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Direito Previdenciário

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Aspecto Histórico
Roma era um império, tinha identidade de império por uma extensão grande, mas com poderes centrais coordenados e existiam cidade organizadas. Existiam estruturas públicas, como banho público, distribuição de agua, no entanto, não eram concebidas como estrutura de todas, aquilo que era público era do império e não de todos
Observação: Não se tinha a ideia de que o que era público era de todos. Não tinha atenção social apesar de haver estrutura pública. Não se falava em seguridade social. 
Na idade média, se tem uma restruturação social, o feudalismo possui estruturas sociais pequenas e muita gente espalhada pelo território europeu. A Sociedade era restrita e funcionava em torno do castelo, o poder continuava centralizado. O que estava à disposição das pessoas que estavam dentro da estrutura montada era deficitário. Quem estava fora do feudo não tinha nenhum acesso a proteção e estrutura.
Quando as pessoas que estavam fora da estrutura do feudo passam a migrar para dentro da estrutura, muitos problemas aparecem. Um exemplo são as doenças, fome, violência. Na formação dos Estados nacionais, que foi a junção dessa estrutura com os que estavam fora, precisava-se que se estivesse uma certa estabilidade, porem os problemas dessa junção precisavam ser sanados.
As vulnerabilidade social como um todo precisava ser controlada. Houve então um movimento político, que gerou um conjunto de legislações para lidar com essas vulnerabilidade. É a primeira vez que o Estado cria para si obrigações positivadas para controla as vulnerabilidades sociais, as “PoorLaws”.
O Estado entendia que o afetado era na verdade o gerador dessa vulnerabilidade. A legislação tipificouo vagabundo, que era o que não trabalhava, como uma conduta criminal. Porque se eliminasse o gerador da vulnerabilidade o problema acabaria. 
	Foram formados distritos para que cada área cuidasse dos vulneráveis que estivessem ali, esses distritos levavam esses vulneráveis para organizações.
	
	Apareceu somente na declaração de direito um apoio aos pobres e incapacitados. A partir dela começou a apareceu na legislação outras normais direcionadas a proteção do vulnerável, ele passa de ser visto como alguém que gera problema para alguém que necessita de auxílio. 
	Com a revolução industrial no século XIX aumenta os problemas com fome, saneamento e criminalidade. Surgem então mais pessoas incapacitadas. Houve a formação de grupos de trabalhadores para reclamar dessa situação, inclusive das péssimas condições de trabalho.
	Primavera dos povos – Sistema Bismarkiano ou de capitalização - A empresa e o trabalhador depositavam dinheiro dentro de um fundo, que pagavam benefícios caso alguma coisa acontecesse. Essa medida garantiu direito aos trabalhadores organizados e ainda economizou pois o Estado não precisava colocar dinheiro. 
	
Havia ainda apesar do sistema criado uma grande quantidade de pessoas que estavam fora do âmbito de proteção. É um sistema excludente, pois somente as pessoas que eram ligados a empresa e que pagavam esse fundo tinham direito.
O pós primeira mundial, onde se viu que as pessoas que voltaram da guerra estavam totalmente desamparadas, assim como, a quebra da bolsa de Nova Iorque, evidenciaram essa exclusão do sistema Bismarkiana. Inclusive as pessoas que estavam no sistema ficaram desamparadas, pois as empresas quebraram não havendo como sustentar o sistema. 
A segunda Guerra mundial utilizou a aeronáutica consideravelmente, o que aumentou a margem de afetados. Também teve uma evolução no pensamento das pessoas, o tratamento com as pessoas foi aumento por um índice de proteção.
Criou-se uma contribuição social para providenciar um fundo único que beneficiaria a todos, inclusive os que estavam anteriormente excluídos. Sistema universalista, pretende que todos contribuam direta e indiretamente para que todos possam receber benefícios. 
A seguridade social é uma maneira que o Estado tem de lidar com a vulnerabilidade social. Ela só existe porque existe esse vulnerabilidade social. Ela existe na medida dessas vulnerabilidades. Cada serviço ou benefício atende uma vulnerabilidade especifica.
Fundamentos e objetivos do Estado
Art. 1º e 3º da Constituição Federal. O Estado deve ao longo de toda sua vida e atuação tenta alcançar objetivos seguindo certos fundamentos como: 
 - Dignidade do trabalho 
 - Justiça/Solidariedade
- Erradicação da pobreza – FUNDAMENTO PROTEOR/ DEVER DE INTERFERIR NAS CAMADAS MAIS ABASTADAS DA POPULAÇÃO
- Bem de todos
Esses objetivos e fundamentos são o que dão a cara ao nosso Estado, é o que forma a relação do Estado com pessoas, e até com o próprio Estado. 
