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artigo Participação do fisioterapeuta na equipe pós em auditoria hospitalar

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Artigo original
Participação do fisioterapeuta na equipe 
multiprofissional de auditoria em saúde
Physical therapist participation in a multiprofessional audit health team
Fabiane Costa Santos1, Ítalo Ricardo Santos Aleluia2, Itana Nascimento Santos3, Lucila Gomes 
Ferreira Moura4, Milene de Andrade Carvalho5
1 Especialista em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Salvador (BA), 
Brasil.
2 Pós-Graduando em Saúde Pública da Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
3 Graduada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) – Salvador (BA), Brasil.
4 Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior pela FTC – Salvador (BA), Brasil. 
5 Pós-Graduando em Saúde Pública pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
 Endereço para correspondência: Ítalo Ricardo Santos Aleluia – Alameda Piatã – Cond. Vale das Flores – Ed. Tulipa, 16, Apt. 
1.203 – CEP: 40275-010 – Salvador (BA) – Brasil – E-mail: italoaleluia@yahoo.com.br
RESUMO
A auditoria visa avaliar e controlar as organizações de saúde no intuito de garantir a qualidade dos serviços 
prestados à população, devendo ser realizada em todas as áreas da assistência. Este trabalho teve como objetivo 
sistematizar o conhecimento sobre os fatores que podem justificar a participação do fisioterapeuta na equipe 
multiprofissional de auditoria em saúde. Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos e documentos 
nacionais e internacionais, publicados entre 1995 e 2009. Observou-se que os gastos e atendimentos com 
fisioterapia ambulatorial têm crescido anualmente, que a atividade de auditoria é multiprofissional e envolve a 
participação de vários profissionais de saúde e que é necessária como um dos requisitos mais importantes 
do auditor, a competência técnica para executá-la. Sabendo que os gastos com fisioterapia aumentam 
substancialmente, é preciso destacar a importância de um controle maior e uma auditoria mais criteriosa, por 
meio da participação do fisioterapeuta.
ABSTRACT
The audit is a tool for assessment and monitoring used by health organizations in order to ensure the quality of 
services rendered to population, and it should be held in all areas of assistance. This study aimed to systematize 
knowledge about factors that could justify the participation of the physical therapist in the multiprofessional team of 
health audit. This is a bibliographic review of scientific articles and national and international documents, published 
between 1995 and 2009. It was observed that expenses and care with outpatient physical therapy have grown 
annually, that the audit activity is multidisciplinary and involves the participation of several health professionals, 
it is necessary as one of the most important requirements of the auditor, i.e., the technical expertise to run it. 
Knowing that physical therapy expenses substantially increase, we must emphasize the importance of greater 
control and a more thorough audit in order to the involvement of the physical therapist.
Palavras-chave
Auditoria
Sistemas de saúde
Fisioterapia
Equipe interdisciplinar de 
saúde
Keywords
Audit
Health systems
Physical therapy
Patient care team
Recebido em: 
09/01/2011
Aprovado em: 
21/02/2011
Conflito de interesse: 
nada a declarar
Fonte de financiamento: 
nenhuma
96 Santos FC, Aleluia IRS, Santos IN, Moura LGF, Carvalho MA 
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
INTRODUÇÃO
A avaliação dos sistemas de saúde constitui o elemen-
to de maior importância na caracterização de um sistema 
desejável e economicamente acessível ao país. Nessa 
perspectiva, a auditoria tem funcionado como ferramenta 
essencial na estrutura regimental dos serviços privados e 
públicos de saúde. É utilizada com o objetivo de melhorar a 
qualidade da gestão e política dos serviços e sistemas de 
saúde, tornando-se necessária a partir da crescente preo-
cupação das organizações de saúde com a otimização 
de seus serviços e recursos destinados ao financiamento 
destas ações1. Segundo Brito e Ferreira2, controlar, fiscali-
zar, analisar resultados prontuários e informar corretamente 
sobre os gastos dos serviços prestados estão entre as 
ações de competência da auditoria.
A palavra auditoria tem sua origem no latim, audire, que 
significa ouvir. É um conjunto de técnicas que visa avaliar 
processos, resultados e aplicação de recursos financeiros, 
mediante ao confrontamento entre uma situação encontrada 
com determinados critérios técnicos, operacionais ou legais. 
