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Construção Sustentável
Definição
 Construção civil é o setor da economia que mais gera impactos ambientais. O alto consumo de energia e de recursos naturais, juntamente com o alto volume de resíduos gerados são os principais responsáveis por esses impactos. A construção sustentável é um conceito que visa, por meio de diferentes iniciativas, diminuir esse impacto com práticas mais sustentáveis neste setor. Construção sustentável é basicamente a construção de casas e edifícios com meios e materiais que causam pouco impacto de forma ruim na natureza, e/ou de forma que ajude a retirar do nosso meio ambiente coisas que chegou ao fim de sua vida útil no papel que foi criado para designar, mas que pode ser modificado, reutilizado e utilizado de outra forma por outro determinado tempo.
Na construção sustentável procura em toda a sua produção reduzir resíduos, dar preferência em utilizar materiais naturais, dar lugar a materiais recicláveis e materiais de menor impacto ambiental, como madeiras de reflorestamento entre outros.
A “Construção Sustentável” surgiu aproximadamente em meio a década de 70 com a crise do Petróleo, após o fim da crise o conceito “sustentável” não sumiu, de lá pra cá foi cada vez mais levada a sério. Porém no século XX o conceito foi um pouco perdido, Foi quando aumentou o crescimento das cidades, deixaram de lado o pensamento com o meu ambiente, causando assim um grande impacto na natureza. O conceito de “sustentabilidade” só voltou a ser revisto, junto a seus benefícios à natureza, na segunda metade do século.
Na década de 1990 foi quando o conceito de sustentabilidade ganhou força, junto à busca de alternativas mais econômicas e sustentáveis, junto a órgãos internacionais. A primeira convenção internacional sobre construção sustentável foi em Helsinki, na Finlândia.
O Brasil é o 4º País entre os que mais produz prédios verdes, atrás de somente EUA, China e Emirados Árabes, segundo a USGBC.
História
Ne década de 70 aconteceu a primeira grande reunião multinacional para discutir o desenvolvimento sustentável: Conferência de Estocolmo de 1972. A década de 90 foi a década de desenvolvimento e maturidade dos conceitos de sustentabilidade, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio ambiente, representantes de cento e setenta e oito países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômicomenos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico, conceito de sustentabilidade foi alargado e passou a ser avaliado de forma holística. Foi também nesta década que surgiu o primeiro sistema de certificação ambiental de edifícios, desenvolvido pelo Building Research Establishment: O BREEAM. O Building Research Establishment Environmental Assessment Method, foi a primeira ferramenta a tentar integrar o novo conceito de sustentabilidade de uma forma sistemática no desenvolvimento dos projetos e na construção dos edifícios.
Em 1998, nasceu nos EUA o sistema de certificação ambiental de edifícios, o qual hoje é o mais reconhecido e de maior aplicação a nível mundial, desenvolvido pelo United States Green Building Council: LEED. O Leadership In Energy and Environmental Design trouxe uma novidade à questão da certificação ambiental de edifícios. O objetivo era fazer com que o edifício possuísse um desempenho mínimo e equilibrado nas várias áreas de impacto ambiental, antes de permitir a um edifício ambicionar uma certificação ambiental.
Fatores foram fundamentais para permitir o desenvolvimento do setor.
Demanda alta: A população não parou de crescer e com o comercado da construção civil praticamente parado foi inevitável aumento da demanda por casas e apartamentos destinados à moradia.
Melhora Economica: A melhora na economia que foi percebida nos últimos anos com aumento da classe média especialmente da chamada classe C, proporcionou às pessoas as condições necessárias para investir na compra de um imóvel para residência.
Melhores condições de financiamento: as taxas de juros, embora ainda altíssimas, estão relativamente mais baixas do que as praticadas no passado, sem contar que as pessoas de baixa renda que não tinha uma perspectiva para a compra de uma casa própria passou a ser beneficiado por taxas mais baixa e também com subsídio do governo para ajudar na compra do seu imóvel residencial. Essas condições foram agregadas o programa Minha Casa Minha Vida que permitiu o surgimento dos números empreendimentos populares e trouxe benefícios para inúmeras famílias.
