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GRUPO DOS INCISIVOS Os incisivos são dentes fundamentais. Além de estarem relacionados imediatamente com a estética do sorriso, tem funções como corte dos alimentos, articulação da fala, manutenção da posição labial (estética) e participam na guia anterior (oclusão). Incisivo Central Superior Aspecto Vestibular das Coroas Trapezoidal tendendo para quadrilátero; Diâmetro cervico-incisal proporcional ao mesio- distal; Bordo incisal retilíneo levemente inclinado para distal. Aspecto Lingual das Coroas Pouca incidência de forame cego; União indireta das cristas proximais. Aspecto Distal Aspecto Incisal Raíz : Comprimento proporcional ao da coroa e tendência a conformação reta. Incisivos Laterais Superiores: 12 e 22 Aspecto Vestibular das Coroas Trapezoidal tendendo para triangular; Diâmetro cervico-incisal bem maior que mesio- distal; Convergência das bordas proximais mais acentuada. Aspecto Lingual das Coroas Presença do forame cego bem frequente; União direta das cristas proximais. Raíz: Mais longa e delgada em relação a coroa e tendência para inclinação distal. Incisivos Centrais Inferiores: 41 e 31 Aspecto Vestibular das Coroas Trapezoidal tendendo a forma retangular; Bordas mesial e distal tendem ao paralelismo; Ângulos incisais nítidos; Aspecto Lingual das Coroas Cíngulo centralizado; Raíz: Tendem a conformação reta. Incisivos Laterais Inferiores:42 e 32 Aspecto Vestibular das Coroas Aspecto trapezoidal nítido; Borda mesial mais convergente para o colo; Ângulo disto-incisal arredondado; Inclinação da borda incisal para distal. Aspecto Lingual das Coroas Cíngulo para distal. Raíz: Tendem a conformação reta (50%) ou à inclinação distal (30%). Elementos que definem o lado dos incisivos Convergência da borda distal para cervical; Convexidade cervical dirigida para a borda mesial; Ângulos disto-incisais arredondados (exceto centrais inferiores); Ápice radicular voltado para distal; Cíngulo voltado para distal (incisivos laterais). Os caninos são divididos em dois grupos, sendo 2 maxilares (superiores) e 2 mandibulares (inferiores): Servem como alicerces do arco (canto da boca) e geralmente são os últimos dentes a serem perdidos por doença periodontal. Morfologia Geral Forma de cúspide; Dente mais longo do arco; Cúspide divide declive mesial e declive distal; Presença de crista labial na vestibular; Maior no sentido vestíbulo-lingual que no mesio- distal; Aspecto Vestibular Continua depois do anúncio Forma pentagonal; Cristas marginais mesiais mais curtas que cristas distais; Aspecto Proximal Cuneiforme, assim como os incisivos; Linhas cervicais convexas em direção ao ápice, mais na face mesial que na distal; Contorno lingual em forma de “S”. Caninos Superiores: 13 e 23 Aspecto Vestibular das Coroas Face vestibular composta por 3 lobos; Contorno MESIAL amplamente convexo no terço médio, achatando – se no terço cervical; Lado DISTAL forma um “S” raso, convexo no terço médio e ligeiramente côncavo no cervical; Declive mesial mais curto que declive distal; Aspecto Palatino das Coroas Cíngulo grande e centralizado; Cristas marginais geralmente menos proeminentes que a crista lingual; Atrito oclusal; Raízes dos Caninos Superiores Vestibular – Comprida, cônica; Terço apical estreito, frequentemente para distal; Face vestibular mais convexa; Lingual – Mais estreita que no lado vestibular; Proximais – Face mesial mais larga; Depressão longitudinal mais pronunciada na distal. Caninos Inferiores: 33 e 43 Aspecto Vestibular das Coroas Lisa e convexa; Lado mesial convexo, tendendo a plano, quase em linha com a face mesial da raiz; Parece haver mais da coroa na distal do longo eixo da raiz (aspecto de inclinação para distal); Aspecto Lingual das Coroas Cíngulo baixo, menos volumoso, deslocado para distal; Crista lingual e fossas linguais discretas; Coroa e raiz se afilam da vestibular para lingual; Aspecto Proximal das Coroas Borda incisal inclinada para distal; Curvatura da linha cervical maior na mesial; Raízes dos Caninos Inferiores Vestibular – Convexo, reto (curvatura não deve ser decisiva na identificação do lado do dente) Lingual – Mais estreita que no lado vestibular; Proximal – Depressão longitudinal mais profunda na distal. PRÉ-MOLAR Funções: Trabalham com os molares na mastigação; Mantém a DVO (Dimensão vertical de oclusão); Suporte de lábios e bochechas; Aspecto Vestibular Continua depois do anúncio Forma pentagonal do coroa; Declive mesial da cúspide vestibular mais curto que o distal (exceto 1º PS); Presença de crista bucal ou crista vestibular; Aspecto Lingual Face lingual mais estreita que a vestibular (exceto 2º PI); Aspecto Oclusal Mais largo no sentido vestíbulo- lingual do que no mésio-distal; Vertentes triturantes mesiais e distais; Cristas triangulares (vestibular e lingual) se encontram no sulco central; Características diferenciais entre PM Superiores e Inferiores Na vista oclusal, os superiores são mais alongados no sentido V-L ; enquanto os inferiores são mais quadrados; Crista vestibular é mais proeminente nos superiores; Coroa dos inferiores aparentem estar inclinadas para distal; Declive lingual das coroas nos inferiores; Características diferenciais entre 1º e 2º PM Superiores O 1º é mais longo e mais largo que o 2º; A convergência dos lados proximais é mais acentuada no 1º.PS, conferindo à região cervical do 2º. PS um aspecto mais largo; O 1º.PS é o único a apresentar a ponta da cúspide vestibular deslocada para dista do longo eixo, tornando o declive mesial maior que o distal; Formato da cúspide vestibular do 1º. PS é mais “afiado” ou pontiagudo; 60% dos 1º possuem duas raízes, enquanto a maioria dos 2º são monorradiculares; Cúspide palatina é mais curta, especialmente no 1º PMS; A concavidade mesial aparece em 100% dos 1º.PS, envolvendo o terço cervical da coroa, continuando na raiz; Características diferenciais entre 1º e 2º PM Inferiores Vestibular: 1º.PI tem coroa mais longa e cúspide vestibular mais pontiaguda; O 2º. PI geralmente é mais largo no colo cervical; O 1º. PI apresenta a crista bucal mais proeminente; O 1º. PI tem raiz mais curta, com ápice pontiagudo enquanto o 2º PI tem raiz mais longa e apice obtuso; Lingual: 1º. PI tem coroa mais estreita na lingual, enquanto o 2º. PI tem lingual bastante larga; Cúspide lingual muito curta e estreita no 1º. PI (não funcional); 2º. PI com uma ou duas cúspides linguais (mésio- lingual é mais larga); Oclusal 1º.PI com contorno assimétrico; enquanto o 2º. PI tem aspecto quadrado; Face oclusal do 2º. PI é maior (funcional); Enquanto o 1º. PI tem grande convergência para lingual (principalmente na mesial) o 2º. PI pode apresentar a lingual mais larga que a vestibular; Diferença no número de fossas oclusais; Crista transversa bem definida no 1º. PI; MOLARES Os molares são dentes fundamentais na arcada dentária humana. Os dentes molares não apresentam decíduos, (os molares decíduos dão lugar aos pré-molares permanentes). São 6 maxilares e 6 mandibulares As Funções dos molares são: mastigação; manutenção da dimensão vertical de oclusão (DVO); suporte para lábios e bochechas; Continua depois do anúncio Diferença entre SUPERIORES e INFERIORES: Superiores possuem três raízes, duas vestibulares e uma palatina; Inferiores possuem duas raízes, uma mesial e uma distal; Declive lingual das coroas dos molares inferiores acentuada; Bordas mesial e distal convergente para cervical nos superiores e tendem ao paralelismo nos inferiores; Faces oclusais com formato quadrangular tendendo a losango nos superiores e mais retangulares nos inferiores; Diferença entre 1º e 2º SUPERIORES: Primeiro molar possui 4 cúspides, enquanto o segundo possui 3; Ponte de esmalte interliga as cúspides mesio- lingual e disto-vestibular no primeiro molar; Segundo molar possui forma semelhante a um coração, com duas cúspides vestibulares e uma palatina; Discreta convergência das bordas vestibular e lingual para distal nos primeiros molares, mais acentuada nos segundos molares; Face lingual é maior que a vestibular no sentido mesio-distal, nos primeiros molares; Presença do tubérculo de Carabeli no terço médio-mesial da face palatina, nos primeiros molares. 