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Fisioterapia e Reabilitação RESUMÃO

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Fisioterapia e Reabilitação 
Avaliação do paciente 
A anamnese deve ser detalhada e sempre que possível requisitar exames 
complementares ($$), exame ortopédico e neurológico. 
Exame ortopédico 
 Inspeção: Ver o animal andando normalmente antes de colocar na mesa; 
 Olhar todos os coxins, avaliar unhas e falanges; 
 Palpar todas as articulações (tumor, atrofia) 
 Palpar coluna, sentido caudal > cranial 
 Palpar cervical (hiperextensão para cima e para baixo, lateralização para 
esquerda e direita) 
 Realizar testes ortopédicos: 
 Teste de Ortolani – Para diagnóstico de displasia coxofemoral. Animal 
em decúbito dorsal – também é possível em decúbito lateral- membros 
esticados e as mãos do veterinário nos joelhos. Realizar pressão 
dorsalmente para fazer um deslocamento/subluxação e depois fazer 
abdução do membro, colocando a articulação no lugar (nesse momento 
a articulação estala), se isso acontecer é sinal de ortolani positivo. Se 
não acontecer, faz Raio-x. 
 Teste de Gaveta - Diagnóstico para ruptura de ligamento cruzado cranial 
(Rx não é tão útil nesse caso). Animal em decúbito lateral, com uma 
mão segura a porção distal do fêmur e com a outra a parte proximal da 
tíbia. Segurando o fêmur, tenta movimentar a tíbia e se ela se 
movimentar o teste é positivo para ruptura, porque o ligamento tem 
função de não deixar a tíbia de deslocar. 
 Teste de compressão tibial – Para diagnóstico de ruptura de ligamento 
cruzado cranial. Com uma mão na porção distal do fêmur, passa o dedo 
indicador pela patela e coloca na crista da tíbia. Com a outra mão 
flexiona os dígitos e caso tenha ruptura o dedo vai se projetar pra frente 
porque a tíbia está se deslocando conforme flexiona. 
 Teste de luxação de patela medial (pequeno porte) – Animal em 
decúbito lateral, estende o membro, rotaciona pelo dígito e tenta 
deslocar a patela medialmente. 
 Teste de luxação de patela lateral (grande porte) – Animal em decúbito 
lateral, flexiona a pata, rotaciona lateralmente e tenta luxar a patela 
lateralmente. 
Membro torácico 
 Teste de palpação do tendão bicipital – Para diagnóstico de 
tenosinovite. Animal em decúbito lateral, realiza hiperextensão caudal 
do membro e palpa a região medial do úmero (próximo ao músculo 
superficial profundo). Também pode ser descrito como: Flexão do 
ombro e extensão do cotovelo. O animal sente muita dor com esse 
teste se for positivo. 
 Teste para instabilidade medial do ombro – Abdução da articulação do 
ombro, o normal é até 30° e com instabilidade pode chegar até 90°. É 
um problema muscular e o tratamento é cirúrgico, porém o pós 
operatório são 3 meses de repouso. Dá para fazer fisioterapia se o grau 
de instabilidade não for tão alto quanto 90°. 
A avaliação da musculatura pode ser feita pelo goniômetro que serve para ver a 
amplitude de movimento, ou fita métrica onde mede de uma articulação a outra e 
marca o meio (perimetria 
 