Selos
Um dos fatores que mais impulsionam o crescimento do mercado de construção sustentável é o aumento da consciência ambiental da população, que valoriza atitudes e escolhas baseadas no impacto destas com o meio ambiente. Com o aumento da visibilidade da construção sustentável, surgiram, ao longo da últimas décadas, diferentes selos, que certificam que uma edificação está alinhada com práticas de preservação do meio ambiente. As principais certificações e suas exigências, apresentamos os principais selos de construção sustentável. 
1 – LEED – Leadership in Energy and Enviromental Design
A certificação LEED é uma das mais conhecidas e respeitas certificações de construção sustentável. Criada nos Estados Unidos, é aplicada em mais de 140 países com o objetivo de fomentar a transformação de projetos, obras e operações, focando na sustentabilidade de suas atuações.
No Brasil, o órgão responsável pela certificação LEED é GBC Brasil, que já concedeu mais de 1200 certificações no país.
Os projetos submetidos a certificação LEED são analisados por 7 dimensões:
Espaço Sustentável
Eficiência do Uso da Água
Energia e Atmosfera
Materiais e Recursos
Qualidade Ambiental Interna
Inovação e Processos
Créditos de Prioridade Regional
Existem pré-requisitos obrigatórios nessas dimensões e créditos recomendados que, quando atendidos, somam pontos à edificação. A pontuação final define o nível da certificação que pode ser: Certificado, Silver, Gold e Platinum.
2 – AQUA – Alta Qualidade Ambiental
O selo de construção sustentável AQUA-HQE (Haute Qualité Environmentale ou Alta Qualidade Ambiental) tem como base a certificação francesa Démarche HQE, e é feita no Brasil pela Fundação Vanzolini.
A certificação AQUA avalia 14 categorias de preocupação ambiental:
Relação do edifício com o seu entorno
Escolha Integrada de Produtos, Sistemas e Processos Construtivos
Canteiro de obras de baixo impacto ambiental
Gestão da energia
Gestão da água
Gestão de resíduos
Manutenção – permanência do desempenho ambiental
Conforto higrotérmico
Conforto acústico
Conforto visual
Conforto Olfativo
Qualidade sanitária dos ambientes
Qualidade sanitária do ar
Qualidade sanitária da água
A avaliação feita em cada uma dessas categorias é classificada nos níveis Base, Boas Práticas ou Melhores Práticas. Para obter o selo de construção sustentável AQUA-HQE, é preciso alcançar pelo menos 3 categorias com o nível Melhores Práticas, 4 em Boas Práticas e 7 no nível Base.
3 – Selos Casa Azul
A Caixa Econômica Federal criou o selo Casa Azul para certificar os empreendimentos construídos com financiamentos cedidos pela própria entidade. Trata-se de uma iniciativa nacional para promover o uso racional de recursos naturais na construção sustentável, melhorando, também, a qualidade das habitações no país.
O selo Casa Azul contempla seis diferentes categorias:
Qualidade Urbana
Projeto e Conforto
Eficiência Energética
Conservação de Recursos Materiais
Gestão da Água
Práticas Sociais
Dentro dessas categorias são 53 critérios avaliados, sendo que o empreendimento deve cumprir com pelo menos 19 para receber o selo Casa Azul. A certificação classifica os imóveis com o Selo Ouro, Prata ou Bronze.
4 – Selo Procel Edifica
O selo Procel, conhecido por indicar a eficiênciaenergética de eletrodomésticos, teve seu conceito estendido para edificações.
O Selo Procel Edifica identifica construções com bons níveis de eficiência energética nas seguintes categorias:
Envoltória
Iluminação
Condicionamento de Ar
Aquecimento de Água
O selo é emitido pela Eletrobrás após a inspeção por um organismo acreditado.
Por que ter um selo de construção sustentável?
Os selos de construção sustentável servem, primeiramente, como forma de garantir que as ações tomadas para garantir a sustentabilidade de uma edificação foram eficazes e, de fato, estão contribuindo para um futuro melhor do planeta.
Além disso, a obtenção destas certificações pode ser relevante para aumentar o valor de mercado de um imóvel e, também, pode ajudar uma empresa a ganhar destaque no mercado por suas atitudes amigáveis ao planeta.