3º Molares Superiores: Pode ser semelhante ao primeiro ou ao segundo molar; Diferenciam-se dos primeiros e dos segundos molares por apresentarem raízes mais curtas e frequentemente fusionadas; A face oclusal é comumente acometida de sulcos e cúspides suplementares; Forma tricuspídea bastante frequente; Variam muito em sua morfologia; Diferenças entre 1º e 2º molares INFERIORES: Primeiro molar apresenta cinco cúspides, sendo três vestibulares e duas linguais. Cúspide mesio- vestibular é a maior delas; Segundo molar apresenta quatro cúspides, com sulco principal em forma de X; Contorno pentagonal nos primeiro (vista pela oclusal) e retangular nos segundos molares; Sulco principal em forma de W com vértices para vestibular nos primeiros molares; 3º Molares INFERIORES: Menores que os primeiros e segundos molares inferiores; Podem se assemelhar ao primeiro ou ao segundo molar inferior; Diferenciam-se dos primeiros e segundos molares por apresentarem raízes mais curtas e frequentemente fusionadas; A face oclusal é comumente acometida de sulcos e cúspides complementares. https://odontoup.com.br DENTES DECÍDUOS O Dente decíduo, conhecido popularmente como dente de leite, é o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a ontogenia de humanos e outros mamíferos. O desenvolvimento dentário começa durante o período embrionário e os dentes tornam-se visíveis (erupção dentária) na boca durante a infância. São, geralmente, substituídos, após a sua queda natural, por dentes permanentes. Na ausência desta, entretanto, podem ser conservados, mantendo a sua função durante vários anos. CRONOLOGIA DA DENTIÇÃO INFANTIL O surgimento dos primeiros dentes costuma ser aos 6 meses e prolonga-se aproximadamente até aos 30 meses, embora haja bebés que têm o primeiro dente tão cedo quanto os três meses ou tão tarde quanto um ano. A cronologia aproximada do surgimento é a seguinte: 6 a 9 meses: incisivos centrais inferiores. 9 a 10 meses: incisivos centrais superiores. 10 a 11 meses: incisivos laterais inferiores. 11 a 12 meses: incisivos laterais superiores. 12 a 14 meses:primeiros e segundo molares inferiores e superiores. 14 a 24 meses: caninos. ps: os caninos são os últimos a erupcionarem. OS DENTES TEMPORÁRIOS Funções dos dentes temporários As funções dos dentes temporários são as seguintes: 1. preparar os alimentos para a digestão e assimilação em etapas em que a criança está em máximo crescimento. 2. servem de guia de erupção: mantêm o espaço para a dentição permanente. 3. estimulam o crescimento dos maxilares com a mastigação. 4. sons: os dentes anteriores intervêm na criação de certos sons. Características morfológicas da dentição temporal Na coroa 1. O diâmetro mesiodistal é maior que o cervico-incisal, o qual confere um aspecto aplanado. 2. A superfície vestibular e lingual ou palatina converge para o oclusal. O maior diâmetro dos molares está a nível da zona média. 3. Os sulcos cervicais são muito pronunciados a nível do primeiro molar temporal principalmente. 4. O colo é mais estreito que nos dentes permanentes. 5. As capas de esmalte e dentina são mais delgadas e a polpa é maior que em dentes permanentes. 6. Os prismas do esmalte no terço gengival dirigem-se para a oclusal. 7. O esmalte termina em aresta definida e tem uma espessura de mais ou menos 1 milímetro. 8. A cor dos dentes temporários é mais branca, daí o nome comum de dentes de leite, porque ao terem menor tempo de maturação, a capa de dentina é menor (a dentina é o que lhes dá a cor mais amarela). Na raiz 1. As raízes dos molares temporários são mais estreitas mesiodistalmente e mais largas em sentido vestibulolingual. 2. São mais largas em relação à coroa. 3. Os dentes unirradiculares sofrem um desvio para o vestibular no seu terço apical, isto porque mesmo debaixo está o dente permanente. 4. Cinodoncia: as raízes dos molares temporários bifurcam-se muito perto do colo. 5. São mais divergentes nos molares temporários, para suportar as forças do bruxismo fisiológico. Na polpa 1. A câmara pulpar é maior na dentição temporal. 2. Segue a morfologia externa do dente, portanto nos molares haverá uma protuberância pulpar debaixo de cada cúspide; as pulpares estão muito mais marcadas na dentição temporal que na dentição permanente. 3. Os molares mandibulares têm câmaras pulpares maiores que os maxilares. 