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PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS 
Camile Cechinel Zanchett 
Universidade do Vale do I ta jaí – UNIVALI 
Curso de Nutr ição - Suplementação Nutr ic ional e Fi toterapia 
INTESTINO E MICROBIOTA 
Introdução 
Principal responsável pela digestão e absorção de nutrientes no trato gastrointestinal 
A maior parte da absorção ocorre no duodeno e na primeira parte do jejuno, através de difusão 
passiva, difusão facilitada, transporte ativo e convecção através do movimento da água através 
de membranas celulares 
Intestino delgado 
(DESSESSO, JACOBSON, 2001) 
Intestino grosso 
No intestino grosso ocorre a absorção de água, eletrólitos, substâncias que 
não foram absorvidas no íleo, mas possuem propriedades favoráveis para 
absorção, e substâncias formadas pelo metabolismo das bactérias 
 
Ressalta-se que grande parte do processamento de nutrientes nessa parte 
final do intestino é devido às bactérias 
 
Bactérias presentes no intestino 
Corpo humano = 10x mais células bacterianas do que células 
humanas 
 A microbiota intestinal pode ser modificada através da ingestão 
de probióticos, fibras prebióticas e polifenois 
 
 
 
 
 
 
(HÅKANSSON et al., 2012; TANG et al., 2017) 
 
Microbiota intestinal 
Introdução 
Encontrada principalmente no TGI, especialmente no cólon, o qual é primariamente anaeróbico, e é um 
ambiente nutricionalmente fecundo para a colonização 
 
Esses microorganismos vivem de forma coexistente com o hospedeiro e formam um conjunto com grande 
número de bactérias, vírus e organismos eucariotos unicelulares 
 
A exposição do intestino a diversos micróbios, em conjunto com o sistema imune intestinal são 
responsáveis por distinguir as bactérias comensais de bactérias patogênicas 
A microbiota intestinal exerce função multifuncional, com interações que vão além do 
papel fisiológico na digestão de alimentos 
 
(TANG et al., 2017) 
Regulação da barreira mucosa 
intestinal 
Controle da absorção de nutrientes 
Auxílio na maturação de tecidos 
imunológicos 
Prevenção da propagação de 
microorganismos patogênicos 
Microbiota intestinal 
Introdução 
Microbiota intestinal 
Introdução 
A colonização acontece no início da vida, e fatores como a idade da mãe, 
tipo de parto (normal ou cesariana), tratamento com antibióticos, 
alimentação (leite materno ou fórmulas) influenciam essa composição 
 
 
Por exemplo, crianças que nasceram de cesariana apresentam uma 
quantidade inferior de Bifidobacteria e Bacteroides, e um aumento da 
população de Clostridium difficile 
(HODZIC et al., 2017) 
Microbioma intestinal 
Estima-se que existam cerca de 3,3 milhões de diferentes genes na microbiota 
intestinal, sendo 150 vezes mais do que o genoma humano 
GENOMA desses microorganismos 
 
Introdução 
 
• Desordem na microbiota intestinal = desajuste da colonização bacteriana, com o predomínio de 
bactérias nocivas e de mediadores inflamatórios 
• Amplamente aceita como fator inicial e de promoção da inflamação intestinal 
(AL-SADI et al., 2011) 
Barreira intestinal comprometida = Permeabilidade de antígenos luminais 
que estimulam respostas inflamatórias 
Disbiose intestinal 
Introdução 
Consequências: 
• Alterações na mucosa do intestino 
• Aumento da permeabilidade 
• Diminuição da absorção de nutrientes 
• Dificuldade na seleção das toxinas/nutrientes 
• Diminuição da imunidade, causando fadiga e alterações 
dermatológicas 
Adultos podem ter variações na proporção das bactérias devido a fatores 
ambientais ou patologias 
 
Ao longo do envelhecimento há diminuição na população de Bacteroides, 
Bifidobacteria e menor produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) 
 
