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APLICAÇÃO DE CURVAS E GRÁFICOS NO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DA GESTANTE HELENA MARIA NOVARETTI ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS (Rees, 1997; Lenders et al, 2000 ) GESTAÇÃO Adaptações metabólicas e fisiológicas Acomodar o crescimento e desenvolvimento fetal Aumentado riscos de transtornos clínicos para a mãe Período marcado Componentes do ganho de peso (ANDREAZZA, 2000; LENDERS et al, 2000) Podem ser divididos em dois: ● produtos da concepção ● aumento dos tecidos maternos COMPONENTES DO GANHO DE PESO 12,7 kg 16,8 kg ESTADO NUTRICIONAL (Rosso, 1985; ADA, 1989; Maso et al, 1988) mais importantes variáveis modificáveis que influenciam a saúde materna e o peso do recém-nascido Condição Nutricional ESTADO NUTRICIONAL (Maso et al, 1988; Lippi et al, 1993; Andreazza, 2000) • peso pré-gestacional / estatura • reservas maternas antes da gestação • associado ao crescimento fetal é indicativo de uma nutrição mais recente e também tem efeito sobre o crescimento fetal EN pré- gestacional Ganho de peso ESTADO NUTRICIONAL Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) ESTADO NUTRICIONAL Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) ESTADO NUTRICIONAL Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) ESTADO NUTRICIONAL (ANDREAZZA, 2000; ROSSO & MARDONES, 1997; ATALAH et al, 1997;) TEM EFEITO SOBRE O CRESCIMENTO FETAL E PESO DE NASCIMENTO Estado nutricional pré-gestacional Ganho de peso durante a gestação MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS (Oliveira, 1996; Fujimori et al, 1997) VANTAGENS PARA GESTANTES Facilidade de avaliação Alta associação do estado nutricional materno e do RN Baixo custo Fácil aplicabilidade Não exigência de instalações especiais INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL (FUJIMORI et al (1997) O PESO E A ESTATURA SÃO VARIÁVEIS IMPRESCINDÍVEIS PARA A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE. ESTATURA PESO Antecedentes nutricionais e socioambientais Adequação alimentar durante a gravidez avalia ESTADO NUTRICIONAL (ROSSO, 1985) AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL OBJETIVO DIAGNOSTICAR INTERVIR SITUAÇÕES DE RISCO OBESIDADE DESNUTRIÇÃO Figura: Prevalence of prepregnancy underweight (BMI <19.8) and overweight (BMI >26), Pregnancy and Nutrition Surveillance System. SOURCE: Centers for Disease Control and Prevention (2006). FIGURA: U.S. trends in weight gain during pregnancy, singleton, term, primiparous births, 1990–2003. Pediatrics, 111:1181–1185; 2001–2003: National Vital Statistics System, birth data, unpublished analysis. 7 a 18 kg FIGURA: Percentage of women in the United States who gained more than 40 pounds during pregnancy, by race or ethnicity of the mother, 1990, 2000, and 2005. CDC, 2008a. FIGURA: Distribution of gestational weight gain from 1997 to 2007 by pregravid BMI. CDC, 2008a. FIGURA: Distribution of gestational weight gain from 1997 to 2007 by pregravid BMI. SOURCES: Personal communication, A. Sharma, CDC, Atlanta, Georgia, December 2008; CDC, Pregnancy Nutrition Surveillance System. 2009] . SISVAN 2010, BRASIL ESTADO NUTRICIONAL ATUAL (IMC POR SEMANA GESTACIONAL) DESNUTRIDAS 21,0% EUTRÓFICA 42,3% SOBREPESO 23,1% OBESIDADE 13,7% DESNUTRIÇÃO MATERNA (OLIVEIRA, 1996) Existe alta probabilidade de associação Desnutrição materna BPN PREMATURIDADE INFECÇÕES PESO MATERNO EXCESSIVO (ENGSTROM, 2002; ANDREAZZA, 2000) • macrossomia fetal (RN > 4.000g) • síndrome hipertensiva • Pré-eclâmpsia e eclâmpsia • diabetes gestacional • necessidade de parto cirúrgico INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO GESTACIONAL GRÁFICO DO INCAP, 1961 (COELHO et al, 2002) O modelo gráfico do Instituto de Nutrição de Centro-América e Panamá (INCAP) 1961 LIMITAÇÕES Não considerava o EN pré- gestacional e conseqüentemente recomenda o mesmo padrão de ganho de peso para as gestantes CURVA DE SIQUEIRA, 1975 Siqueira et al (1975) construíram curvas de ganho de peso para a idade gestacional 1354 PACIENTES SÃO PAULO CURVA DE SIQUEIRA, 1975a CURVA DE SIQUEIRA, 1975b CURVA DE SIQUEIRA, 1977 CURVA DE