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Avaliação do paciente - fisioterapia veterinária

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Resumo N2 – FISIOTERAPIA – Bruna Pinto
7
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
INICIANDO A REABILITAÇÃO
Sempre pesquisar diagnóstico 
Anamnese detalhada 
Espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior. 
Exame ortopédico e neurológico 
Medição da angulação de movimento das articulações 
Medição da massa muscular
AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA
Palpação de todos os membros e articulações 
Palpação da coluna 
Teste de Ortolani 
Teste de gaveta 
Teste de compressão tibial 
Avaliação da luxação de patela 
Instabilidade medial de ombro 
Palpação do tendão bicipital 
Avaliação da massa muscular 
Fita métrica 
Avaliação da capacidade de movimento articular 
Goniômetro
TESTE DE ORTOLANI
Principal forma de diagnóstico para displasia coxofemoral
Animal ficara posicionado em decúbito dorsal.
Pressão em direção dorsal segurando joelho e trocanter maior
Abdução do membro
Quando o testa da positivo? Quando houver um estalo após a abdução 
 Teste de gaveta
Principal forma de diagnóstico para ruptura de ligamento cruzado
TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL
Principal forma de diagnóstico para ruptura de ligamento cruzado
LUXAÇÃO DE PATELA
Alterações neurológicas
Faz avaliação sempre em etapas junto com a ortopédica. 
Estado mental e comportamento
Postura
Marcha 
Reações posturais 
Reflexos espinhas 
Função trato urinário 
Avaliação sensorial - dor superficial e dor profunda 
Estado mental e alteração de comportamento
ESTADO MENTAL
Normal ou alerta 
Demência: alerta, porém responde de forma inadequada a estímulos 
Deprimido ou obnubilado: sonolento, porém despertável; se você o estimular ele responde Falta de atenção e pouca atividade espontânea. 
Esturpor: Inconsciente e responde somente a grandes estimulos ambientes e dolorosos
Coma: Incosciente e não pode ser excitado mesmo com estimulos dolorosos. 
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO
Agressividade 
Medo 
Desorientação 
Pressão da cabeça em obstáculos (head pressing)
Andar compulsivo 
Andar em círculos 
Vocalização 
Trocar o dia pela noite
Atitude e Postura
ATITUDE
 Posição dos olhos e cabeça em relação ao corpo. 
Anormalidade: Inclinação da cabeça ou rotação. 
POSTURA
 É a posição do corpo em relação à gravidade e é mantida pela integração das vias do sistema nervoso central e reflexos espinhais. 
Anormalidade: 
Rigidez por descerebração - alterações no encéfalo ou tronco encefálico:
Opistótono (cabeça para trás) 
Membro torácico: espástico
Membro pélvico: espástico 
Alteração de estado mental 
Rigidez por descerebelação - alterações no cerebelo:
Opistótono 
Membro torácico: espastico 
Membro pélvico: flácido ou flexionado 
Sem alteração de estado mental 
Síndrome de Schiff-Sherrington - medula:
Cabeça normal 
Membro torácico espastico 
Membro pélvico flácido ou flexionado 
Sem alteração de estado mental 
Cifose: Desvio da coluna vertebral para cima 
Lordose 
Escoliose 
Plantígrada ou palmigrada: Posturas anormais dos membros
*Gato com postura anormal em plantigrada: diabetes mellitus 
Marcha
ATAXIA: incoordenação 
ATAXIA CEREBELAR
Dismetria: Quando animal vai andar e não tem noção de espaço.
Hipermetria: Quando ele anda e da um passo além do normal.
Tremor de intenção: tremelique na cabeça 
Base ampla: pra tentar se manter em pé 
VESTIBULAR 
Head tilt
Andar em círculos: do mesmo lado da lesão 
Nistagmo: vertical, horizontal ou rotatória
PROPRIOCEPTIVA 
Arrastar do digito: não volta a posição da pata e costuma arrastar para andar
Base ampla 
Significa lesão em medula
PARESIA
Perda parcial dos movimentos dos membros (pode classificar como fraqueza). 