Materiais 
Telhados Verdes: Ameniza a temperatura dispensando aparelhos de aquecedor e ar condicionado, pois reflete melhor os raios solares doque as telhas comuns. A tecnologia é especialmente útil nos edifícios de cidades muito quentes, poupa recursos e energia elétrica.
Paineis de energia solar: Usa o calor do sol para aguecer água e gerar energia. Também pode se usar as janelas colocadas em locais estrategicos para utilizar melhor a luz do dia.
Aproveitar a iluminação natural: Pode ser usada para utilizar melhor a iluminação natural: 
Brises e pergolados: Os brises barram a incidência da radiação solar antes que ela atinja a fachada, daz com que o ambiente interno reduza o calor recebido. Em comparação a outros, oferece melhor controle dos ganhos térmicos, iluminação natural adequada e ventilação. É um elemento de uso externo às fachadas, o uso do brise garante impacto significativo em quesitos de eficiência energética e desempenho térmico e luminoso de selos de sustentabilidade.
Bay Window: são Janelas na fachada que podem ser usada para área de leitura, jardim ou até área de descanso, usada para dar uma ilusão de amplitude ao lugar . 
Iluminação Zenital:  iluminação natural que vem de cima, coberturas transparentes, clarabóias e poços de luz. recomendadas para áreas de deck, piscinas térmicas e jardins de inverno, já as clarabóias de vidro são instaladas preferencialmente em tetos com vãos ou de madeira.
Claraboia Tubular: abertura canalizada no telhado. Há várias opções de vidro disponíveis, mas para ser uma construção ainda mais sustentável pode ser usado o “Faça Você Mesmo”, pode aproveitar garrafas PET para conseguir o mesmo efeito do vidro.
Também pode ser usado dentre outros: Tijolos de vidro, pele de vidro, portas de vidro, janelas de mansarda, domo de vidro...
Coletores de Água da Chuva: A captação da água da chuva pode economizar água e contribuir para a diminuição de áreas impermeabilizadas nas cidades. O sistema está disponível no Brasil e costuma aproveitar a estrutura atual da edificação, que direciona a água para um reservatório, cisterna. Que pode ser ligado ou não a torneiras, vasos sanitários e estruturas que não precisam de água potável.
 Materiais Biodegradáveis: Materiais de construção biodegradáveis tornam a demolição e o descarte mais fáceis e ecologicamente corretos, pois se desfazem naturalmente sem agredir o ambiente. Existe hoje tintas biodegradáveis feitas de proteína de leite, limão e pigmentos minerais.Em alguns países, cânhamo é usado como material construtivo, desde a fundação ao isolamento. Cinzas e bambu também estão sendo combinados com concreto e pretendem substituir o material daqui a alguns anos.
Vidro Inteligente: Vidros eletrocrômicos são novidade mercado. Eles permitem o controle do quanto uma área será iluminada e transparente a radiação solar na fachada, ou mesmo entre ambientes internos. Os desenvolvedores da tecnologia estimam que ela pode economizar em mais de 25% os gastos com ventilação e ar-condicionado.
Concreto reciclado: O grande problema do concreto comum é a extração de recursos naturais para cada componente, fora o descarte inapropriado. No concreto reciclado se usa os resíduos da própria obra para substituir parcialmente ou totalmente os materiais de fontes naturais. Existem equipamentos adequados para fazer a reciclagem dos componentes. Assim os materiais que iriam para o lixo, são reutilizados e acrescentados à mistura, gerando um material de construção sustentável.
Tijolos ecológicos: O tijolo ecológico é um modelo muito utilizado no Brasil. Produzido a partir de misturas, pode ser de compostos de areia, de resíduos de construção ou de areia, água e cimento. O que torna essa opção sustentável é o processo de fabricação. Ao contrário dos tijolos convencionais, não há utilização de forno nem queima de madeira: o tijolo é enformado em uma prensa hidráulica. O formato do tijolo também é uma vantagem, pois cria uma trava por meio de furos e encaixes estratégicos, diminuindo o gasto de argamassa. Além disso, é um excelente isolante acústico e térmico, tende a ser mais resistente e, quando aparente, deixa qualquer ambiente charmoso e aconchegante.
