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REPARAÇÃO PERINEAL
Classifique as lesões perineais
	GRAU
	CLASSIFICAÇÃO
	1º
	Lesão restrita à mucosa vaginal e não atinge a fáscia e músculo subjacente.
	2º
	Lesão da mucosa vaginal e músculos perineais, mas não atinge esfíncter anal.
	3º
	Lesão no períneo envolvendo esfíncter anal.
3A- < 50% do esfíncter externo.
3B- > 50% da camada do esfíncter externo.
3C- Atinge todo o esfíncter anal.
	4º
	Lesão do esfíncter anal externo, interno e mucosa retal.
Referência: ACOG. Episotomy: procedure and repair techniques. The American College of Obstetricians and Gynecologists. 2007.
Cite os locais onde pode ocorrer uma laceração.
Grandes e pequenos lábios, clitóris, fúrcula, colo uterino, regiões parauretrais, carúncula, parede vaginal. As lacerações podem atingir o músculo transverso do períneo, isquiocavernoso, bulbocavernoso, transverso superficial, além do esfíncter anal.
Quais são as principais morbidades associadas ao trauma perineal?
A morbidade associada ao trauma perineal ocorre em até 60% das mulheres, que inclui dor, alterações inflamatórias, dispareunia e remoção da sutura no pós-parto. 
23 a 42% - dor em curto prazo (até 12d após o parto);
8 a 10% - dor em longo prazo (até 18m após o parto);
23% - dispareunia por ao menos 3meses após o parto;
19% - algum grau de incontinência urinária;
3 a 10% - incontinência fecal.
50.000 a 100.000 mulheres no mundo são afetadas por fístulas obstétricas;
Estima-se que mais de 2 milhões de mulheres jovens vivem com fístula obstétrica não tratada na Ásia e na África subsaariana.
Quais são os instrumentos e equipamentos necessários para se fazer uma reparação perineal ou episiorrafia?
Campo estéril
Foco de luz
Compressa estéril
Porta agulha de Hegar
Tesoura Metzenbaum e Mayo
Pinça anatômica (Dente de rato/ dissecção)
Afastador de Doyen
Agulha/ Seringa/ Anestésico
Material de síntese.
Enumere os tipos de agulha e onde usar cada uma delas.
As agulhas podem ser classificadas em traumáticas (ponta cortante ou triangular) e atraumáticas (cilíndricas). 
Retas ou circulares.
 
Cite os tipos de fios indicados na reparação ou sutura perineal, bem como, os locais onde cada um deve ser utilizado.
	Biológicos (naturais) vegetais
	Animais
	Sintéticos
	Metálicos
	Algodão
	Categute
	Nylon
	Ac. Inoxidável
	Linho
	Colágeno
	Polipropileno
	
	
	Seda
	Poliglactina(vicryl)
	
	Absorvíveis
	Não Absorvíveis
	Categute simples – 7 a 10 dias
	Biodegradáveis: Nylon – 5 anos
	Categute cromado – 15 a 20 dias
	Não- biodegradáveis: aço, polipropileno
	Vicryl – 50 a 70 dias
	
