Buscar

TRABALHO POLITICA E ORGANIZACAO DA EDUCACAO BASICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1- Descreva os estágios da educação no período colonial e imperial.
A educação que foi desenvolvida no Brasil durante os três séculos de colonização era restrita, a filhos de colonos e a índios aldeados. Até meados do século XVIII, as bases da educação consistiam nos métodos da educação jesuítica. A pedagogia jesuítica contrapunha-se ao modelo de ensino que se vigorava na Europa, influenciados pela ciência moderna e pelo racionalismo. A atuação pedagógica dos jesuítas influenciou o modo de educar os indivíduos na colônia segundo as suas posições sociais.
As reformas pombalinas tiveram grande impacto nas colônias portuguesas. Após a expulsão dos jesuítas, a educação, antes administradas pelos missionários, passou a ser de responsabilidade do Estado Português. A partir daí as aulas passam a ser ministradas por professores nomeados pelo governo. O novo modelo de ensino tinha o objetivo de preencher a lacuna deixada pelos jesuítas e secularizar o ensino. Com esse modelo de educação pombalino, o objetivo era preparar uma elite necessária para fins econômicos e políticos. 
2- O que foi o movimento Escola Nova e qual sua importância na educação.
A Escola Nova foi um movimento de renovação do ensino que teve destaque na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX. Esse movimento se desenvolveu no Brasil sob importantes impactos de transformações econômicas, políticas e sociais.
O pensamento liberal propagou os ideais do movimento Escola Nova, onde a educação tinha como exclusivo elemento a construção de uma sociedade democrática, que levava em consideração as diversidades, respeitando a individualidade do sujeito, aptos a refletir sobre a sociedade e capaz de inserir-se nessa sociedade.
O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey, no Brasil, as ideias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa.
Para John Dewey a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades.
3- Quais as reformas realizadas no período do governo militar (1964-1985).
A partir deste novo contexto, marcado por inúmeras restrições para a sociedade, a anulação dos direitos sociais coletivos e individuais deu início a inúmeras prisões arbitrárias, desaparecimento de pessoas, torturas, assassinatos, atitudes que passaram a fazer parte do cotidiano da sociedade brasileira. 
Durante o período ditatorial foram censuradas diversas atividades artísticas, culturais entre outras manifestações, proibindo-se qualquer tipo de manifestação que fosse contra ao regime. Nesse sentido, a censura era uma das mais fortes sustentáculos de apoio à ditadura militar. No que diz respeito ao setor educacional, as leis se tornaram mais rígidas já nas primeiras medidas dos golpistas, com o Ato Institucional nº1 (AI-I) (GHIRALDELLI, 2000).
Dentre as primeiras medidas do governo militar, no dia 09 de abril de 1964, foi decretado o Ato Institucional I (AI-I). O referido Ato Institucional dava ao executivo, por um período de seis meses, poderes para cassar mandatos parlamentares, suspender direitos políticos de qualquer cidadão, modificar a Constituição e decretar estado de sítio sem a aprovação do Congresso Nacional.  Na área da educação, eram punidos os funcionários públicos responsáveis por “subversões”, assim, inúmeros foram presos, torturados e mortos. 
Estabelecendo-se as leis instituídas na educação como ferramentas para manipulação da sociedade brasileira, utilizando de tais leis totalmente autoritárias e radicais, que se instituíam através do poder monopolizador nos estabelecimentos educacionais e na sociedade, voltado a uma ideologia tecnicista com propósitos capitalistas.
A implantação de um Estado autoritário, a partir de 1964, teve como conseqüência algumas transformações na área educacional. Instalou-se a educação tecnicista, atendendo às necessidades advindas com a crescente industrialização, fruto da influência do capital estrangeiro.
O modelo político econômico tinha como característica fundamental um projeto desenvolvimentista que busca acelerar o crescimento sócio-econômico do país. A educação desempenhava importante papel na preparação adequada de recursos humanos necessários à incrementação do crescimento econômico e tecnológico da sociedade de acordo com a concepção economicista de educação (VEIGA, 1989, p.34).
O novo modelo educacional desenvolveu como característica um sistema educacional autoritário e domesticador (RIBEIRO, 2000). Para Aranha (1996), a política norte-americana direcionada ao Brasil se assenta em três pilares ideológicos: educação e desenvolvimento  ; educação e segurança  ; educação e comunidade.
A educação tecnicista se encontrava encaixada nos ideais de racionalismo, objetivando organização e eficiência. O educador era considerado um técnico orientado por outros técnicos através de instruções técnicas e objetivas.
A educação no Brasil foi voltada à formação de mão-de-obra especializada em curto prazo de tempo, com destino ao mercado em expansão. Assim, o aluno tornava-se o principal alvo do governo para suprir às necessidades relativas às perspectivas da economia brasileira (GHIRALDELLI, 2000).
Se observarmos atentamente à ideologia “Educação e Segurança” tida como civismo e patriotismo; era vista como pano de fundo para se chegar a outras ideologias estatais, sem que a sociedade brasileira percebesse (PELLANDA, 1986).
A maioria das escolas estaduais, do pós-64, eram centros de formação profissional dos filhos da classe operária e trabalhavam na formação desses como instrumentos econômicos do país. Tornam-se, dessa maneira, estabelecimentos educacionais de 2ª classe que teriam de transmitir a “educação tecnicista” – tarefa que não exige conhecimento, apenas habilidades práticas e manuais (PELLANDA, 1986).
GHIRALDELLI, Paulo, História da Educação. São Paulo: Cortes, 2000.
4- Quais os avanços a Constituição Federal de 1988 trouxe para educação brasileira?
5- O que é LDB e PNE? Qual a relação entre eles?
6- Descreve os mecanismo de financiamento da educação brasileira.

Continue navegando