetivo do evento.
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1.6 ANIMAÇÃO CULTURAL.
O animador sociocultural tem diferentes formações, e isso é extremamente necessário, pela própria abrangência da área cultural. São professores de Educação Física, arte-educadores, profissionais de turismo, de hotelaria etc. Desta forma, quando questionada da validade da animação sociocultural em centros culturais e esportivos, a população sente a necessidade de professores de Educação Física, isso nos coloca diante de questões extremamente importantes ligadas a atuação dos profissionais da área.
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1.6 ANIMAÇÃO CULTURAL.
O animador é aquele que tem contato direto e estrito com o público participante e com as atividades lúdicas desenvolvidas. São características importantes para o bom desenvolvimento do trabalho do animador: ser comunicativo, simpático, alegre, maleável, perspicaz, divertido e brincalhão, sabendo estabelecer e respeitar limites. 
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1.6 ANIMAÇÃO CULTURAL.
São suas principais funções: auxiliar o planejamento das atividades lúdicas; liderar para que todos participem das atividades lúdicas; operacionalizar e coordenar as atividades lúdicas; propiciar a integração dos grupos; criar situações de estados psicológicos positivos; arbitrar quando se fizer necessário; zelar pelo material antes, durante e depois da atividade; responsabilizar-se pela integridade física do grupo quanto os primeiros socorros e por todos os participantes desde o início até o término da atividade lúdica. 
	É imprescindível ao profissional da área lutar pela valorização da mão de obra especializada no domínio do mercado de trabalho, sem com isso, dispensar a assessoria de outros profissionais como médicos, nutricionistas, psicólogos, arte-educadores, entre outros.
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UNIDADE II
BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
 2.1 – BRINCADEIRAS DE RUA 
As brincadeiras tradicionais infantis são um tipo de brincadeira livre, espontânea, na qual a criança brinca pelo prazer de o fazer. Por pertencer à categoria de experiências transmitidas espontaneamente conforme motivações internas da criança, ela tem um fim em si mesma e preenche a dinâmica da vida social, permitindo alterações e criação de novas brincadeiras. Enquanto manifestação espontânea da cultura popular, as brincadeiras tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social.
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
Essa cultura desenvolvida, sobretudo pela oralidade e pela ação está sempre em transformação, incorporando criações anônimas das gerações que vão se sucedendo nos diversos momentos históricos. Na infância a criança enxerga o mundo através dos brinquedos. O que se nota através da história é que sempre existiram jeitos, formatos e instrumentos no que diz respeito às brincadeiras de rua, como por exemplo: os jogos com bola, empinar pipas (papagaios), jogar pedrinhas, bola de gude, elástico, pular corda, peteca, pião, perna de pau, entre outras.
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
 2.2 – ATIVIDADES RECREATIVAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS.
 Os brinquedos são objetos ou instrumentos utilizados para o ato de brincar, tornando-se parceiros da criança em suas brincadeiras, levando-a a ação, a imaginação e a criação.
 Os brinquedos se apresentam sob duas características: Os industrializados – pré-construídos e comprados em lojas de brinquedos ou casas especializadas e os artesanais criados a partir de sucata pela própria criança. 
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
Com intuito de estimular educadores e profissionais da área do lazer, recreação e do lúdico, sugere-se uma lista básica de materiais alternativos (sucatas) para serem utilizados na construção de brinquedos alternativos dos mais diversos: Algodão, barbante, bolas de isopor, copos plásticos, embalagens diversas, jornal, garrafas plásticas, latas, palitos, papelão, sacos, tampas, vassouras etc.
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
 2.3 – BRINQUEDOS CANTADOS 
Os Brinquedos cantados, cirandas ou brincadeiras de roda, são atividades de grande valor educativo e folclórico, sendo a expressão de uma infância saudável. 
O brinquedo cantado é uma das atividades físico-motoras e socio-afetivas mais utilizadas na educação das crianças, representando a forma mais elementar e natural da ludicidade.
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
É impossível determinar o seu aparecimento através dos povos e do tempo, pois, sempre existiu entre todos os povos, através do cancioneiro folclórico infantil. È uma das formas mais primitivas de dançar e neles os passos são meras expressões gestuais associadas ao movimento corporal. 
 Constituem um fator de preservação e transmissão de nossas tradições e uma das primeiras manifestações do espírito associativo das crianças sendo um verdadeiro patrimônio cultural da humanidade.
	Com o passar do tempo, transformou-se em forma de entretenimento das crianças e com grande aplicação educacional, ao juntar, numa mesma atividade, o lúdico e a música.
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
A DIDÁTICA DOS BRINQUEDOS CANTADOS:
	O primeiro momento no processo de ensino-aprendizagem dos Brinquedos Cantados ocorrerá quando devemos decompô-lo em seus elementos constitutivos que são: a Letra, a Melodia e a Movimentação.
	O segundo momento será a sua execução como um todo.
SEQÜÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINAMENTO:
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS
E BRINQUEDOS CANTADOS.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
O ENSINAMENTO DEVE ESTAR DE ACORDO COM O DESENVOLVIMENTO FÍSICO E MENTAL DA CRIANÇA.
1 - LETRA
Explicação clara para memorizar a letra, não pode apresentar incorreções na linguagem.
2 - MELODIA
Ouvir a melodia, cantarolar e murmurar a meia voz e no final juntar a letra.
3 - MOVIMENTAÇÃO
É a terceira fase, depois de aprendidas a letra e a melodia, quando o professor deverá exemplificar.
 