Essas alterações parecem estar relacionadas a perda de paladar, olfato e 
menor ingestão alimentar 
Disbiose intestinal 
Introdução 
(MORAES et al., 2014) 
 Constipação crônica 
Flatulência e distensão abdominal 
 Fadiga 
Depressão 
Mudanças de humor 
 Culturas bacterianas fecais 
Exame clínico 
Disbiose intestinal 
Diagnóstico 
Introdução 
PROBIÓTICOS 
 
O termo “probiótico” surgiu em 1965 para descrever substâncias secretadas por 
um organismo que estimula o crescimento de outro 
 
(WALLACE, 2009; GUPTA, GARG, 2009; WILKINS; SEQUOIA, 2017) 
Probióticos 
 
O uso de cepas de bactérias com efeitos 
benéficos no TGI é uma boa opção para re-
estabelecer a homeostase na microbiota e 
para prevenir uma série de doenças 
 
Os probióticos estão sendo usados cada vez mais no 
tratamento de algumas condições médicas como: 
 Alergias 
 Vaginose bacteriana 
 Infecções no trato urinário 
 Prevenção de cáries 
 Infecções respiratórias 
 E no tratamento de inúmeros acometimentos gastrintestinais 
Probióticos 
O mecanismo de ação ainda não foi inteiramente esclarecido, mas 
podemos citar os seguintes benefícios: 
 Fermentam os CHO e PTN não absorvidos e produzem diversos metabólitos, 
principalmente ácidos graxos de cadeia curta, que modulam o metabolismo 
energético e a barreira intestinal 
 Modulação da imunidade; 
 Deslocamento de bactérias produtoras de gás, degradadoras de sais biliares 
e possível inibição da aderência de espécies patogênicas; 
 
Probióticos 
 A linhagem bacteriana deve ser totalmente identificada e segura para ingestão 
 Deve prover benefícios à saúde; 
 Possuir formulação estável quando armazenado; 
 E o número de colônias bacterianas e sua viabilidade devem ser confiáveis e 
sobreviver ao ambiente ácido e à bile do TGI superior antes de atingirem o ID e 
o cólon; 
Para serem considerados probióticos devem atender os seguintes critérios: 
Probióticos 
- O número ótimo de unidades formadoras de colônias (UFC’s) para cada bactéria 
ainda é desconhecido. Probióticos disponíveis comercialmente variam 
tipicamente entre 106 a 1012 UFC’s; 
 
- Probióticos devem produzir efeitos tanto como bactérias viáveis, quanto como não 
viáveis, ou seja, devem, através de fatores secretados, estrutura ou componentes 
celulares, efetuar atividades imunomodulatórias. 
 
- Quando diferentes cepas são combinadas, podem interagir e ter um impacto na 
microbiota intestinal diferentemente de preparações compostas de apenas uma 
cepa. 
Em relação à eficácia, os probióticos devem seguir os seguintes critérios: 
Probióticos 
O interesse e pesquisas com probióticos têm aumentado, e 
diversos estudos demonstram os benefícios em várias doenças 
agudas e crônicas complexas 
 
 
 
Probióticos possuem um papel muito importante no equilíbrio imunológico por interagirem 
com as células imunes 
 
Seu efeito e eficácia pode ser específico para a necessidade do paciente 
Probióticos 
Principais cepas estudadas em doenças e usadas: 
 
• Lactobacillus 
• Bifidobacteria 
• Saccharomyces 
 
Pode ser usado como suplemento em diferentes formas (cápsulas, pó) 
Com diferentes doses = 0,1 a 10 billhões UFC 
 
Os produtos encontrados prontos geralmente possuem Lactobacillus e Bifidobacteria 
 
 
 
Probióticos 
(WILKINS; SEQUOIA, 2017; WALLACE, 2009; SEIDEL et al., 2017 ) 
 Importante: o mecanismo de ação dos probióticos não pode ser generalizado para todas as 
cepas, e vai depender de fatores como equilíbrio da microbiota, uso de prebióticos e saúde em 
geral do paciente 
2014 American Society for Nutrition. Adv. Nutr. 5: 624S–633S, 2014; doi:10.3945/an.114.005835 
Administração de prebióticos Administração de probióticos 
 Fermentação de polissacarídeos indigeríveis em formas absorvíveis 
 Conversão indireta de ácidosgraxos de cadeia curta no fígado 
 Regulação dos genes do hospedeiro, promovendo a deposição de 
gordura nos adipócitos 
A regulação de energia por meio da 
microbiota ocorre por: 
Pessoas obesas possuem microbiota diferente quando comparadas 
a microbiota de pessoas saudáveis 
Microbiota e obesidade 
Diversos estudos têm demonstrado o efeito dos Lactobacillus spp. na 
modifcação do peso corporal 
 