Esse termo ainda pode ser caracterizado como um processo 
avaliativo de grande importância para o redirecionamento 
das ações, visto que, após análise do serviço e verificação 
das inconformidades, podem ser tomadas decisões corre-
tivas, punitivas ou preventivas. Esta tem como principal 
função, a verificação formal ou fiscalização de contas, 
registros e atividades operacionais de desempenho de uma 
organização, em todas as áreas, sendo imprescindível no 
âmbito da saúde3-6. Pois com a incorporação tecnológica 
compulsória na saúde, surge o desafio de assegurar bom 
desempenho na qualidade das ações e utilização eficiente 
dos recursos, uma vez que a assimetria entre a informação 
do usuário (principal interessado) versus os recursos comple-
xos contribui para a delegação de poder às organizações e 
aos seus interessados (administradores, acionistas etc.).
Na saúde, a auditoria surgiu em um trabalho realizado 
pelo médico George Gray Ward, em Nova York (EUA), em 
1918. Seu objetivo era verificar a qualidade da assistência 
prestada ao cliente, baseada em registros do prontuário 
médico1,3-5. Em saúde, a auditoria consiste no exame 
sistemático e independente dos fatos, obtidos por meio 
da observação, medição, ensaio ou outras técnicas apro-
priadas de uma atividade, elemento ou sistema. Verifica-
se a adequação dos requisitos preconizados pelas leis 
e normas vigentes e, assim, é determinado se as ações 
de saúde e seus resultados estão de acordo com as 
disposições planejadas. Inclui aspectos de avaliação do 
cumprimento de metas previstas em planos de saúde e de 
trabalho, além da apuração de resultados e comprovação 
da qualidade, que precisam ser levados em consideração 
para o cumprimento das atividades de controle financei-
ro, contábil e patrimonial das instituições conveniadas e 
gestoras. A sua finalidade mais importante é melhorar a 
qualidade da prestação de cuidados em saúde1,3,6-10.
As principais auditorias aplicadas no âmbito da saúde 
se classificam em analítica e operacional, quanto ao tipo, 
podendo ser ainda uma atividade de controle interno ou 
externo, quanto à forma. A analítica se constitui em um 
conjunto de atividades que procuram analisar a formulação, 
implementação e os resultados de uma política visando 
reformulá-la ou reorientá-la. A operacional consiste na veri-
ficação in loco das atividades, procedimentos e condições 
estruturais. Auditoria interna é uma atividade de avaliação 
independente dentro da organização, que se propõe a revi-
sar tanto as operações como os serviços prestados a uma 
administração. A externa é realizada por profissionais libe-
rais, sem vínculos com a organização a ser auditada2,4,11.
A implantação do processo de auditoria no Sistema 
Único de Saúde (SUS) ocorreu por meio da lei 8.080, de 
19 de setembro de 1990, que estabeleceu a necessidade 
de criação do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) como 
instrumento fiscalizador, atribuindo-lhe uma coordenação 
da avaliação técnica e financeira do SUS em todo o terri-
tório. No entanto, a consolidação deste sistema ocorreu 
apenas em 27 de julho de 1993, pelo art. 6º da lei 8.689, e 
sua regulamentação se concretizou pelo Decreto n. 1.651, 
de 28 de setembro de 199512-15.
Em uma pesquisa realizada por Antonini16 nas empre-
sas privadas que prestam serviços de auditoriapara as 
organizações de saúde, evidenciou-se que a estrutura de 
pessoal alocado nos setores de auditoria das mesmas é 
representada por diversos profissionais como médicos, 
enfermeiros, administradores, assistentes sociais, contado-
res, advogados, dentistas e psicólogos. Com isso, pode-se 
notar vários profissionais que exercem essa atividade, o 
que a caracteriza como multiprofissional.
Tal informação coincide na área da saúde pública, 
também com a atuação de médicos, enfermeiros, assis-
tentes sociais e, mais recentemente, odontólogos e farma-
cêuticos, na qual, no entanto, existem categorias como a 
fisioterapia, que ainda não atua nestas equipes, estando a 
fiscalização do exercício profissional e serviços prestados 
pelos fisioterapeutas, submetidos a auditorias realizadas 
por profissionais de outras categorias da área da saúde.