Exame neurológico 
1. Avalia o estado mental do paciente: normal ou alerta; Depressão, demência ou 
delírios (síndrome cognitiva); esturpor ou semicoma onde o animal está 
inconsciente mas responde a estímulos dolorosos; coma. 
2. Avalia o comportamento do paciente: agressividade, calmo demais (quando 
não era antes), irresponsivo a estímulos ambientais, medo, andar compulsivo 
ou em círculos, pressão da cabeça em obstáculos. 
3. Avalia a postura do paciente: A posição do corpo em relação a gravidade - se o 
animal está em pé. Anormalidade de postura geralmente é relacionado com 
trauma. 
Rigidez por descerebração Rigidez por descerebelação Síndrome de Schiff – Scherington 
 Localizado no cérebro, tronco 
encefálico 
 Opistótono 
 Membro torácico rígido, 
hiperextendido 
 Membro pélvico rígido, 
hiperextendido 
 Mais grave 
 Semicoma 
 Localizada no cerebelo 
 Opistótono 
 Membro torácico rígido, 
hiperextendido 
 Membro pélvico flexionado 
 Pode acompanhar nistagmo 
 Pupila pouco responsiva a luz 
 Localizada na região tóraco-
lombar 
 Cabeça normal 
 Membro torácico rígido 
 Membro pélvico flexionado, 
flácido 
Os membros ficam “hiperextendidos ” porque os neurônios da borda (substância) que 
são responsáveis por evitar essa hiperflexão são lesados e perdem essa capacidade, 
fazendo com que o animal fique esticado. 
4. Avalia a marcha do paciente: ataxia, claudicação (pode ser ortopédica ou 
neurológica), paresia, paralisia/plegia. 
Paresia: O animal tem fraqueza muscular e não consegue se manter em pé. Paresia 
ambulatória: o animal tem dificuldade de se manter em estação e se locomover 
normalmente mas ele ainda anda. Paresia não-ambulatória: O animal não anda mas 
ele faz o passo – “se arrasta” 
Paralisia/plegia: o animal não tem nenhum tipo de movimentação. 
 
 
 
Tetraplegia: Não anda com nenhum dos 4 membros 
Tetraparesia: Dificuldade para andar com os 4 membros 
Paraplegia: Não anda com os membros pélvicos 
Paraparesia: Dificuldade para andar com os membros pélvicos 
Hemiparesia: Dificuldade de andar com torácico e pélvico 
do mesmo lado 
Hemiplegia: Não anda com torácico e pélvico do mesmo lado 
Monoplegia: Não anda com apenas um membro. 
 
 
5. Avalia as reações posturais do paciente: são testes feitos para confirmar se o 
animal tem uma lesão neurológica mas não dá para saber o local da lesão e 
nem a gravidadade da situação. 
 Propriocepção consciente: Pega uma pata do animal por vez e vira a 
porção dorsal das falanges em relação ao solo/mesa – deve retornar em 
até 3 segundos. Avalia receptores de tato, pressão e função motora. É a 
capacidade dele de saber onde os membros estão em relação ao corpo 
e a gravidade. 
 
 
 Propriocepção insconciente: É involuntária. Vê se enquanto anda o 
animal vira/arrasta a pata. Geralmente tem unhas gastas por virar o 
Ataxia Cerebelar Ataxia Vestibular Ataxia Proprioceptiva 
Tremor de intenção de cabeça 
Desequilíbrio 
Incoordenação 
Dismetria 
Hipermetria 
Base ampla 
 
Nistagmo horizontal 
(periférica); nistagmo vertical 
(central); nistagmo rotatório 
Head tilt 
Andar em círculos 
Queda 
Lesão de nervo S ou I. 
 
Arrasta a parte dorsal dos 
dígitos 
 
membro sempre e tem machucados na porção dorsal da falange pelo 
mesmo motivo. Esse aqui normalmente tem déficit consciente (quando 
para a pata está virada) e inconsciente – não é regra. 
Nos dois casos deve segurar o peso do animal pelo abdome porque às 
vezes ele tá cansado/força muscular baixa e quando vira a pata ele não 
desvira por isso. 
 Hemiestação ou hemilocomoção: Suspende o animal pelo membro 
pélvico e torácico do mesmo lado e joga pro lado oposto. Ele precisa 
pular para se equilibrar. Avalia córtex e medula espinhal. 
 