Tudo que ela vai discutir ou produzir ele deve seguir essas determinações que dão cara ao Estado. 
Partimos de normais mais gerais e abstratas até infraconstitucionais, pois existe uma necessidade de ser dar uma cara ao Estado. 
Não tem uma liberdade total para alterar as questões de seguridade, para alteração tem-se um limite que é a estrutura estabelecida pelos princípios da seguridade social.
Objetivo da seguridade social
Eliminar as vulnerabilidades. 
Princípios da seguridade social
Universalidade da cobertura
O princípio da universalidade da cobertura prevê que o sistema deve ser formatado para atender a maior demanda possível. Seria uma universalidade no número de demandas possíveis. 
 Toda vez que o Estado identifica uma demanda nova, como por exemplo, uma nova forma de tratamento o Estado deve procurar se atualizar e fornecer essas opções. 
Atender as demandas seria atender as questões de vulnerabilidade, que seria o objetivo da seguridade social. 
Há uma ideia de reserva do possível, quando o Estado não pode atender a demanda porque não tem condições. Mas para não atender é necessário uma justificativa. 
Universalidade do atendimento
Universalidade do financiamento
Para poder fornecer uma cobertura/atendimento universal eu preciso cobrar de forma universal. Para que haja um equilíbrio o Estado pode cobrar de diversas formas. 
Diversidade do financiamento
Criar/Prevê várias fontes de custeio. Uma multiplicidade de formas de arrecadação. A seguridade social nunca pode ter uma única fonte, para que possa haver um equilíbrio. Se eu tiver várias fontes e uma prejudicada outra pode compensar. 
Equidade do custeio
Exigir mais de quem tem mais e exigir menos de quem tem menos, para que o sistema seja um distribuidor de riquezas. Que eu cobre de quem tem mais para poder atender quem tem menos. 
Ela não tão respeitada quanto deveria, pois a camada média da sociedade que acaba contribuindo de maneira mais intensa. 
Seletividade
Comando da eficiência. A prestação de serviços deve ser selecionada, para que seja o mais eficiente com o menor custo possível. 
Distributividade
Decorrência logico do sistema, eu atendo mais quem tem menos e quem tem mais ou atendo menos.
Pré-existência das fontes de custeio
O estado não deve criar benefícios e serviços, ou ampliar, sem dizer de onde vão surgir as fontes de financiamento. 
Irredutibilidade
O valor do benefício não pode reduzir. Pode apenas aumentar devido a inflação, nunca diminuir por causa da inflação. No mínimo ele tem que ficar como está. 
Normas infraconstitucionais 
Toda vez que o legislador vai molda/formatar determinada aérea na seguridade social deve seguir os princípios. São normas, que são argumentos para justificar as ações judicias. 
Prestações 
Benefícios 
Serviços 
Aula 06/03
Lei Eloy Chaves (1923) – FUNDO CONTROLADO POR EMPRESA
Foi o marco inicial da previdência, foi a primeira lei que cria um sistema estruturado de seguridade social, baseando-se nos moldes das ideias de Bismark. As empresas de transporte marítimo foram as pioneiras. 
IAP´S – FUNDOS CONTROLADOS POR SETORES
O movimento anterior não durou tanto, pois na política de Vargas ele queria uma maior intervenção do Estado na economia. Criou-seentão o Instituto de aposentadorias e pensão, que seriam caixas/fundos de aposentadoria. Cada empresa estaria vinculada a uma caixa de aposentadoria. 
Esse segundo modelo que deva ao governo maior controle, não eram só controlados por uma empresa e sim por várias empresas. Ou seja, nessa fase se tem poucos fundos que vão ser controlados por setores, se tem um controle maior do Estado. Foi diversificada a forma de investimentos, eles começam a fornecer serviços que eram disponibilizados por bancos. 
INPS e IAPAS (1966/1977) – FUNDO ÚNICO CONTROLADO POR GOVERNO
O INPS seriam a junção de todos os IAP´S. É aqui que o Brasil passa a muda o seu sistema até então Bismarkiano para um sistema mais universalista, considerando que se tem um fundo único que ira ser controlado pelo governo. Mas ele ainda é excludente.
