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Projeto de Intervenção

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
 
MARIA LIDIANE SOARES QUEIROZ LEITE
PROJETO DE INTERVENÇÃO
GURUPI
2017
MARIA LIDIANE SOARES QUEIROZ LEITE
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Estágio em Serviço Social II.
Prof.ª orientadora: Nelma dos Santos Assunção Galli
GURUPI
2017
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................03
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................04
 	
3 OBJETIVOS............................................................................................................07
3.1 GERAL.......................................................................................................07
3.2 ESPECÍFICOS...........................................................................................07
4 PÚBLICO ALVO......................................................................................................08
5 METAS A ATINGIR.................................................................................................08
6 METODOLOGIA......................................................................................................08
7 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................09
8 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS..................................................09
9 AVALIAÇÃO...........................................................................................................10
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.........................................................................10
11 REFERÊNCIAS.....................................................................................................11
1 APRESENTAÇÃO
Entende-se de Projeto de Intervenção a organização das ações técnico-profissionais e éticos - políticas em resposta as expressões da questão social com as quais se defronta o (a) assistente social no exercício da sua profissão. (CFESS, 2000).
	Assim sendo pensar, planejar e formular o projeto de intervenção “Combate ao Abuso à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” e considerar que seu planejamento e elaboração tem que ser visto como um trabalho pautado entre teoria e o conhecimento da ação que se quer efetivar, verifica-se que foi esta a proposta deste projeto promovido pelo Centro de Referência de Assistência Social de Peixe-TO, a realizar-se na Câmara Municipal desta cidade contando com a participação de todo a população peixense, dentre ela, líderes de jovens de instituições religiosas, profissionais da educação, pais, crianças, etc.
	Existem leis apropriadas e claras contra o abuso sexual, porém, há muitas dificuldades no processo de notificação dos casos às autoridades competentes e de funcionamento do sistema de garantia de direitos.
	Apesar de toda divulgação através de campanhas e propagandas com o foco voltado para o combate ao abuso à exploração sexual de crianças e adolescentes pelos principais meios de comunicação de massa (internet, televisão, rádio etc) incentivando a população a denunciar esse tipo de crime através do Disque 100, o índice de ocorrência desse tipo de crime ainda é muito alto, apenas em 2015 e 2016, 37 mil casos de denúncias de violência sexual na faixa etária de 0 a 18 anos foram recebidos pelo Disque 100. Esse número não representa, necessariamente, o tamanho do problema, mas traz uma dimensão de como está fortemente inserido na sociedade. São muitas as variáveis a serem consideradas, e os números disponíveis dão apenas um perfil geral do problema.
	Em relação ao projeto de intervenção aqui proposto para ser desenvolvido e realizado e considerando que o mesmo se apresenta enquanto parte do processo de formação acadêmica do curso de serviço social da Universidade Pitágoras Unopar, mostrando assim o reflexo da aproximação com a realidade do campo de estagio vivenciado.
2 JUSTIFICATIVA
	Este projeto justifica sua importância na medida em que identificamos a necessidade de ações voltadas para combater o abuso a e exploração de crianças e a adolescente visto que, o índice de ocorrência deste tipo de crime é muito alto. 
O Brasil apresenta uma forte carência de dados sobre a violência sexual de crianças e adolescentes. O que sabemos é que existem fatores de vulnerabilidade que incidem diretamente sobre o problema, aumentando os casos de violação de direitos. Dentre os principais fatores estão pobreza, exclusão, desigualdade social, questões ligadas à raça, gênero e etnia. Além disso, a falta de conhecimento sobre direitos da infância e adolescência também contribui para o aumento das violações. Entre os casos registrados, um ou mais desses fatores estão quase sempre presentes.
 De acordo com Florentino (2015) a exploração sexual é caracterizada pela relação mercantil, mediada pelo comércio do corpo/sexo, por meios coercitivos ou não, e se expressa de quatro formas: pornografia, tráfico, turismo sexual e prostituição.
 Denomina-se pornografia ao gênero e ao material que contém e reproduz sob qualquer formato (gráfico ou visual) atos ou relações sexuais de tipo explícito com o objetivo de despertar o interesse, excitação e estimulação sexual do espectador ou leitor. 