 Resposta de posicionamento: É usada em gatos ao invés de 
propriocepção. Pode ser VISUAL – aproximo o animal da borda da mesa 
e ele precisa posicionar o membro torácico antes de chegar nela, para 
não encostar. Ou NÃO VISUAL – é tátil. Cubro o olho do animal para que 
ele não tenha a parte visual para ajudar, e faço o mesmo procedimento 
de visual. Quando ele encostar na mesa já vai arrumar a pata para 
apoiar ali. 
 Carrinho de mão: Suspende o animal pelos membros pélvicos e ele 
precisa andar com os torácicos. Se o animal tem movimentos 
assimétricos indica lesão cerebelar; se tem queda indica lesão 
vestibular; se tem flexão da cabeça p/ baixo indica lesão cervical. 
 
 Propulsão extensora: Pega o animal pela axila e aproxima da mesa. 
Conforme sentir a mesa com os membros pélvicos vai dar um “pulo” 
para trás para se arrumar (normal). 
Lesão parcial e unilateral em medula espinhal: Apenas um membro vai 
reagir. 
Lesão completa em medula: Nenhum membro vai reagir 
Lesão cerebral: Lado contralateral comprometido. 
 Saltitamento: Suspende três membros para cima e ele deve saltitar com 
o único que ficou apoiado – faz isso com todos os membros 
separadamente. Avalia a dismetria. 
 Reaçãotônica do pescoço: Faz lateralização, estende e flexiona. Vê se 
tem alguma dor em cervical. 
Na rotina os testes mais usados e mais fidedignos são de propriocepção e 
saltitamento. 
6. Avalia os reflexos espinhais do paciente: São inconscientes porque é uma 
reação que vai desde a periferia até a medula e lá faz uma resposta que 
geralmente é para preservação da vida. Tem animal que não sente nada mas o 
proprietário fala que sente porque ele aperta o dedo e o animal puxa – isso não 
demonstra dor, só mostra que os reflexos estão preservados. Usa o pleximetro 
(martelinho) e faz alguns reflexos em membros torácicos e pélvicos. Podem 
estar: normais (normorreflexia), ausentes (arreflexia), diminuídos (hiporeflexia) 
ou aumentados (hiperreflexia) e isso mostra a localização da lesão. 
Mostram a localização da lesão. 
 
Membro torácico: Flexor ou retirada – Aperta o interdígito e segura, se o 
reflexo estiver preservado ele vai puxar e flexionar o cotovelo. Avalia segmento 
medular de C6 a C7. 
Tricipital – O tendão fica bem no cotovelo. Bate o pleximetro ali e o animal tem 
que estender a articulação do cotovelo. Avalia nervo radial de C7 a T2. 
 
Membro pélvico: Flexor ou retirada - Aperta o interdígito e segura, se o reflexo 
estiver preservado ele vai puxar e flexionar o joelho. Avalia nervo ciático e seus 
ramos L6 a S2. 
Patelar – Bate com o pleximetro no tendão patelar que fica embaixo da patela 
e a articulação do joelho precisa estender. Avalia nervo femoral de L4 a L6. 
. 
 Membros torácicos Membros pélvicos 
C1 – C5 
C6 – T2 
T3 – L3 
L4 – S3 
Hiperreflexia 
Hipo ou arreflexia 
Normal 
Normal 
Hiperreflexia 
Hiperreflexia 
Hiperreflexia 
Hipo ou arreflexia 
 
Neurônio motor superior: Passa na região da medula de C5 a S3. Ele inibe a 
hiperreflexia de neurônio motor inferior, ou seja, sem ele iríamos andar sempre 
espásticos. 
Neurônio motor inferior: É toda a inervação que vai para região dos membros 
(plexo braquial – T/cauda equina - P) 
 