SIQUEIRA, 1977 CURVA DE ROSSO, 1985 A curva de Rosso foi construída em 1985, a partir da adequação do peso para altura 262 PACIENTES NOVA YORK CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE: Gestantes primigestas Maiores de 20 anos Sem vícios de fumo e álcool População de baixa renda Racialmente mista CURVA DE ROSSO, 1985 A construção da curva, levou em conta que o feto tem crescimento ótimo quando a mãe aumenta 20% (~12kg/ 60 kg) do seu peso segundo o peso padrão. CURVA DE ROSSO, 1985 120% CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) Essa Curva foi desenvolvida pelo Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina da Universidade do Chile e, a partir 1987, o Ministério da Saúde e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para Infância) adotaram seu uso para guiar o aumento de peso durante a gestação. CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) O estudo de campo ocorreu em 1983 e 1984 1975 PACIENTES SANTIAGO CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) CURVA DE ROSSO & MARDONES, 1997 (ROSSO E MARDONES, 1997) gemelar adolescentes Altura 140 e 175 cm Peso 30 e 100 kg LIMITAÇÕES Nomograma CURVA DO CLAP, 1986 (FESCINA, 1986) O Centro Latinoamericano de Perinatología e Desenvolvimento Humano (CLAP) em Montevidéu, Uruguai, realizou, em 1986, um estudo sobre o aumento de peso durante a gestação. CURVA DO CLAP, 1986 (FESCINA, 1986) Foram estudadas 43 gestantes da raça branca, de classe média e eutróficas, que foram pesadas a cada 7 dias. No total foram 1023 medidas de peso. CURVA DO CLAP, 1986 (Fescina, 1986) Desnutridas Eutróficas Sobrepeso Obesidade RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL (ENGSTROM, 2002) Recomendações de ganho de peso segundo categoria de IMC pré-gestacional Peso pré-gravídico (IMC) Recomendações Baixo peso (IMC < 19.8 kg/m2) Ganho de peso perto do p 90 Peso Normal (IMC = 19.8 - 26 kg/m2) Ganho de peso entre p 90 e 50 Sobrepeso (IMC > 26 - 29 kg/m2) Ganho de peso entre p 50 e 25 Obeso (IMC > 29 kg/m2) Ganho de peso perto do p 25 CURVA DO CLAP, 1986 (Fescina, 1986) CURVA DO CLAP, 1986 (COELHO et al, 2002) relacionam-se • pequeno número de observações; • tabelasde referência, que foram elaboradas na metade do século passado. CRÍTICAS ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) (BOLZÁN & GUIMAREY, 2001) O IMC é recomendado pela OMS como um indicador básico para avaliar o estado nutricional e predizer o crescimento fetal. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) (BOLZÁN & GUIMAREY, 2001) O IMC MATERNO RELACIONA-SE FORTEMENTE COM: Peso de nascimento Crescimento intrauterino Risco de prematuridade Peso da placenta Ajustes fisiológicos INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 1990 Fonte: Institute of Medicine, National Research Council, Food and Nutrition Board. Nutrition During Pregnancy. Part I: Weight Gain. Part II: Nutrient Supplements. Washington, DC: National Academy Press; 1990. Adaptado MS, 2006 Estado Nutricional pré - gestacional IMC 1o Trimestre 2o e 3o Trimestre Ganho de peso Recomendado (kg) Baixo peso < 19,8 2,3 0,5 12.5 – 18.0 Peso Normal 19,8 – 26,0 1,6 0,4 11.5 – 16.0 Sobrepeso 26,1 – 29,0 0,9 0,3 7.0 – 11.5 Obesa > 29 0,3 7.0 Recomendações de ganho de peso para gestantes do IOM Tabelas Metropolitan Life Insurance INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 2009 Recomendações de ganho de peso para gestantes do IOM para feto único Estado Nutricional pré - gestacional IMC (kg/m² ) Ganho de Peso Total durante a gestação (*) Taxa de Ganho de Peso no 2o e 3o Trimestre (g) Baixo peso < 18,5 12,700 - 18,141 0,453 (0,453 - 0,589) Peso Normal 18,5 – 24,9 11,339 - 15,873 0,453 (0,362 - 0453) Sobrepeso 25,0 - 29,9 6,083 - 11,339 0,272 (0,226 - 0,317) Obesa > 30 4,989 - 9,071 0,226 (0,181 - 0,272) *Os valores em gramas são uma conversão do protocolo original cuja unidade é pounds, são valores aproximados. ** Os cálculos aceitam um ganho de peso de 0,5 a 2 quilos durante o primeiro trimestre da gravidez. INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL CURVA DE ATALAH, 1997 (ATALAH et al, 1997) desenharam um padrão de referência que