Ambulatoria
Não ambulatoria 
PARALISIA: perda total dos movimentos 
Paralisia de membro torácico e pélvico: tetraplégico
Fraqueza de membro torácico pélvico: tetraparético
Paralisia de membro pélvicos: paraplégico
Fraqueza de membro pélvico: paraparético
CLAUDICAÇÃO 
Reação postural
Propriocepção
Saltitamento 
Hemistação: igual saltitamento mas com os dois membros 
Resposta de posicionamento: 
Não visual: fecha os olhinhos e encosta na mesa 👉 ele tenta subir em cima
Visual: sem fechar os olhinhos dele
Carrinho de mão  
Propulsão extensora: levanta o catioro lá em cima no ar 🙌 e desce ele devagarinho até encostar as patinhas na mesa, ele precisa ajeitar as patinhas quando apoia nelas
Reação tônica do pescoço: extensão, flexão e lateralizaçao  
Reflexos espinhais
Reflexo flexor do membro torácico
Integridade do arco reflexo e resposta a estímulo doloroso
Reflexo do membro pélvico
Reflexo patelar 
Nervo Femoral (L4-L6) 
Reflexo Flexor do membro pélvico 
Nervo ciático e seus ramos (L6-S2)
C1 a C5 
NMS 
Espasticidade, hiperreflexia, aumento do tônus muscular (membros torácicos e pélvicos)
C6 a T2 
NMI 
Hiporreflexia ou arreflexia, diminuição do tônus muscular (membros torácicos) 
Espasticidade, hiperreflexia, aumento do tônus muscular (membros pélvicos)
T3 a L3 
NMS 
Sem alterações em membros torácicos 
Espasticidade, hiperreflexia, aumento do tônus muscular (membros pélvicos)
L4 a S3 
NMI 
Sem alterações membros torácicos 
Hiporreflexia ou arreflexia, diminuição do tônus muscular (membros pélvicos) 
Reflexo extensor cruzado
Quando realizado reflexo flexor, o membro contralateral flexiona 
Quando presente, indica afecção acima dos segmentos medulares que controlam os reflexos
Reflexo Cutâneo do tronco
Estímulo tátil beliscando a pele da região lombar a cervicotorácica. 
Lesão aproximadamente dois segmentos acima do retorno do reflexo
Reflexo perineal
Avalia nervo pudendo 
Avalia segmentos S1- S3 
Contração do esfíncter anal
Nervo perineal e pudendo (S1-S3 e cauda equina)
Tônus muscular
O que é? Rogidez do músculo
Como avaliar? Flexão e extensão 
Quando não conseguir flexionar ele está com tônus aumentado
Se o reflexo aumentar o tônus aumenta
Espasticidade é o grau máximo de rigidez do tônus 
Função do trato urinário
Lesão de neurônios motores superiores - bexiga cheia e dificuldade de esvaziar
Lesão de neurônios motores inferiores - bexiga vazia e sai com facilidade
Avaliação sensorial
Dor superficial - pressão interdigital. Se estiver presente não precisa testar a profunda
Dor profunda - uso de pinça e pressão no digito. Tem que fazer em todos os dois dedos e em todas as patas. Quando animal não tem dor profunda já houve de 50% a mais de lesão na medula
Exames complementares
Exame Radiográfico 
Tomografia
Ressonância Magnética
CINESIOTERAPIA
O que é? Terapia pelo movimento.
Grau de dificuldade é aumentado gradativamente. 
Amplitude passiva do movimento
Animal não faz esforço, quem faz é o veterinário. Vai até o limite fisiológico. 
Indicação: paraglesicos, tetraplégico, distúrbio cognitivo e internatos. Animais internado podem ter atrofia, piora da circulação, constipação, atelectasia ou edema. 
Pra que ajuda a extensão e flexão da articulação? Melhora no líquido cinovial 
ALONGAMENTO
Foco na musculatura para melhora do cumprimento da musculatura. Animal deve ser aquecido. Passa do limite fisiológico.
Indicações: para animais muito tempo de tala ou imobilizado
EXERCÍCIOS ATIVOS ASSISTIDOS
Quando o veterinário auxilia o animal a terminar o movimento que não consegue. 
Indicações: idosos, distúrbios cognitivos, paréticos, ataxicos, pôs operatório, animais com apoio intermitente do membro.
MASSOTERAPIA
Indicações:
Diminuição de tensão muscular;
Redução de dor;
Aumento de fluxo sanguíneo;
Auxilio no retorno da função muscular.
TERMOTERAPIA
TÉCNICA DE AQUECIMENTO – CALOR
SUPERFECIAL
Indicações:
Dor crônica;
Dores de coluna;
Contraturas musculares;
Rigidez muscular
Materiais:
Lâmpadas infravermelhas;
Saco de água quente;
Compressas de água quente;
Forno de Bier.
Profundo
Indicações:
Redução de espasmos;
Contratura muscular;
Aumento de fluxo sanguíneo;
Diminuição da rigidez articular;
Efeito analgésico.
Material:
Ultrassom.