• Eles estão envolvidos na digestão de CHO complexos não digeridos pelo 
hospedeiro no cólon, e participam da degradação de lipídios e açúcares 
simples no duodeno e jejuno 
 
• Conseguem sobreviver após passar pelo TGI e também desempenham papel 
antimicrobiano, tendo impacto na microbiota, e consequentemente, no peso 
Uso de probióticos na modulação do peso 
A maior parte das evidências do efeito antiobesidade de lactobacilos e bifidobactérias são 
em modelos experimentais (em animais) 
 
Demonstrando efeitos como: 
• Redução de ganho de peso – especialmente massa de tecido adiposo após administração 
de probióticos 
• Efeito anti-inflamatório – regulação da expressão de genes relacionados com a lipogênese 
• Redução da esteatose hepática 
• Melhora do perfil lipídico e glicemia 
 
 
Importante  Poucos estudos em humanos, sendo ainda muito cedo para afirmar a 
eficácia, especialmente levando em consideração que depende muito da cepa utilizada, e 
que a resposta varia para cada pessoa, além da composição da dieta e suas interações 
Uso de probióticos na modulação do peso 
• Coadjuvantes no tratamento de danos intestinais 
• Regulam a microbiota intestinal 
• Melhora da diarreia, disbiose, e de transtornos gastrointestinais 
e extraintestinais (DIIs e SII) 
(WGO, 2011) 
Uso de probióticos em distúrbios gastrointestinais 
A síndrome do intestino irritável é um dos mais comuns 
acometimentos gastrintestinais modernos 
Estudos indicam que uma composição de: 
 Bifidobactérias, lactobacilos e 
Streptococcus salivarius ssp. 
thermophilus 
São eficazes na diminuição 
dos sintomas da SII 
Vale ressaltar que não é recomendada a utilização de um 
tratamento microbiológico prolongado 
Uso de probióticos em distúrbios gastrointestinais 
A obstipação infantil é normalmente 
tratada com condicionamento da 
evacuação, dieta e laxativos orais como 
lactulose e polietilenoglicol (PEG) 
A administração de linhagens de 
bifidobactérias e lactobacilos 
resulta em: 
Somente 60% das crianças 
obstipadas obtém sucesso por 
meio do tratamento laxativo 
 Diminuição do desconforto abdominal 
 Aumento da motilidade intestinal 
 Diminuição dos episódios e 
incontinência 
Uso de probióticos na constipação infantil 
a – b salina 
c – d 5-FU 
e – f 5-FU-La 
O tratamento com o L. acidophilus 
reverteu o encurtamento dos vilos 
causados pelo 5-FU e reduziu a 
intensidade dos infiltrados 
inflamatórios 
Efeito na histopatologia 
Uso de probióticos na gestação 
 
 60 gestantes (primeira metade da gestação) entre 18 e 37 anos 
 Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei e Bifidobacterium bifidum (2 × 
109 UFC de cada) por 12 semanas 
o Melhora em marcadores relacionados com metabolismo da insulina e 
triglicerídeos 
o Melhora em marcadores de inflamação e de estresse oxidativo, porém 
não apresentou efeito nos marcadores lipídicos 
Além disso, os Lactobacillus inibem o 
crescimento de um grande número de 
micro-organismos oportunistas vaginais 
Incluindo E.Coli, 
Candida albicans, entre 
outros 
Prevenção do parto prematuro espontâneo 
associado à infecção intrauterina 
 A ação preventiva dessas bactérias é 
evidente e sua manutenção 
recomendada 
Antes, durante e após o período 
gestacional 
Uso de probióticos na gestação 
 