corrige as distorções observadas ROSSO superestima Problemas Nutricionais CURVA DE ATALAH, 1997 (ATALAH et al, 1997) O estudo de coorte foi composto por 665 gestantes entre 18 e 35 anos ingressadas em seis consultórios da região metropolitana do Chile, até março de 1997. CURVA DE ATALAH, 1997 (ATALAH et al, 1997) Inicialmente os autores definiram uma tabela de referência para o IMC da 10ª a 42a semana de gestação. Calcularam o IMC e classificaram as gestantes nas primeiras semanas de gravidez, de acordo com os valores de referência propostos pela (FAO/OMS) para mulheres grávidas. CURVA DE ATALAH, 1997 (ATALAH et al, 1997) Estado Nutricional IMC (kg/m2) Desnutrida <20,0 Eutrófica 20,0 – 24,9 Sobrepeso 25,0 – 29,9 Obesa 30,0 Estimaram um aumento de peso acumulado para as primeiras 10 semanas de gestação de 600g, e um aumento de peso para toda gestação, de 20% do peso ideal. CURVA DE ATALAH, 1997 CURVA DE ATALAH, 1997 CURVA DE ATALAH, 1997 RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL (ENGSTROM, 2002) Curva de Rosso fazia parte do “Cartão da Gestante”. Avaliação do EN da gestante IMC pré-gestacional Gráfico do CLAP 1989 a 2000 2005 INICIAL Ganho de peso ao longo da gestação RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL (MS, 2005) Atualmente faz parte do “Cartão da Gestante”. 2005 Curva de Atalah,1997 Avaliação nutricional da gestante adolescente IDADE A gestação na adolescência tem aumentado no mundo todo. Pesquisa Nacional sobre o bem estar familiar (BEMFAM,1996): 18% das adolescentes entre 15 e 19 anos já foram mães, sendo 90% pertencem ao baixo nível sócio-econômico. O Ministério da Saúde (1996) indicam que 25,7% dos partos no país são de adolescentes. GESTANTE ADOLESCENTE Vitolo MR, 2003 INTRODUÇÃO (LENDERS et al, 2000; REES, 1997a) complicado Processo reprodutivo Complexo desenvolvimento puberal A gestação durante a adolescência INTERAÇÃO BIOLÓGICA Alimentação inadequada IDADE Prematuridade Baixo peso ao nascer anemia DHEG Desproporção cefalopélvica GESTANTE ADOLESCENTE RISCOS ASSOCIADOS IMATURIDADE BIOLÓGICA FATORES AMBIENTAIS Deficiências nutricionais, tabagismo, baixa escolaridade, instabilidade emocional, marital e familiar FATORES DETERMINANTES Vitolo MR, 2003 IDADE Crescimento linear desacelerado, Crescimento dos ossos não longos (Pélvico) Alto risco nutricional GESTANTE ADOLESCENTE Vitolo MR, 2003 Prognóstico desfavorável IC < 15 anos IG < 2 anos próprio crescimento e imaturidade biológica ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS (COSTA & NETO, 1999; REES, 1997a; FRISANCHO et al, 1984; SCHOOL et al., 1991; BOLZÁN et al, 1999; THAME et al, 1999) Compromete a viabilidade dos nutrientes para o feto O crescimento físico incompleto prejudica o desenvolvimento fetal da resistência vascular placentária do lado fetal Influência dos hormônios do crescimento ASPECTOS BIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS (FRISANCHO et al, 1984; REES, 1997a; SCHOOL et al, 1991) Altas concentrações de insulina, somatomedinas e GH Maior ganho de peso Incorporação de gordura Redução transferência de nutrientes para o feto Diminuindo peso ao nascer Redução da glicemia materna CRESCIMENTO MATERNO DURANTE A GESTAÇÃO (Scholl & Hediger, 1995; Lederman, 1997; Scholl et al, 1997) Dificuldade de medir o crescimento da adolescente durante a gestação Variações individuais na velocidade do crescimento Não aparece devido à compressão das vértebras e aumento da lordose AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL (Atalah, 1994) variações em função do estágio de desenvolvimento gestação Utiliza-se o mesmo critério de avaliação de ganho de peso gestacional para adulta e adolescente. Bastante complexo + AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL (Fujimori et al, 1997; Rosado, 1998; Paiva et al, 2003) Disparidade na classificação do EN Necessidade de novos critérios Fácil aplicação Siqueira, 1975 Rosso, 1985 “Institute of Medicine” (1990) Fescina, 1986 Atalah, 1997 (não validada) GANHO DE PESO GESTACIONAL (Stevens-Simon & McAnarney; 1988; 1992) Conseqüências negativas do ganho de peso excessivo Fazem repensar antes de recomendar ganho de