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Disciplina: Física Experimental I Professor (a): Alci Mendes Eletrização e Campo Elétrico Aluna: Ingrid Tais de Oliveira Araújo Matrícula: 2013210210446 Curvelo, 21 de novembro de 2014. O experimento consiste em várias partes, com o objetivo de verificar experimentalmente os três processos de eletrização (por atrito, por indução e por contato) e mostrar as linhas de forças de campo elétrico. Para isso foram necessários: Eletroscópio de ponteiro; Bastões de vidro, acrílico e PVC; Pendulo eletrostático; Carretel de linha; Copo de Faraday; Canudos de plástico; Flanela; Papel alumínio; Tira de poliéster; Papel toalha; Gerador de Van de Graaff; Cabos elétricos; Conjunto de eletrodos; Óleo; Fubá. Procedimentos: 1.1 – Atritando o canudinho no papel toalha, um deles cede e outro recebe elétrons. No caso do canudinho atritado com papel, o canudinho fica com cargas negativas e o papel com cargas positivas. Ao aproximá-lo das folhas de papel alumínio que estava inicialmente neutras, as folhas atrairão os elétrons do lado mais próximo ao canudo através da indução eletrostática, deixando o alumínio com dois polos de carga, mas ainda com carga nula. Um corpo eletrizado positivamente ou negativamente exerce atração sobre outro neutro seja ele isolante ou condutor. Isto ocorre devido ao das moléculas superficiais do corpo neutro formarem dipolos em virtude do fenômeno da polarização de cargas elétricas. Imagem 1.1-Atração entre canudo com carga negativa e alumínio picado com carga neutra. 1.2 – Atritando o canudinho no papel toalha ele perderá elétrons, tornando-se assim eletrificado positivamente. Aproximando-se o canudinho eletrizado negativamente no alto de um filete de água, devido à atração elétrica, ocorre um desvio visível na parte de baixo da trajetória do filete de água. Um corpo eletrizado positivamente ou negativamente exerce atração sobre outro neutro seja ele isolante ou condutor. Isto ocorre devido ao das moléculas superficiais do corpo neutro formarem dipolos em virtude do fenômeno da polarização das cargas elétricas. Além disso, as moléculas de água, são naturalmente moléculas polares. Imagem 1.2-Atração entre canudo com carga negativa e filete de água com carga neutra. 2 – Retiramos um fio da tira de poliéster e amarramos na extremidade do eletroscópio, na outra extremidade do fio amarramos uma pequena placa de alumínio. Atritando o bastão de PVC com a flanela, ele adquirirá carga elétrica negativa. Ao aproximá-lo da placa neutra acontecerá atração entre eles, então pode-se afirmar que o objeto está eletrizado. A atração ocorre devido à força elétrica entre cargas de sinais opostos. Isto ocorre devido ao fenômeno da polarização de cargas. Imagem 2- Atração entre PVC eletrizado e placa de alumínio. 3 – Atritando o canudinho no papel toalha, um deles cede e outro recebe elétrons. No caso do canudinho atritado com papel, o canudinho fica com cargas negativas e o papel com cargas positivas. Imagem 3- Atrito entre papel e canudo. 4.1 – Atritando o bastão de acrílico com o papel toalha, o acrílico cederá elétrons quando para o papel, pois se localiza, na Série Triboelétrica, acima do papel. Ao aproximá-lo do canudo (eletrizado no passo 3) suspenso no pêndulo eletrostático, o canudo será atraído para o bastão já que cargas contrárias se atraem (imagem 1 da sequência). 4.2 – Atritando o bastão de vidro no papel, o bastão fica carregado positivamente. Ao aproximá-lo do canudo (eletrizado no passo 3) suspenso no pêndulo eletrostático, o canudo será atraído para o bastão já que cargas contrárias se atraem (imagem 2 da sequência). 4.3 – Atritando o bastão de PVC com a flanela, ele adquirirá carga elétrica negativa. Ao aproximá-lo do canudo (eletrizado no passo 3) suspenso no pêndulo eletrostático, o canudo será repelido pelo PVC, já que cargas iguais se repelem (imagem 3 da sequência). Imagem 4: Sequência de reações ao aproximar bastões de acrílico, vidro e PVC a um canudo eletrizado. 5 – O copo de Faraday foi fixado na parte superior do eletroscópio. Em seguida o bastão de PVC foi friccionado no papel ficando com carga negativa. Conforme o bastão eletrizado (indutor) vai se aproximando do copo de Faraday fixado no eletroscópio (induzido), inicia-se e intensifica-se o fenômeno da indução. Elétrons abandonam o copo e movem-se para regiões mais afastadas (extremidade inferior da lâmina interna e agulha indicadora). Como a agulha e a lâmina apresentam cargas de mesmo sinal (negativo, no caso), ocorre a repulsão e o torque decorrente faz a agulha girar. Afastando e aproximando o indutor do induzido poderemos notar a variação na deflexão da agulha. O eletroscópio, como um todo, continua com carga total zero; os elétrons em excesso na extremidade inferior somam o mesmo número que os prótons desacompanhados no copo de Faraday. Imagem 5: Aproximação de bastão eletrizado ao eletroscópio. 6 - Assim como na parte 3 e 5 do experimento. O cadudo eletrizado (indutor) vai se aproximando do botão metálico do eletroscópio (induzido), inicia-se e intensifica-se o fenômeno da indução, ou seja, “separação de cargas de sinais opostos, no próprio condutor, por presença de cargas indutoras”. Elétrons abandonam o botão superior e movem-se para regiões mais afastadas (extremidade inferior da lâmina interna e agulha indicadora). Como a agulha e a lâmina apresentam cargas de mesmo sinal (negativo, no caso), ocorre a repulsão e o torque decorrente faz a agulha girar. O eletroscópio, como um todo, continua com carga total zero; os elétrons em excesso na extremidade inferior somam o mesmo número que os prótons desacompanhados no botão metálico (Imagem 6.1). Ao retirarmos o indutor as cargas se distribuem e o ponteiro volta a sua posição inicial (Imagem 6.2). Imagem 6.1: Canudo eletrizado no eletroscópio. Imagem 6.2: Eletroscópio após retirada de canudo eletrizado. 