Blocos de adobe: Muito usado no interior do Brasil, os blocos de adobe foram usados na construção da Muralha da China e em edificações de mais de 5 mil anos. A técnica milenar consiste no molde de uma mistura de água, terra e fibras naturais e pode ser feito na própria obra.
Isolamento ecológico: Alguns materiais usados nos isolamentos comuns têm componentes químicos e podem ser cortantes, como a fibra de vidro. Algumas soluções são bem inusitadas, como o isolamento fabricado a partir de jeans reciclados, jornal, papelão, lã mineral e lã de garrafas PET.
Bioconcreto:  Criado por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, o bioconcreto é capaz de regenerar suas próprias rachaduras através da presença de bactérias. A bactéria bacillus pseudofirmus é capaz de produzir calcário e permanecer “dormente” por até 200 anos. Quando incorporadas à mistura de concreto, elas produzem carbonato de cálcio e são capazes de selar as fissuras existentes. No entanto, essa reação só acontece quando as bactérias são “despertadas” pela presença de água e oxigênio, o que acontece quando uma fissura começa a se formar. A tecnologia ainda não está disponível para distribuição no mercado. Ela pode fazer com que as empresas e as próprias cidades poupem com mão de obra e gastos com manutenção de casas, edifícios e estruturas maiores.
Bambu: O bambu já vem sendo utilizado como matéria prima para a fabricação de portas e pisos. Porém o material também pode ser usado como substituto do concreto armado. Extremamente resistente, sustentável e disponível em grandes quantidades, testes para novas espécies de bambu já apresentam resistência à tração 6 vezes maior que a do aço. A ideia é que, no futuro, o material também possa ser usado em armações de diversas matrizes, como solo e cimento.
Containers: A construção com containers deixou de ser moda e se transformou em uma técnica fixa de construção. Como as estruturas podem ser provenientes do transporte de mercadorias, é possível utilizar containers reciclados e economizar até 30% na construção de uma casa ou edifício, em relação a uma construção tradicional do mesmo projeto. No Brasil, já temos até um condomínio construído inteiramente com containers.
Argamassa de argila: Ela substitui o cimento na mistura da argamassa e pode ser usada em paredes internas para assentar os acabamentos, com a vantagem de ser totalmente sustentável e ainda contar com um melhor desempenho termoacústico. Além disso, a argamassa de argila ainda impede o aumento excessivo de umidade nos ambientes, podendo ser aplicada especificamente como material isolante.
Lampada de led: Com a proibição das lâmpadas incandescentes no Brasil, as lâmpadas LED tem sido uma boa opção. Apesar de ainda serem um pouco mais cara, a eficiência energética da tecnologia LED é bem superior, rendendo até 80% de economia de energia em comparação com as opções tradicionais. Além disso, as lâmpadas LED não esquentam o ambiente e possuem vidaútil bastante longa, podem durar até 15 anos.
Tinta de terra: Permite a respiração da parede, ajuda acusticamente, livre de compostos orgânicos voláteis, matéria prima proveniente de fonte renovaveis. Qualquer tipo de terra pode ser usado para fazer tinta, a tinta pode ser comprada industrial ‘solum’ ou feita na rpopria obra. O processo varia conforme o efeito desejado.Dispensa a aplicação de massa acrilica e corrida, não agride o meioambiente pois sua extração de matéria prima pura é de jazidas legalizadas e na tranformação do produto final não há emissões tóxicas, é feita atravez do processo fisico sem o auxilio de processo quimico, com baixo uso de energia, Os residos produzidos não polui o meio ambiente e completa seu ciclo de vida retornando a terra em curto prazo. 
Piso de pneu reciclado: Normalmente utilizados em playgrounds e em ambientes direcionados às crianças, academias. Já é visto como uma alternativa para cimento, pedra e madeira. Algumas cidades contam com o material na calçada e nas ruas principais, onde o comércio prevalece, para facilitar a vida do pedestre. Fáceis de manusear, instalar e limpar, os pisos de pneu não quebram ou soltam lascas, o material também não desenvolve fungos e nem danifica o meio ambiente, já que é feito 100% de borracha e é considerado drenante. Disponível em várias cores e formatos, sua expessura e formato depende para a finalidade para o qual será usado.
