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12/02/2018 1 Coleta de exames laboratoriais Os exames de laboratório: Auxilia o diagnóstico; Controle da doença. ATENÇÃO: É indispensável observar as normas corretas na obtenção do material do paciente! Cabe à enfermagem: Explicar ao paciente o exame e sua finalidade; Empregar recipientes adequados e com tampas ajustáveis; Lavar as mãos antes e após o procedimento; Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar: Nome do cliente, data, horário da coleta, unidade de internação, quarto e leito; Colher o material segundo o método indicado; Encaminhar ao laboratório imediatamente em recipiente limpo, fechado, lavável e protegido da luz; Registrar no prontuário. Carimbar e assinar. Coleta de escarro O escarro é composto de muco e células a partir de uma afecção do trato respiratório inferior. Objetivo: Auxiliar o diagnóstico de doenças pulmonares. Materiais: Bandeja; Frasco estéril com tampa; Etiqueta para identificação; Luva de procedimento e máscara Coleta de escarro Lavar as mãos; Reunir o material necessário; Identificar o recipiente; Colocar as luvas; Solicitar ao cliente para inspirar o ar até a capacidade plena dos pulmões; Expirar o ar com uma tosse profunda e expectorativa; Obs.: Este tipo de coleta deve ser realizado de preferência em local arejado. Coleta de escarro Colher o material no frasco apropriado e acondicionar em recipiente para transporte; Retirar as luvas; Lavar as mãos; Encaminhar o material imediatamente ao laboratório; Anotar o procedimento. Assinar e carimbar. Coleta de escarro O material preferido é uma amostra do começo da manhã com o cliente em jejum; Três amostras serão colhidas em dias diferentes; A amostra deve ser expectorada diretamente num frasco de boca larga, estéril e entregue ao laboratório imediatamente. 12/02/2018 2 Urina tipo I É a coleta da urina em recipiente adequado para análise laboratorial. Urina tipo I Objetivo: Identificar distúrbios urinários; Medir ingesta hídrica; Débito urinário; Observação de características da urina (acidez, densidade, aspecto, etc.) Materiais: Bandeja Luva de procedimento; Frasco para coleta; Etiqueta de identificação; Comadre ou papagaio. Urina tipo I Preparar o material e explicar o procedimento: Lavar as mãos antes e após o procedimento; Solicitar que faça lavagem externa, sentido ântero- posterior (sem anti-séptico); Pedir para urinar em recipiente limpo (comadre ou papagaio), orientando que despreze o primeiro jato. A coleta da urina será do jato médio continuadamente. Volume mínimo de 10ml; Calçar luvas; Transferir a urina para o recipiente já identificado; Enviar ao laboratório (no prazo máximo de 30min); Realizar anotação de enfermagem. Urocultura É o exame da urina para detectar a presença de microorganismos. Procedimento: Realizar higiene íntima rigorosa antes da coleta; Seguir a mesma técnica para exame de urina tipo I empregando-se frasco estéril. De preferência o cliente deve urinar diretamente no frasco, não sendo possível, fazê-lo urinar em cuba-rim esterilizada e transferir a urina para o frasco estéril. Proteinúria (urina de 24 horas) Instruir o paciente sobre a necessidade de coletar a urina em todas as micções; Preparar o material; Lavar as mãos antes e após o procedimento; Desprezar a 1ª micção da manhã (anotar a hora do início); Guardar num frasco rotulado mantendo-o na geladeira ou isopor com gelo todas as outras micções, inclusive a primeira da manhã seguinte, até completar 24 horas; Proteinúria (urina de 24 horas) Não se pede jejum; Pesar e medir a altura do paciente; Em paciente do sexo masculino, preferencialmente, a urina deve ser coletada diretamente no frasco; Caso de mulher com corrimento vaginal abundante ou menstruada providenciar a colocação de tampão vaginal; Enviar toda a urina ao laboratório. Para amostra de 24 horas, deve-se medir a urina anotando na etiqueta o volume total. 