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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS E BRINQUEDOS CANTADOS.
OS BRINQUEDOS CANTADOS DESENVOLVEM:
COORDENAÇÃO - LATERALIDADE;
INTEGRAÇÃO – SOCIALIZAÇÃO;
INICIATIVA – CORAGEM;
OBSERVAÇÃO – ATENÇÃO;
FOLCLORE – CULTURA;
RITMO – CRIATIVIDADE;
ORGANIZAÇÃO – DISCIPLINA.
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UNIDADE III : JOGOS.
 3.1 – DEFINIÇÃO DE JOGO 
Muitos autores consideram o jogo como uma brincadeira com regras, para outros, jogo e brincadeira são sinônimos considerando que as brincadeiras também possuem regras e que em outras línguas a mesma palavra nomeia jogar e brincar (play, jouer, jugar). Há muitas interpretações sobre o jogo e diversos pesquisadores buscam explicar seu funcionamento e origem e propor-lhe uma metodologia. Huizinga, estudioso do jogo, autor do livro Homo Ludens (1993, p.33) define o jogo como “... atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço...”. Para ele assim como para Piaget, o jogo é uma atividade gratuita e marcada pelo prazer. 
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CONT. DEFINIÇÃO DE JOGO.
Porém para Vigotsky, nem todo jogo é agradável, pois o prazer depende da qualidade das interações sociais que ocorrem durante o jogo e do nível de expectativa de quem brinca. Alguns atribuem o prazer à vitória e daí podem sair insatisfeitos, os derrotados e os excluídos. Já Callois (1994) prefere conceituar o jogo como: atividade livre, que não se pode ser obrigado a participar; diferenciada do cotidiano por tempo e espaços próprios; improdutiva por ter um fim em si mesma; incerta, por não ser possível antecipar seu resultado; regulamentada, pois funciona conforme convenções e fictícia, quando envolve a imaginação e busca outra realidade. 
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CONT. DEFINIÇÃO DE JOGO.
 Também são importantes as idéias do alemão Norbert Elias que acredita no jogo como forma de controle da sociedade, que possibilita as pessoas através dele a vivência de emoções intensas sem com isso estarem sujeitas ao perigo (esportes radicais, vídeo games, etc). O jogo é um direito que deve ser assegurado a todas as crianças. Como diz a Declaração dos direitos da criança de 20 de novembro de 1959: “A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais devem estar dirigidos para a educação...” 
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3.2 – A EDUCAÇÃO PELOS JOGOS NO CONTEXTO INTERDISCIPLINAR.
A relação entre o jogo e a educação vem desde os gregos, que recomendavam o movimento sem regras até os seis anos e jogos após essa idade. Por tratarem-se de um patrimônio historicamente acumulado pela cultura, tornam-se conteúdos na qualidade de conhecimento, e como tal não devem ser apenas praticados, mas ter conhecidos sua origem, os valores nele envolvidos, sua relação com o desenvolvimento de quem dele participa e suas regras. O jogo deve ser utilizado como meio de educar-se para valores morais, de saúde, de sociabilidade, políticos e de cognição. 
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3.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS.
 A forma de classificar os jogos varia conforme o objetivo de cada autor, eles são agrupados seguindo uma característica específica para fazer uma coletânea. De início seleciona-se os mais variados tipos de jogos e após analisá-los são classificados segundo o critério pré-estabelecido pelo professor. Os jogos podem ser agrupados pelo tipo de atividade predominante, pela intensidade da atividade, pela complexidade das regras, pelo local de realização, pelo número de participantes, conforme sua origem ou seu objetivo principal. 
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3.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS.
 Apresentaremos algumas das classificações mais encontradas nos livros de recreação:
Quanto à intensidade: ativos, moderados e calmos.
Quanto à complexidade das regras: pequenos jogos, grandes jogos e desportos.
Quanto à categoria predominante da atividade ou função: motor, sensorial e psíquico.
Quanto ao número de participantes: individual, dupla e coletivo ou de massa.
Quanto ao local de realização: jogos de água, jogos ao ar livre, jogos de salão.
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3.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS.
 Encontramos ainda a classificação segundo Veríssimo de Melo, folclorista brasileiro:
Jogos de seleção: usadas para escolher os participantes de um jogo (ex: par ou ímpar, cara ou coroa, palitinho); 
Jogos gráficos: realizados sobre algum traçado ou desenho (ex: amarelinha, xadrez, palavras-cruzadas); 
Jogos de competição: envolve disputa física entre participantes (ex: braço de ferro, cabo de guerra, pega-pega); 
Jogos de salão: envolve motricidade mais fina em ambiente contido (ex: dominó, baralho, quebra-cabeças); 
Jogos com música: envolvem ritmo e memória auditiva (ex: cantigas de roda, karaokê, bandinha). (Melo, 1981).
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3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS.
	Segundo Soler (2003), cooperar e competir são possibilidades de agir e ser no mundo. Já se faz necessário acabar com o mito de que a competição é que nos faz evoluir, pois, ser competente é muito diferente de ser competitivo. Devemos investir cada vez mais nas competências compartilhadas.
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3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS.
Existem muitas definições para cooperação e competição, como destaca Brotto (1999):
COOPERAÇÃO – é um processo de interação social, em que os objetivos são comuns, as ações são compartilhadas e os benefícios são distribuídos para todos.
COMPETIÇÃO – é um processo de interação social, em que os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são isoladas ou em oposição umas às outras, e os objetivos são destinados somente para alguns.
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3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS.
Quando comparados, cooperação e competição, não se deve ter a pretensão de dizer que uma forma é melhor em detrimento da outra, mas sim, ampliar a visão sobre as duas formas de jogar e viver. 
Tudo dependerá da forma com que passamos os jogos, se colocamos que vencer é a única coisa que importa, não interessando os meios utilizados para esta vitória, estaremos reforçando a cultura competitiva, se, em contrapartida, mostrarmos que a pessoa é mais importante que o jogo, objetivando a diversão centrada em metas coletivas, reforçaremos a cultura cooperativa.
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Jogos competitivos
São divertidos apenas para alguns.
 
