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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FULANO DE TAL
00ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO....
Relator do Agravo de Instrumento nº. 11.453.0000.2203000.00
Agravante: João de Tal 
Agravado: Banco Xista S/A
JOÃO DE TAL (“Agravante”), já devidamente qualificado nos autos deste recurso, vem, por intermédio de seu patrono, em face da r. decisão que demora às fls. 377/378, a qual não concedera efeito suspensivo formulado no autos do Agravo de Instrumento em espécie, para, com suporte no art. 527, parágrafo único, da Legislação Adjetiva Civil, apresentar 
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
em razão dos fundamentos abaixo evidenciados. 
I – SÍNTESE DOS FATOS 
				Como se percebe dos autos, a hipótese em estudo se origina de ação de execução de título extrajudicial, a qual ajuizada contra o ora Postulante, cuja peça exordial fora acostada no presente recurso.
 				O então Executado, ora Postulante, ajuizou, tempestivamente, em face da Ação de Execução em liça, a pertinente Ação Incidental de Embargos à Execução. 
 				Nos referidos Embargos, o Postulante, demonstrando os requisitos processuais do periculum in mora e fumus boni iuris, pleiteou ao Juízo Monocrático efeito suspensivo, o que fora indeferido pelo Magistrado de piso. Diante de tal situação processual, o Postulante interpôs o presente recurso de Agravo de Instrumento, pedindo, com suporte no art. 527, inc. III, do Código de Processo Civil, a suspensão do ato impugnado. 
 				Malgrado devidamente demonstrado a pertinência de atribuição de efeito suspensivo aos Embargos à Execução, na forma do que reza o art. 739-A, § 1º, do Estatuto de Ritos, Vossa Excelência achou por bem negar efeito suspensivo ao recurso nestes termos:
 		Quanto ao pedido de recebimento no efeito suspensivo, quanto aos Embargos manejados, tenho que a regra disposta no art. 739-A prioriza o recebimento tão só no efeito devolutivo, salvo excepcional exceção. Ademais, não foi demonstrada pelo Agravante à ocorrência de quaisquer das hipóteses do § 1º, do art. 739-A, do CPC. 
 			Assim, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo.
			À parte agravada para, querendo, oferecer resposta, no prazo de dez dias.		
		 	Expedientes necessários. “ 
 ( os destaques são nossos )
 				Como se percebe, trata-se de decisão monocrática que insuscetível de ser atacada por recurso, no exato entendimento exposto no art. 527, parágrafo único, da Legislação Adjetiva Civil. 				
 				No entender do Postulante, data venia, há flagrante ilegalidade no ato em vertente, porquanto, como antes dito, há, de fato, preenchimento dos requisitos à concessão do efeito suspensivo almejado. 
				
III – QUANTO À DECISÃO GUERREADA
NECESSIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO 
– PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO § 1º, DO ART.739-A DO CPC
 		As questões destacadas na Ação de Embargos à Execução são de gravidade extremada e reclama, sem sombra de dúvidas, a atribuição de efeito suspensivo, na medida em que, sobretudo, a hipótese ora trazida à baila preenche os requisitos exigidos pelo art. 739-A, § 1º, do Código Buzaid. 
 		Convém ressaltar que o então Embargante, ora Postulante, ao requerer o efeito suspensivo à ação, ponderou que comprovara o preenchimento de todos os requisitos legais para tal desiderato.
 		Tais pressupostos são bem elucidados pelo professor Daniel Amorim Assumpção Neves:
“ 	Segundo o art. 739-A, § 1º, do CPC, são quatro os requisitos que devem ser preenchidos no caso concreto para que o embargante seja beneficiado com a concessão do efeito suspensivo: pedido expresso nesse sentido; relevância dos fundamentos defensivos; fundado receio de que a continuação da execução possa gerar grave dano de difícil e incerta reparação do executado; garantia do juízo por meio da penhora, caução ou depósito. São requisitos cumulativos, devendo todos eles ser preenchidos no caso concreto para que possa ser concedido efeito suspensivo que antes da reforma processual empreendida pela Lei 11.382/2006 era a regra. “(NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2012. Pág. 1.109)
		Demonstrado, pois, o preenchimento dos requisitos do “risco de lesão grave e de difícil reparação” e da “fundamentação relevante”, há de ser concedido efeito suspensivo à ação em debate. 