Uso de probióticos na infância 
Fórmulas infantis enriquecidas com oligossacarídeos de leite e B. lactis 
 crescimento normal, com boa tolerância e melhora de marcadores intestinais 
Uso de probióticos na infância 
Efeitos benéficos em diversas situações 
Melhora do sono 
Benefícios no 
autismo 
Saúde 
odontológica 
Desordens 
cardiovasculares 
Probióticos encontrados em produtos 
Probióticos – onde encontrar? 
 Apenas iogurtes contendo 108 bactérias lácteas vivas/g 
podem usar a frase “contém microorganismos vivos” 
 
Com uma boa quantidade dessas cepas, o iogurte é bem 
 tolerado até por pessoas com dificuldade para digerir 
lactose 
Iogurte 
(SAVAIANO, 2014; WALLACE, 2009) 
• Alimento mais comum no qual encontra-se bactérias 
 
• Principais cepas: Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophiles 
Kefir 
Bebida probiótica que contém mais de 50 espécies de bactérias probióticas e 
leveduras vivendo de forma simbiótica 
 
Diversos efeitos benéficos comprovados: 
 
 
(KIM et al., 2018) 
Obesidade Esteatose hepática 
Alergias 
Efeito Antioxidante 
Constipação 
Hipocolesterolêmico 
Anti-inflamatório Antitumoral 
Antimicrobiano 
Predominam bactérias ácido lácteas, bactérias acéticas, leveduras e fungos 
 
 
Possui boa resistência ao passar pelo TGI e é capaz de colonizar o intestino, 
modulando a microbiota e micobiota 
Kefir 
(PRADO et al., 2015; KIM et al., 2018) 
 
Também possui em sua composição o “kefiran” 
Um exopolissacarídeo com diversas propriedades: 
Antioxidante, antitumoral, antimicrobiana e imunoestimulante 
 
 
 
A composição do kefir de água x leite muda em relação a algumas cepas 
Kefir 
Grãos de leite: Lactococcus, Leuconostoc, 
Lactobacillus (L.), Oenococcus, Leuconostoc 
mesenteroides, Lactobacillus kefiri, Lactobacillus 
kefiranofaciens 
Grãos de água: Lactobacillus perolens, 
Lactobacillus parafarraginis, Lactobacillus 
diolivorans, Oenococcus oeni 
 
(ZANIRATI et al., 2015) 
 
Kombucha 
 
Bebida levemente doce e ácida feita a partir do chá 
de Camellia sinensis 
 
Preparado pela fermentação da infusão do chá 
preto/verde adoçado, com uma cultura simbiótica de 
leveduras “panqueca” 
 
Os microorganismos do Kombucha são bactérias e 
leveduras, encontrados tanto na bebida, como no 
biofilme que flutua 
(GREENWALT et al., 2000; CHAKRAVORTY et al., 2016) 
 
• Após o preparo, fica mantida em temperatura ambiente por 1-3 semanas 
• Devido a fermentação, etanol, dióxido de carbono e grande quantidade de 
ácidos (acético, láctico), assim como outros metabólitos, são encontrados no 
Kombucha 
(MARSH et al., 2014) 
O maior gênero de bactérias encontrado foi o Gluconacetobacter (>85%), seguido 
por Lactobacillus (mais de 30%) 
 
Entre os fungos, a população predominante foi Zygosaccharomyces (>95%) 
 
Kombucha 
• Melhora da expressão de genes de muco 
• Aumento da produção de muco 
• Redução de IL-1β e MPO 
• Atenuação do dano intestinal histológico 
 Infusão do pó das folhas 
 
 Animais foram tratados apenas com L. acidophilus ou apenas com o extrato, e também com a 
associação dos dois (extrato fermentado) = melhor atividade 
Novas perspectivas 
Associação de plantas medicinais + probióticos 
• Não é a base de leite, então é SEM LACTOSE, 
• Teor reduzido de açúcar (não possui adição) 
• Baixa caloria 
• Não tem glúten 
 