4. Nos dentes anteriores, incisivos e caninos, não há separação entre o conduto radicular e a câmara pulpar. TEXTO DE INFORMAÇÃO DE DENTES Anatomia dentária em dentes temporários Na dentição temporária há 20 dentes no total: 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares temporá rios. Dentes superiores Incisivo central superior temporal Nesta imagem pode ver-se um fenómeno estranho no qual duas peças formam um só dente de leite incisivo central superior. Aspecto aplanado, o ângulo mesioincisal recto, o distoincisal mais obtuso e arredondado. Apresenta um cordão desenvolvido, em sua superfície palatina, que divide esta superfície em duas fossas: mesial e distal. A raiz é única, cônica e o seu comprimento é duas vezes e meia a da coroa, ápice desviado ao vestibular. A câmara pulpar tem 2 protuberâncias pulpares, mesial e distal, sendo mais pronunciada a mesial. Incisivo lateral superior É dos poucos dentes na dentição de leite em que o comprimento cervicoincisal é maior à mesiodistal. Tal como o central tem um cordão com 2 fossas, mas menos pronunciado. A raiz em relação à coroa é mais larga que a do incisivo central. Ápice também desviado ao vestibular. Canino superior Apresenta uma grande cúspide que divide a borda incisal em duas vertentes, sendo a mesial de maior tamanho que a distal. A sua superfície vestibular apresenta 3 lóbulos de desenvolvimento, sendo o maior o central, depois o distal e o mais pequeno o mesial. Na sua superfície palatina, que é muito convexa, aprecia-se um cordão muito desenvolvido e que delimita duas fossas com cresta lingual que as divide em mesial e distal. A raiz é única, cônica, larga e grossa, sofre um engrossamento por cima da linha cervical, o ápice está dirigido ao vestibular. Este é um dente que dá forma ao conjunto de dentes tanto inferior como superior. Primeiro molar temporário superior É o dente que mais se parece com o seu sucessor, o primeiro pré-molar superior. Apresenta sua altura maior a nível dos pontos de contato. A superfície oclusal tem forma trapezoidal, sendo a base maior o lado vestibular. tem 3 cúspides: 2 vestibulares e una palatina, a maior é a palatina, depois a mesiovestibular e por último a distovestibular. A forma trapezoidal é por uma dupla convergência. Por um lado as faces interproximales convergem para palatino, e por outro as faces vestibular e palatina convergem para distal. mais cerca de distal que de mesial se encontra a fossa central, dela partem os sulcos em T, um irá para mesial e o outro para distal, ambos antes de chegar à crista marginal dividem- se em dois, delimitando a fossita triangular mesial e a fossita triangular distal respectivamente. tem 3 raízes largas e muito divergentes, a raiz maior é a palatina, e a mais pequena a distovestibular. Segundo molar temporário superior Na união das faces palatina e mesial, no terço médio encontramos o tubérculo de Carabelli que é una quinta cúspide acessória que aparece às vezes. Tem um sulco que por vezes tem cáries e há que explorar. A superfície oclusal tem forma romboidal, presenta 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 palatinas, a maior é a mesiopalatina e a menor é a distopalatina. Há uma profunda fossa central que se forma da união das vertentes das cúspides vestibulares com a mesiopalatina. Há a cresta ou aresta oblíqua que une as cúspides mesiopalatinas com a distovestibular. Tem 3 raízes, a maior é a palatina que em ocasiões se une à raiz distovestibular. A câmara pulpar segue a forma externa do dente, com 4 protuberâncias pulpares ou 5 se há tubérculo de Carabelli, o mais proeminente é o mesiovestibular seguido do mesiopalatino. em total há 3 condutos radiculares, um por raiz, embora por vezes a raiz mesiovestibular possa ter 2, de forma que haveria 4 condutos no total. Dentes inferiores Incisivo central temporário inferior É o menor dente de todo o organismo, é muito simétrico e tem o diâmetro cervicoincisal maior que o mesiodistal, o qual é único junto com o incisivo lateral superior temporário. A face palatina é quase lisa, apresenta um cíngulo igual ao do superior mas menos marcado. A raiz é única, cônica, regular, com o ápice inclinado à distal e a vestibular. Finalmente a câmara pulpar segue a forma externa