Na hiperreflexia o tônus muscular tá aumentado e na hiporreflexia está 
diminuido – o tônus é o estado de tensão do músculo em repouso. Pode estar: 
ausente (atonia), reduzido (hipotonia), aumentado (hipertonia), exagerado 
(espasticidade). 
Reflexo do extensor cruzado – é anormal! Quando é realizado o reflexo flexor 
em uma pata e o membro contra lateral também flexiona. Mostra afecção 
acima dos segmentos medulares que controlam os reflexos. 
Teste do panículo – Saindo das vértebras existem alguns ramos nervosos que 
vão inervar toda a musculatura torácica e dorsal, mas ela sempre inerva duas 
vértebras abaixo dela. O teste do panículo é quando belisco a região lateral 
(processo espinhoso) – de lombossacra a cervicotorácica do animal com uma 
pinça e o normal é ele contrair. Se ele não contrair, continuo pinçando até ele 
voltar com o reflexo e considero lesão duas vértebras acima dali. Quando está 
aumentado ele indica que o animal tem dor. 
Reflexo perineal – Animais que não tem esse reflexo geralmente tem lesão em 
neurônio motor inferior. Avalia o nervo pudendo e segmentos de S1 a S3 vendo 
a contração do esfíncter anal. 
 
7. Avalia função do trato urinário do paciente: 
Lesão de NMS: bexiga espástica + difícil de esvaziar – pela hiperreflexia do esfíncter 
uretral. 
Lesão de NMI: bexiga flácida + micção facilmente estimulada + reflexo perineal 
reduzido ou ausente + tônus anal reduzido. 
8. Avalia a parte sensorial do paciente: Quando testa a dor profunda e a dor 
superficial. 
Profunda: pinça o dígito – precisa de pelo menos 50% de lesão medular pra ter 
dor profunda. Por isso é + grave. Prognóstico reservado a ruim. 
Superficial: pinça o interdígito – lesões em camadas mais superficiais da 
medula. Prognóstico bom. 
Mostra a gravidade da lesão. 
 
9. Avalia os nervos cranianos do paciente: A maioria sai do tronco encefálico 
então se tem alteração aqui provavelmente tem alteração de T.E. Geralmente é 
alteração de nervo facial (VII) – o animal chega de queixo/bocheca/pálpebra e 
orelha caídos. 
 