97Participação do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de auditoria em saúde
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
Segundo o Ministério da Saúde (MS), a fisioterapia 
é um procedimento que se enquadra no nível de média 
complexidade (MC) de atenção à saúde17. De acordo com 
o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 
(COFFITO), a fisioterapia é uma ciência da saúde que 
estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais 
intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, 
gerados por alterações genéticas, traumas e doenças 
adquiridas. De acordo com a Associação Portuguesa de 
Fisioterapeutas, o processo de Auditoria em Fisioterapia 
visa assegurar a continuidade dos cuidados e correspon-
der aos requisitos legais, nos quais os processos clínicos 
devem ser pertinentes e corresponder à prática clínica6. 
O presente trabalho serve de embasamento teórico, 
por meio da construção de argumentos que propõem refle-
xões para incentivar discussões no âmbito da Auditoria em 
Fisioterapia e, desta forma, auxiliar a regulamentação da 
atividade para os fisioterapeutas. Trata-se de uma revisão 
bibliográfica que tem como objetivo sistematizar o conheci-
mento sobre os fatores que podem justificar a participação 
do profissional fisioterapeuta na equipe multiprofissional 
de auditoria em saúde.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa exploratória e com aborda-
gem qualiquantitativa. A coleta de dados correspondeu ao 
período de abril a dezembro de 2009, estando o período 
de seleção dos artigos e documentos compreendido entre 
1995 e 2009, com a inclusão de trabalhos nos idiomas 
português e espanhol. A revisão bibliográfica foi iniciada por 
meio do levantamento de artigos publicados nas bases de 
dados Lilacs e Scielo. Foram utilizados como outras fontes 
documentos eletrônicos e relatórios do Ministério da Saúde, 
da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, da Socieda-
de Nacional de Auditoria, monografias e dissertações de 
mestrado relacionadas ao tema e resoluções dos conse-
lhos federais das profissões de saúde e contabilidade.
Como critério de seleção e análise dos artigos e docu-
mentos, considerou-se relevante a abordagem sobre as 
avaliações de um serviço ou sistema de saúde; o aumento 
na demanda de assistência e gastos com fisioterapia; a equi-
pe multiprofissional na auditoria; o perfil e as características 
do auditor necessárias para o exercício da auditoria, além 
das atribuições do fisioterapeuta que se relacionem com 
habilidades de gestão inerentes a atividades de auditoria.
As análises dos dados quantitativos, referentes a 
números de atendimentos e gastos ambulatoriais com 
fisioterapia, corresponderam apenas aos dados ambula-
toriais do SUS, pelo Sistema de Informação Ambulatorial 
(SIA), devido a não-disponibilidade desses dados no 
Sistema de Informação Hospitalar (SIH).
As palavras-chave utilizadas foram: auditoria, sistemas 
de saúde, fisioterapia e equipe interdisciplinar de saúde. De 
acordo com os critérios estabelecidos, foram selecionadas 
8 monografias e dissertações, 18 artigos e 20 documentos 
eletrônicos.
Dentre os fatores que podem justificar a participação 
do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de auditoria 
em saúde, definiu-se: os gastos ambulatoriais e aumento 
da assistência fisioterapêutica, o caráter multiprofissional 
da auditoria em saúde e o conhecimento específico neces-
sário em auditoria de saúde versus a formação profissional 
do fisioterapeuta.
Como limitação metodológica deste estudo, teve-se 
a escassez de trabalhos na área de auditoria em saúde 
e, sobretudo, a inexistência de literatura sobre auditoria 
em fisioterapia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gastos ambulatoriais e aumento da assistência 
fisioterapêutica
A MC é definida pelo MS como as ações e os serviços 
que visam atender aos principais problemas de saúde 
e agravos da população, cuja prática clínica demanda 
disponibilidade de profissionais especializados e uso de 
recursos tecnológicos de apoio, diagnóstico e tratamento. 
A fisioterapia, por sua vez, encontra-se inserida no 10º 
grupo, referente aos serviços que compõem o SIA do 
SUS17.
A partir da coleta dos dados de assistência fisiote-
rapêutica no SIA/SUS18, a Tabela 1 permite comparar o 
comportamento das taxas de produção ambulatorial no 
Tabela 1. Evolução da assistência fisioterapêutica ambulatorial no SUS 
de 1955–2007.