Piso de bambu: Diferente de outras espécies vegetais que precisam de um período grande de tempo para se renovar, o bambu possui características que permitem uma colheita anual devido ao seu crescimento acelerado, não prejudicando a natureza. Aliado a isto, suas características físicas como dureza e durabilidade se assemelham às melhores madeiras disponíveis no mercado, tornando o bambu uma excelente opção para a construção civil. A facilidade de instalação e manutenção também são atrativos deste material, possuindo diversas tonalidades para se adequar perfeitamente aos ambientes onde será utilizado.
Pastilhas de PET reciclado: As Pastilhas são 100% recicláveis e possuem em sua composição 98% de materiais reciclados e 15% de aditivos minerais, que garantem resistência, durabilidade e acabamento perfeito. Uma única tonelada de PET reciclado economiza 7,4 m³ de espaço nos aterros e poupa a emissão de 1.241 kg de CO2. Ou seja, 40 m² de pastilhas evitam a utilização de 1m³ de área do planeta como depósito de lixo e o lançamento na atmosfera de 166 kg de carbono, Na sua produção, é empregado baixo consumo de energia, com emissão zero de poluentes e de resíduos. Indicadas para áreas secas e molhadas, são também uma opção perfeita para o revestimento de piscinas. Antifúngicas e antiaderentes, testes realizados na Alemanha mostram que a durabilidade quanto ao brilho e manutenção das características de cor ultrapassam os 20 anos.
Torneira temporizada: Esse tipo de torneira possui um dispositivo que aciona e interrompe o fluxo de água em alguns segundos, basta apertar seu botão na parte superior e lavar suas mãos. Suas vantagens são: Economia de água, que pode chegar até 70%; Higiene, não é necessário encostar na torneira para fechá-la, mantendo suas mãos limpas; Facilidade, qualquer pessoa pode utilizá-la.
Descarga com acionamento duplo: Utilizando uma descarga de acionamento duplo é possível economizar até 75%  do consumo de água. Antigamente os vasos sanitários consumiam até 18 litros de água por descarga, Com o passar do tempo foi diminuindo para 14 litros e hoje em dia já encontramos as descargas de acionamento duplo que utilizam de 3 a 6 litros que conomiza água e reduz os gastos com a conta no final do mês. Nesse sitema voce pode escolher a quantidade de agua a ser utilizada para evitar gastos desnecessários, utilizando a descarga de 3 litros para liquidos e a de 6 para solidos. Existe também Alguns modelos já vem com dispositivo de descarga interrompida, você aciona o botão para reter a água utilizada, por exemplo, em uma descarga dada sem utilidade.
Perguntas
 
1. A responsabilidade é um princípio exclusivamente ético (um compromisso) ou também uma estratégia de negócio?
A responsabilidade empresarial, os compromissos éticos e as estratégias de negócio caminham juntos e se intercambiam. Do ponto da estratégia do negócio, trata-se de se adotar uma nova visão do negócio, focando as questões econômicas, ambientais e sociais visando sua perpetuidade. E de se desdobrar esta visão para a gestão da empresa e de seus processos, projetos, empreendimentos e obras, racionalizando custos, aumentando a produtividade, retendo e desenvolvendo talentos, e praticando a responsabilidade socioambiental. É um movimento conjugado em que a empresa de construção cria instrumentos para sobreviver à crise e ao mesmo tempo constrói diferenciais competitivos calcados na sustentabilidade, de forma a se posicionar em um novo momento de crescimento pós-crise.