12/02/2018 3 Exame parasitológico As fezes são coletadas para determinar a presença de sangue, ovos e parasitas, bile, gordura, patógenos ou de determinadas substâncias como medicamentos ingeridos. Materiais: Recipiente específico; Espátula; Comadre; Toalha de papel; Luvas de procedimentos. Exame parasitológico Procedimento: Lavar as mãos e preparar o material; Orientar o paciente a comunicar quando sentir necessidade de evacuar; Não urinar na comadre; Colher as fezes com auxílio da espátula. Partes das pontas e meio do evacuado; colocar no recipiente e fechá-lo; Enviar ao laboratório ou conservar na geladeira; Fazer desinfecção da comadre; Registrar no prontuário: Horário, data e características do material (cor, odor, quantidade e consistência) Exame parasitológico Observações: 1) Coletar as fezes em recipiente com encaixe próprio, seco, limpo e livre de urina ou outras secreções corporais; 2) Pode ser coleta de fraldas em lactente ou adulto com incontinência urinária; 3) Quando solicitada três amostras de fezes, colhê-las em dias alternados com devida numeração; 4) Após exames radiológicos contrastados, aguardar três dias ou quatro para completa eliminação do contraste e então, colher as fezes. Coprocultura: É o exame de fezes para pesquisa de microorganismos do trato intestinal. Procedimento: Preparar o material e explicar o procedimento: Lavar as mãos antes e após o procedimento; Calçar as luvas; Orientar o paciente a evacuar em comadre esterelizada; Colher pequena quantidade de fezes com espátula esterelizada, colocando no recipiente estéril com identificação; Enviar ao laboratório e registrar no prontuário. Coleta de sangue Objetivo: Auxiliar no diagnóstico e na avaliação terapêutica. Materiais: Bandeja; Seringa com agulha; Tubos a vácuo ou lâminas; Luvas de procedimentos; Algodão com álcool a 70%; Garrote; Saco plástico para resíduos; Bandagem adesiva. Coleta de sangue Lavar as mãos; Preparar os materiais e identificar o recipiente; Calçar as luvas; Selecionar e palpar a veia a ser puncionada; Prender o garrote aproximadamente 5 cm acima do local da punção e pedir para que feche a mão; Fazer anti-sepsia da ampla área com algodão embebido em álcool a 70% no sentido retorno venoso, para estimular o aparecimento das veias; Deixar o algodão na bandeja ou segurá-lo com o dedo mínimo; 12/02/2018 4 Coleta de sangue Com o polegar da mão não dominante fixar a veia, esticando a pele abaixo do ponto de punção; Segurar a seringa horizontalmente, com a mão dominante, mantendo o indicador sobre o canhão da agulha; Introduzir a agulha com bisel e a graduação da seringa voltada para cima. A agulha deve penetrar na veia aproximadamente 1cm e ser mantida num ângulo de 15º; Aspirar a quantidade necessária mantendo o membro garroteado; Coleta de sangue Após a coleta do sangue pedir para o cliente abrir a mão, desprender o garrote e remover a agulha, com movimento único e suave, apoiando o local com algodão; Fazer leve compressão para facilitar a hemostasia; Desconectar a agulha da seringa. Fazer com que a amostra do sangue escorra vagarosamente pela parede do tubo, evitando a hemólise. Se o frasco tiver anticoagulante, agitá-lo levemente para misturar bem o conteúdo; Caso seja lâmina, colocar uma gota de sangue na extremidade; Enviar ao laboratório e registrar no prontuário. Coleta de sangue Observações: Nunca coletar uma amostra venosa a partir de um braço sendo empregado terapia IV, sítio de infecção,área edemaciada, derivações arteriovenosas, traumatismo, queimaduras, hematomas ou lesão vascular; Se o paciente apresenta veias calibrosas, distendidas e nitidamente visíveis realize a punção sem o uso do garrote para minimizar o risco de formação de hematomas; Não realizar em MMII devido risco de tromboflebite; Coleta de sangue Não bater com os dedos para que a veia apareça; Pedir para que o cliente abaixe a mão/braço; Se o bisel da agulha não penetrou a veia, introduzi- lo mais, e se não refluir sangue, puncionar outra veia; Se a agulha transfixar a veia, retrocedê-la para que penetre na luz do vaso; A pele deve estar aquecida; Jamais solicite que o cliente dobre o braço após retirada da agulha. Controle de dextro Controle de glicemia através de fitas reagentes (dextro). Objetivo: Verificar os níveis de glicose no sangue através de fita reagente com leitura visual; Auxilia o tratamento e controle de diabetes. Controle de dextro Materiais: Bandeja; Luvas de procedimentos; Frasco com fita reagente; Bola de algodão; Glicosímetro. 12/02/2018 5 Controle de dextro Lavar as mãos e calçar as luvas; Fazer anti-sepsia local com algodão; Puncionar a lateral do dedo (polpa); Coletar uma gota de sangue cobrindo a fita completamente; Introduzir a fita reagente no Glicosímetro; Anotar o resultado e chegar a prescrição; Medicar conforme esquema de insulina S/N.
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