Ano
Total da produção ambulatorial por localidade
Salvador Bahia Nordeste Brasil
1995 1.734,215 3.315,655 8.875,362 32.372,814
1998 2.112,732 3.891,846 8.931,376 29.642,820
2001 3.533,865 5.850,954 11.847,036 37.076,237
2004 3.384,488 5.598,942 14.026,994 42.971,995
2007 2.958,936 6.068,527 15.872,046 51.124,062
Total 13.724,24 24.725,92 59.552,81 193.187,93
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/ SUS).
98 Santos FC, Aleluia IRS, Santos IN, Moura LGF, Carvalho MA 
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
município de Salvador, no estado da Bahia, na região 
Nordeste e no Brasil.
No município de Salvador, a assistência fisioterapêutica 
apresentou crescimento gradativo com maior valor registra-
do em 2001, redução discreta nos anos posteriores, porém, 
mantendo valores ainda acima dos registrados em 1995 e 
1998. A produção ambulatorial neste município, nos anos 
expostos acima, parece ser responsável por uma parcela 
considerável dos atendimentos de fisioterapia evidencia-
dos no estado da Bahia.
A Bahia se caracterizou com crescimento contínuo da 
assistência, maior pico em 2007 e significativa contribuição 
para o total de procedimentos evidenciados no Nordeste. 
A região Nordeste e o Brasil apresentaram aumentos 
importantes na assistência, com maior valor registrado 
também em 2007. 
Na Tabela 2, pode-se analisar o comportamento dos 
recursos públicos destinados ao financiamento da assistên-
cia com fisioterapia. Estão apresentados os valores brutos 
(em reais) pagos por sessão e compilados anualmente.
Em Salvador, houve aumento considerável e maior 
valor evidente em 2001. No estado da Bahia, região 
Nordeste e no Brasil, os dados permitem evidenciar o 
quanto a fisioterapia contribui de forma significativa e 
crescente para os gastos com saúde.
Diante de tais dados, é possível identificar que a 
fisioterapia demonstrou crescimento nos indicadores 
tanto de atendimento quanto de custos. Esses aumentos 
tornaram-se consideráveis, estando os aumentos dos 
custos estreitamente relacionados com a demanda da 
produção ambulatorial. Tais números servem para demons-
trar a importância que esta especialidade tem assumido na 
assistência à saúde e como este serviço de MC consome 
altas parcelas dos recursos financeiros destinados à saúde 
pública, o qual, entretanto, ainda não conta com a partici-
pação do fisioterapeuta nas auditorias de saúde para que 
estas sejam mais criteriosas e específicas. 
Esses achados corroboram com trabalhos que consi-
deram o aumento dos custos com saúde, uma preocu-pação tanto dos financiadores privados como do grande 
financiador público, pois estes gastos têm crescido em 
ritmo acelerado, sendo que uma parcela importante dos 
recursos é descentralizada e destinada para os serviços 
de média e alta complexidade, nos quais o atendimento 
ambulatorial se destaca como o principal responsável por 
esses aumentos19-22.
Soma-se a isso, a necessidade crescente dos pacien-
tes que precisam de atendimento fisioterapêutico no Brasil 
e o interesse na busca de soluções efetivas que, invaria-
velmente, passam pelas alternativas de reorganização das 
relações entre oferta e demanda dos recursos financeiros 
do SUS destinados às atividades de fisioterapia21. Sobre-
tudo, no SIA/SUS, encontram-se várias patologias e condi-
ções que se encaixam nas diversas áreas de domínio da 
fisioterapia, isto talvez venha contribuir para o aumento da 
demanda de atendimentos e custos que este serviço vem 
assumindo22. Gil et al. por Correa23 atentam para o desafio 
que tal especialidade representa na avaliação dos servi-
ços de saúde ocupando lugar de destaque, pois, com o 
processo de globalização em curso, cresce a necessidade 
de cuidados e atenção à saúde por esta profissão.
Portanto, torna-se relevante um controle rigoroso e 
mais específico dos recursos públicos destinados aos 
serviços de fisioterapia, desde que este seja exercido por 
um profissional desta categoria, a fim de verificar, de forma 
mais criteriosa, os fatores que agem nessa demanda bem 
como as estratégias de gestão que possam viabilizar maior 
qualidade na prestação deste serviço à população.
