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Técnica Oregon e rotatória - Endodontia

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1 Mariana Magalhães – 5º Período 
ENDODONTIA I 
 
TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
 
TÉCNICA DE OREGON MODIFICADA: 
 
- Utilizada em canais retos e amplos 
- Não se faz a exploração do SCR com as 
limas #6, #8 e #10, série especial 
- Da maior para a menor lima 
 
1- Radiografia inicial (CDR) 
2- Acesso 
3- Preparo dos terços cervical e médio, 
realizado com limas em número 
DECRESCENTE de diâmetro 
- CTP = CDR – 1mm 
 
Fase 1: Preparo dos 2/3 coronários do 
canal radicular 
 
- Se o CTP for, por exemplo, 21mm, ao 
instrumentar 2/3, colocamos o stop em 
14mm para utilizar a lima. Inicialmente, 
começamos pela lima #35, caso ela entre 
com muita facilidade, mudamos para a #60 e 
se ainda ficar largo, utilizar a lima #90 
- Caso a lima #35 não entre, ir diminuindo o 
número da lima até que ela consiga entrar. 
Assim que a lima entrar, fazer movimentos 
oscilatórios, até que a lima #35 entre no 
canal 
- O comprimento dos 2/3 coronários deter-
minará a sequência das Gattes Glidden 
 
- Deveremos colocar o cursor também na GG 
limitando sua área de atuação 
- Ao definir a GG que será utilizada, ir dimi-
nuindo 2mm a cada vez em que a broca é 
trocada por uma maior. 
Ex: GG #2 -> 14mm 
GG #3 -> 12mm 
GG #4 -> 10mm 
- São sempre utilizadas 3 brocas GG de 
tamanhos diferentes, aumentando o # das 
GG 
- As GG devem ser colocadas no canal, e 
retiradas apenas uma vez, utilizando a 
caneta de baixa-rotação, lembrando sempre 
se diminuir 2mm a cada troca de GG 
 
Fase 2: Obtenção do comprimento de 
trabalho (odontometria) 
 
- Ver qual lima entra até o CTP 
- Movimento oscilatório 
- CTP -> RX (com a lima no canal. A lima 
deve estar justa para não cair) -> CT (1 a 
0,5mm menor que o CPC) 
- Iniciar com a lima utilizada na Fase 1 (M1), 
e ir trocando de lima em ordem decrescente 
Ex: #35 -> #30 -> #25 -> #20 
#60 -> #55 -> #50 -> #45 
- Todas as limas devem ser ajustadas levan-
do em conta o CT 
- Vai-se diminuindo o diâmetro das limas em 
direção apical, até o cursor chegar ao seu 
ponto de referência, chegando ao CT. 
 
 
 
- Anotar qual lima chegou no CT. Na fase 3, 
iremos utilizar 4 limas acima do CT para 
fazer o preparo radicular. 
 
Fase 3: Preparo radicular 
- Iniciar esta fase com uma lima 4 vezes 
acima da lima que chegou ao CT 
- Chegar até parte apical alargando, com as 
limas de menor calibre, e anotar 
- Fazer no mínimo 3 sequências: 
- #40 -> #35 -> #30 -> #25 -> #20 -> CT 
- #45 -> #40 -> #35 -> #30 -> #25 ->CT 
- #50 -> #45 -> #40 -> #35 -> #30 -> CT 
- #55 -> #50 -> #45 -> #40 -> #35 -> CT 
- #60 -> #55 -> #50 -> #45 -> #40 -> CT 
 
Fase 4: Limpeza do forame apical 
 
- Irrigar com hipoclorito 
- Lima #10 ou #15 
- CPC = CT + 0,5 ou 1mm 
- Passar em volta do canal 
- Retirar detritos 
- Aplicar medicação 
 
 
2 Mariana Magalhães – 5º Período 
TÉCNICA ROTATÓRIA PROTAPER NEXT 
(PTN) 
 
Fase 1: Exploração e dilatação inicial 
 
- Utilizada para canais atrésicos e curvos 
- Radiografia inicial -> CDR = CTP 
- Lima K #8, #10 e #15, colocar cursor na 
medida do CTP 
- Ir instrumentando até que a lima #15 saia 
com facilidade do canal 
 
Fase 2: Dilatação do terço coronário e 
médio 
 
Protaper next X1 -> cursor: CTP – 3mm 
- Não fazer pressão apical 
- Ir “pincelando” paredes M, D, V, L 
- Sempre ir irrigando 
 
Protaper next X2 -> cursor: CTP – 3mm 
- Não fazer pressão apical 
- Ir “pincelando” paredes M, D, V, L 
- Sempre ir irrigando 
 
Fase 3: Odontometria 
 
- Lima #15 -> CPC/CT 
- Verificar CPC, se está ok, aquém ou além. 
 
Fase 4: Preparo do canal radicular 
 
- Movimento apical: pequenos “strokes” sem 
pressão apical 
 
Protaper Next X1 -> X2 -> X3 
 
- Entre a troca de limas, entrar com a lima 
tipo K #10 no canal, para retirar detritos 
 
- A X3, utilizamos apenas em canais muito 
amplos

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