2 Algunsjogadores têm um sentimento de derrota.
 
3 Algunsjogadores são excluídos por sua falta de habilidade.
 
4 Aprende-sea ser desconfiados, egoístas ou a se sentirem melindrados com osoutros,
5 Divisãopor categorias: meninos X meninas, criando barreiras entre as pessoas e justificando as diferenças, como uma forma de exclusão.
 6 Osperdedores ficam de fora do jogo e, simplesmente, se tornam observadores,
 
 
 
Jogos cooperativos
 
1 Sãodivertidos para todos.
 
2 Todosos jogadores têm um sentimento de vitória.
 
3 Todosse envolvem, independentemente de sua habilidade.
 
4 Aprende-sea compartilhar e a confiar.
 
 
5 Hámistura de grupos que brincam juntos, criando alto nível de aceitação mútua.
 
 
6 Osjogadores estão envolvidos nos jogos por um período maior, tendo mais tempo para desenvolver suas capacidades.
 
Para ilustrar tal divisão Walker (1987), criou a seguinte tabela de comparação:
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7 0sjogadores não se solidarizam e ficam felizes quando alguma coisa de "ruim" acontece aos outros.
 
8Osjogadores são desunidos.
 
9 Osjogadores perdem a confiança em si mesmos quando eles são rejeitados ou quando perdem.
 
10Pouca tolerância à derrota
desenvolve em alguns jogadores um sentimento de desistência, face às dificuldades.
 
11Poucos se tornam bem-sucedidos.
 
 
 
 
7 Aprende-sea solidarizar com os sentimentos dos outros e deseja-se também o seu sucesso.
 
8 Osjogadores aprendem a ter um senso de unidade.
 
9 Desenvolvema autoconfiança porque todos são bem-aceitos.
 
10A habilidade de perseverar face às dificuldades é fortalecida.
 