Caráter multiprofissional da auditoria em saúde
Considerando que a auditoria em saúde constitui 
uma importante ferramenta para controle e avaliação nas 
organizações de saúde, que visa a melhoria na qualidade 
e resolubilidade dos serviços prestados e que requer o 
conhecimento técnico de diversas profissões, isso tem 
tornado tal atividade um campo de saber e prática multi-
profissional com considerável grau de complexidade20-22.
A legitimidade desta informação é ratificada por meio 
das resoluções dos respectivos Conselhos Federais de 
algumas profissões que atualmente desempenham ativi-
dades de auditoria em saúde, e que enfatizam em seus 
incisos a importância da integração multiprofissional nesta 
Tabela 2. Evolução dos custos com assistência Fisioterapêutica 
ambulatorial no SUS de 1955–2007.
Ano
Total de custo por localidade
Salvador Bahia Nordeste Brasil
1995 3.232.491,00 6.269.031,00 16.364.680,3 59.811.325,49
1998 4.496.871,00 8.290.327,29 18.892.866,41 63.114.666,89
2001 8.197.884,00 13.693.870,18 27.523.898,38 86.505.087,46
2004 7.840.454,00 13.020.696,44 32.536.958,44 100.166.095,56
2007 7.666.581,00 15.690.261,05 41.143.085,07 134.656.394,41
Total 31.434,281 50.757.845,27 121.733.276,33 444.253.569,81
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/ SUS).
99Participação do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de auditoria em saúde
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
atividade. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), 
resolução nº 781/95, atenta para o relacionamento do 
auditor interno, afirmando que este pode realizar trabalhos 
de forma compartilhada com profissionais de outras áreas, 
situação em que a equipe fará a divisão de tarefas, segun-
do a habilitação técnica e legal de seus participantes24.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), resolução 
nº 1.614, de 8 de fevereiro de 2001, afirma que o médi-
co, na função de auditor, quando integrante da equipe 
multiprofissional de auditoria, deve respeitar a liberdade 
e independência dos outros profissionais25.
Concomitantemente, o Conselho Federal de Enfer-
magem, resolução nº 266/2001, que regulamenta as atri-
buições do enfermeiro auditor, ao designar sob o prisma 
ético, afirma que o mesmo deverá participar da interação 
interdisciplinar e multiprofissional, contribuindo para o 
bom entendimento e desenvolvimento da auditoria de 
enfermagem e auditoria em geral, contudo, sem delegar 
ou repassar o que é privativo do enfermeiro auditor. Este 
Conselho afirma ainda que, quando integrante da equipe 
multiprofissional, deve preservar sua autonomia, liberdade 
de trabalho, o sigilo profissional, bem como respeitar a auto-
nomia e liberdade de trabalho dos membros da equipe26.
Por fim, o Conselho Federal de Farmácia, resolução nº 
508/2009, que dispõe sobre o exercício do farmacêutico 
em atividades de auditoria, designa que compete a este 
profissional, na função de auditor líder, várias atribuições, 
destacando-se a de definir procedimentos, metodologias 
e técnicas a serem utilizadas na atuação da auditoria e a 
sua interação com os demais profissionais da equipe, no 
processo de organização e realização de auditorias27.
Corroborando com o que foi exposto, trabalhos 
demonstraram diversas categorias profissionais que 
desempenham a atividade de auditoria de saúde. Dentre os 
profissionais citados, encontram-se médicos, enfermeiros, 
odontólogos, contadores, administradores, assistentes 
sociais, advogados, psicólogos, dentre outros3,4,7,16.
Assim, pode-se notar que a complexidade da auditoria 
de saúde exige a articulação dos saberes diversos por 
meio da participação de diferentes profissionais.
A relevância da integração multiprofissional nas audi-
torias de saúde é ilustrada pelos próprios auditores como 
sendo um ponto determinante para o bom desempenho 
da atividade. Pinto7 retrata tal situação por meio de depoi-
mentos de auditores da esfera estadual. Os depoimentos 
ratificam a predominância de profissionais médicos e de 
enfermagem exercendo as ações de auditoria. Porém, 
ressaltam a significância de todos os profissionais que 
executam o cuidado ao usuário, para que a respectiva 
auditoria corresponda à análise e emissão do parecer 
de cada um sobre sua especialidade. Os auditores 
consideram que, para auditar, é necessário ser perito no 
assunto que é objeto de análise, visto que sempre haverá 
necessidade de utilizar os conhecimentos provenientes da 
formação específica.