Recentemente o Superior Tribunal de Justiça decidiu que se deve entender por “pornografia” infantil a mera imagem de crianças em posições sensuais, ainda que sem mostrar seus órgãos sexuais. Desse modo, se a criança aparece em fotos ou vídeos em posições de sensualidade ou em circunstâncias de sensualidade, temos aqui também um fato típico! Não há necessidade de nudez para a configuração do crime.
De acordo com o Protocolo de Palermo (2000), o tráfico de pessoas é caracterizado quando há o transporte de pessoas, feito por meio de algum tipo de coerção, engano ou fraude, e que, de alguma forma deixará a vítima em uma situação de vulnerabilidade ou exploração, seja sexual ou laboral.
 Já o turismo sexual são viagens organizadas dentro do seio do setor turístico ou fora dele, utilizando no entanto as suas estruturas e redes, com a intenção primária de estabelecer contatos sexuais com os residentes do destino (RYAN, 2001).	 É uma conotação explicita à prostituição forçada advinda do tráfico de mulheres, crianças e adolescentes.
De forma geral, a prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança a qual, por vários fatores, como situação de pobreza ou falta de assistência social e psicológica, torna-se fragilizada. Dessa forma, tornam-se vítimas do aliciamento por adultos que abusam de menores, os quais ora buscam o sexo fácil e barato, ora tentam lucrar corrompendo os menores e conduzindo-os ao mercado da prostituição. Segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
O abuso sexual define-se por qualquer ação de interesse sexual de um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente, podendo ocorrer tanto no âmbito intrafamiliar – relação entre pessoas que tenham laços afetivos, quanto no âmbito extrafamiliar – relação entre pessoas que não possuem parentesco. (FLORENTINO, 2015).
A violência sexual é praticada quando a criança ou adolescente é usada para o prazer sexual de uma pessoa mais velha, em outras palavras, qualquer ação onde existe o interesse sexual. O que denota a violação dos direitos da criança e do adolescente, por se tratar de abuso e exploração do corpo e sexualidade da criança, através de força ou coerção, desrespeitando as garantias individuais como liberdade, respeito e dignidade previstos na Lei nº8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL,1990, Artigos 7º, 15, 16, 17 e 19).
A conscientização dentro dos projetosde interesse social está voltada para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes por meio do trabalho social desenvolvido durante a execução dos eixos Mobilização Comunitária em que se preparam as famílias para uma nova concepção vida, deixando as cientes do que é o abuso e a exploração de crianças e adolescentes como prevenir, detectar e denunciar. 
Diante dos motivos apresentados, justifica-se a escolha do tema na medida em que se compreende que o profissional de serviço social, precisa do aprimoramento intelectual e a aproximação com o tema atual, sabendo da existência do problema se tornam possível desenvolver uma ação profissional interventiva pautada na melhoria da qualidade de vida e na garantia dos direitos das crianças e adolescentes.
 Almeja-se assim um profissional assistente social capacitado e atento as questões atuais e principalmente quando este reflete no cotidiano da população. Para o profissional o mundo vive um constante processo de transformação e desenvolvimento, sendo este apresentado com suas temáticas diversificadas. Cabe ao profissional focar seu trabalho com base em conhecimento e habilidade para garantir uma execução eficaz do seu trabalho em prol de uma melhor qualidade de vida da população menos favorecida de conhecimento.
3 OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL
Mobilizar a população para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes;
Identificar o perfil e o comportamento do abusador;
Enfatizar a importância de denunciar o crime;
Identificar as consequências do abuso e exploração sexual sobre a vítima.
4 PÚBLICO ALVO
O público alvo são as crianças, adolescentes, jovens, pais, profissionais da educação, líderes de instituições religiosas, enfim toda a população peixense será convidada a participar deste projeto.
5 METAS A ATINGIR
A Meta da intervenção, será garantir os direitos das crianças e adolescentes do Município de Peixe prevenindo o abuso e exploração sexual das mesmas, incentivando a denúncia, conscientizando o maior número de pessoas possíveis de modo a coibir a ação de possíveis abusadores.
6 METODOLOGIA
Entende-se que, para as ações aqui propostas para serem concretizadas de maneira satisfatória, se faz necessário, entre outras questões, o desenvolvimento de uma metodologia de intervenção que seja capaz de orientar, esclarecer, e permitir a formulação de modo detalhado do projeto em que pretendemos trabalhar.