CF/88
Com a CF/88 se consolidou o sistema de previdência social universalista. Ela desenhou a estrutura do sistemas de previdência social. 
INSS
Criação do INSS que seria a transformação do INPS, para poder se gerenciar um plano de previdência que irá abranger a todos os trabalhadores da iniciativa privada 
Regime Geral de Política Social
Previdência Social 
Previdência social: a) Regime geral – eu paro de trabalhar paro de contribuir , se eu me aposento mas continuo trabalhando tenho que contribuir; b) Regimes próprios – eu fico inativo mais continuo contribuindo; c) Previdência Complementar. 
Os regimes públicos são obrigatórios para todos que exercem atividade econômica licita. 
A constituição Federal determinou os riscos cobertos pelo regimes de previdência social, que são: a) Doença/ Invalidez – Auxilio doença, Auxilio doença e aposentadoria por invalidez; c) Desemprego voluntário – Seguro desemprego; d) Idade avançada; e) Baixa renda – salário família; f) Maternidade – salário maternidade; g) Morte – pensão por morte; h) Reclusão – auxilio reclusão.
Normas de Regência
Na hora de construir o Estado tem seguir essa regra.
Solidariedade– Quando se contribui para previdência se contribui para o sistema ou para o fundo de uma maneira geral, não contribui para si. Na iniciativa privada o dinheiro fica vinculado a pessoa. Abrange os regimes públicos. 
O montante não vincula a regra do cálculo – As regras atuais são melhores para promover a solidariedade
Exemplo: O dinheiro que eu invisto agora no sistema ele auxilia no pagamento de aposentadoria atuais. 
Contributividade - Só tem direito ao benefício quem contribui. Com exceção do trabalhador rural de baixa renda, todos precisam contribuir para ter acesso ao benefício. Exige contribuição para que a pessoa possa ter acesso a cobertura dos benefícios. 
Garantia do Benefício Mínimo– O salário família e o auxílio acidente são exceções a esssa norma, pois são apenas complementações de renda. Todos os demais benefícios devem ser de no valor mínimo um salário mínimo, pois o valor desse benefício que substitui a renda. 
Filiação obrigatória–Nos regimes públicos se estão obrigatoriamente vinculadas ao regime. 
Equilíbrio financeiro e atuarial–Equilíbrio financeiro seria gastar menos do que eu recebo. O sistema de previdência funciona olhando para o futuro, precisa continuar fundando no futuro, se fazendo projeções de cálculo. Sistema equilibrado para uma sustentabilidade para o futuro. 
Facultatividade da previdência privada–Tenho a liberdade de escolher contratar. 
Modelo financeiro do RPG
O modelo necessita de um grande número de contribuintes para atender a grande quantidade de beneficiários. Mais gente na base no que no teto
O valor pago de contribuição é menor que o valor do beneficio
Aula 13/03 
Quando eu começo a exercer a atividade remunerada licita eu automaticamente me filio ao regime. E essa filiação gera qualidade de assegurado e passa a ter a responsabilidade tributária (se tem um direito e um dever)
O cumprimento da obrigação tributária garante a qualidade d segurado. Se eu não cumpro eu não tenho mas a garantia da qualidade de segurado
A obrigação tributária e a obrigação de pagar a contribuição para previdência. O trabalhador já desconta na fonte essa contribuição. Já o autônomo precisa pagar ele mesmo, se não pagar perde a qualidade de segurado e não possui cobertura, ou seja, não 
Existe três benefícios que eu consigo acessar sem ter a qualidade de assegurado, que são eles, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial.
Exemplo: Se a pessoa contribui quinze anos e nos últimos nos cinco anos para completar sessenta e cinco ela deixa de contribuir ela vai ter direito a aposentadoria por contribuição, mas não a outras benefícios.
Se a qualidade de segurado é garantida pela contribuição tributária, quando eu deixo de contribuir eu perco ela. O sistema no entanto possui o período que eu fico no sistema mantendo a qualidade de segurado mesmo sem contribuir.
Exemplo: Se eu não contribuo porque não estou com condições de contribuir (autônomo), ou se estou desempregado. Dozes meses é o período de graça
A refiliação não está vinculada ao pagamento das prestações anteriores.
Podem existir pessoas que contribuem uma vez a cada doze meses e manter a qualidade de assegurado. 
A partir do primeiro dia que se exerce atividade remunerada se está filiado ao sistema. 
Se eu quero me manter no sistema como segurado facultativo eu preciso contribuir em seis em seis meses.
