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16/09/13 Henry Ford - Monografias - Guarda
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HENRY FORD – BIOGRAFIA 
Ford nasceu em 30 de julho de 1963 na cidade de Springwells. Seu pai, William Ford era
irlandês e veio para América em 1847. Mary Litigot, sua mãe nasceu nos Estados Unidos. 
Freqüentou escolas rurais até aproximadamente seus quinze anos, trabalhando na fazenda de
seu pai depois das aulas e nos períodos de férias escolares. Desde cedo demonstrou
habilidades para a invenção, particularmente na mecânica. Ele cuidava dos reparos nas
maquinas, além de consertar relógios nos arredores de onde morava. 
Em 1879 mudou-se para Detroid, onde conseguiu um emprego como aprendiz na James
Flower and Brothers Machine. Depois de aproximadamente um ano, passou a trabalhar na
Detroid Dry Dock. Em poucos anos ele trabalhou em muitas empresas, não deixando nunca o
conserto de relógios como trabalho paralelo. Buscava sempre aumentar seus conhecimentos
de mecânica tanto com a leitura quanto com a prática. Depois de seu aprendizado concluído
ligou-se a Westinghouse Engine, sendo ali seu primeiro contato com um motor de combustão
interna Otto, em 1885, quando o reparou e aproveitou para estudá-lo intensamente. 
Ford se casou com Clara Jane Bryant em abril de 1888, e se sustentava com a exploração da
fazenda e mantendo uma serraria. Eles tiveram um único filho, Edsel Bryant Ford e adotaram
um da China. 
Por volta de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de Detroid na
Edison Illminating Company. Em 1893, tornou-se engenheiro chefe, e passou a dedicar-se as
suas experiências pessoais com motores a gasolina. Esses experimentos culminaram em
1896 com a conclusão de seu próprio veiculo automotor denominado Quadriciclo.
Sua primeira empresa foi a Detroid Automobile Company, sob a responsabilidade de ser
engenheiro chefe, entretanto, a fabrica fechou devido a discordância com os outros diretores
em relação a adoção da produção em massa como modelo padrão. Anos mais tarde montou
outra empresa, esta voltada para carros de corrida, com tudo, a produção desses carros não
obteve êxito. Mesmo assim, Ford persistiu com a idéia e juntamente com o projetista Harold
Willis montou a chamado carro 999, com o qual Barney Oldfield se tornou campeão,
divulgando o carro em todo pais. Esse passo foi importante, pois o rendimento proveniente do
sucesso de seu carro deu suporte financeiro as suas idéias e assim a Ford Motor Company foi
fundada. 
Henry Ford foi um empreendedor estado-unidense, fundador daFord Motor Company e o
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primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa
automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T
revolucionou os transportes e a indústria estado-unidense. 
Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA. Como único dono da Ford
Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo. No dia 16 de
junho de 1903, dia da fundação da Ford Motor Company, foi investido um capital de US$150
000 (em valores da época), de doze sócios, sendo que US$28 000 foram investidos pelo
próprio Ford, com então 40 anos na época. 
A ele é atribuído o "fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a
baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem", o qual
tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a
seus operários — notavelmente o valor de 5 dólares por dia, adotado em 1914. 
Ford via no consumismo uma chave para a paz, o que o levou certa vez a dizer: "o dinheiro é a
coisa mais inútil do mundo; não estou interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo
mundo com ele" Ele não confiava em contadores, tendo reunido uma das maiores fortunas do
mundo sem ao menos possuir auditoria em sua companhia. A companhia teve sua primeira
auditoria depois que Henry Ford II se tornou seu diretor 
O intenso empenho de Henry Ford para baixar os custos resultou em muitas inovações
técnicas e de negócios, incluindo um sistema de franquias que instalou uma concessionária
em cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes. Ford
deixou a maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para
que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente. 
Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o que
mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento foi
extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores
mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade,
aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento. Ford chamou isso de
"salário de motivação" ("wage motive"). O uso da integração vertical pela empresa também
provou ser bem sucedido quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam
matérias primas e de onde saiam automóveis acabados. 
MODELO T 
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O Ford Model T foi apresentado no dia 1 de outubro de 1908. Ele tinha muitas inovações
importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo copiado por todas as outras
companhias. O motor e o câmbio eram totalmente fechados. Os 4 cilindros eram fundidos em
um bloco sólido, e a suspensão usava duas molas semi-elípticas. O carro era muito simples de
se dirigir e, o mais importante, sua manutenção era barata. O veículo era tão barato em 1908,
custando 825,00 dólares (o preço caía todo ano) que na década de 1920 a maioria dos
motoristas norte-americanos aprenderam a dirigir o Modelo T, o que deixou boas memórias
para milhões de pessoas. 