Massagem 
É indicada para relaxamento muscular, analgesia, drenagem sanguínea (hematoma) e 
linfática (edema), remoção de aderência e fibrose no pós operatório (tecido com 
contratura)*, estimular a musculatura – para atletas, problemas crônicos musculo 
esqueléticos que causam alteração em marcha e postura. 
*Quando o músculo está em constante contração ele encurta. Se esse encurtamento é 
crônico, tem depósito de tecido fibroso e a muscula contratura – dá dificuldade de 
movimento. Por isso precisa tratar enquanto está encurtada. 
Efeitos mecânicos: Só é possível em massagens profundas. Os efeitos são: drenagem, 
remoção de aderência e retorno do fluxo sanguíneo e linfático. Tem algum estímulo 
mecânico no efeito da massagem. 
Efeitos bioquímicos: É tudo que a massagem libera conforme a massagem é feita. 
 Liberação de mediadores da inflamação – o aquecimento e as micro lesões que 
a massagem causa na musculatura vão fazer vasodilatação. Isso libera células 
inflamatórias - principalmente os mastócitos que irão liberar histamina. A 
histamina também faz vasodilatação e isso vai melhorar a oxigenação do 
tecido, o aporte de nutrientes e vai drenar os radicais livres da inflamação. 
 Liberação de endorfina, serotonina e ocitocina. Diminuição de norepinefrina – 
Tem o mesmo mecanismo da amitriptilina (antidepressivo tricíclico que 
aumenta a serotonina no organismo). As endorfinas e serotoninas 
interrompem o estímulo da dor para o córtex e a norepinefrina é o 
neurotransmissor do estresse e da dor crônica. 
Facilitação da atividade neuro muscular: O fuso neuromuscular está no meio do 
músculo e o órgão tendíneo de golgi está no tendão. Se tem algum tato/pressão na 
parte muscular da pele, o fuso neuromuscular recebe isso e contrai toda a musculatura 
que está ao redor dele. Quando isso acontece constantemente, em algum momento 
começa a doer, a região diminui circulação e ocorre fadiga muscular. Para ajudar a isso 
não acontecer, o órgão tendíneo de golgi após 30 segundos-1 minuto de contração 
detecta que faz muito tempo que está contraindo e vai relaxar toda a musculatura ali. 
 Reflexo miotático: Reflexo de contração pelo fuso neuromuscular. 
 Reflexo miotático inverso: Quando o órgão tendíneo começa a fazer efeito 
evitando a fadiga muscular. 
 É usado para nódulos de tensão (trigger point). Faz pressão constante no 
nódulo por 30 segundos e aí sente ele soltar por conta disso. 
Aumento da irrigação sanguínea local: vasodilatação (micro lesões, aquecimento, 
histamina) e consequente melhora do aporte de nutrientes da região. 
Melhora do sistema imune: Aumento das células leucocitárias conforme o indivíduo é 
massageado sempre. Além disso, diminui a norepinefrina que fica aumentada em 
casos de dor crônica - É usado para imunodeprimidos. 
Tipos de massagem 
 Relaxante: Não causa efeitos mecânicos porque não é profunda e sim 
superficial, usada para liberação de serotonina/ocitocina. É feita sentido cranial 
para caudal com uma pressão leve – bom para animais que acabaram de 
chegar na clínica, precisam se acostumar e se acalmar antes do tratamento. É 
bom para começar a identificar regiões inflamadas no animal, com algum tipo 
de tumor e avaliação do tônus muscular. 
 Por deslizamento: Para drenar líquido – auxilia no retorno sanguíneo e 
linfático. É uma massagem mais profunda e deve ser feita lentamente no 
sentido distal para proximal e depois cranial porque o líquido precisa chegar 
nos linfonodos. Quando chega lá precisa massagear o linfonodo por 30 
segundos para ativa-lo. Bom para edema de membros ou hematoma. 
 Por compressão: É uma massagem mais profunda e ajuda na liberação de 
aderência e fibrose. É feita por pregueamento (pega áreas menores com 2 
dedos para ver onde tem aderência e fibrose), amassamento (com ambas as 
mão) e fricção (com a palma da mão ou o dedo em movimentos circulares)– a 
fricção pode ser usada como aquecimento em competições. 
 Tapotagem: Essa massagem é estimulante e é feita para ativar a musculatura 
através de contração. Usada em pacientes paralisados (NMI – pela diminuição 
de reflexo e tônus), em pacientes com pneumopatias e áreas com fraqueza 
muscular. 
 Trigger point: O trigger point é um ponto geralmente nodular e palpável onde a 
região está inflamada e perde sua elasticidade. É tratado pelo reflexo miotático 
e reflexo miotático inverso, onde realiza-se pressão de 30 segundos com 2 
dedos nesse nódulo de tensão. O trigger point pode ser causado por trauma, 
movimentos repetitivos, estresse, desequilibrio na articulação, sobrecarga. 
 Acupressão: Feita nos pontos de acupuntura para estimular e melhorar a dor – 
faz o efeito analgésico da agulha de acupuntura mas não tem o efeito 
inflamatório. 
A massagem é contra indicada em animais bravos, fraturas não consolidadas, 
queimaduras, área com ferida, infecção aguda (pode disseminar para infecção 
generalizada), câncer – não faz em cima do tumor porque dói e também porque faz 
vasodilatação, mas não faz metástase, presença de corpo estranho, e 
tromboembolismo – pode formar um êmbolo e mover. Atenção especial para 
hiperadreno. 
 
