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Aplicação de Curvas e Gráficos na Nutrição Gestacional

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APLICAÇÃO DE 
CURVAS E GRÁFICOS 
NO ATENDIMENTO 
NUTRICIONAL DA 
GESTANTE 
 
HELENA MARIA NOVARETTI 
 
ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS 
(Rees, 1997; Lenders et al, 2000 ) 
 
GESTAÇÃO 
Adaptações 
metabólicas e 
fisiológicas 
Acomodar o 
crescimento e 
desenvolvimento 
fetal 
Aumentado riscos 
de transtornos 
clínicos para a mãe 
Período 
marcado 
Componentes do ganho de peso 
(ANDREAZZA, 2000; LENDERS et al, 2000) 
 
 Podem ser 
 divididos em dois: 
 ● produtos da concepção 
 ● aumento dos tecidos 
 maternos 
 
COMPONENTES DO GANHO DE PESO 
12,7 kg 
16,8 kg 
ESTADO NUTRICIONAL 
(Rosso, 1985; ADA, 1989; Maso et al, 1988) 
 mais importantes variáveis 
modificáveis que 
influenciam a saúde 
materna e o peso do 
recém-nascido 
 
Condição 
Nutricional 
ESTADO NUTRICIONAL 
(Maso et al, 1988; Lippi et al, 1993; Andreazza, 2000) 
 • peso pré-gestacional / estatura 
 • reservas maternas antes da 
 gestação 
 • associado ao crescimento fetal 
 
 é indicativo de uma nutrição 
 mais recente e também tem 
 efeito sobre o crescimento 
 fetal 
EN pré-
gestacional 
Ganho de 
peso 
ESTADO NUTRICIONAL 
 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
ESTADO NUTRICIONAL 
 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
ESTADO NUTRICIONAL 
 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
ESTADO NUTRICIONAL 
(ANDREAZZA, 2000; ROSSO & MARDONES, 1997; ATALAH et al, 1997;) 
 
 
 
 
 TEM EFEITO SOBRE O 
CRESCIMENTO FETAL E 
PESO DE NASCIMENTO 
Estado nutricional 
pré-gestacional 
Ganho de peso 
durante a gestação 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
(Oliveira, 1996; Fujimori et al, 1997) 
 
 
 
 
 
 
VANTAGENS PARA 
GESTANTES 
 Facilidade de 
avaliação Alta associação do 
estado nutricional 
materno e do RN 
Baixo 
custo 
Fácil 
aplicabilidade Não exigência de 
instalações 
especiais 
INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL 
(FUJIMORI et al (1997) 
 
 O PESO E A ESTATURA SÃO VARIÁVEIS 
IMPRESCINDÍVEIS PARA A AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL DA GESTANTE. 
 
ESTATURA 
PESO 
Antecedentes 
nutricionais e 
socioambientais 
Adequação 
alimentar durante a 
gravidez 
avalia 
ESTADO NUTRICIONAL 
(ROSSO, 1985) 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
OBJETIVO 
DIAGNOSTICAR 
INTERVIR 
SITUAÇÕES 
DE RISCO 
OBESIDADE DESNUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 Figura: Prevalence of prepregnancy underweight (BMI <19.8) 
and overweight (BMI >26), Pregnancy and Nutrition 
Surveillance System. 
SOURCE: Centers for Disease Control and Prevention (2006). 
 
 
 
 
 
 FIGURA: U.S. trends in weight gain during pregnancy, 
singleton, term, primiparous births, 1990–2003. 
Pediatrics, 111:1181–1185; 2001–2003: National Vital Statistics System, birth data, unpublished analysis. 
7 a 18 kg 
 
 
 
 
 FIGURA: Percentage of women in the United States who 
gained more than 40 pounds during pregnancy, by race or 
ethnicity of the mother, 1990, 2000, and 2005. 
 
CDC, 2008a. 
 
 
 
 
 FIGURA: Distribution of gestational weight gain from 1997 
to 2007 by pregravid BMI. 
CDC, 2008a. 
 