O segurado obrigatório pode estender o período de graça se ele tiver 120 contribuições sem perder a qualidade de segurado. Se tem os dozes meses de período de graça normal mais doze meses.
Se houver desemprego pode ainda ser aumentado mais doze meses.
O período pode de graça pode ser 12, 24, 0u 36. São independentes os critérios para contar os dozes meses.
Empregados para INSS quem é declarado como empregado.
15/03
Carência - Tempo que precisa ser pago para poder acessar determinadas coberturas/benefícios. Maneira de se resguardar para poder ter o financiamento para prestar o serviço que precisa fornecer.  Conceito aplicado em todos os tipos de seguro.
A previdência é toda pensada para dar cobertura a questões de vulnerabilidade futura, sendo necessário um financiamento grande. Tem que ter uma certa participação
Aposentadorias programadas - As aposentadorias por idade, por contribuição e especial - O sistema sabe que a pessoa recebe por muito tempo e que ela possui tempo para se planejar. Tem período de carência grande. Preciso contribuir no mínimo cento e oitenta contribuições. NÃO NECESSITA DA QUALIDADE DE SEGURADO.  
O Fato de eu ter cumprido a carência não dá direito por si só ao benefício, existem outros benefícios que precisam ser preenchidos. Eu preciso cumprir muitas vezes que eu estou na situação de vulnerabilidade prevista para cobertura além de ter cumprido o tempo de carência.
A carência da acesso a possibilidade de conseguir o benefício.Carência é o caminho contributivo para acessar ao benefício.
o auxílio doença (TEM QUE ESTAR INCAPACITADO - a causa da incapacidade) e aposentadoria por invalidez - quando não forem causados por acidente ou doença grave necessitam de apenas doze contribuições. São eventos não programados. Se forem causados por acidente ou doença grave não terá carência, basta a qualidade de segurado.
Salário maternidade- A existência de carência ou não vai depender da categoria que pertence. Contribuinte individual vão ter dez contribuições para carência. Doméstica, empregado e avulso , não tem carência basta a qualidade de segurado. Segurado especial tem que comprovar doze meses nesse qualidade de segurado especial (qualidade de segurado).  
No salário maternidade eu posso começar a contribuir e completar a carência depois do nascimento do filho, mas só irá receber após completar a carência mesmo com o filho tendo já nascido.
BENEFÍCIOS  que exigem apenas as qualidade de segurado porque não possuem carência: pensão por morte auxílio reclusão, auxílio acidente,salário família, reabilitação. 
Obs: A incapacidade por acidente gera o benefício do auxílio doença, a pessoa não pode trabalhar - o auxílio acidente é para quem ficou com sequela de acidente mas pode trabalhar, tem sua capacidade laboral diminuída, receberá até a aposentadoria
Se eu perder a qualidade de segurado no auxílio doença, na aposentadoria por invalidez e no salário maternidade, terei que contribuir a metade da carência quando eu voltar a ter a qualidade de segurado para poder ter acesso a esses benefícios.
Observação: Se a minha incapacidade surgiu quando eu não tinha a qualidade de segurado  eu não vou ter acesso ao benefício. O fato gerador tem que ter ocorrido quando eu tenho a qualidade de segurado. 
Aula 20/03
Regra 85/95
Regra de acesso ao beneficio 
22/03
Segurado especial
Rural: 
O Segurado especial trabalhar no meio rural ou pescador artesanal, de baixa renda. Vai ter sua atividade caracterizada por dois elementos: Núcleo familiar ou trabalho sozinho. Sem maquinário pesado. Acesso a benefícios sem comprovar a contribuição. A base de cálculo é a venda da produção, e como ela é pequena, ou usada para proveito próprio. Se aposenta mesmo sem ter contribuído. Só deixa de existir se fica descaracterizada a condição de segurado especial, como a realização de outra atividade remunerada.
Se eu deixei de ser segurado especial eu não tenho mais direito aos benefícios. Não preciso contribuir, mas preciso figura durante quinze anos na qualidade de segurado especial. 
Documento que comprovam: Notas de produtor rural, Certidão do imóvel, Imposto rural, guias de pagamento do ITR. É possível utilizar testemunha, que vai complementar a prova documental (tem valor alto devido à baixa instrução dessas pessoas). 
Características:
- Pequena propriedade (até quatro módulos fiscais);
- Atividade em regime individual ou economia familiar (trabalho com membros da família);
- Sem auxílio financeiro de terceiros 
Perde a qualidade de segurado especial
- Outra fonte de rendimento por mais de 120 dias.