 Estudos mostraram eficácia, diferente de outros produtos do mercado 
Novas perspectivas 
Suco com probióticos – eos 
= eficácia e segurança 
Novas perspectivas 
Prof. Dr. Sérgio Faloni de 
Andrade - UNIVALI 
Pós doutorado na 
Lund University / Suécia 
Prof. Dr. Bengt Jeppson 
Lund University / Suécia 
Prof. Dr. Goran Molin 
Lund University / Suécia 
Suco comprobióticos – estudos pré-clínicos e clínicos 
= eficácia e segurança 
Prevenção e melhora de colite, síndrome do intestino 
irritável, diarreia, constipação, melhora do sistema imune 
Projeto: 
Desenvolvimento do suco 
no sabor “brasileiro” 
banana e açaí 
Pesquisa na área de fermentação de frutos por probióticos, e seus 
respectivos efeitos 
Novas perspectivas 
Grupo do Prof. Sérgio - Gastro/Cardio 
UNIVALI 
Gastroproteção 
Hepatoproteção 
DII 
Grupo Gastro/Cardio – PPG-CF 
Probióticos comerciais 
Probióticos comerciais 
+ Muitas cepas e subespécies 
Probióticos para manipular 
Cepas encontradas para manipular 
 Lactococcus lactis 
 Lactobacillus acidophilus 
 Lactobacillus reuteri 
 Lactobacillus rhamnosus 
 Lactobacillus plantarum 
 Lactobacillus paracasei 
 Lactobacillus helveticus 
 Lactobacillus Johnsonii 
 Lactobacillus casei 
 Saccharomyces boulardii 
 Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus 
 Bifidobacterium adolescentis 
 Bifidobacterium longum 
 Bifidobacterium bifidum 
 Bifidobacterium breve 
 Bifidobacterium infantis 
 Bifidobacterium animalis 
 Os probióticos que irão compor a fórmula devem ser listados 
na quantidade para uma dose e devem ser prescritos na 
forma de UFC 
 Deve-se usar como “quantidade suficiente para” (q.s.p) FOS, 
inulina, goma acácia ou fibregum para funcionar como 
prebiótico 
Prescrição de probióticos 
 Caso a prescrição seja de um produto simbiótico, os FOS 
devem ser acrescentados como matéria-prima e sua quantidade 
deve ser definida 
 Além disso, deve ser indicada a quantidade de doses a serem 
manipuladas, bem como os horários de administração 
Prescrição de probióticos 
Suplemento de probióticos 
Lactobacillus casei -------------- 1x106 UFC 
Lactobacillus rhamnosus --------- 1x108 UFC 
Lacctobacillus acidophilus ------- 1x109 UFC 
FOS ----------------------------------- q.s.p. 
Total: 30 doses 
Tomar 1 dose (cápsula) à noite durante 30 dias. 
Não tomar próximo de líquidos quentes. 
Claiza Barretta 
Nutricionista CRN10-1290 
04/07/16 Não repetir esta receita 
FIBRAS E 
PREBIÓTICOS 
 
Prebióticos 
"Ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o 
hospedeiro estimulando seletivamente o crescimento e atividade de uma ou 
mais bactérias benéficas do cólon, melhorando a saúde do seu hospedeiro". 
(GIBSON & ROBERFROID, 1995) 
 
Constituem o "alimento" das bactérias probióticas. 
 
 
 
 
Critérios para a classificação dos ingredientes como prebióticos: 
 
• Ser resistente à acidez gástrica, à hidrolise por enzimas de mamíferos e a 
absorção gastrintestinal 
• Ser fermentada pela microbiota colônica 
• Estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de bactérias 
benéficas. 
 