CRIOTERAPIA
TÉCNICA DE RESFRIAMENTO – FRIO
Indicações:
Inflamação aguda;
Pós operatório ortopédico;Controle de dor aguda.
Material:
Bolsa de gelo no local indicado.
Eletroterapia
Iniciou com peixes elétricos
Qual objetivo? Analgesia e recrutamento muscular
Quais parâmetros da eletroterapia? Frequência, comprimento de onda, intensidade
O que é frequência? Quantidade de vezes que a onda se repete 
Frequência alta tem baixo comprimento de onda 
Frequência baixa tem alto comprimento de onda 
O que determina qual a frequência? Se o quadro é agudo ou crônico 
O que é impedância? Barreira que a pele faz frente a corrente elétrica 
Qual melhor tecido para conduzir eletricidade? Mucosa, músculo, vísceras, tecido nervoso
Qual tecido tem baixa condução? Osso, gordura
Frequência x Impedância - quando mais alta a frequência menor a impedância. Frequência maior penetra melhor na pele 
Teoria das comportas
O estímulo elétrico impede que o estímulo de dor chegue na medula. O estímulo elétrico chega através das fibras mielinaca enquanto a dor chega na medula através da amielinica que é mais lenta. 
Como o estímulo elétrico chega primeiro na medula, ele vai bloquear a chegada da dor e o estímulo do córtex
Teoria do controle descendente
Estímulo elétrico chega ao cérebro e acontece liberação de opioide endógeno 
TIPOS DE CORRENTE
Eletroterapia de baixa frequência (1 a 150 Hz) 
TENS (Estimulação nervosa elétrica transcutânea) 
FES (Estimulação elétrica Funcional) 
Alcance Biológico 
Eletroterapia de média frequência (1.000 até 10.000 Hz)
Interferencial 
Russa
Fora do alcance biológico
Parâmetros
Frequência (Hz) 
Comprimento de onda (us)
Intensidade (mA)
TENS
Faz neuromodulação por liberação de endorfinas e encefalinas;
Bloqueia a transmissão de vias dolorosas.
Modo convencional
Faz analgesia imediata;
Tem curta duração.
MODO BURST
Possui resultado menos imediato;
Mais duradouro que o modo convencional.
FES
Estimula a contração muscular;
Reduz atrofias;
Reestabelece função muscular;
Reabilita função neurológica e ortopédica.
Hidroterapia
Propriedades da água
Densidade relativa - determina se um corpo boia ou afunda 
Empuxo - gera sensação de leveza 
Qual nível de água se o animal estiver com dor? Mais alto 
Qual nível se quiser propriocepção ou equilíbrio? Mais baixo
Qual nível colocamos para um animal paraplégico? Trocânter maior 
Pressão hidrostática - pressão que a água faz contra um objeto submerso 
Se animal tiver cardiopatia, for pbeumopata descompensado e braquicefálico a pressão hidrostática é mais imcomida, já que haverá pressão no tórax impedindo a expiração 
Viscosidade - é maior na água que no ar. É a resistência acusada pela força de (slide). Auxilia no ganho de musculatura e condicionamento
Tensão de superfície - é a película da água. Serve pra auxiliar na propriocepção, no equilíbrio e no aumento de força, além disso caso o animal não “chute a película” haverá também melhora na amplitude de movimento.
Temperatura 
Água aquecida - gera relaxamento muscular, como a maior parte da circulação fica nas periferias o animal pode ter queda de temperatura
Água fria - para dor água, pode ter vasoconstrição 
Modalidades 
Ducha e turbilhão - usada para equinos (ducha).
Natação - gasto energético maior que a hidroesteira, melhor pra membro torácico 
Hidroesteira - melhor pra membro pélvico e para aumento da amplitude, melhor para propriocepção e para cardiopatas
No animal paraplégico ele deve fazer repouso de 30 dias antes de iniciar uma das modalidades, para que haja melhora da inflamação.
Como dificultar o exercício na água? Boias e bandas elásticas
Contraindicações 
Feridas abertas, incisões de pele, dermatopatias, infecções, disfunções cardiorrespiratória grave ou não tratada e diarreia 
Equipamentos 
Esteira manual ou computadorizada
Aquecimento adequado
Escadas e rampas
Superfície de piso
Coletes salva-vidas 
Brinquedos
Coleira
LASERTERAPIA
INDICAÇÕES
Liberação de endorfinas e encefalinas;
Aumento de metabolismo celular e multiplicação celular;
Mediação de fatores inflamatórios locais;
Estimulação de produção de colágeno e neuravascularização tecidual
RESULTADO
Alívio de dores;
Cicatrização e regeneração tecidual.

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