peso excessivo para a gestante adolescente. CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTE ADOLESCENTE Gráfico 17. Curva de Avaliação da evolução do Estado Nutricional, a partir do IMC, para gestantes adolescentes eutróficas 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344 semana IM C (k g/ m 2) imc ajustado IM C_p68min IM C_p68max IM C_p90min IM C_p90max IM C_p95min IM C_p95max CONCLUSÃO De acordo com o presente instrumento, as adolescentes eutróficas devem ter um aumento do IMC de 5,7 kg/m2, para produzir recém-nascidos com adequado peso ao nascer.GESTAÇÃO MÚLTIPLA GESTAÇÃO MÚLTIPLA MS, 2006 Gravidez que ocorre com presença de dois ou mais fetos. Relaciona-se com: Maior idade materna; Raça negra; Multiparidade; História familiar (pelo lado materno); Freqüência maior de relações sexuais; Técnicas de indução da ovulação ou de fertilização assistida. GESTAÇÃO MÚLTIPLA Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) GESTAÇÃO MÚLTIPLA Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) GESTAÇÃO MÚLTIPLA Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) GESTAÇÃO MÚLTIPLA Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) GESTAÇÃO MÚLTIPLA Gestante gemelar apresenta maior GP devido a massa adicional do concepto Evidências sugerem que o GP está associado ao comprimento da gestação e porcentagem do feto com baixo peso ao nascer Dados sobre as mudanças da composição corporal materna são incompletos – Ocorre aumento de algum componente adicional ??? Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) GESTAÇÃO MÚLTIPLA Ganho de peso favorável estão relacionados com melhores resultados na gestação a termo Nutrition during Pregnancy: Part 1: Weight Gain, Part 2: Nutrient Supplements - IOM (1990) TOTAL 16,0 e 20,5kg 0,75 kg/ semana 2º e 3º trimestre de gestação Total = 20,25Kg OU GESTAÇÃO MÚLTIPLA Fonte: Luke et al., 2003 Períodos Baixo peso (IMC < 19,8 kg/m2) Kg Eutrofia (IMC 19,8- 26,0 kg/m2) Kg Sobrepeso (IMC 26,1- 29,0 kg/m2) Kg Obesidade (IMC > 29,0 kg/m2) Kg 0-20a semanas 0,56-0,78 0,45-0,67 0,45-0,56 0,34-0,45 20-28a semanas 0,67-0,78 0,56-0,78 0,45-0,67 0,34-0,56 > 28a semanas 0,56 0,45 0,45 0,34 Recomendação de taxa de ganho ponderal por período gestacional gemelar, segundo a avaliação do estado nutricional da mulher pelo IMC TOTAL 22,5 a 27,9 18,0 a 24,3 17,1 a 21,2 13,0 a 17,1 INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 2009 Recomendações de ganho de peso para gestante para gestação gemelar Estado Nutricional pré - gestacional IMC (kg/m² ) Ganho de Peso Total durante a gestação (*) Baixo peso < 18,5 (***) Peso Normal 18,5 – 24,9 16,782 – 24, 493 Sobrepeso 25,0 - 29,9 14,061 – 22,679 Obesa > 30 11,339 – 19,050 *Os valores em gramas são uma conversão do protocolo original cuja unidade é pounds, são valores aproximados. ** Os cálculos aceitam um ganho de peso de 0,5 a 2 quilos durante o primeiro trimestre da gravidez2. *** Para mulheres baixo peso e que engravidam de gêmeos, não existem recomendações especificas, pela insuficiencia de dados pesquisados E-mail: helenova@bol.com.br CASO 1 Paciente RS, acompanhada no Ambulatório de Nutrição, primípara, 30 anos, professora. Iniciou o pré-natal com 12 semanas de gestação. Nesta consulta a gestante apresentou 75 kg e estatura 1,63 m e referiu que seu peso pré-gestacional era 72 kg. Mensalmente a gestante foi pesada e observou-se os seguintes valores: Semana Peso (kg) IMC (kg/m2) 12 75 16 80 20 83 24 85 28 87 32 89 36 93 40 (Parto) 95 Avalie o ganho de peso gestacional, segundo o gráfico de Atalah (1997), proposto pelo Ministério da Saúde. Comente. CASO 2 Paciente MT, primípara, 24 anos, auxiliar de escritório. Iniciou o pré-natal com 8 semanas de gestação. Nesta consulta a gestante apresentou 43 kg e estatura 1,65 m e referiu que seu peso pré-gestacional era 45 kg. Mensalmente a gestante foi pesada e observou-se os seguintes valores: Semana Peso (kg) IMC (kg/m2) 8 43 12 46 16 48 20 49 24 50 28 52 32 55 36 57 40 (Parto) 59 Avalie o ganho de peso gestacional, segundo o gráfico de Atalah (1997), proposto pelo Ministério da Saúde. Comente.
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