No trabalho de Melo4, auditores consideram funda-
mental uma equipe com diversas categorias da saúde, 
já que isto é um respaldo para que não haja exposições 
à tempestiva da lei, além de corresponder ao objetivo de 
melhorar o SUS.
Considerando o caráter multiprofissional da auditoria 
em saúde, a interdisciplinaridade possibilita a prática de um 
profissional se reconstruir na prática do outro 21. Oliveira28 
considera que todo o trabalho de auditoria, desde seu plane-
jamento até a emissão do relatório e o consequente acom-
panhamento dos resultados, deve ser multidisciplinar.
Nas auditorias de saúde, Oliveira28 e Caleman, Moreira 
e Sanchez5 reconhecem que, na operacional, a fase de 
planejamento ganha relevância em virtude da necessidade de 
determinar seus objetivos e a formação da equipe de auditoria 
com especialistas em diversas áreas. Enquanto as analíticas 
são, no processo geral de auditoria, o conjunto de atividades 
desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, visando apro-
fundar as análises no sistema de atenção à saúde.
A multiprofissionalidade em auditoria é defendida 
também por Antonini16, o mesmo salienta a importância 
de indivíduos com diversas formações e especialidades 
compondo a equipe de auditoria em saúde, indepen-
dentemente do auditor líder, não sendo, portanto, uma 
exclusividade médica. Soares29 e Almeida et al.21 defen-
dem a inclusão do profissional fisioterapeuta na equipe 
multiprofissional de auditoria, enfatizando a qualidade das 
informações e consistência ao processo.
O MS30 define o prontuário médico-hospitalar como 
um documento referente à assistência médica prestada ao 
paciente que representa uma importante ferramenta para 
auditoria. Ressalta que sua análise deve ser de competên-
cia exclusiva dosmédicos e da equipe de saúde, envolven-
do a participação de vários profissionais de saúde. 
Em contraste, Pinto7 caracteriza a auditoria em saúde 
como sendo atividade exercida predominantemente por 
médicos e outros profissionais de saúde, além do pessoal 
de apoio administrativo, porém, em outro momento, ressal-
va que a quantidade de diferentes profissionais contribui 
100 Santos FC, Aleluia IRS, Santos IN, Moura LGF, Carvalho MA 
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
para a troca de conhecimentos e o bom desempenho na 
execução da tarefa. Camelo et al.31 afirmam que a equipe 
de auditoria é composta por diferentes profissionais que 
realizam a análise qualitativa e quantitativa do prontuário 
previamente ao faturamento e posterior a ele, verificando 
as glosas efetuadas e redigindo relatórios finais para a 
tomada de decisões corretivas ou preventivas.
Desta forma, essas resoluções e trabalhos servem 
para demonstrar que a auditoria em saúde é uma ativida-
de complexa, caracterizada por particularidades de cada 
serviço avaliado, e que apresenta uma necessidade de 
atuação multiprofissional com todas as categorias da área 
de saúde. Todavia, alguns auditores que exercem essa 
função reconhecem o valor de cada profissional dentro da 
equipe, sendo que, a formação na área, é fundamental para 
uma auditoria criteriosa e com mais consistência.
Conhecimento técnico versus formação 
profissional do fisioterapeuta
A auditoria em saúde é algo que exige conhecimento 
técnico, pleno e integrado das diversas profissões26,27. 
Corroborando com isto, as regulamentações para as 
profissões de Medicina, Odontologia, Farmácia e Contabili-
dade destacam questões acerca da capacidade técnica do 
auditor como um ponto importante no exercício da audito-
ria. O CFC ressalta que a amplitude e responsabilidade do 
auditor interno na execução dos trabalhos estão limitadas 
à sua área de atuação, assim como a utilização da equipe 
técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha 
a ser executado por pessoas com capacitação profissio-
nal e treinamento requerido nas circunstâncias e que o 
contador, na função de auditor, deve manter o seu nível 
de competência profissional pelo conhecimento atualizado 
(Resolução nº 781/95)24. 