do dente, com duas protuberâncias pulpares, sendo mais marcada a mesial. Incisivo lateral temporal inferior Tem o ângulo distal da aresta incisal mais arredondado que no incisivo central temporal inferior, no que é mais simétrico. A aresta incisal estará inclinada a distal também, é maior em todas as dimensões ao central exceto vestibulolingualmente. Raiz cônica e com o ápice a distal. Canino temporário inferior – a coroa é menos volumosa que a do canino superior, possui forma lanceolada (forma de lança), a dimensão cervico-incisal (vertical) é maior que a dimensão mesio-distal (transversal); a raiz é mais curta que a raiz do canino superior, mas é achatada no sentido mesio-distal. Primeiro molar temporário inferior Na face vestibular teremos uma cresta vestibulogengival que tem um maior tamanho a nível mesial chamada tubérculo de Zuckerkandl. A sua superfície oclusal tem forma romboidal, com 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 linguais. A cúspide maior é a mesiovestibular, são sempre maiores as cúspides mesiais que as distais. Há uma crista transversa ou crista vestibulolingual que une as 2 cúspides mesiais, por mesial e distal de esta crista formam-se fossas e ligeiramente mais para o distal está a fossa central. Tem 2 raízes com um diâmetro vestibulolingual maior que o mesiodistal, a raiz maior é a mesial e a pequena a distal. A câmara pulpar segue a forma externa do dente com quatro protuberâncias pulpares, sendo a mais proeminente a mesiovestibular, há 3 condutos para as 2 raízes, tendo a raiz mesial 2. Segundo molar temporário inferior Este dente, de forma retangular na face oclusal, assemelha-se muito ao primeiro molar permanente, tem 5 cúspides: 3 vestibulares e 2 linguais; a mais pequena é a distovestibular, apresenta uns sulcos em forma de W com 3 fossas: 1 central e 2 mais pequenas, distal e mesial. Apresenta 2 raízes, mais largas e divergentes que as do primeiro molar inferior temporal, sendo mais larga a mesial, tem 3 condutos em total, 2 na raiz mesial e 1 na distal; tem 5 protuberâncias pulpares, sendo a mais acentuada a mesiovestibular. TEXTO EXTRA : Destes três planos o que mais vai nos interessar é o plano sagital mediando que divide as arcadas dentárias em suas duas hemi- arcadas (direita e esquerda) a partir do encontro dos dois incisivos centrais (como mostra a figura acima). MORFOLOGIA DAS CÚSPIDES É tal a importância das cúspides que dá origem à classificação dos dentes em bi, tri, tetra e pentacuspidados, ficando reservado o nome unicuspidados para os dentes caninos, os quais (segundo alguns) tem suas coroas constituídas por essa formação. As faces oclusais são verdadeiras faces de equilíbrio morfo-funcional e uma das responsáveis pela integridade das arcadas dentárias, graças ao engrenamento das cúspides antagônicas na oclusão normal. São elementos funcionalmente valiosos na trituração dos alimentos. Elas tomam parte na constituição de uma parte ativa da mastigação, a qual, paulatinamente, vai-se desgastando. Cada cúspide é uma pirâmide de base quadrangular e, assim sendo, tem detalhes bem definidos que devem ser corretamente interpretados: quatro faces ou planos inclinados, que se unem entre si por intemédio de arestas ou bordas, e que convergem para um ponto comum ou ápice, o qual se localiza do lado oposto à base. Na imagem acima temos: A – a concepção morfológica piramidal de cada cúspide individualmente. B – Início hipotético da construção da face oclusal de um dente bicuspidado: primeiro secciona-se uma parte da cúspide da figura A segundo um plano perpendicular a uma das arestas. C – Depois junta-se duas destas pirâmides seccionadas pelo plano de secção e temos a concepção morfológica de uma face oclusal bicuspidada. D – Vista superior mostrando como é unida as duas cúspides para se formar a face oclusal bicuspidada. E – Vista superior da figura C. Abaixo a concepção análoga da face de um dente tetracuspidado. Deve-se notar que, quando o dente está em posição na arcada dentária, é a aresta (e não a face) de cada cúspide que fica voltada para os lados lingual e vestibular. A figura seguinte ilustra bem esse fato.
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