Ford criou um sólido sistema de publicidade Detroit para garantir que cada jornal transmitisse
notícias e anúncios sobre o novo produto. A rede de concessionários locais de Ford tornou o
carro onipresente em praticamente todas as cidades da América do Norte. Como
revendedores independentes, as franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas
de Ford, mas também do próprio conceito de automobilismo; clubes locais de automóveis
surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo. Ford foi sempre ávido para
vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo comercial para ajudar em seus
negócios. As vendas subiram rapidamente - vários anos tiveram 100% de lucros em relação
ao ano anterior. Sempre na busca de maior eficiência e menores custos, em 1913 Ford
introduziu a montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um
enorme aumento da produção. Embora seja atribuído a Henry Ford o invento, fontes
contemporâneas indicam que o conceito e sua evolução vieram dos funcionários Clarence
Avery,Peter E. Martin, Charles E. Sorensen, e C. H. Wills. As vendas ultrapassaram 250.000
unidades em 1914. Por volta de 1916, tendo o preço baixado para US$360,00 para os carros
de passeio básicos, as vendas atingiram 472.000 unidades. 
Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T. A alta produção
conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha de uma única cor de veículo,
que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que diferenciar o
processo de pintura. Existe uma frase famosa que Ford escreveu em sua autobiografia sobre
a escolha da cor do veículo: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja
preto". Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor preta por sua
secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores,incluindo o vermelho. Esse
esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a produção continuou até1927; a
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produção final total foi de 15.007.034 unidades. Esse foi um recorde que permaneceu por 45
anos. 
Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu pessoalmente a Ford para que se
candidatasse ao Senado dos Estados Unidos da América, de Michigan, como um democrata.
Embora a nação estivesse na guerra, Ford concorreu como um candidato pacífico, e um forte
apoiador da proposta Liga das Nações. Em dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a
presidência da Ford Motor Company para seu filho Edsel Ford. Henry, entretanto, retinha a
autoridade de decisão final e algumas vezes revogou as decisões de seu filho. Henry e Edsel
compraram todas as ações restantes de outros investidores, dando deste modo à família
exclusivo domínio sobre a companhia. 
Por volta da metade da década de 1920, as vendas do Modelo T começaram a declinar
devido à concorrência crescente. Outros fabricantes de automóveis ofereciam planos de
pagamentos pelos quais os clientes podiam comprar seus carros, que comumente incluíam
características mecânicas mais modernas e estilos não disponíveis no Model T. A pesar dos
estímulos de Edsel, Henry recusava-se firmemente a incorporar novas características no
Modelo T ou a criar um plano de crédito para os compradores. 
MODELO A E CARREIRA POSTERIOR DE FORD 
Por volta de 1926, o enfraquecimento das vendas do Modelo T finalmente convenceu Henry a
fazer um novo modelo de automóvel. Ele desempenhou o projeto com um grande número de
técnicos especializados no projeto de motor, chassi, mecânica e outras necessidades,
deixando o desenho da carroceria para seu filho. Edsel também conseguiu prevalecer sobre
seu pai na oposição inicial deste à inclusão de um sistema de mudança transmissão
deslizante. O resultado foi o sucesso do Ford Model A, introduzido em dezembro de 1927 e
produzido até 1931, com uma produção total de mais de quatro milhões de automóveis.
Posteriormente, a empresa adotou um sistema de mudança anual de modelo, semelhante ao
que é utilizado pelos fabricantes de automóveis de hoje. Não antes de 1930 Henry superou
sua oposição contra companhias de financiamento. No entanto, após isso, a Universal Credit
Corporation, de Ford, tornou-se a principal financiadora de veículos. 
FILOSOFIA DE TRABALHO 
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Henry Ford foi um pioneiro do "capitalismo do bem-estar social" concebido para melhorar a
situação dos seus trabalhadores e especialmente para reduzir a grande rotação de
empregados de muitos departamentos, que contratavam 300 homens por ano para preencher
100 vagas. Eficiência significava contratar e manter os melhores trabalhadores. Em 5 de
janeiro de 1914, Ford anunciou seu programa de cinco dólares por dia. O programa
revolucionário incluía uma redução da duração do dia de trabalho de 9 para 8 horas, 5 dias de
trabalho por semana, e um aumento no salário mínimo diário de US$ 2,34 para US$ 5 para
trabalhadores qualificados. Outra inovação para o período foi a repartição com seus
empregados de uma parte do controle acionário. 