O CFM destaca em parágrafo único ser vedado ao 
médico, na função de auditor, transferir sua competência 
a outros profissionais, mesmo quando integrantes de sua 
equipe (Resolução nº 1.614, de 8 de fevereiro de 2001)25. 
O Conselho Federal de Farmácia dispõe que dentre 
as competências do farmacêutico auditor estão as de 
executar as atividades de auditoria, dentro do seu objetivo, 
comunicando a quem de direito quando o assunto não 
for da sua alçada (Resolução nº 508/2009)27. O Conselho 
Federal de Odontologia (CFO) descreve que é primordial 
à função de perito/auditor conhecimento técnico e huma-
nístico, formação moral, discrição, idoneidade, impar-
cialidade, moderação e dignidade profissional em todas 
as circunstâncias, ficando sujeito o infrator às penas do 
código de ética odontológico (Resolução nº 20/2001)32. 
A competência técnica e manutenção dos conhecimen-
tos profissionais de auditores é um fator muito importante 
para as atividades de auditoria. Isto pode ser ilustrado a 
partir de uma pesquisa sobre os processos de educação 
continuada das equipes de auditoria do SNA, a qual ilustra a 
existência da capacitação contínua de seus auditores, o que 
possibilita talvez associar essa necessidade com o objetivo 
de melhorias qualitativas sobre a prática de avaliação do 
serviço ou sistema de saúde. Os resultados mostraram 
que, na esfera do Departamento Nacional de Auditoria 
(DENASUS), em 2006, houve quatro processos de educação 
continuada; na esfera estadual, cinco; e na municipal, dois, 
representando 11 processos de educação continuada4.
Entretanto, apesar de existirem processos de educação 
continuada, alguns auditores ressaltam a importância da 
competência técnica em auditoria e suas dificuldades para 
auditarem determinados serviços que não fazem parte da 
formação profissional. Tal situação é retratada por depoimen-
tos que consideram amplas as exigências de conhecimento 
técnico, necessário nesta atividade, demonstrando, assim, a 
importância de associar a participação de várias categorias 
profissionais para que haja maior propriedade1,4.
Em outro depoimento, um auditor da esfera federal 
destaca a relevância da visão holística na auditoria de saúde, 
já que esta tem muito do conhecimento específico de cada 
profissão. Ressalta como pontos fundamentais a autonomia, 
formação e capacidade técnica, independência e ética4.
Sendo assim, percebe-se que estes depoimentos 
retratam desafios que auditores de saúde enfrentam 
por necessitarem de amplo conhecimento no âmbito da 
auditoria, principalmente com serviços que demandam o 
domínio técnico de outras profissões.
Contudo, o COFFITO afirma que o profissional 
fisioterapeuta possui habilidades e competências para 
atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e 
transdisciplinarmente no desempenho das atividades 
de planejamento, organização e gestão de serviços de 
saúde público e privados, entre outras, além de asses-
sorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua 
competência profissional. Também é ressaltado que estes 
profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o 
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, 
dos recursos físicos, materiais e de informação, da mesma 
forma que devem estar aptos a serem empreendedores 
ou exercerem lideranças na equipe de saúde.
101Participação do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de auditoria em saúde
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
Referente ao perfil do auditor, a Organização Interna-
cional de Instituições Superiores de Auditoria (INTOSAI)33, 
o SNA34, o Controle Externo do Estado Espanhol35 e outros 
trabalhos consideram habilidades essenciais a integridade, 
a independência, a soberania, a objetividade, a imparcia-
lidade, a neutralidade política, o segredo profissional, o 
conhecimento e a competência técnica, a atualização dos 
conhecimentos técnicos, ética, dentre outros. Devendo o 
auditor manter sua competência técnica, atualizando-se 
quanto ao avanço de normas, procedimentos e técnicas 
aplicáveis à auditoria, no entanto, sem realizar trabalhos para 
os quais não possuam competência profissional7,14,36-41.