 
 
 
 FIGURA: Distribution of gestational weight gain from 1997 
to 2007 by pregravid BMI. 
SOURCES: Personal communication, A. Sharma, CDC, Atlanta, Georgia, December 2008; CDC, Pregnancy 
Nutrition Surveillance System. 2009] 
. 
 SISVAN 2010, BRASIL 
ESTADO NUTRICIONAL ATUAL 
(IMC POR SEMANA GESTACIONAL) 
DESNUTRIDAS 21,0% 
EUTRÓFICA 42,3% 
SOBREPESO 23,1% 
OBESIDADE 13,7% 
DESNUTRIÇÃO MATERNA 
(OLIVEIRA, 1996) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existe alta probabilidade de associação 
Desnutrição 
materna 
BPN 
PREMATURIDADE
INFECÇÕES 
PESO MATERNO EXCESSIVO 
(ENGSTROM, 2002; ANDREAZZA, 2000) 
 • macrossomia fetal (RN > 4.000g) 
 • síndrome hipertensiva 
 • Pré-eclâmpsia e eclâmpsia 
 • diabetes gestacional 
 • necessidade de parto cirúrgico 
INSTRUMENTOS 
PARA AVALIAÇÃO 
DO GANHO DE PESO 
GESTACIONAL 
 
 
GRÁFICO DO INCAP, 1961 
(COELHO et al, 2002) 
 
O modelo gráfico do Instituto 
 de Nutrição de Centro-América 
 e Panamá (INCAP) 
1961 
LIMITAÇÕES 
 Não considerava o EN pré-
gestacional e conseqüentemente 
recomenda o mesmo padrão de 
ganho de peso para as gestantes 
 
CURVA DE SIQUEIRA, 1975 
 
 
 
 Siqueira et al (1975) construíram curvas de 
ganho de peso para a idade gestacional 
1354 PACIENTES 
SÃO PAULO 
CURVA DE SIQUEIRA, 1975a 
 
CURVA DE SIQUEIRA, 1975b 
 
CURVA DE SIQUEIRA, 1977 
 
CURVA DE SIQUEIRA, 1977 
 
CURVA DE ROSSO, 1985 
 A curva de Rosso foi construída em 1985, 
a partir da adequação do peso para altura 
262 PACIENTES 
NOVA YORK 
 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE: 
Gestantes primigestas 
Maiores de 20 anos 
Sem vícios de fumo e álcool 
População de baixa renda 
Racialmente mista 
CURVA DE ROSSO, 1985 
 A construção da curva, levou em 
conta que o feto tem crescimento 
ótimo quando a mãe aumenta 20% 
(~12kg/ 60 kg) do seu peso 
segundo o peso padrão. 
CURVA DE ROSSO, 1985 
 
120% 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 Essa Curva foi desenvolvida pelo 
Departamento de Nutrição da Faculdade 
de Medicina da Universidade do Chile e, 
a partir 1987, o Ministério da Saúde e o 
UNICEF (Fundo das Nações Unidas para 
Infância) adotaram seu uso para guiar o 
aumento de peso durante a gestação. 
 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 O estudo de campo ocorreu em 1983 
e 1984 
1975 PACIENTES 
SANTIAGO 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 
 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 
 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 
 
CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 
(ROSSO E MARDONES, 1997) 
 gemelar 
 adolescentes 
 
Altura 140 e 175 cm 
 
Peso 30 e 100 kg 
 
LIMITAÇÕES 
Nomograma 
CURVA DO CLAP, 1986 
(FESCINA, 1986) 
 O Centro Latinoamericano de 
Perinatología e Desenvolvimento 
Humano (CLAP) em Montevidéu, 
Uruguai, realizou, em 1986, um 
estudo sobre o aumento de peso 
durante a gestação. 
 
CURVA DO CLAP, 1986 
(FESCINA, 1986) 
 
 Foram estudadas 43 gestantes 
da raça branca, de classe média 
e eutróficas, que foram pesadas a 
cada 7 dias. No total foram 1023 
medidas de peso. 
 
 
CURVA DO CLAP, 1986 
(Fescina, 1986) 
Desnutridas 
Eutróficas 
Sobrepeso 
Obesidade 
RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, BRASIL 
(ENGSTROM, 2002) 
 Recomendações de ganho de peso segundo 
categoria de IMC pré-gestacional 
 
 
 
Peso pré-gravídico (IMC) Recomendações 
Baixo peso (IMC < 19.8 kg/m2) Ganho de peso perto do p 90 
Peso Normal (IMC = 19.8 - 26 kg/m2) Ganho de peso entre p 90 e 50 
Sobrepeso (IMC > 26 - 29 kg/m2) Ganho de peso entre p 50 e 25 
Obeso (IMC > 29 kg/m2) Ganho de peso perto do p 25 
CURVA DO CLAP, 1986 
(Fescina, 1986) 
 