Cinesioterapia 
É a terapia através do movimento. Pode ser passiva, ativa assistida e ativa. 
Passiva – O terapeuta faz o movimento pelo animal porque ele não consegue fazer a 
contração sozinho. Animais paralisados ou com muita dor (dor aguda que prejudica a 
movimentação ou pós operatório imediato). 
Melhora da amplitude passiva de movimento através da extensão e flexão completa 
de todas as articulações até o limite fisiológico da articulação – para ajudar a não 
perder massa muscular, continuar a produção de líquido sinovial, previnir contraturas, 
evitar aderências, melhorar o fluxo sanguíneo e linfático e restaurar da amplitude de 
movimento. Não promove contração muscular e não substitui a movimentação ativa. 
Deve ser feita de 2 a 6 vezes ao dia com o paciente relaxado e a movimentação é suave 
e lenta. 
Alongamento através da extensão e flexão completa de todas as articulações além do 
limite fisiológico da articulação – para alongar a fibra muscular. Aqui o exercício é de 
melhor qualidade. Alongamento elástico: alongamento que segura por 30 segundos e 
depois solta, mudando o comprimento da fibra temporariamente e depois ela vai 
voltar ao normal. Alongamento plástico: Treinou tanto o alongamento que a longo 
prazo muda a plasticidade da fibra, ou seja, fica alongada permanentemente. O 
alongamento deve ser feito lentamente porque se for brusco e contrair a musculatura 
ativa o fuso neuromuscular. 
 Alongamento estático: baixa intensidade e com menor risco de trauma 
iatrogênico 
 Alongamento mecânico prolongado: estresse prolongado de mais de 30 
segundos. 
Ativa assistida – O animal faz sozinho mas precisa de ajuda. Animais paréticos, com 
claudicação, lesão de NMI, ataxia proprioceptiva – deixar o animal em pé melhora o 
tônus muscular, coordenação, equilibrio e cria resistência. Exercício em piso que não é 
liso (pedra, grama, areia, prancha de equilíbrio) melhora a propriocepção. 
Tudo depende se o terapeuta ajuda ou não o animal, pode ser: esteira, bola, prancha 
de equilíbrio. 
Ativa – O animal consegue fazer os exercícios sozinho. Animais que precisam ganhar 
resistência e massa muscular. 
Existem vários exercícios ativos como: natação, degraus e 
Esteira: Encoraja o apoio do membro e treina propriocepção, coordenação e 
equilíbrio. 
Exercício de dança: Para animais que não tem dor. Segurar o animal pelos 
membros torácisos e movimenta-lo para trás e para frente. Faz extensão de 
quadríceps e sartório. 
Exercício de carrinho de mão: Bom para ganhar musculatura em membro 
torácico – certificar que o animal não tem problema em cervical porque fica 
muito sobrecarregado. 
Obstáculos: Passar por baixo do obstáculo faz extensão de coluna e amplitude 
de movimento com a pata; passar por cima do obstáculo melhora amplitude de 
movimento e propriocepção. 
Exercício em oito: Ajuda na coordenação, equilíbrio e treina a musculatura 
adutora e abdutora. 
Caminhada com guia curta: treina o movimento do animal para ele entender 
que precisa andar direito. 
Aclive e declive: Ajuda no fortalecimento da musculatura pélvica – quadriceps e 
bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso e extensores da articulação 
coxofemoral. Deve ser realizado sempre em guia curta e iniciar com subida se o 
animal tem quase nada ou nada de claudicação. 
Exercício de sentar e levantar: Para treinar músculos do quadril e fortalecer os 
músculos do joelho – por exemplo um animal displásico que não tem dor e 
precisa ganhar massa muscular. O animal deve sentar corretamente com o 
abdome contraído, musculatura da coluna reta e sentando/subindo lentamente 
– 2 a 3 vezes. Ajuda o glúteo, semimembranoso e semitendinoso. 
Cada animal tem um protocolo de tratamento e cada hora vai estar em uma etapa. 
Precisa de avaliação constante para a escolha do exercício adequado. 
 