11 Todosencontram um caminho para crescer e desenvolver.
3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS.
Categorias de Jogos Cooperativos Segundo Terry Orlick (1989):
Jogos cooperativos sem perdedores: Todos os participantes formam um único grande time. São jogos plenamente cooperativos. 
Jogos de resultado coletivo: Permitem a existência de duas ou mais equipes. Havendo um forte traço de cooperação dentro de cada equipe, e entre as equipes também. O principal objetivo é realizar metas comuns. 
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3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS.
Jogos de inversão: Enfatizam a noção de interdependência, por meio da aproximação e troca de jogadores que começam em times diferentes. Os jogos de inversão se dividem em quatro tipos:
 • Rodízio: Os jogadores mudam de lado de acordo com situações preestabelecidas, como, por exemplo: depois de sacar (voleibol); após a cobrança de escanteio (futebol, handebol), assim que arremessar um lance livre (basquete). 
• Inversão do goleador: o jogador que marca o ponto passa para o outro time.
• Inversão do placar: o ponto conseguido é marcado para o outro time.
• Inversão total: tanto o jogador que fez o ponto, como o ponto conseguido, passam para o outro time. 
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3.4 – PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE JOGOS .
 3.5 – JOGOS COOPERATIVOS E COMPETITIVOS
 Jogos semi-cooperativos: Indicados para um início de trabalho com jogos cooperativos, especialmente com adolescentes, num contexto de aprendizagem esportiva:
• Todos jogam: Todos que querem jogar recebem o mesmo tempo de jogo.
• Todos tocam/todos passam: A bola deve ser passada por entre todos os jogadores do time para que o ponto seja validado.
• Todos marcam ponto: Para que um time vença é preciso que todos os jogadores tenham feito pelo menos 01 ponto durante o jogo. (Podem-se utilizar também outros critérios/ tais como bola na trave no aro ou tabela, um saque correto etc.).
• Todas as posições: Todos passam pelas diferentes posições no jogo (goleiro/ técnico/ torcedor/ dirigente etc.).
• Passe misto: A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e meninas.
• Resultado misto: Os pontos são convertidos ora por uma menina, ora por um menino.
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2) Rec. e Lazer ( lV e V )_.pptx
T.P. DA RECREAÇÃO E LAZER.
UNIDADE lV.
O LAZER.
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O LAZER.
Compreensões históricas: 
A palavra lazer nos remete a um universo complexo de significações, em que se mesclam interpretações da moral, da religião, da Filosofia e do senso comum. Mas, apesar disso, o termo é banhado em um sistema de pensamento que fez do lazer a condição da felicidade e da “liberdade”: 
 Nas sociedades primitivas; No período Pré-Clássico; Na Renascença; Nos séculos XVIII e XIX; No Brasil Colônia e No Brasil do século XIX.
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O LAZER.
 
 
A criatividade individual e a autorrealização diminuíram com o advento da máquina. Entretanto, o lazer aparece como uma forma de compensação aos efeitos introduzidos pela dinâmica do trabalho pouco criativo. Assim sendo, o lazer passou a desempenhar o ajustamento do homem ao seu grupo de convívio, proporcionando a esse homem, ao final das suas tarefas, a liberação das tensões emocionais vindas da luta pela vida, e, como consequência, a renovação das suas forças. 
 
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O LAZER
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O lazer é um direito garantido pela Constituição brasileira a todos os cidadãos (crianças, adolescentes, adultos, pessoas da terceira idade, portadores de necessidades especiais etc.), mas não é preciso esperar as iniciativas das instituições (empresas, órgãos públicos, centros comunitários etc.) para ter acesso a ele; embora as instituições tenham papel fundamental na oferta de programas de lazer, as pessoas podem escolher sozinhas, com a família, com os amigos, a melhor forma de usufruir seu tempo livre. 
O LAZER.
Origem 
A palavra lazer, enquanto origem etimológica, vem de longe, mas com significado não muito claro. Ela apareceu na língua francesa, na qual loisir tem como origem sua raiz no latim licere, que contém, em sua essência, a ideia de permissão.
    Palavra lazer ®  do latim  ®  licere  ® "Ser permitido escolher a maneira de aproveitar o tempo disponível." 
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O lazer evoca a ausência de constrangimentos temporais, ou seja, “ter tempo de fazer qualquer coisa de que se goste” ou “ter ou tomar o tempo de fazer”.
Jofre Dumazedier (1974) postula que o lazer aparece como parte da vida social e individual, em que a caracterização e as modalidades de expressão são principalmente definidas e determinadas por variáveis culturais e psicológicas.
O LAZER.
Definição de lazer
 (…) Um conjunto de ocupações, ao qual o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se, entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. (Dumazedier, 1974 ). 
Conceito do lazer 
·   Em relação à atividade; Em relação ao tempo; Em relação à atitude. 
 
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Tempo total e Tempo livre
 
Tomando-se o tempo total de uma pessoa, extraindo-se o tempo de trabalho e o tempo das necessidades básicas vitais, o que sobra é o tempo livre. É dentro de seu tempo livre que as pessoas têm seu tempo de lazer. Ao surgir em uma pessoa uma predisposição, um estado de espírito favorável, uma vontade de se dedicar a alguma atitude voltada para o lúdico, essa pessoa encontra-se numa situação de lazer. 
O LAZER.
Pode-se concluir que o lazer é caracterizado principalmente pela livre escolha da ocupação do tempo livre, e não tem caráter obrigatório. Ele possibilita ao indivíduo desenvolvimento pessoal e social,  fazendo tal indivíduo adquirir conhecimento e hábitos sadios para compreensão do grupo e da sociedade em que vive.
 
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Dimensões sociais, econômicas e culturais do lazer
 
Os fatores econômicos e culturais são determinantes (desde a distribuição do tempo disponível entre as classes sociais até as oportunidades de acesso à escola), pois contribuem para uma apropriação desigual do lazer, que constitui barreiras interclasses sociais determinadas por fatores como: sexo, faixa etária, tempo, preconceitos,  violência nos centros urbanos e acesso aos espaços de lazer.
O LAZER.
 