2. Quais os ganhos (em todas as esferas) da adoção das práticas ambientais e sociais numa incorporadora ou construtora?
São vários os ganhos e resultados proporcionados. Podemos ressaltar alguns tópicos de maior relevância para as incorporadoras e construtoras:
 Estabelecimento da sustentabilidade como valor estratégico da empresa;
 Difusão dos conceitos de sustentabilidade nos diversos níveis da organização, visando à motivação pessoal e profissional dos diversos agentes; 
 Desenvolvimento de diretrizes de processos e produtos comprometidos social e ambientalmente, criando diferenciais competitivos a serem percebidos pelos seus clientes e partes envolvidas;
 Detecção de oportunidades de otimização dos processos e redução de custos pela diminuição dos impactos ambientais e sociais e pelo compromisso com o desenvolvimento do capital humano e intelectual de seus colaboradores;
 Desenvolvimento e seleção de fornecedores de materiais, serviços e equipamentos que atendam às diretrizes ambientais e critérios sociais;
 Melhoria nas relações com as partes envolvidas (público interno, consumidores e clientes, fornecedores, meio ambiente, comunidade, governo e sociedade, vizinhança de empreendimentos, sindicatos, órgãos de controle ambiental, etc.);
 Padronização e controle do desempenho econômico, ambiental e social da empresa e de seus processos e produtos;
 Estruturação dos indicadores de monitoramento do desempenho e emissão de relatórios socioambientais;
 Desenvolvimento e consolidação da cultura de sustentabilidade na empresa, permitindo sua inserção entre as organizações que atendem aos indicadores de sustentabilidade definidos por várias entidades envolvidas com o assunto, entre elas o ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA;
 Melhoria da imagem corporativa da empresa pelas práticas sociais e ambientais aplicadas e comunicação desse diferencial aos clientes e partes interessadas.
3. A adoção de ações responsáveis é um instrumento de profissionalização?
A adoção de ações responsáveis é sim um instrumento de profissionalização das empresas e um forte incentivo para o desenvolvimento dos profissionais que atuam nas empresas da cadeia produtiva da construção.
No campo do desenvolvimento de empreendimentos e dos projetos, temos observado uma grande evolução, pois estes têm que incluir em seu escopo preocupações com a análise e localização do terreno, eficiência energética, uso racional da água, conforto ambiental, controle de emissões, seleção de materiais sustentáveis, saúde e segurança no trabalho, educação e desenvolvimento profissional, promoção da equidade e diversidade, relações com a comunidade local, etc. Ainda neste campo observa-se uma maior sinergia entre os projetistas e a incorporadora e construtora, pois existem desafios mais amplos e sistêmicos provenientes à introdução de novos regulamentos e novos cenários em virtude de questões sociais, as mudanças climáticas e o aquecimento global. Estes novos tempos exigem o adensamento de competências e habilidades para superação.
Os profissionais atuantes no setorda construção deverão ter a competência para verificar os diferentes impactos que estes novos cenários terão no campo de atuação das empresas e priorizar as ações adequadas. Será necessário compreender a complexidade e a gestão de risco envolvida. A sustentabilidade corporativa é um movimento que possibilita essa visão ampla e ativa as potencialidades profissionais.
4. A responsabilidade socioambiental se reverte hoje em vantagens competitivas no mercado?
Creio que aqui está uma questão central a ser compreendida. Aparentemente parece contraditório falar em sustentabilidade empresarial em um momento de crise. O CTE entende que a crise atual abre um grande campo de oportunidades para que as empresas da cadeia produtiva se reposicionem e criem vantagens competitivas por meio da abordagem sustentável.
Primeiro porque a adoção da responsabilidade socioambiental proporciona um grande valor agregado à imagem corporativa da empresa que pode ser comunicado aos clientes, colaboradores, sociedade e demais partes interessadas. Segundo porque esta abordagem, quando desdobrada para os empreendimentos, projetos e obras, cria diferenciais nos produtos e serviços a serem vendidos.
Exemplo disto é o valor do aluguel de edifícios de escritórios certificados Green Building (LEED) que têm se situado em valores 15% maior que edifícios concorrentes de mesmo perfil. Outro exemplo é a economia gerada nas taxas condominiais de um empreendimento sustentável, em especial devido à economia de energia e de água.
5. Na prática, a responsabilidade social empresarial entra nas discussões de negócios, de investimentos, de participação acionária, de aprovação de crédito, de captação de recursos ?
Há relação total ente a responsabilidade socioambiental e as questões relativas a funding. No panorama internacional há vários fundos de investimento, e mesmo o Banco Mundial, que têm explicitado em suas regras de financiamento e concessão de crédito as exigências de sustentabilidade empresarial e de empreendimentos.
Na concessão de crédito imobiliário alguns bancos já estão fazendo exigências relativas à sustentabilidade, como é o caso do Banco Real.