PACIFISMO 
Henry Ford foi um cristão episcopal que era contra a guerra, argumentando que ela era um
desperdício de tempo. Ford tornou-se altamente crítico com aqueles que financiavam a guerra
e parecia fazer tudo o que podia para detê-los. Em 1915 o judeu pacifista Rosika Schwimmer
obteve a ajuda de Henry Ford para financiar uma viagem de navio para a Europa, com o
objetivo de ser uma espécie de "missão de paz", para si e aproximadamente 170 outros
proeminentes líderes pacifistas. O pastor episcopal de Ford, Reverendo Samuel S. Marquis,
acompanhou-o na viagem. Marquis também liderou o departamento de sociologia de Ford
entre 1913 e 1921. Ford conversou com o presidente Wilson sobre a missão, mas não obteve
qualquer apoio governamental. Seu grupo partiu rumo à neutra Suécia e à Holanda para
encontrar-se com ativistas da paz naquele país. Ridicularizado, teve que deixar o navio logo
que este chegou à Suécia. 
COMPANHIA DE AVIÕES FORD (FORD AIRPLANE COMPANY) 
Henry Ford teve participações na mecanização do campo, na fabricação de motores
aeronáuticos, chegando a construir um motor Liberty durante o período da primeira guerra
mundial, e anos mais tarde um trimotor para aviões. 
A Ford, assim como outras empresas automotivas, entrou no negócio da aviação durante a
Primeira Guerra Mundial. Após a guerra, ele retornou à indústria automobilística até 1925,
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quando Henry Ford adquiriu a companhia de aviação Stout Metal Airplane Company. 
A mais bem sucedida aeronave de Ford foi o Ford 4AT Trimotor - chamado de "Ganso de
Lata" ("Tin Goose"), em virtude da sua construção metálica ondulada. O avião utilizava uma
nova liga chamada Alclad, que combinava resistência à corrosão do alumínio com a força
doduralumínio. O avião era semelhante ao F.VII-3m da Fokker, e alguns dizem que os
engenheiros da Ford secretamente mediram o avião Fokker e, em seguida, o copiaram. O
Trimotor voou pela primeira vez em 11 de junho de 1926, e foi o primeiro bem sucedido avião
de passageiros dos EUA, acomodando cerca de 12 passageiros de modo um tanto
desconfortável. Diversas variantes foram também usadas pelo Exército dos EUA.
Aproximadamente 200 Trimotores foram construídos antes de ter sido interrompido em 1933,
quando a Ford Airplane Division encerrou devido às poucas vendas durante a Grande
Depressão. 
CORRIDA 
Ford iniciou sua carreira como um motorista de carros de corrida manteve seu interesse por
este esporte de 1901 até 1913. Ford colocou o desprovido Modelo Ts em corridas,
terminando em primeiro lugar (embora posteriormente desqualificado), em uma corrida "mar-
a-mar" (atravessando os Estados Unidos) ocorrida em 1909, e estabelecendo o recorde de
velocidade em pista oval de uma milha (1,6 km) em Detroit Fairgrounds em 1911 com o
motorista Frank Kulick. Em 1913, Ford tentou colocar um Modelo T reformulado no
Indianapolis 500, mas foi informado que as regras exigiam a adição de mais 1.000 libras (450
kg) no carro antes que ele pudesse ser aprovado. Ford saiu da corrida e logo depois saiu de
corridas permanentemente, citando a insatisfação com as regras do esporte e as exigências
de seu tempo pelo grande aumento na produção do Modelo T. 
NEGOCIOS INTERNACIONAIS 
A filosofia de Ford defendia a independência econômica para os Estados Unidos. Sua fábrica
em River Rouge tornou-se o maior complexo industrial do mundo, sendo até mesmo capaz de
produzir o seu próprio aço. Ford tinha por objetivo produzir um veículo a partir do zero, sem
dependência de comércio externo. Ele acreditava na expansão global de sua companhia.
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Acreditava que o comércio internacional e a cooperação internacional levariam à paz, e usou o
processo de linha de montagem e produção do Modelo T para demonstrar isso. Ele abriu as
fábricas de montagem Ford no Reino Unido e no Canadá em 1911, e logo se tornou o maior
produtor de automóveis nesses países. Em 1912, Ford cooperou com Agnelli da Fiat para
lançar as primeiras montadoras de automóveis italianas. As primeiras instalações na
Alemanha foram construídas na década de 1920, com o encorajamento de Herbert Hoover e
do Departamento de Comércio, que concordava com a teoria de Ford, que afirmava que o
comércio era essencial para a paz mundial. 
Na década de 1920 Ford também construiuinstalações na Austrália, na Índia e na França, e,
por volta de 1929, ele teve concessionários de sucesso em seis continentes. 
Ford tentou uma plantação comercial de seringueiras para a produção de borracha na
Amazônia brasileira chamada de Fordlândia; o que foi uma de suas poucas falhas. Em 1929,
Ford aceitou o convite de Stalin para construir um modelo de fábrica (NNAZ, hoje GAZ), em
Gorky, uma cidade mais tarde renomeada para Nizhny Novgorod, e enviou engenheiros
americanos e técnicos para ajudar a instalá-la, incluindo o futuro dirigente de sindicato Walter
Reuther. 