VICRYL / POLIGLACTINA 
Fio de sutura sintético e absorvível;
Grande resistência tênsil, exceto nos nós;
Ocasiona pouca reação inflamatória;
Menos dor;
Menor necessidade de uso de analgésico;
Menor risco de deiscência e nova sutura;
Absorção completa em 60 – 90 dias por hidrolise;
Maior risco de remoção da sutura.
Este fio encontra-se disponível na cor violeta e incolor. Trata-se seguramente, do fio mais utilizado em Ginecologia e Obstetrícia (peritoneu, útero, vagina, trompas, períneo, aponeurose dos retos abdominais).
CATEGUTE: SIMPLES OU CROMADO
Material natural obtido a partir de intestino bovino;
Não deve ser empregado em suturas superficiais;
Comporta-se biologicamente como um corpo estranho, desencadeando reação inflamatória intensa;
Maior incidência de edema;
Mais dor;
Menor risco de remoção da sutura;
Baixo custo;
Simples: mantém força tensil por 7 dias e absorção em 10 – 14 dias;
Cromado: ( sais de cromo) resistente a enzimas do corpo; força tensil por 14 dias máx 21 dias absorção em 90 dias;
Ainda é um material de sutura eficaz.
MONOCRYL®- constituído por um copolímero de poliglicaprona 25 (ácido glicólico + ácido caprolactónico), é um fio com boa segurança (força tênsil previsível 21 a 28 dias), alta resistência, pouca memória, causador de pouco traumatismo tecidual e a sua absorção é feita por hidrólise. Tem uma duração média de 90 a 120 dias. Encontra-se disponível na cor violeta e incolor. Este fio é indicado para utilização em tecidos de médio tempo de suporte, como o tecido celular subcutâneo.
Quais são os tipos de suturas utilizadas, quando usar cada uma e suas vantagens?
CONTÍNUA TRANSCUTÂNEA ANCORADA OU FESTONADA: Proporciona melhor homeostasia. Indicada para lesões sangrantes na mucosa vaginal. 
INTERROMPIDA TRANSCUTÂNEA SIMPLES: Indicada para lesões superficiais e extensas na mucosa vaginal e também lesões na pele (pode ser invertido). Vantagem: unir as bordas com poucos pontos ou mais espaçados.
CONTÍNUA SUBCUTÂNEA: Indicada para lesões na pele.
SUTURA SULTAN (EM X/CRUZADA): Sutura de aposição, muito utilizada em musculatura.
SUTURA INTERROMPIDA DONALT (VERTICAL EM U): aposição completa. Vantagem: causa mínima alteração de suprimentos sanguíneos.
Quais são os tipos de nós cirúrgicos a serem realizados nas suturas.
Nó manual
Nó auxílio de instrumental.
Fundamente com embasamento teórico, a utilização ou não da episiotomia.
De acordo com Carvalho, Souza e Moraes (2010), a episiotomia é conhecida como um alargamento do períneo, feito de forma cirúrgica, com uma incisão durante o segundo período do trabalho de parto, podendo ser realizada com tesoura ou lâmina de bisturi que, consequentemente requer sutura, feita com fio cirúrgico absorvível pelo organismo, denominado episiorrafia. Segundo Shimo (2008), as evidências demonstram que o uso rotineiro da episiotomia não reduz o risco de trauma perineal severo, não previne lesões no pólo cefálico fetal e nem melhora os escores de Apgar. Além disto, promove maior perda sanguínea e não reduz o risco de incontinência urinária de esforço, dispareunia e dor perineal após o parto. A única real evidência a favor do uso sistemático da episiotomia foi uma diminuição do risco de traumatismo perineal anterior. Assim, como todo ato cirúrgico, a episiotomia, pode levar a algumas complicações associadas como, infecção, dor, edema, hematomas, deiscência, abscesso, incontinência de gazes e de fezes e fístula retovaginal (ACOG, 2011).
As lacerações espontâneas, na maioria das vezes, são de baixo grau. Lesam apenas pele e mucosa, apresentam cicatrização mais rápida e menores complicações (CARVALHO; SOUZA; MORAES 2010). Tem-se uma cultura essencialmente intervencionista, que ao longo dos anos, através de estudos e evidências científicas, tem sido desmistificado através da inserção e atuação do enfermeiro obstetra. A Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, através da Resolução COFEN 0478/2015, Art. 3º, normatiza a atuação e a responsabilidade do enfermeiro obstetra nos Centros de Parto normal. Algumas atividades da enfermagem podem colaborar para que o cuidado humanizado seja prestado no pré-natal, sob a forma de orientações, com finalidade de evitar choque de culturas; pois entende-se que, a cultura brasileira existe uma enorme diversidade, de modo a permitir que as enfermeiras de diferentes regiões possam adotar ações mais adequadas às características das mulheres de quem cuidam (PROGIATTI, 2006)
Fundamente com embasamento teórico, a realização de exercícios para o assoalho pélvico.
Os músculos do assoalho pélvico (MAP) apresentam função de sustentar os órgãos pélvicos e manter as funções fisiológicas de armazenamento e eliminação dos produtos de excreção da bexiga e do reto. O levantador do ânus é um dos principais músculos do assoalho pélvico, sendo inervado pelo nervo pudendo e composto por fibras estriadas dos tipos I e II. O risco de disfunções do assoalho pélvico (DAP) como incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitais aumenta quando os MAP perdem sua integridade. O ganho de força muscular com o treinamento dos MAP pode ser medido, utilizando-se vários métodos. Um dos métodos mais utilizados na prática clínica é o da palpação vaginal digital, em que a força muscular é graduada segundo diferentes escalas (MENDES et al., 2016). Outros métodos utilizados são a manometriae a perineometria, que registram a pressão exercida pela contração vaginal e, assim, de forma indireta, indicam a força dos MAP. A avaliação da força muscular do assoalho pélvico (FMAP) é importante para a prevenção, diagnóstico e tratamento das DAPs.
O parto vaginal é visto como um fator que promove o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Assim, a escolha da mulher pela cesariana está muitas vezes associada à prevenção das morbidades relacionadas à perda da FMAP. O direcionamento para a prática ou a inclusão de um programa de exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, no pré-natal, pode ter impacto positivo na FMAP após o parto normal (ASSIS et al., 2013).
REFERÊNCIAS:
ACOG. Episotomy: procedure and repair techniques. The American College of Obstetricians and Gynecologists. 2007.
ASSIS, Thaís Rocha et al. Efeito de um programa de exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico de multíparas. Rev Bras Ginecol Obstet., [s.i], v. 35, n. 1, p.10-15, 2013.
BARROS, Mónica et al. PRINCÍPIOS BÁSICOS EM CIRURGIA: Fios de Sutura. Acta Med Port, [s.i], v. 24, n. 4, p.1051-1056, 2011.
Carvalho, Cynthia Coelho Medeiros de; Souza, Alex Sandro Rolland; Morais Filho, Olímpio Barbosa. Episiotomia seletiva: avanços baseados em evidências. Femina v.38, n. 5, p. 265-270, 2010a. Disponível em: . Acesso em: 16 jun 2016.
GOFF, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4.ed., São Paulo: Editora Atheneu, 2004.
MENDES, Edilaine de Paula Batista et al. Pelvic floor muscle strength in primiparous women according to the delivery type: cross-sectional study. Revista Latino-americana de Enfermagem, [s.l.], v. 24, p.1-9, 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0926.2758.
PROGIANTI, Jane Márcia et al . A preservação perineal como prática de enfermeiras obstétricas. Esc. Anna Nery,  Rio de Janeiro ,  v. 10, n. 2, p. 266-273,  Aug.  2006 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000200014&lng=en&nrm=iso>. access on  03  Sept.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000200014.

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