A realização de qualquer atividade de lazer envolve a satisfação de aspirações dos seus praticantes. Há alguma coisa em comum entre o que se busca indo ao cinema ou ao teatro, e que difere das razões que motivam o desenvolvimento de esporte, por exemplo. Enquanto, no primeiro caso, a satisfação estética pode ser considerada como critério orientado; no segundo caso, prevalece o movimento, o exercício físico. Segundo Dumazedier (1976), a distinção entre o que se busca no desenvolvimento das várias atividades é que abre a possibilidade de classificação de seus conteúdos. 
A classificação mais aceita é a que distingue seis áreas fundamentais abrangidas pelos conteúdos de lazer:
 1.   Interesses artísticos; 2. Interesses intelectuais; 3. Interesses físicos; 4. Interesses manuais; 5.Interesses sociais; 6. Interesses turísticos.
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O LAZER.
 
 A recuperação de energias despendidas em horas, dias e meses de trabalho, através do descanso, passeios ou de atividades recreativas e esportivas, tornou-se fator reparador da deterioração física e nervosa provocada pelas tensões resultantes das obrigações cotidianas. Assim, o lazer adquire sua importância devido ao papel que suas
funções exercem sobre o indivíduo. É papel do lazer promover:
 ·   Repouso ou descanso; Diversão ou divertimento; Desenvolvimento pessoal. 
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Elementos típicos do lazer
 
·   Universalidade do anseio por tempo livre;
·   Liberdade de opção da forma de ocupá-lo;
·   Poder de absorção das ocupações escolhidas;
·   Possibilidades de autoafirmação nas atividades desinteressadamente cultivadas
O LAZER.
 
A educação ambiental ; O trabalho e o lazer; A interação família – lazer; A relação educação – lazer ; A política do lazer  
 
O lazer esportivo no trabalho e na comunidade
 
·   O esporte é a forma mais popular do lazer;
·   Esporte amador próximo às suas raízes primitivas;
·   O espetáculo esportivo e a sua importância social e educacional;
·   Diferenças entre atividades de trabalho e atividades esportivas;
·   Possibilita o combate à fadiga intelectual e à fadiga física, promovendo a descontração, a liberdade de expressão, a compensação contra o desgaste nervoso, a quebra dos gestos monótonos e sempre limitados dos trabalhadores;
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·   O esporte na adaptação do trabalho proporciona a melhoria no comportamento profissional;
·   No desenvolvimento do lazer esportivo para a comunidade, as atividades são livres e espontâneas (não obrigatórias), criando-se uma atmosfera propícia ao aprimoramento cultural e social;
·   Na comunidade, com o lazer, há a valorização da família, com a participação da criança, da mulher e principalmente do idoso – "O ESPORTE PARA TODOS". 
O LAZER.
 
Parâmetros das atividades recreativas e de lazer na formação dos indivíduos
 
A recreação pode contribuir fundamentalmente para a formação motora, dando possibilidades de a criança, através da recreação, expressar seus sentimentos livres, espontâneos e naturais, desenvolvendo, assim, não somente aspectos motores como também cognitivos e sociais. Para a criança, a seriedade da recreação está relacionada ao entretenimento, ao lúdico. A recreação alarga as experiências e o desenvolvimento das crianças, atendendo às suas necessidades biológicas. O adolescente utiliza a recreação para administrar seus impulsos físicos e sociais, na tentativa de se inserir coletivamente num grupo de identidade semelhante à sua. O adulto utiliza a recreação para equilibrar os desgastes diários do trabalho e deveres espirituais, sociais e físicos.
 
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Kuster (1987) afirma que, em se tratando de contribuir com a educação do indivíduo, a recreação tem uma função compensadora, pois lhe dá prazer e satisfação pessoal, possibilitando o reencontro com os movimentos, com a alegria, com a descontração,  com a espontaneidade, necessários à vida, na qual não temos mais tempo para pensar, para rir ou sonhar; então, vamos nos recrear, divertir, renovar, refrescar, reanimar, recobrar e ativar o ânimo, só com a “recreação”. 
 
A cultura popular interagindo com o lazer
ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER. Unidade V.
Exemplo de um projeto para colônia de férias em hotel
 Como organizar e planejar:
 Identificação
·   Título do projeto: “Colônia de férias” – CITAR O NOME DA CONTRATANTE E CIDADE
·   Executor: Professor 
·   Telefones: 0XX e E-mail
·   Endereço da execução: LOCAL ESTABELECIDO PELA CONTRATANTE
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ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
 