O acordo de assistência técnica entre a Ford Motor Company, a VSNH e a American Trading
Organization (AMTORG), controlada pelos soviéticos (como agente de compra) foi firmado por
nove anos e assinado em 31 de maio de 1929 por Ford, pelo vice-presidente da FMC Peter
E. Martin, por V. I. Mezhlauk, e pelo presidente da Amtorg, Saul G. Bron. A Ford Motor
Company trabalhou para conduzir os negócios em todas as nações com as quais os EUA
mantinham relações diplomáticas pacíficas:
•Ford da Austrália 
•Ford do Reino Unido 
•Ford da Argentina 
•Ford do Brasil 
•Ford do Canadá 
•Ford da Europa 
•Ford da Índia 
•Ford da África do Sul 
•Ford do México 
•Autolatina 
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•Mazda 
•Volvo Cars desde 1999 
•Jaguar desde 1990. 
Por volta de 1932, a Ford fabricava um terço de todos os automóveis do mundo. 
A imagem da Ford pasmou os europeus, em especial os alemães, despertando o "medo de
alguns, a obsessão de outros, e o fascínio entre todos". Os alemães que discutiam o
"Fordismo" freqüentemente acreditavam que ele representava algo fundamentalmente norte
americano. Eles viram o tamanho, o ritmo, a padronização, e a filosofia da produção
demonstrada nos trabalhos de Ford como um serviço nacional — uma "coisa americana" que
representava a cultura dos Estados Unidos. Tanto os apoiadores quanto os críticos insistiam
que o Fordismo compendiava o desenvolvimento capitalista norte americano, e que a indústria
automobilística era a chave para a compreensão das relações econômicas e sociais nos
Estados Unidos. Como explicou um alemão, "os automóveis alteraram tão profundamente o
modo de vida americano, que hoje dificilmente se pode imaginar alguém sem um carro. É
difícil lembrar como era a vida antes de o Sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação"
Para muitos alemães, Henry Ford encarnava a essência do americanismo de sucesso. 
O LEGADO DE FORD 
As idéias de Henry Ford modificaram todo o pensamento da época, foi através delas que se
desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e
do equipamento, e por conseqüência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em
relação ao trabalho braçal, o operário não precisava pensar apenas fazer seu trabalho com o
mínimo de movimentação possível. Ele também implementou a política de metas, mesmo não
tendo esse nome, ele dizia que X carros deveriam ser produzidos em Y dias. Além disso, ele
revolucionou o tratamento aos trabalhadores, pois melhorou o salário deles, segundo Ford ao
mesmo tempo em que, pelo pagamento de um salário substancial para aqueles que
trabalhavam com a produção e a distribuição, o poder de compra aumentaria. Por esses
motivos pode-se dizer que Henry Ford tornou-se um grande marco, sendo hoje muito estudado
nas áreas de administração. 
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INTRODUÇÃO 
A teoria da administração científica teve em Henry Ford um seguidor diligente e aplicado.
Suas idéias, aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como "Fordismo". 
A fabricação em série, com linhas de produção adotada nas usinas Ford, não é invenção sua,
mas um dos numerosos processos científicos que adotou, com maior êxito. Havendo
velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas,
veio alterar em parte o estudado por Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao
seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem menos do
que o prefixado, sob pena de prejudicarem a sincronização geral. Neste ponto é que diferem
as idéias de Ford e Taylor. Enquanto que este tinha em vista racionalizar o trabalho visando à
produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais, à vista de uma
recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtividade ótima, onde se exigirá do operário
que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído. 
CONCLUSÃO 
A racionalização do trabalho, o estudo e o detalhamento, à exaustão, de suas etapas
componentes, redunda em exigir a presença de um homem alinhado com essa racionalização:
o homem necessita estar psicologicamente adaptado à produção fordista. Na fábrica, o
trabalhador desenvolve atividades automáticas, maquinais, que exigem notável dispêndio de
energia física; trata-se de se fazer um trabalho repetitivo. O Fordismo necessita também
ganhar vida fora de fábrica e é preciso que os operários conservem um estado físico e
psicológico para não prejudicar a primazia da produção. O Fordismo se estende da fábrica à
casa do operário; são as proibições, as prescrições morais e regras de comportamento que
precisam ser seguidas, tudo em vista do bem-estar da produção racionalizada. Todas as
"doenças" devem ser combatidas: o alcoolismo, a indolência, a resistência sindical. Trata-se
de construir uma nova visão do mundo, ou seja, "a partir de seus ritmos e de suas
modalidades organizativas racionais e mecanizadas, a definição de um estilo de vida capaz
de uma ética puritana, em oposição a comportamentos dissipados e improdutivos".

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