A Caixa Econômica Federal está criando diretrizes de sustentabilidade para seus empreendimentos (inicialmente chamado de Selo Verde).
Para as empresas de capital aberto temos na Bovespa um grupo seleto de empresas que se enquadra no ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial. É curioso que neste grupo não haja nenhuma incorporadora e construtora. Do ponto de vista das construtoras prestadoras de serviços à Vale do Rio Doce ou Petrobrás, as práticas sustentáveis são elementos obrigatórios para ser um fornecedor dessas empresas. Além de ser necessário ao fornecedor ter as certificações ISO 9000 e ISO 14000, ele tem que evidenciar suas práticas de responsabilidade social. Enfim, todos os sinais apontam para que cada vez mais a concessão de crédito e financiamento seja pautada por exigências socioambientais.
6. Há alguma relação entre potencial lucrativo (ou de saúde financeira) com responsabilidade socioambiental?
O conceito de sustentabilidade empresarial é focado em um tripé que envolve o desempenho econômico, ambiental e social. O segredo está em equilibrar estas três dimensões na condução da empresa. Ressalta-se que o valor da empresa e de seu negócio não está só ligado ao aspecto financeiro, embora este seja fundamental.
Várias empresas do setor da construção já vêm percebendo que, para manter a rentabilidade de seu negócio, é preciso relacionar-se com todas as partes envolvidas: acionistas, consumidores e clientes, público interno, comunidade, fornecedores, meio ambiente, governo e sociedade.
Além dos resultados financeiros, já ditos fundamentais, há outros resultados gerados pela empresa, alguns hoje intangíveis, mas que tendem a serem valorizados pelos clientes e demais partes interessadas. Um dos grandes desafios é o de construir empresas em que todos ganham, inclusive as gerações futuras. O CTE entende que várias empresas da cadeia produtiva da construção já deram os primeiros passos nesta direção e têm total condição de criar um setor sustentável.
Como uma construtora de pequeno e médio porte pode adotar práticas responsáveis? Qual o caminho?
A implantação de práticas responsáveis em todos seus aspectos independe do porte da construtora. Hoje, a sustentabilidade corporativa apresenta-se como uma forma de assegurar o crescimento e desenvolvimento no longo prazo do negócio e ao mesmo tempo contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da organização e todas as partes envolvidas.
A premissa inicial para trilhar um caminho de responsabilidade socioambiental é estabelecer a sustentabilidade como valor estratégico da empresa e desdobrar este valor para a gestão corporativa e para os empreendimentos, projetos, obras, fornecedores e demais partes envolvidas. Assim, as construtoras podem inovar e se diferenciar.
http://blog.paulucyeletros.com.br/tem-diferenca-entre-aquecedor-solar-e-energia-solar/
Containers: https://constructapp.io/pt/9-projetos-incriveis-de-construcao-com-container-reciclado/
https://www.hometeka.com.br/pro/9-materiais-e-sistemas-inovadores-utilizados-em-construcoes-sustentaveis/
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/brises-controlam-incidencia-de-luz-e-garantem-conforto-termico-a-edificacao_9317_0_1 
https://archtrends.com/blog/material-de-construcao-sustentavel/
https://constructapp.io/pt/materiais-sustentaveis-construcao-civil/
https://sustentarqui.com.br/produtos-e-materiais-sustentaveis/
http://www.ecoeficientes.com.br/arquitetura-sustentavel-residencia-casa/
https://www.youtube.com/watch?v=3KQqQwFkIPo
https://www.youtube.com/watch?v=n3ywDNmKYOc
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,tinta-a-base-de-terra-limpa-natural-e-barata,630199
http://www.aponte.org.br/modulos/publicacoes/arquivos/cores.da.terra.pdf
http://www.tintasolum.com.br/site/cores/
http://www.ecoeficientes.com.br/reforma-sustentavel-em-sao-paulo/
https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/vai-reformar-a-casa-veja-12-materiais-e-produtos-ecologicos/
https://sustentarqui.com.br/dicas/evolucao-da-sustentabilidade-na-construcao-civil-e-dos-sistemas-de-certificacao/
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/42-eco-design/2062-conheca-tudo-sobre-construcao-sustentavel.html

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