Justificativa
 ·   A administração do LOCAL DO EVENTO, CIDADE, BAIRRO ETC., preocupada com as opções de lazer dos seus adeptos no período das férias escolares e a ociosidade neste recesso, deliberou experimentar e desenvolver o projeto de lazer através de atividades alternativas orientadas. Assim sendo, considerando a propriedade das instalações para o desenvolvimento de atividades motivadoras para as diferentes faixas etárias, no aspecto para ocupar a ociosidade dos associados, foi contatado o profissional de Educação Física qualificado, que se dispôs a desenvolver a colônia de férias, cobrando a taxa de elaboração, coordenação e execução do projeto. 
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Objetivos
 ·   Preencher as manhãs, tardes e noites dos participantes com atividades físicas, culturais, sociais, naturais e recreativas orientadas;
·   Fomentar o convívio social e comunitário;
·   Incentivar o respeito e a preservação das partes comuns do hotel, da natureza com sentido ecológico.
Metas
·   Atender aos participantes do projeto, nos dias e horários estabelecidos pela contratante com atividades sociorrecreativas.
ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Estratégias 
·   A colônia de férias terá programação desenvolvida nas dependências do hotel e em outros locais;
·   As inscrições do participante serão na própria COLOCAR O NOME DA CONTRATANTE;
·   As atividades serão desenvolvidas nos horários estipulados pela contratante e a forma de execução será a do professor fixo no grupo;
·   Os participantes serão divididos em grupos específicos com as faixas etárias estipuladas pela organização do evento;
·   O pessoal para desenvolver as atividades será arregimentado pelo executor do projeto, que promoverá reuniões específicas para orientar o pessoal e, em conjunto, formular as atividades a serem ministradas, ou seja, o planejamento específico;
·   O material necessário, brindes e camisetas serão fornecidos pela NOME DA CONTRATANTE;
·   Pessoal administrativo, relações públicas, assistência médica e segurança serão oferecidos pela CONTRATANTE.
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 Divulgação
 
A divulgação será através de boletim interno da NOME DA CONTRATANTE; 
Organização
Executor: profissional responsável pela elaboração e coordenação do projeto;
Equipe de profissionais: constituída por cinco ou seis profissionais e universitários, arregimentados para dinamizar as atividades, subordinados diretamente ao executor do projeto.
ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Descrição das atividades
As atividades serão realizadas conforme o quadro abaixo:
·   Haverá um mural no setor de concentração para comunicações, avisos e informações gerais, tanto para os participantes como para os responsáveis pela hotelaria;
·   No último dia de atividades, além do desenvolvimento das mesmas, será organizada uma festa de encerramento para os grupos participantes daquele período. Também poderá ocorrer a exposição dos trabalhos realizados. 
Custos 
Calculados pelo organizador.
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Avaliação
 
·   Supervisão e acompanhamento das atividades e da programação pelo executor;
·   Através do instrumento de avaliação preenchido pelos responsáveis;
·   Através do instrumento de avaliação preenchido pelos participantes;
·   Através do instrumento de avaliação preenchido pelos profissionais envolvidos;
·   Reunião global final com os envolvidos na execução da colônia de férias;
·   Relatório conclusivo.
ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Como elaborar uma gincana no contexto escolar e fora do contexto escolar 
Gincana 
Originalmente, o termo gincana tem como definição uma festa esportiva, ou uma corrida com muitos obstáculos. A sua semântica tem origem no termo inglês Gynkana. 
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Conceito 
São competições caracterizadas por regras fixas, em que há sempre a busca da vitória, podendo conter atividades físicas e/ou mentais, sendo que o caráter lúdico é predominante e nas quais se leva em conta não apenas a rapidez com que as equipes cumprem as tarefas determinadas, mas também a habilidade com que o fazem.
ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Objetivos
 ·   Busca de diversão; Busca do lúdico; Busca de princípios educacionais; Integração dos participantes; Divulgação de entidade que promova as gincanas e objetivos beneficentes.
Características de uma gincana
·   A sua evolução representa-se por uma sequência de várias tarefas ou provas interligadas com pontos acumulativos – pode ser atividade física e/ou mental; 
·   Predomina o caráter recreativo; 
·   O seu final é sempre previsto; 
·   As suas regras podem ser simples ou complexas;
·   Regras fixas; 
·   Apresenta competições caracterizadas (busca um vencedor).
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ATIVIDADES E PROJETOS
DE LAZER.
 Elaboração de uma gincana
 Providências a serem tomadas:  
 Levantamento do local; Levantamento do material disponível;  Conhecer o número de participantes; Seleção das atividades, provas e tarefas a serem desenvolvidas; Organização e ordenação dessas atividades e provas selecionadas;   Estabelecimento de critérios de participação, através da elaboração de um regulamento geral, contendo todas as regras que regem a gincana; Elaboração de critérios para a premiação; Indicação de árbitros; Indicação de um coordenador geral.
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ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Tipos de gincanas 
·   GINCANA DE SOLICITAÇÕES: “Quero-Quero” é composta por tarefas em que o recreacionista pede coisas difíceis de serem obtidas e os participantes devem trazê-las em um determinando prazo de tempo. 
·   GINCANA CULTURAL: é uma gincana de caráter intelectual, em que as tarefas constam de perguntas e respostas dentro de um prazo de tempo determinando previamente. · 
  GINCANA MUSICAL: também possui caráter cultural. A gincana pode desenvolver-se com ou sem a utilização de equipamento de som, em que os participantes devem demonstrar conhecimento sobre música, instrumentos musicais, composições, cantores e intérpretes. 
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ATIVIDADES E PROJETOS DE LAZER.
Gincana de habilidades 
·   Gincana de salão: são tarefas de habilidades físicas e situações hilariantes; podem acontecer em outros espaços, quadra esportiva, gramado, parques de estacionamento etc.; as suas tarefas são paródias de situações corriqueiras, que acontecem de forma engraçada tanto para quem delas participa quanto para quem lhes assiste. 
·   Gincana rústica: as tarefas desenvolvem-se em contato direto com a natureza.
·   Gincana esportiva: as tarefas baseiam-se na prática de algum esporte.
·   Gincana aquática: as tarefas desenvolvem-se dentro da ambiência aquática, principalmente em piscinas.
·   Gincana de circuito: é montado um circuito de tarefas de diferentes habilidades, e cada grupo cumpre uma tarefa por vez, todos ao mesmo tempo. Ao fim de um determinado tempo, todos mudam de tarefas.
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Modelo de trabalho_.doc
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
NOME DOS COMPONENTES
Trabalho P. de recreação e Lazer
Macaé
20__
NOME DOS COMPONENTES
Trabalho de P. de recreação e Lazer
Macaé
20__ 
NOME DOS COMPONENTES
Trabalho de P. de recreação e Lazer
Avaliado em ___ de____ de 20___
______________________________________
Prof. Ricardo Mariano Dublasievicz
Universidade Estácio de Sá
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................?
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................?
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................?
4.REFERÊNCIABIBLIOGRÁFICA............................................................................ ? 5.ANEXOS (se utilizadas !!! senão retirar do sumário!)...............................................?
 