O procedimento adotado para viabilizar a ação, afim de se alcançar os objetivos e as metas serão: 01 (uma) reunião, 01 (uma) caminhada para entrega de panfletos convidativos, Palestras e 01 (um) filme. Serão ainda entregues ao público alvo folders que serão explicados durante o processo de execução do projeto.
Para tanto, no primeiro momento será feita a reunião com uma dinâmica de integração entre os líderes de jovens das instituições religiosa das igrejas da cidade. Em seguida apresentaremos a finalidade do projeto de intervenção, com exposição do tema “Combate ao Abuso à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, onde serão discutidos a participação de cada líder no dia da palestra (poderão juntos com os seus liderados levar cartazes, fazerem camisetas que abordem o tema).
Na segunda parte ocorrerá uma caminhada para entrega de panfletos convidando a população para comparecer a Câmara Municipal da cidade no dia da palestra.
	No terceiro momento irá ocorrer a palestra com a participação de todo o público alvo, enfocando na definição do que se trata esse tema, meios de como prevenir que o abuso e a exploração sexual ocorra com as crianças e adolescentes, como detectar um possível abusador e como perceber quando existe uma vítima do mesmo. Como denunciar o abuso e a exploração sexual dessas vítimas. Falar também das consequências que essa violação traz na vida da vítima e o reflexo disto na sociedade e quais são as ações necessárias para minimizar estas sequelas. Também serão entregues os folders.
	Por fim, no último momento apresentaremos um uma curta metragem, cujo o nome é “O silêncio de Lara” que retrata a vida de uma adolescente de 14 anos que sofre abuso sexual desde a sua infância. Atormentada com esse pesadelo que a assola há anos, a garota resolve quebrar o silêncio.
7 RECURSOS HUMANOS
- Almirani Dias Batista (Secretária da Assistência Social)
- Rurany Ester Silva (Coordenadora do CRAS)
- Silmária Alves Lima Carvalho (Assistente Social)
- Rejane Ramos da Cruz (Psicóloga)
- Wanusa Milhomem (Psicóloga)
- Maria Lidiane Soares Queiroz (Estagiária) 
- Adriana Miranda (Conselheira Tutelar)
8 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
- Igreja Assembleia de Deus- Nação Madureira
- Igreja Assembleia de Deus Ministério de Anápolis
- Assembleia de Deus Ciadseta
- Igreja Batista Sião
- Igreja Batista Betel
- Igreja Católica
- Conselho Tutelar
- Ministério Público
9 AVALIAÇÃO
Durante todo o processo de intervenção serão realizados mecanismo de monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas com registro das ações por meio de fotografias e relatórios, que comprovam a participação da população como forma de acompanhar analisar e rever os impacto alcançados através de observação e aplicação de um questionário.
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
As atividades propostas serão desenvolvidas nos meses de Abril e Maio de 2018.
CRONOGRAMA DE MESES E HORARIOS
	MESES
	DIA
	ATIVIDADE
	HORARIO
	Abril
	16
	Reunião
	08hs as 11hs
	Maio
	14
	Caminhada para entrega de panfletos
	08hs as 11hs
	Maio
	18
	Palestra
	14hs as 18hs
11 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 17.ed. São Paulo: Rideel, 2011.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Saraiva, 2005.
CFESS. Recomendações para elaboração do projeto de intervenção. In capacitação em serviço social e política social, Modulo 5: o trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UNB, Centro de Educação aberta, continuada a distância,2000.
FLORENTINO, Bruno Ricardo Bérgamo. As possíveis consequências do abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes. Fractal: Revista de Psicologia, v. 27, n. 2, p. 139-144, maio-ago. 2015. Disonível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1984-0292/805>. Acesso em: 27 set. 2017.
RYAN, C. & HALL, M. Turismo sexual: pessoas marginais e limitações. Routledge: Londres: 2001.
SIEMS, Maria E. Romano; PIMENTEL, Geyza A. Como prevenir, identificar e combater o abuso sexual e a exploração sexual comercial de meninos, meninas e adolescentes: cartilha para técnicos, gestores e educadores da rede de enfrentamento à violência sexual. Brasília: 2006. Disponível em: <http://www.oit.org.br/node/331>. Acesso em: 01 out. 2017.

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