 
CURVA DO CLAP, 1986 
(COELHO et al, 2002) 
 
 
relacionam-se 
 
• pequeno número de observações; 
• tabelasde referência, que foram 
elaboradas na metade do século 
passado. 
CRÍTICAS 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
(BOLZÁN & GUIMAREY, 2001) 
 
 O IMC é recomendado pela 
OMS como um indicador básico 
para avaliar o estado nutricional 
e predizer o crescimento fetal. 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
(BOLZÁN & GUIMAREY, 2001) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O IMC MATERNO RELACIONA-SE 
FORTEMENTE COM: 
Peso de 
nascimento 
Crescimento 
intrauterino 
Risco de 
prematuridade 
Peso da 
placenta 
Ajustes 
fisiológicos 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 1990 
 
Fonte: Institute of Medicine, National Research Council, Food and Nutrition Board. Nutrition 
During Pregnancy. Part I: Weight Gain. Part II: Nutrient Supplements. Washington, DC: 
National Academy Press; 1990. Adaptado MS, 2006 
Estado Nutricional 
pré - gestacional
IMC 1o 
Trimestre
2o e 3o 
Trimestre
Ganho de peso 
Recomendado 
(kg)
Baixo peso < 19,8 2,3 0,5 12.5 – 18.0
Peso Normal 19,8 – 26,0 1,6 0,4 11.5 – 16.0
Sobrepeso 26,1 – 29,0 0,9 0,3 7.0 – 11.5
Obesa > 29 0,3 7.0
Recomendações de ganho de peso para gestantes do IOM 
Tabelas Metropolitan Life Insurance 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 2009 
 Recomendações de ganho de peso para gestantes do IOM 
para feto único 
Estado 
Nutricional 
pré - 
gestacional 
IMC (kg/m² ) Ganho de Peso Total 
durante a gestação (*) 
Taxa de Ganho de Peso 
no 2o e 3o Trimestre 
(g) 
Baixo peso < 18,5 12,700 - 18,141 0,453 (0,453 - 0,589) 
Peso Normal 18,5 – 24,9 11,339 - 15,873 0,453 (0,362 - 0453) 
Sobrepeso 25,0 - 29,9 6,083 - 11,339 0,272 (0,226 - 0,317) 
Obesa > 30 4,989 - 9,071 0,226 (0,181 - 0,272) 
*Os valores em gramas são uma conversão do protocolo original cuja 
unidade é pounds, são valores aproximados. 
** Os cálculos aceitam um ganho de peso de 0,5 a 2 quilos durante o 
primeiro trimestre da gravidez. 
INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL 
CURVA DE ATALAH, 1997 
(ATALAH et al, 1997) 
 
 
 
desenharam um padrão de 
referência que corrige as 
distorções observadas 
ROSSO 
superestima 
Problemas 
Nutricionais 
CURVA DE ATALAH, 1997 
(ATALAH et al, 1997) 
 O estudo de coorte foi composto por 
665 gestantes entre 18 e 35 anos 
ingressadas em seis consultórios da 
região metropolitana do Chile, até 
março de 1997. 
CURVA DE ATALAH, 1997 
(ATALAH et al, 1997) 
 Inicialmente os autores definiram uma 
tabela de referência para o IMC da 10ª a 
42a semana de gestação. Calcularam o 
IMC e classificaram as gestantes nas 
primeiras semanas de gravidez, de acordo 
com os valores de referência propostos 
pela (FAO/OMS) para mulheres grávidas. 
CURVA DE ATALAH, 1997 
(ATALAH et al, 1997) 
Estado 
Nutricional 
IMC 
(kg/m2) 
Desnutrida <20,0 
Eutrófica 20,0 – 24,9 
Sobrepeso 25,0 – 29,9 
Obesa  30,0 
 Estimaram um aumento de peso 
acumulado para as primeiras 10 
semanas de gestação de 600g, e 
um aumento de peso para toda 
gestação, de 20% do peso ideal. 
CURVA DE ATALAH, 1997 
 
 
 
CURVA DE ATALAH, 1997 
 
 
 
CURVA DE ATALAH, 1997 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, BRASIL 
(ENGSTROM, 2002) 
Curva de Rosso fazia parte do 
“Cartão da Gestante”. 
 
Avaliação do EN da gestante 
 
 IMC pré-gestacional 
 
 Gráfico do CLAP 
1989 a 2000 
2005 
INICIAL 
Ganho de peso ao 
longo da gestação 
RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, BRASIL 
(MS, 2005) 
 Atualmente faz parte do 
 “Cartão da Gestante”. 
 