 		Como bem enfatiza Antônio Cláudio da Costa Machado, a “fundamentação relevante” equivale dizer “fumus boni juris”, in verbis:
“ 	A primeira no sentido de que a relevância da fundamentação revela-se pela razoabilidade e ponderabilidade dos argumentos fáticos e jurídicos deduzidos, tudo a apontar para o provável sucesso do executado quando do julgamento final dos embargos (em outros termos, o embargante precisa conseguir demonstrar ao juiz da causa que preenche o requisito do fumus boni iuris, tão conhecido na serrara cautela).” (MACHADO, Antônio Cláudio da Costa. Código de Processo Civil interpretado e anotado. 4ª Ed. São Paulo: Manole, 2012. Pág. 1389)
(negritamos e sublinhamos)
 				A respeito do fumus boni juris, leciona Vicente Greco Filho:
" 		O fumus boni juris não é um prognóstico de resultado favorável no processo principal, nem uma antecipação do julgamento, mas simplesmente um juízo de plausibilidade, perspectiva essa que basta para justificar o asseguramento do direito." (Direito Processual Civil Brasileiro, 3º vol., São Paulo: Saraiva, 13ª ed., p. 76).
 		Nesse trilhar, temos que o Postulante demonstrou o requisito da “fundamentação relevante”, porquanto cristalinamente ficou comprovado que, sobretudo alicerçado em decisão proferida em sede de Recurso Repetitivo em matéria bancária no Superior Tribunal de Justiça (REsp nº. 1.061.530/RS): a) existiu que a cobrança ilegal de juros capitalizados mensalmente; b) que a cobrança de encargos contratuais indevidos, no período de normalidade contratual, afasta a mora do devedor. 
		Ademais, além da “fundamentação relevante”, devidamente fixada anteriormente, a peça recursal preenche o requisito do “risco de lesão grave e difícil reparação”, uma vez que, tratando-se de título executivo extrajudicial, a execução terá seu seguimento normal. (CPC, art. 587). 
 		Há, assim, fortes possibilidades dos pedidos formulados na ação serem julgados procedentes, razão qual merecida a concessão de efeito suspensivo à mesma.
 		Com esse enfoque, confiram-se os seguintes julgados:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO DEFERIDO. AÇÃO REVISIONAL ANTERIORMENTE AJUIZADA. FUNDAMENTOS E DOCUMENTOS INSUFICIENTES PARA REFORMAR A DECISÃO AGRAVADA. RECUSO NÃO PROVIDO. 
"O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando, sendo relevantes seus fundamentos, o prosseguimento da execução manifestamente possa causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes" (art. 739-A do Código de Processo Civil). (TJMG; AI 1.0481.13.015372-1/001; Rel. Des. José Flávio de Almeida; Julg. 27/08/2014; DJEMG 05/09/2014)
EMBARGOS À EXECUÇÃO. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO. MEDIDA EXCEPCIONAL. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ARTIGO 739-A, CAPUT E § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MANUTENÇÃO DO DECISUM PRIMEVO. 
Em caráter excepcional, o juiz é autorizado a conferir efeito suspensivo aos embargos do executado, desde que sejam relevantes seus fundamentos, que o prosseguimento da execução manifestamente possa causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. (TJMG; AI 1.0271.14.000895-1/001; Rel. Des. Duarte de Paula; Julg. 28/08/2014; DJEMG 03/09/2014)
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. DA IMPOSSIBILIDADE DE INDICAÇÃO DO VALOR INCONTROVERSO. 