Observação: Um emprego sazonal não descaracteriza a perda da qualidade de segurado especial.
Benefícios: a) Aposentadoria por idade, Aposentadoria por invalidez, Auxílio-Doença, Pensão por morte, Auxílio-acidente (único que não recebe um salário mínimo, mas sim a metade).
Observação: Todos esses benefícios tem um versão especial para o segurado especial.
Observação: Todos esses benefícios são de um valor de um salaria mínimo, pois ela não contribuiu. Se quiser um valor maior precisa contribuir. 
Carência 
- Tempo de atividades na condição de seguridade social. Para que ele se aposente precisa demonstra que é segurado especial e tem que ter sido segurado especial por quinze anos. 
Aposentadoria hibrida
O que é? 
- Modalidade de aposentadoria por idade. 
- Requisitos: a) 65 anos de idade para homem; b) 60 anos para mulher
- Carência: Permite a soma do tempo de segurado especial
Quem sai do campo não tem como se enquadra no segurado especial. 
A aposentadoria hibrida é uma aposentadoria por idade que tem os requisitos de idade igual da aposentadoria por idade comum, só eu na carência permite a soma do tempo da qualidade de segurado especial.
Mistura da aposentaria do segurado especial com a aposentadoria por idade comum.
Pessoa com deficiência
Aposentadoria por tempo de contribuição - NÃO TEM IDADE MINIMA
Grupo de indivíduos que pode pertencer a qualquer grupo de empregos. O que uni essas pessoas, o traço, é o reconhecimento da caracterização da deficiência. 
Homem Mulher
25 20 GRAVE
29 24 MODERADA
33 28 LEVE
Dependendo do grau vai se exigir um tempo de contribuição. Não se aplica o fato previdenciário se ele for prejudicial.
Aposentadoria por idade
Homem: 60 anos de idade 
Mulher: 55 anos de idade 
Carência: 15 anos de contribuição na condição de pessoa com deficiência 
Aula 29/03
Aposentadoria especial
Exposição a agentes nocivos – Tempo especial
Pessoa expostas a determinados agentes noviços;
Não tem fator previdenciário;
Não permite continuar trabalhando na mesma atividade;
O tempo depende do grau de nocividade do agente;
Exemplo: risco alto – pessoal na mineração que trabalha diretamente na frente de produção; risco médio - quem trabalha com amianto; baixo – demais 
Aposentadoria especial -25 anos/20 anos/ 15 anos
Aposentadoria por tempo de contribuição com redução do tempo – 35 anos homem/ 30 anos mulher
Agentes nocivos
- insalubridade
- Periculosidade
- Porosidade
Decreto nº 2.172/97: excluiu a periculosidade e a penosidade como um agente nocivo. A insalubridade. Antes a pessoa podia se aposentar devido a periculosidade e a penosidade.
A legislação que se observa é a vigente na que ele estava trabalhando. 
Aposentadoria especial
Registro:Risco:
15 anos Alto
20 anos Médio
25 anos Baixo
Comprovação de exposição
Lei 9.032/95
Presunção Demonstração
----------------/--------------------------------------------/
 Habitualidade e Continuidade (frequência)
Após 95 tem que se provar que efetivamente há exposição a agentes nocivos
A exposição eventual não gera direito a aposentadoria especial
- Flexibilização dos critérios de habitualidade e continuidade: em regra não há flexibilização 
- Uso de EPI: posição de STF – equipamentos individuais. O INSS se posiciona que se a pessoa usa EPI descaracteriza a exposição ao agente nocivo e não teria direito a aposentadoria especial. Já o STF se posiciona no sentido contrário, o EPI no ruído apenas reduz. 
O judiciário considera o frio como agente nocivo. A própria intermitência pode causa prejuízo a saúde, então no frio tem-se um a flexibilização do critério
Aula 03/04
Conversão de tempo especial em tempo comum
Existem esses dois tipos de tempo:
(Te) Tempo especial → C/ exposição a agentes nocivos 
(Tc) Tempo comum → S/exposição a agentes nocivos
Se eu tenho tempo de contribuição especial e tempo de contribuição comum e nenhum desses dois tempos e suficiente para rebater o requisitos suficientes, eu preciso converter o tempo especial em tempo comum e ver se dá direito a essa aposentadoria.
Aposentadoria por tempo especial → Só conta (Te), ou seja, só vai contar o tempo que fico exposto a agentes nocivos.