2005 
Curva de 
Atalah,1997 
 
 
Avaliação nutricional da 
gestante adolescente 
 
 
 
IDADE 
A gestação na adolescência tem aumentado no 
mundo todo. 
 
Pesquisa Nacional sobre o bem estar familiar 
(BEMFAM,1996): 18% das adolescentes entre 
15 e 19 anos já foram mães, sendo 90% 
pertencem ao baixo nível sócio-econômico. 
 
O Ministério da Saúde (1996) indicam que 
25,7% dos partos no país são de adolescentes. 
 
GESTANTE ADOLESCENTE 
Vitolo MR, 2003 
INTRODUÇÃO 
(LENDERS et al, 2000; REES, 1997a) 
 
 
 
 
 
 
 complicado 
Processo 
reprodutivo 
Complexo 
desenvolvimento 
puberal 
A gestação durante a adolescência 
INTERAÇÃO BIOLÓGICA 
Alimentação inadequada 
IDADE 
Prematuridade 
Baixo peso ao nascer 
anemia 
DHEG 
Desproporção cefalopélvica 
GESTANTE ADOLESCENTE 
RISCOS ASSOCIADOS 
IMATURIDADE 
BIOLÓGICA 
FATORES 
AMBIENTAIS 
Deficiências nutricionais, tabagismo, 
baixa escolaridade, instabilidade 
emocional, marital e familiar 
FATORES 
DETERMINANTES 
Vitolo MR, 2003 
IDADE 
 Crescimento linear desacelerado, 
Crescimento dos ossos não longos (Pélvico) 
 
Alto risco nutricional 
GESTANTE ADOLESCENTE 
Vitolo MR, 2003 
Prognóstico desfavorável 
IC < 15 anos IG < 2 anos 
próprio crescimento e imaturidade biológica 
ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS 
(COSTA & NETO, 1999; REES, 1997a; FRISANCHO et al, 1984; 
SCHOOL et al., 1991; BOLZÁN et al, 1999; THAME et al, 1999) 
 
 
 
Compromete a viabilidade dos nutrientes 
para o feto 
O crescimento físico incompleto 
prejudica o desenvolvimento fetal 
 da resistência 
vascular 
placentária do 
lado fetal 
Influência dos 
hormônios do 
crescimento 
ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS 
(FRISANCHO et al, 1984; REES, 1997a; SCHOOL et al, 1991) 
 
 
 
 
Altas 
concentrações de 
insulina, 
somatomedinas e 
GH 
Maior ganho 
de peso 
Incorporação 
de gordura 
Redução 
transferência de 
nutrientes para o 
feto 
Diminuindo peso 
ao nascer 
Redução da 
glicemia 
materna 
CRESCIMENTO MATERNO DURANTE A 
GESTAÇÃO 
(Scholl & Hediger, 1995; Lederman, 1997; Scholl et al, 1997) 
 
 
 
 
Dificuldade de medir o crescimento da 
adolescente durante a gestação 
Variações 
individuais na 
velocidade do 
crescimento 
Não aparece devido à 
compressão das 
vértebras e aumento da 
lordose 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
(Atalah, 1994) 
 
 
variações em função do estágio de desenvolvimento 
 
gestação 
 
 
Utiliza-se o mesmo critério de avaliação de ganho 
de peso gestacional para adulta e adolescente. 
Bastante complexo 
+ 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
(Fujimori et al, 1997; Rosado, 1998; Paiva et al, 2003) 
Disparidade na classificação do EN 
 
 
 
 
 
 
 
Necessidade de novos critérios 
 Fácil aplicação 
Siqueira, 1975 
 Rosso, 1985 
“Institute of Medicine” (1990) 
 Fescina, 1986 
Atalah, 1997 (não validada) 
GANHO DE PESO GESTACIONAL 
(Stevens-Simon & McAnarney; 1988; 1992) 
Conseqüências negativas do ganho de peso 
excessivo 
 
 
 
Fazem repensar antes de recomendar ganho de 
peso excessivo para a gestante adolescente. 
CURVA DE GANHO DE PESO PARA 
GESTANTE ADOLESCENTE 
 
Gráfico 17. Curva de Avaliação da evolução do Estado Nutricional, a partir do IMC, para 
gestantes adolescentes eutróficas
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344
semana
IM
C 
(k
g/
m
2)
imc ajustado IM C_p68min IM C_p68max IM C_p90min IM C_p90max IM C_p95min IM C_p95max
 