Na hipótese dosautos, não incide a exigência do §5º do art. 739-a do CPC, porquanto a fundamentação dos embargos não se encontra no excesso de execução, e sim, na abusividade das cláusulas contratuais. Embargos à execução e revisional de contrato. Há litispendência entre a ação revisional e os embargos à execução, com relação ao pedido de revisão do contrato. Reconhecimento da litispendência e extinção parcial do processo, sem resolução de mérito, de ofício. Suspensão da execução. De regra, os embargos à execução não possuem efeito suspensivo. O juiz pode atribuir o efeito suspensivo aos embargos quando, sendo relevantes os fundamentos, o prosseguimento da execução possa causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficiente (art. 739-a, §1º, do CPC). Hipótese configurada nos autos. Impenhorabilidade do bem do avalista. O pedido de afastamento da penhora não pode ser conhecido, uma vez que a parte embargante não possui legitimidade para pleitear em nome próprio direito de terceiro. Litispendência reconhecida de ofício. Extinção parcial dos embargos à execução. Apelação parcialmente provida. (TJRS; AC 245717-56.2014.8.21.7000; Sananduva; Vigésima Quarta Câmara Cível; Rel. Des. Altair de Lemos Junior; Julg. 27/08/2014; DJERS 01/09/2014)
 		Consoante se destaca do auto de penhora acostado e também relevado no Agravo de Instrumento em vertente, a constrição de bens de garantia da execução recaiu sobre ativos financeiros do Postulante, no importe de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. ). Nesse diapasão, existe a forte possibilidade de levantamento dos valores constritos da conta corrente do Postulante, apesar dos fortes fundamentos jurídicos expressos na Ação de Embargos à Execução. 
 		De toda prudência, portanto, que seja concedido efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, maiormente, insistimos, quando há a exposta e notória possibilidade do Exequente, aqui Agravado, vir a levantar valores constritos e, como de praxe, tornar-se impossível a devolução dos valores eventualmente levantados. 
 		A propósito, em caso similar decidiu o Egrégio Superior Tribunal de Justiça que: 
				
PROCESSUAL CIVIL. PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA. INDENIZAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. LEVANTAMENTO DE DEPÓSITOS JUDICIAIS. 
1. Hipótese em que foi deferida a antecipação de um dos efeitos da tutela, impedindo-se o levantamento das parcelas do precatório depositadas judicialmente. Quatro primeiras parcelas depositadas entre dezembro de 2003 e dezembro de 2005 (de um total de dez, nos termos da EC 30/2000) com valor médio de R$ 8.313.354,28 (não corrigido). Total do precatório de aproximadamente R$ 83.133.542,80, relativo a imóvel de 795,10 ha afetado pelo Parque Estadual da Serra do Mar. 
2. Verificada a verosimilhança das alegações do Autor, relativamente a vícios na fixação do valor da indenização, e o risco de difícil reparação, na hipótese de levantamento definitivo do depósito judicial, é de se manter a antecipação da tutela. 
3. Decisão que não prejudica a pretensão dos proprietários (o Estado não se exime de continuar depositando as parcelas do precatório em juízo), embora impeça o levantamento imediato dos valores. Cassação da antecipação que, por outro lado, poderia negar efetividade a eventual provimento da Ação Rescisória. Sopesamento de interesses e riscos que leva à manutenção da decisão. Regimental não provido. 
4. Agravo (STJ - AgRg-AR 2.013 - SP - Proc. 2001/0148914-7 - 1ª S. - Rel. Min. Herman Benjamin - DJ 23.09.2009)
 
 		E mais, 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. ALVARÁ PARA LEVANTAMENTO DE VALORES. 