Termoterapia 
É o tratamento através do calor e pode promover calor superficial ou profundo. 
O calor superficial é quando penetra até 2 centímentros e pode ser feito através de 
bolsas de água quente, lâmpada de infravermelho, massagem de pelo menos 20 
minutos e ducha com água quente ou turbilhão. O calor profundo é quando penetra 
mais de 2 centímentros e é feito pelo ultrassom. 
Tem por objetivo: 
 Vasodilatação então a afecção deve ser crônica (se for aguda piora), 
 Aumenta o metabolismo celular em 13% quando a terapia é em até 45°C 
 Melhora a cicatrização de feridas crônicas – dá para usar mocha com artemisia 
que faz vasodilatação para recrutar células de defesa e a artemisia melhora a 
cicatrização. O calor também irá recrutar células de defesa para reavivar o 
metabolismo e tentar cicatrizar então dá pra fazer em animais com escara de 
decúbito que a ferida não fecha mas não tá mais inflamada, por exemplo. 
 Aumenta a circulação sanguínea e linfática – O aumento do metabolismo vai 
liberar mastócitos e eles liberam histamina e bradicinina que irão aumentar a 
permeabilidade capilar, aumentar o calibre e a abertura dos capilares nas áreas 
expostas ao calor e melhorar o aporte de nutrientes e oxigênio para as células. 
Além disso, drenam os metabólitos ativos daquela região. 
 Relaxa a musculatura e facilita o alongamento; 
 Melhora a viscosidade dos líquidos – é muito usado para osteoartrose porque o 
líquido fica viscoso e dificulta na flexão e extensão, quando o líquido fica mais 
fluido melhora a nutrição/lubrificação da cartilagem articular. Melhora 
amplitude de movimento. 
 Melhora extensibilidade dos tecidos – Aumenta seu tamanho no sentido 
longitudinal e reduz rigidez articular. A termoterapia só faz efeito enquanto 
está sendo feita então o alongamento deve ser feito ao mesmo tempo ou no 
máximo 15 minutos depois. 
 Analgesia pela comporta da dor (meio direto). Existem dois tipos de fibra que 
carregam a informação para medula e o córtex: as fibras mielínicas (grosso 
calibre) ou tipo A que possuem transmissão rápida do impulso elétrico (dor 
aguda) e as fibras amielínicas (fino calibre) ou tipo C que possuem transmissão 
lenta dos impulsos elétricos (dor fraca). Quando tem uma dor crônica – não 
limita a função – as fibras que estão carregando a informação são as 
amielínicas. Os receptores da termoterapia vão principalmente pelas fibras 
mielínicas, ou seja, vão rápido até o corno dorsal da medula espinhal. 
A teoria das comportas diz que, a termoterapia vai chegar mais rápido no corno 
dorsal do que o estímulo de dor que vai pelas fibras amielínicas e mais 
lentamente. Age por competição. Quando o calor chega no corno dorsal da 
medula espinhal ele fecha a comporta da dor, e quando a dor chegar ali não vai 
fazer efeito. 
 
Também pode fazer analgesia pelo meioindireto que é quando a melhora do 
fluxo sanguíneo com aumento da permeabilidade capilar realiza a eliminação 
das toxinas e dos resíduos inflamatórios que causam ativação nociceptiva, 
resultando em analgesia e cura mais rápida da lesão. 
 Redução do espasmo muscular – O fuso neuromuscular é ativado quando o 
animal tem dor e contrai o músculo; o órgão tendíneo de golgi é ativado pela 
termoterapia para relaxar a musculatura e diminuir a dor. Isso também diminui 
os espasmos de dor que o animal tem. 
 Aumento da amplitude de movimento – Isso é possível porque o calor permite 
o alongamento que vai relaxar a musculatura e melhorar o líquido sinovial. 
A transferência de energia é possível pela condução, radiação e convecção. 
Condução é quando está em contato direto. Os tecidos que conduzem melhor o calor 
são os vascularizados - é feita através da bolsa quente e compressa. As bolsas de água 
são formas de termoterapia seguras porque resfriam durante o tratamento e duram 
aproximadamente 30 minutos que é o tempo exato do tratamento ideal. 
Radiação é feita pela irradiação de energia eletromagnética – lâmpada infravermelha. 
Convecção é a tranferência através de algum meio líquido ou sólido - feita pela água, 
ducha, turbilhão. O turbilhão de água aumenta o retorno venoso e linfático de áreas 
submersas por conta dos jatos que massageiam os membros – bom para cães com 
cinomose porque quando tira dá para alongar 
A forma de aplicação é de 15 a 30 minutos e vai aumentar a temperatura do tecido de 
40 a 45°C no máximo! Se passar de 45°C começa a lesionar o tecido. 
A termoterapia é contra indicada em casos de neoplasia (aumenta o aporte de 
nutrientes e O2 para o tumor), animais paraplégicos sem sensibilidade superficial 
porque queima, animal com febre, inflamação aguda, circulação sanguínea diminuída 
na área a ser tratada 
 