 
CONCLUSÃO 
 
 De acordo com o presente instrumento, 
as adolescentes eutróficas devem ter um 
aumento do IMC de 5,7 kg/m2, para 
produzir recém-nascidos com adequado 
peso ao nascer.GESTAÇÃO 
MÚLTIPLA 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
MS, 2006 
 
Gravidez que ocorre com presença de dois ou 
mais fetos. Relaciona-se com: 
Maior idade materna; 
Raça negra; 
Multiparidade; 
História familiar (pelo lado materno); 
Freqüência maior de relações sexuais; 
Técnicas de indução da ovulação ou de 
fertilização assistida. 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
 
 Gestante gemelar apresenta maior GP devido 
a massa adicional do concepto 
Evidências sugerem que o GP está associado 
ao comprimento da gestação e porcentagem 
do feto com baixo peso ao nascer 
Dados sobre as mudanças da composição 
corporal materna são incompletos – Ocorre 
aumento de algum componente adicional ??? 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Ganho de peso favorável estão 
relacionados com melhores 
resultados na gestação a termo 
Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) 
TOTAL 
16,0 e 20,5kg 
0,75 kg/ semana 
2º e 3º trimestre de 
gestação 
Total = 20,25Kg 
OU 
GESTAÇÃO MÚLTIPLA 
Fonte: Luke et al., 2003 
Períodos Baixo peso 
(IMC < 19,8 
kg/m2) Kg 
Eutrofia 
(IMC 19,8-
26,0 kg/m2) 
Kg 
Sobrepeso 
(IMC 26,1-
29,0 kg/m2) 
Kg 
Obesidade 
(IMC > 29,0 
kg/m2) Kg 
 
0-20a semanas 
 
0,56-0,78 
 
0,45-0,67 
 
0,45-0,56 
 
0,34-0,45 
 
20-28a semanas 
 
0,67-0,78 
 
0,56-0,78 
 
0,45-0,67 
 
0,34-0,56 
 
> 28a semanas 
 
0,56 
 
0,45 
 
0,45 
 
0,34 
 Recomendação de taxa de ganho ponderal por período gestacional gemelar, 
segundo a avaliação do estado nutricional da mulher pelo IMC 
TOTAL 22,5 a 27,9 18,0 a 24,3 17,1 a 21,2 13,0 a 17,1 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 2009 
 Recomendações de ganho de peso para gestante para 
gestação gemelar 
Estado 
Nutricional pré - 
gestacional 
IMC (kg/m² ) Ganho de Peso Total 
durante a gestação (*) 
Baixo peso < 18,5 (***) 
Peso Normal 18,5 – 24,9 16,782 – 24, 493 
Sobrepeso 25,0 - 29,9 14,061 – 22,679 
Obesa > 30 11,339 – 19,050 
*Os valores em gramas são uma conversão do protocolo original cuja unidade é pounds, 
são valores aproximados. 
** Os cálculos aceitam um ganho de peso de 0,5 a 2 quilos durante o primeiro trimestre da 
gravidez2. 
*** Para mulheres baixo peso e que engravidam de gêmeos, não existem recomendações 
especificas, pela insuficiencia de dados pesquisados 
E-mail: helenova@bol.com.br 
CASO 1 
Paciente RS, acompanhada no Ambulatório de Nutrição, primípara, 30 
anos, professora. Iniciou o pré-natal com 12 semanas de gestação. Nesta 
consulta a gestante apresentou 75 kg e estatura 1,63 m e referiu que seu 
peso pré-gestacional era 72 kg. Mensalmente a gestante foi pesada e 
observou-se os seguintes valores: 
Semana Peso (kg) IMC (kg/m2) 
12 75 
16 80 
20 83 
24 85 
28 87 
32 89 
36 93 
40 (Parto) 95 
Avalie o ganho de peso gestacional, segundo o gráfico de Atalah (1997), 
proposto pelo Ministério da Saúde. Comente. 
CASO 2 
Paciente MT, primípara, 24 anos, auxiliar de escritório. Iniciou o pré-natal 
com 8 semanas de gestação. Nesta consulta a gestante apresentou 43 kg 
e estatura 1,65 m e referiu que seu peso pré-gestacional era 45 kg. 
Mensalmente a gestante foi pesada e observou-se os seguintes valores: 
Semana Peso (kg) IMC (kg/m2) 
8 43 
12 46 
16 48 
20 49 
24 50 
28 52 
32 55 
36 57 
40 (Parto) 59 
Avalie o ganho de peso gestacional, segundo o gráfico de Atalah (1997), 
proposto pelo Ministério da Saúde. Comente.

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