Ahlenius33 afirma que, independentemente da nature-
za das auditorias, este trabalho deve ser executado por 
pessoas cuja formação e experiência sejam correspon-
dentes à natureza desta tarefa. Soares29 e Rocha, Filho 
e Santana3 ressaltam que a auditoria é uma tarefa que 
requer conhecimentos específicos, realizada por pessoal 
capacitado, na qual as organizações precisarão se munir 
de profissionais cada vez mais qualificados na área. De 
acordo com a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, 
o fisioterapeuta atualiza seus conhecimentos técnicos, 
planeja o seu desenvolvimento profissional contínuo e 
aprendizagem ao longo da vida6.
Contudo, nas atribuições do profissional fisioterapeuta, 
proposto pelo COFFITO, observa-se no inciso V e IX da lei 
6.316, de 17 de dezembro de 1975, que este profissional 
está habilitado a desempenhar auditorias no âmbito de sua 
competência profissional. No entanto, as organizações que 
realizam auditorias em saúde e que deveriam priorizar audi-
torias de qualidade parecem se preocupar prioritariamente 
com auditorias de custo, pois não contam com a partici-
pação de todas as categorias de saúde remontando para 
questionamentos sobre qual seria a verdadeira validade, 
confiabilidade e qualidade das auditorias de fisioterapia, 
realizadas por equipes de profissionais que não detêm o 
conhecimento técnico referente à tal especialidade. Simul-
taneamente, as grandes parcelas de recursos públicosque atualmente financiam a assistência fisioterapêutica 
necessitam de análise mais holística, visto que o SUS e as 
organizações privadas prezam pela qualidade dos serviços 
prestados à população. Logo, a ausência do fisioterapeuta 
nas equipes de auditoria contribui para a escassez de 
respaldo técnico proveniente deste profissional, durante 
o desempenho das auditorias fisioterapêuticas42,43.
Diante destas informações, a avaliação da qualidade 
em saúde e a melhoria no desempenho dos cuidados com 
o paciente são consideradas dependentes da competência 
técnica do profissional que foi designado para mensurar 
e avaliar a efetividade dos serviços prestados, pois o 
processo de auditoria em saúde requer o conhecimento 
que o profissional tem sobre as informações relativas aos 
pacientes, sobre o serviço, a qualidade do atendimento e 
de como este utiliza a informação para mudar, direcionar 
sua prática e avaliar o desempenho da equipe10. Conside-
rando as auditorias de Fisioterapia, o fisioterapeuta seria 
o profissional com o conhecimento necessário para que 
esta apresente caráter mais específico, uma vez que estaria 
sendo executada por um profissional inserido no âmbito 
de sua competência técnica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Fisioterapia, como um procedimento de média 
complexidade, contribui significativamente para os gastos 
públicos por meio da assistência ambulatorial, o que justi-
fica a implementação de sistemas de controle e avaliações 
mais específicos, exercidos por um profissional desta cate-
goria, pois este possui o conhecimento técnico sobre os 
procedimentos prestados, que é necessário para melhor 
efetividade na identificação e prevenção de possíveis 
fraudes, perdas, malversação dos recursos e, sobretudo, 
garantir a qualidade da assistência prestada. 
Na saúde, a auditoria tem sido executada por diversos 
profissionais, evidenciando um caráter multiprofissional por 
envolver o conhecimento inerente a cada serviço auditado 
e, portanto, requer a participação de todas as categorias 
da saúde. No entanto, a auditoria, especificamente em 
Fisioterapia, vem enfrentando desafios, pois o COFFITO 
atualmente ainda não dispõe de uma regulamentação que 
atribua a esses profissionais o exercício de tal atividade, 
sendo, desta forma, necessário recorrer a profissionais 
com outras formações que não detêm o conhecimento 
técnico específico desta profissão.
Levando em consideração as características essen-
ciais no exercício da auditoria de saúde, tais como, a 
formação específica e a atualização dos conhecimentos 
profissionais, o fisioterapeuta é conhecedor das mais 
diversas áreas de atuação e técnicas empregadas em seu 
serviço e, portanto, é o mais capacitado para realizar de 
forma mais específica, criteriosa e efetiva a auditoria de 
Fisioterapia. Logo, é necessário que o COFFITO, junto aos 
setores de auditoria, tome conhecimento de tais dados e 
tente viabilizar a participação do profissional fisioterapeuta 
nas equipes de auditoria em saúde.
102 Santos FC, Aleluia IRS, Santos IN, Moura LGF, Carvalho MA 
RAS _ Vol. 13, No 51 – Abr-Jun, 2011
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