Prebióticos 
São considerados prebióticos: 
 
Inulina, FOS, galacto-oligossacarídeo e 
lactulose, pectina 
Seu principal efeito está 
relacionado ao metabolismo da 
microbiota 
Também possuem ação: 
Estimulando o crescimento de 
bactérias benéficas, as do gênero 
Bifidobacterium 
No metabolismo de gordura e carboidratos 
Tempo de trânsito gastrintestinal 
E biodisponibilidade de minerais 
Prebióticos 
Em torno de 80% a 85% desses 
AGCC são absorvidos pela 
mucosa colônica 
A fermentação desses carboidratos gera AGCC, 
como acetato, propionato, butirato e lactato 
Que atuam como combustível para 
células epiteliais 
E o restante é excretado nas fezes 
ou utilizado para crescimento e 
multiplicação de bactérias 
Prebióticos 
Melhora ou estabilização da composição da microbiota intestinal; 
Melhora de funções intestinais (consistência e regularidade das fezes); 
Aumento da absorção de mineiras e melhora a saúde óssea; 
Modulação da produção de peptídeos gastrintestinais, do metabolismo energético e 
da saciedade; 
Iniciação e modulação de funções imunológicas; 
Os benefícios que o consumo de prebióticos incluem 
Prebióticos 
 Redução do risco de obesidade 
 Doença cardiovascular 
 Doenças gastrintestinais 
 Câncer 
 E diabetes 
Entre os benefícios mais importantes estão: 
Efeitos benéficos 
É quase completamente fermentada 
pela microbiota intestinal produzindo 
AGCC e outros produtos 
Sua suplementação está 
associada 
Ao aumento do comprimento e peso do ID 
Aumento da profundidade da cripta e espessura da 
camada muscular no jejuno e íleo 
Melhora na absorção de sódio e nitrogênio 
A pectina é um polissacarídeo 
linear não amiláceo, menos viscosa 
que outras fibras solúveis 
Pectina 
Estudos utilizam dosagens 
acima de 35g/dia 
Doses recomendadas: 
Porém em menores 
quantidades já é possível 
obter efeitos benéficos 
Os efeitos benéficos da pectina são 
provavelmente mediados pelos AGCC 
Pectina 
É considerada como uma fibra 
mucilaginosa e possui atividades: 
O Plantago ovata, comumente 
referido como psyllium, faz parte da 
família Plantaginaceae A casca contém grande 
proporção de hemicelulose 
 Imunomodulatória 
 Antioxidante 
 Anti-inflamatória e cicatrizante 
Suas sementes e casca contém 
fibras solúveis e insolúveis 
Plantago ovata 
Plantago ovata 
 Efeito anti-diarreico 
 Alívio da constipação 
 Cicatrizante 
 Hipocolesterolêmico 
 Hipoglicêmico 
 
Utilizado em diversos produtos farmacêuticos, além de ser usado 
etnobotanicamente de forma segura e eficaz em diferentes problemas de 
saúde 
 A dose recomendada varia de 
10g a 30g, divididas em doses 
menores ao longo do dia 
Doses recomendadas: 
Recomenda-se começar com 
doses menores e ir 
aumentando aos poucos 
Vale ressaltar a importância do consumo de água 
para prevenir obstipação 
Plantago ovata 
A suplementação de inulina e fruto-oligossacarídeo aumenta as unidades 
formadoras de colônia (UFC) de bifidobactérias na mucosa intestinal 
A inulina é utilizada como reserva de 
energia em raízes e tubérculos, e suas 
principais fontes são: 
Não é digerida, e por esse motivo, é 
fermentada pelas bactérias intestinais 
Alcachofra, chicória, batata yacon, 
alho, banana e cebola 
 Promovendo o crescimento de 
bifidobactérias 
Inulina 
Variação entre 1-5 g 
Dosagens entre 15g e 30g 
de inulina 
Doses recomendadas: 
Aumentam sintomas gastrintestinais 
como flatulência, inchaço, distensão e 
aumento na frequência da defecção. 
Inulina 
 O FOS dietético não é 
hidrolisado pelas glicosidases do 
intestino delgado 
Fruto-oligossacarídeos são 
oligossacarídeos que ocorrem 
naturalmente em vegetais como: 
Cebola, chicória, alho, aspargos, 
banana, alcachofra, entre outras 
 Atingindo o ceco sem 
modificações em sua 
estrutura 
Fruto-oligossacarídeos (FOS) 
São consideradas fibras solúveis 
e têm como benefícios: 
Dosagens de até 5 g 
são bem toleradas 
 Baixa carcinogenicidade 
 Efeito prebiótico 
 Melhora da absorção de minerais 
 E diminui níveis de colesterol sérico, 
triacilgliceróis e fosfolipídios. 
Enquanto que 10g por dose 
aumenta sintomas gastrintestinais, 
como flatulência e inchaço 
Fruto-oligossacarídeos (FOS) 
Glutamina 
• Aminoácido não essencial 
• Importante substrato energético de células de rápida proliferação 
• Precursor da síntese de ácidos graxos e GSH 
• Desempenha papel fundamental na defesa imunológica e barreira intestinal 
• Participa na formação de imunoglobulinas 
• Exerce papel protetor na resposta inflamatória intestinal – aumento da 
capacidade antioxidante por estimular fatores antioxidantesendógenos (GSH), 
reduz apoptose e preservação da integridade intestinal 
(HARTMANN et al., 2017) 
Doses: variam até 10-15g/dia – cuidar com o tempo! 
• A disponibilidade sistêmica de glutamina é determinada pelo equilíbrio entre a 
sua produção endógena (principalmente no tecido muscular) e seu uso por 
órgãos consumidores de glutamina (intestinos, rins, fígado e sistema 
imunológico 
 