1 INTRODUÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4 Referências bibliográficas.
	
Trabalho apresentado como requisito para nota parcial na disciplina ___________________________________ do Curso de Licenciatura ou Bacharelado em ________________________________ da Universidade Estácio de Sá. 
Prof. Ricardo Mariano Dublasievicz
Trabalho apresentado como requisito para nota parcial na disciplina ________________________________ do Curso de Licenciatura ou Bacharelado em ________________________________ da Universidade Estácio de Sá.
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Parâmetros de atividades Recreativas_.pptx
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ.
Educação física
Recreação e lazer
Professor Ricardo Mariano Dublasievicz
 PARÂMETROS DAS ATIVIDADES RECREATIVAS E DE LAZER NA FORMAÇÃO DOS INDIVÍDUOS
1
CRIANÇAS:
A) zero a dois anos:
Características:
► Apresentam dificuldades em relação ao equilíbrio motor.
Momento de Interesse, Descoberta e Observação:
Pelo Tato, movimento, formas, pesos, texturas e objetos (necessidade de sentir “coisas” pelo contato);
Por Pessoas;
Por Sons – atenção por barulhos próximos.
Fases de:
Movimentos elementares: começar a engatinhar e andar;
Movimentos exploratórios: melhoria da coordenação motora como abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar etc.
Começa a se comunicar.
2
2
A) zero a dois anos(Continuação):
Atividades Indicadas:
►Brincadeiras referentes à educação sensório-motora e exploração motora.
Manipular objetos - (sentir/executar);
Reprodução dos sons – canto e cantigas (brinquedos cantados);
Esconder e achar;
Objetos que se movimentam e emitem cores.
Ex: Dedo mindinho ao mata-piolho. Quem tem o toucinho?
3
B) dois a quatro anos:
Características:
Processo de descoberta; A fase do autoconhecimento;
O momento da fantasia e da invenção.
Atividades Indicadas:
Brincadeiras com poucas regras e bem simples; Formas básicas de movimentação; Conteúdos que desenvolvam os sentidos (tátil, óculo-motor e auditiva);
Imitações e simulações de situações conhecidas e reconhecidas; A busca fantasiosa e inventiva;Representação e estimulação .
Exemplos:
Faz de conta (mímicas diversas);Descoberta da cor; Gato e rato; O mestre mandou; Procurar o tênis; Parada ou estátua.
4
C) 4 a seis anos:
Características:
Egocentrismo;
Compreensão e entendimento das regras;
Atenção e concentração aparecem em escala;
Importância e interesse por números, letras, palavras e seus significados;
Trabalhos em grupo X Egocentrismo.
Atividades Indicadas:
Exploração = Atividades;Brincadeiras com ou sem regras;
Atividades de muita movimentação – Saltar; trepar; toca do coelho; seu lobo; resgatar múmias; igual/igualzinho; meia lua e outras; Manipulação com barro etc.
5
D) seis a oito anos:
Características:
Menor Egocentrismo; Maior condicionamento nas atividades físicas;Necessita exercitar-se; Fica cansado, porém se recupera rápido;
Aumenta a capacidade discriminatória óculo-auditiva, com atenção e memorização; Aceitam regras; Começa a integração e o convívio com o grupo;
Definição de interesses;Desperta a competitividade;Percepções interiorizadas;
Gosta de jogos em que obteve êxito.
Atividades indicadas:
Jogos de dramatização; Jogos coletivos; Pequenos jogos;Atividades em equipes; Desafios; Contestes.
Exemplos:
Nunca três;Alerta;Bola
ao túnel;Bandinha rítmica; Estourar bexiga; Estátua; Estou observando um objeto; Canguru (estafeta) etc.
6
E) 8 a 10 anos:
Características:
Grande crescimento físico e motor que vai até adolescência; Melhora a coordenação e o tempo de reação; Meninos X Meninas; Reflexão e recordação (memória);
Concreto e abstrato; Mantém atenção por um longo tempo; Importância ao grupo.
Atividades Indicadas:
Conteúdos que possuem regras; Pequenos jogos; Atividades em grupos e de ações; Atividades para o raciocínio e desafios; Estratégias; Experiências pré-esportivas.
Exemplos:
Queimada; Mãe da rua; Pega-pega; Nesta rua; Ordens simbólicas; Vários piques. Etc.
7
F) 10 a 12 anos:
Características:
Interesse sobre sexualidade; Excesso da disputa; Separação dos sexos; Meninas pré-púberes; Meninos ainda infantis; Necessidade de aceitação no grupo e cooperação entre os sexos; No grupo com conduta solidária e vida comunitária; Aceita decisões dos árbitros, quando questionados sobre regras.
Atividades indicadas:
Pouco interesse por brincadeiras e pequenos jogos;
Desenvolver conteúdos entre meninos e meninas;
Grandes jogos com regras adaptadas;
Expressão corporal e lateralidade;
Integração social; Atividades pré-esportivas; Participação em torneios curtos.
Exemplos:
Estafetas; Caça ao tesouro; troca de lugares; Descarga elétrica;
Corrida ou dança das cadeiras, etc.
8
ADOLESCENTES:
 A) 12 a 14 anos:
Características:
Início do período de rebeldia; Valorização do sexo oposto; Muitas vezes apresentam momentos de vergonha; Necessidade de auto-afirmação;
Conflitos de personalidade; O grupo influência as suas atitudes; Aparecem diferenças nas habilidades; Diferenças entre os sexos;
Não consegue visualizar ao nível de percepção, os seus limites sociais.
Atividades indicadas:
Os adeptos devem se sentir importantes; O grupo todo deve participar, não responder com violência as atitudes não adequadas; Não se adaptam as brincadeiras e pequenos jogos; Preferem os grandes jogos; Atividades que necessitam de habilidades; Jogos pré-esportivos e esporte completo com regras; Utilizam também atividades de aventura, vertigem, fantasia e competição.
Exemplos:
Handebol, Gincanas, Futebol, Jogos de estafetas; Quem será; Unir pontos.
9
B) 14 a 18 anos (juventude)
Características:
Identificação com o sexo oposto;
Diferenças significativas entre as habilidades e força entre os sexos; As regras e as atividades motoras são pouco importantes; Pouca auto-afirmação; Valorizar as atividades culturais e sociais ligadas à natureza preferencialmente.
Atividades indicadas: Esportes de aventura e atividades ligadas à natureza;
Gincanas com dificuldades; Jogos de grande interesse e apelo da sociedade tais como: Handebol; vôlei, futsal, futebol, etc.
Festas, atividades sociais de modo geral.
10
ADULTOS:
Características:
Passa a valorizar as atividades físicas e lúdicas;
São individuais, mas aceitam o sexo oposto em algumas atividades; A estética é importante para eles; A ludicidade como forma de lazer, e em grupos; Não gostam de se expor, ou seja, colocadas em evidência e pouca organização; A derrota e a vitória são bem aceitas.
Atividades indicadas:
No primeiro momento atividades individuais;Necessitam mostrar as suas potencialidades; Jogos de sorte e azar; Atividades esportivas;Desafios culturais e modismos; Cinemas, danças e festas em grupo para bate papo agradável.
Exemplos:Ginástica, dança de salão e gincanas bem elaboradas; etc.
11
A) TERCEIRA IDADE:
Características:
Regresso à infância;
Necessidade de integração social e atividade em grupo;
Pouca aceita o novo;
Gostam de atividades lúdicas e atividades culturais;
Preferem a participação à propriamente o seu resultado;
Não sente dificuldade em se expor;
Encara a derrota com naturalidade;
Valorizam as atividades em grupos para não se sentirem sozinhos.
Atividades indicadas:
Esportes e brincadeiras com adaptação as regras e na faixa etária;
Valorização de atividades sócio recreativo em grupos;
Atividades artesanais e manuais;
Passeios culturais junto à natureza, como viagens e turismo de uma forma geral.
Exemplos:
Cantar, dançar, bocha, bingo, jogos de baralho, cinema, etc.
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