Aposentadoria por tempo comum→ Só conta (Tc) de contribuição. Não pode somar o tempo especial em tempo comum.
Exemplo: 
15. Te = Tc
 15. 1,4= Tc
Tc = 21
Te = 10 (Maria / Amianto)
10 Te. 1,5= Tc
Tc = 15
Fatores de conversão 
Homem: T.x=35 T= 25
 25.x=35
 X= 1,4
Mulher: T.x=30
Riso alto → T=15
Riso moderado → T=20
Riso baixo → T=25
	
	Homem
	Mulher
	Alto
	2,33
	2,0
	Moderado
	1,75
	1,50
	Baixo
	1,40
	1,20
Prova do tempo especial
Três Períodos:
1° (antes da Lei 9.032/95) → Prova objetiva: A exposição era por presunção. O INSS não ia avaliar se tinha realmente uma exposição ao agente nocivo.
2° (antes da Lei 9.528/97) → Qualquer prova técnica. Deve provar que existe a exposição efetiva ao agente nocivo. No entanto, a Lei não especificou como se prova essa exposição.
3° (após a Lei 9.528/97) → Formulário Profissiográfico – Perfil Profissiográficoprevidenciário (PPP) = formulário que a empresa é obrigada a fornecer ao trabalhador, que irá descrever as informações o INSS precisa. Posso utilizar ele em período anteriores.
Ela preenche esse formulário a partir de um certo número de funcionários. 
 Aula 05/04 
Benefícios programáveis: As aposentadorias.
Benefícios por incapacidade: benefícios de risco porque eles decorrem de situações inesperados, decorrem de um risco muito menos previsível.
Decorrem de uma reduçãoda incapacidade. Não pode ser confundida com a situação de doença a doença é tratada pelo sistema de saúde. 
A incapacidade é a limitação que o trabalhador adquire para efetuar sua atividade laborativa. Relação entre a capacidade de exercer e a atividade que eu exerço.
Eu posso ter limitações que não afetam a minha atividade laborativa. Ou posso estar doente, por exemplo, e isso não afetar o meu trabalho.
O que caracteriza a situação da incapacidade é que a incapacidade gera uma limitação na atividade laborativa. O simples fato de estar limitado, não significa que vai tornar a pessoa incapaz de exercer a atividade laborativa.
 CAPACIDADE INCAPACIDADE 
 ↓↓
 APTO AO TRABALHO INAPTO AO TRABALHO 
 ↙ ↘↙↘
SEM LIMITAÇÃO COM LIMITAÇÃO TOTAL PARCIAL
↓↙↘↙↘
 Redução da capacidade Temporária Permanente Temporária Permanente
Capacidade 
Incapacidade 
A questão da capacidade ser temporária ou permanente não está vinculada a uma cura. Pode ser que a pessoa não esteja curada mas a incapacidade fique controlada para volta da capacidade laborativa.
Incapacidade temporária – Perspectiva de recuperação para capacidade de trabalho
Incapacidade permanente – Não se tem uma recuperação, uma volta da capacidade da pessoa 
A incapacidade total é aquela que me impede de exercer qualquer atividade feita atualmente no meu cotidiano e que eu poderia possivelmente exercer dentro do meu contexto.
Redução da capacidade – Quando eu tenho limitação mas estou apto a elaborar a atividade laborativa que eu exerço. Só há uma maior dificuldade em exercer essa atividade.
Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez substituem renda. Já o auxílio-acidente é uma complementação devido a redução da capacidade.
Total + Temporária = Auxílio-doença
Total + Permanente = Aposentadoria por invalidez
Parcial + Temporária = Auxílio-Doença
Parcial + Permanente = Reabilitação profissional
Redução da capacidade = Auxílio-Acidente
+
Acidente ou Doença do Trabalho
Incapacidade Social
Uma incapacidade parcial e permanente que se torna uma total e permanente, devido a um conjunto de barreira social gera essa incapacidade social.
Precisa ser reconhecida em juízo.
Parcial + Permanente +Barreira Social
Preexistência da Incapacidade – Ocorre em momento que eu não tenho a qualidade de segurado. 
O momento de verificação é a data de início da incapacidade. 
A qualidade de seguridade é essencial para que se tenha acesso d qualidade de 
A incapacidade precisa surgir no momento que eu tenho qualidade de seguridade. A doença pode ter nascido antes de eu ter a qualidade de segurado, mas se eu adquiro a incapacidade no momento possuo a qualidade de segurado, terá acesso ao benefício.

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