• Pacientes catabólicos na unidade de terapia intensiva (UTI) possuem maior 
produção endógena de glutamina muscular e, ao mesmo tempo em que os 
níveis plasmáticos dela se encontram diminuídos, indicando necessidades 
elevadas 
 
 A suplementação enteral de glutamina não confere benefícios significantes 
no tratamento de pacientes graves 
(MARTINS, 2016) 
Glutamina 
Resultados controversos de sua suplementação 
6g de glutamina 
em 30g 
4g de glutamina 
em 30g 
4,51 g de ácido 
glutâmico em 30g 
5,3 g de ácido 
glutâmico em 30g 
Além dos suplementos prontos de glutamina, suplementos 
esportivos muitas vezes possuem ela em sua composição 
Diferentes células tumorais usam glicose e aminoácidos como fonte energética, 
especialmente a glutamina 
 
Na reprogramação metabólica que ocorre em muitos tipos de células cancerosas, a 
glicose é catabolizada principalmente pela glicólise aeróbica, enquanto o destino da 
glutamina é completado no nível mitocondrial, onde a enzima glutaminase converte a 
glutamina em glutamato 
 
 Compostos farmacológicos capazes de inibir o metabolismo da glutamina podem 
representar novos fármacos para o tratamento do câncer 
Glutamina é o aminoácido mais abundante no plasma, e é um nutriente 
conhecido por ser substrato de célular tumorais  aumento da proliferação 
celular e sobrevivência em situações de estresse metabólico 
Glutamina.................................. 5 g 
Qsp............................................ 1 sachê 
Total: 30 doses (pó) 
Tomar 1 dose à noite durante 30 dias. 
Claiza Barretta 
Nutricionista CRN10-1290 
04/07/16 Não repetir esta receita 
Carlos Antunes 
Luciana da Silva Pereira 
Glutamina.................................. 3 g 
Inulina........................................ 2 g 
Qsp............................................ 1 sachê 
Total: 30 doses (pó) 
Tomar 1 dose à noite durante 30 dias. 
Claiza Barretta 
Nutricionista CRN10-1290 
04/07/16 Não repetir esta receita 
 
Indicação de leitura 
CATALANI, L. A.; KANG, E. M. S.; DIAS, M. C. G. Fibras Alimentares. Rev Bras Nutr Clin, v. 18, n. 4, p. 178-
182, 2003 
 
GOPPER, S. S. Nutrição avançada e metabolismo humano. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 
 
MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia . 12. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
MELLO, V. D.; LAAKSONEN, D. E. Fibras na dieta: tendências atuais 
e benefícios à saúde na síndrome metabólica e no diabetes melito tipo 2. Arq 
Bras Endocrinol Metab, v. 53, n. 5, p. 509-518, 2009. 
 
OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de. Nutrição básica. São Paulo: Sarvier, 1989. 
 
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D‘ Arc Pereira. Tratado de alimentação, nutrição & 
dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011. 
 
 
REFERÊNCIAS

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