7.1 – O copo de Faraday foi fixado na parte superior do eletroscópio. Em seguida o bastão de PVC foi friccionado no papel ficando com carga negativa. Conforme o bastão eletrizado (indutor) vai se aproximando do copo de Faraday fixado no eletroscópio (induzido), inicia-se e intensifica-se o fenômeno da indução, ou seja, “separação de cargas de sinais opostos, no próprio condutor, por presença de cargas indutoras”. Elétrons abandonam o botão superior e movem-se para regiões mais afastadas (extremidade inferior da lâmina interna e agulha indicadora). Como a agulha e a lâmina apresentam cargas de mesmo sinal (negativo, no caso), ocorre a repulsão e o torque decorrente faz a agulha girar. Afastando e aproximando o indutor do induzido poderemos notar a variação na deflexão da agulha. O eletroscópio, como um todo, continua com carga total zero; os elétrons em excesso na extremidade inferior somam o mesmo número que os prótons desacompanhados no copo de Faraday. Imagem 7.1: Sistema bastão/copo/ eletroscopio eletrizado. 7.2 – Com o indutor mantido bem próximo ao copo, o operador, representando um condutor aterrado, aproxima seu dedo do copo. Ao tocar, os elétrons em excesso movem-se (através do corpo do operador) para o solo. A extremidade inferior do aparelho perde sua carga negativa (lâmina e agulha), não há mais a repulsão e, a agulha, retorna à sua posição vertical (indicação de carga zero). Os prótons desacompanhados do botão continuam 'presos' por força de atração devido às cargas negativas do indutor. Para efeito externo, o sistema indutor + induzido, apresenta-se com carga total zero. O eletroscópio ainda não está eletrizado, de certo modo nem está 'polarizado', uma vez que a carga positiva no botão é inoperante para ações externas. Afasta- se a mão do operador do aparelho. Ele estará agora eletricamente isolado. Imagem 7.2: Aterrando o sistemacopo/eletroscopio/bastão 7.3 – Afasta-se o indutor do induzido. Nesse afastamento ocorrerá novo movimento de elétrons, da lâmina e da agulha para o botão superior, para neutralizar a carga positiva concentrada no botão. Essa concentração desaparece mas, nos locais de onde saíram elétrons ficarão prótons desacompanhados. 'Tudo se passa como se', os prótons concentrados inicialmente no botão se espalhassem para todas as regiões metálicas do aparelho. Todo o eletroscópio está, agora, eletrizado. As cargas positivas desacompanhadas na agulha e na lâmina repelem-se e, o torque que produzem, dá nova deflexão à agulha ... acusando o estado eletrizado. Imagem 7.3: Sistema copo/ eletroscopio eletrizado 8.1 – Inicialmente dois eletrodos pontuais carregados com sinais opostos foram conectados aos cabos elétricos do gerador. Nesse sistema houve a interação entre as cargas positivas e negativas. Formando-se uma configuração nas linhas de campo elétrico que resultou em contínuas curvas nos grãos de fubá não revelando um campo elétrico uniforme. Neste modelo verificou-se uma maior intensidade de campo elétrico localizada em área próxima aos eletrodos. Tal constatação foi percebida pela maior concentração das linhas de força naquela região. Imagem 8.1 - Linhas de Forças em cargas pontuais. 8.2 – Inicialmente dois eletrodos pontuais foram conectados aos cabos elétricos do gerador. Em seguida dois eletrodos retos metálicas foram montadas em contato com os condutores pontuais. Em seguida o recipiente de vidro, com certa quantidade de óleo de rícino foi apoiado sobre o conjunto metálico. Posteriormente foi adicionado, à superfície do óleo, farelo de milho. Após a preparação iniciamos a primeira fase com a partida do gerador eletrostático de Van Der Graff. Observou-se que as linhas de campo elétrico que se formaram ,entre as placas, ficaram paralelas e espaçadas igualmente uma da outra formando um campo elétrico uniforme conforme configuração abaixo. Imagem 8.2 Linhas de Forças placas paralelas. 8.3 – Posicionamos a carga pontual no centro do anel e ligamos a fonte com a carga pontual no polo positivo e o anel no polo negativo, observa-se que as linhas de campo encerram-se no anel. Já quando invertemos os polos vemos que as linhas de campo iniciam-se no anel e convergem para a carga pontual. Imagem 8.3 - Linhas de Força Conclusão: Com os experimentos deste trabalho comprovou-se a existência de cargas elétricas, bem como suas propriedades de atração e repulsão. Também podemos dizer que os fenômenos elétricos só podem ser observados em determinadas condições, ou seja, para que haja repulsão ou atração entre dois ou mais materiais é preciso que a somatória de suas cargas não seja nula. Isso quer dizer que é preciso que hajam cargas positivas ou negativas em excesso no material, como pôde ser visto nos experimentos realizados. Foi possível comprovar também que o campo elétrico é uniforme tanto para o caso de duas placas colocadas paralelamente uma em relação à outra, como para o caso de dois polos circulares. No primeiro caso, as linhas equipotenciais são paralelas as barras (e perpendiculares as linhas de campo formadas entre elas) e no segundo caso vimos que as superfícies equipotenciais são formadas de maneira concêntricas em relação as polos, formando assim uma família de circunferências aumentando de tamanho a medida que se afasta.
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