Uma vez embargada a execução, e tratando os embargos de matéria ligada ao mérito da execução, ainda que ausente atribuição de efeito suspensivo a esses embargos, a execução deve prosseguir apenas até a finalização dos atos expropriatórios, sob pena de esvaziamento da defesa do executado. Deram provimento. (TJRS - AI 266117-62.2012.8.21.7000; Porto Alegre; Oitava Câmara Cível; Rel. Des. Rui Portanova; Julg. 27/09/2012; DJERS 03/10/2012)
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
Liminar deferida concedendo o efeito suspensivo à apelação e o imediato restabelecimento do contrato de fiança bancária, com a devolução do montante de expressiva quantia depositado judicialmente no unibanco, permanecendo a fiança prestada pelo agravante como garantia da execução, vedando-se a liberação de valores à parte agravada. Entendimento em sintonia com a melhor interpretação do parágrafo 2. º do art. 32 da Lei de execução fiscal (6.830/80), que exige expressamente que o levantamento do depósito judicial somente poderá ocorrer após o trânsito em julgado da sentença. Desrespeito do juízo a quo, por mais de uma vez, a esta determinação. Liberação indevida do valor que estava depositado em juízo. Agravo e apelação julgados na mesma sessão, conforme prevê o parágrafo único do art. 559 do CPC. Afastada a prejudicialidade do agravo ante a susbsistência do interesse recusal. Embargos de declaração acolhidos para confirmar em definitivo a liminar anteriormente deferida, com o fim de assegurar à parte o efeito suspensivo da apelação. Modificação do julgado que se impõe. Embargos providos. A unanimidade. (TJAL - EDcl-AI 2009.002416-2; Ac. 1.2228/2011; Primeira Câmara Cível; Rel. Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo; DJAL 16/05/2012; Pág. 0)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DEFINITIVA. LEVANTAMENTO VALOR INCONTROVERSO. 1. O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA É DEFINITIVO SE INEXISTEM RECURSOS DESPROVIDOS DE EFEITO SUSPENSIVO CUJA DECISÃO NÃO TRANSITOU EM JULGADO. 2. APLICA-SE, DE FORMA SUBSIDIÁRIA AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, O ARTIGO 739 - A, § 3º DO CPC, AO DISPOR QUE QUANDO O EFEITO SUSPENSIVO ATRIBUÍDO AOS EMBARGOS DISSER RESPEITO APENAS A PARTE DO OBJETO DA EXECUÇÃO, ESSA PROSSEGUIRÁ QUANTO À PARTE RESTANTE. 
1. Deu-se provimento ao agravo para reconhecer como definitivo o cumprimento de sentença e confirmar a antecipação de tutela recursal anteriormente concedida para autorizar o levantamento do valor incontroverso. (TJDF - Rec 2012.00.2.010893-9; Ac. 607.965; Segunda Turma Cível; Rel. Des. Sérgio Rocha; DJDFTE 08/08/2012; Pág. 246)
DA NECESSIDADE DE EFEITO SUSPENSIVO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO
 – PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DE QUE TRATA O 
ART. 527, INC. III C/C ART. 558, DO CPC.
 				As questões destacadas no Agravo de Instrumento são de gravidade extremada e reclama, sem sombra de dúvidas, a atribuição de efeito suspensivo (CPC, art. 527, inc. III); sobretudo quando a hipótese ora trazida à baila preenche os requisitos exigidos pelo art. 558 do Código Buzaid. 
				Demonstrado, pois, o preenchimento do requisito do “risco de lesão grave e de difícil reparação” e da “fundamentação relevante”, há de ser concedido efeito suspensivo ao agravo, e, assim, anular a decisão monocrática ora guerreada. 
IV – PEDIDOS
				Diante desses fundamentos, levando-se em conta os ditames do art. 739-A, § 1º, do Código de Processo Civil, o Postulante-Agravante pede, com supedâneo no art. 527, inc. III e parágrafo único c/c art. 558, caput, do Estatuto de Ritos, que Vossa Excelência reconsidere a decisão em comento. Dessarte, pede que sejam suspensos os efeitos da decisão de piso guerreada e, via reflexa, seja concedido à Ação de Embargos à Execução em debate o efeito suspensivo, comunicando-se ao Juízo a quo que suspenda todo e qualquer ato na ação de execução nº. 00223344-44.2011.5.66.7777 até ulterior julgamento deste recurso. 
 	 				Respeitosamente, pede deferimento.
 					Cidade (PR), 00 de setembro de 0000.
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