Crioterapia 
É a terapia através do frio e é exatamente o oposto da termoterapia, então faz 
vasoconstrição. Indicada em traumas agudos ou reagudizados, pós operatório 
imediato e após reabilitação. 
Ela penetra profundamente e permanece mais tempo que o calor. Pode ser aplicada 
por bolsas de gelo, bolsas de gel ou sprays. Quando se fala em crioterapia, temos os 
seguintes efeitos: 
 Diminuição de edema – O edema por trauma também vai para áreas vizinhas e 
comprime os vasos sanguíneos dali então a nutrição da área vizinha também 
fica prejudicada e pode haver hipóxia tecidual secundária. A crioterapia 
diminui e controla o extravasamento de células inflamatórias daquela região, 
faz vasoconstrição e evita com que o edema vá para áreas vizinhas. 
 Analgesia – Aumenta o limiar de despolarização do nervo, diminui a 
excitabilidade dos nervos periféricos e diminui a velocidade de condução 
nervosa das fibras de dor. Para causar dor precisa ter um movimento muito 
mais forte porque o nervo não está mais excitado. 
 Diminuição do espasmo muscular – A crioterapia quebra o ciclo de espasmo-
dor 
 Previne o extravasamento sanguíneo – Diminui o depósito de fibrina, colágeno 
e aderências. 
Quando coloca o gelo primeiro começa a doer, depois queima e depois insensibiliza. O 
cão não entende que depois de queimar insensibiliza então não aceita muito bem a 
crio, nesse caso o que pode ser feito é gelo dentro de um saquinho e massagear aquela 
região para não deixar parado. 
Deve ser feito de 15 a 20 minutos. Após 20 minutos faz vasodilatação reversa que é 
quando após colocar o gelo e fazer vasoconstrição (por exemplo um vaso de 5mm vai 
para 1 mm), diminui a oxigenação dessa região e para evitar necrose o organismo faz a 
vasodilatação reflexa. A vasodilatação da crio nunca vai ser maior que a inicial, aquele 
vaso que era de 5mm vai dilatar pra 3mm no máximo então não chega a ter um efeito 
de termoterapia. 
Fazer a crioterapia nas primeiras 72h de lesão evita e controla a hipóxia secundária. 
Banho de contraste 
É quando é feito termoterapia e crioterapia alternadamente. 
Quente de 3 a 5 minutos → Gelo de 1 a 2 minutos. Repetir isso 3 vezes e deve terminar 
com calor pra ficar vasodilatado. 
O objetivo do banho de contraste é mandar nutrição e depois drenar o que tem ali, 
como se fosse um bombeamento sanguíneo linfático. Bom para edemas que não 
diminuíram com a crioterapia; tendinite reagudizada. 
 
Fototerapia 
É a utilização da luz como forma terapêutica. Pode ser aplicada pelo laser e diodo 
superluminoso (LED). 
Laser 
Luz amplificada pela emissão estimulada de radiação. A luz é a forma de energia 
eletromagnética transmitida por partículas de energia que são chamadas de fótons – 
os fótons caminham pelas ondas do espaço. 
Formação da luz: O aparelho de laser possui substância radioativa e absorve a energia 
de uma fonte externa. Os átomos dali irão mudar a configuração dos fótons e emitir a 
luz. 
O nome dos aparelhos muda conforme sua substância radioativa: 
 Sólidos – rubi sintético 
 Gases - helion neon (HeNe) 
 Semicondutores Diodo (+ usados atualmente) – gálio arsênio e gálio alumínio 
arsênio. 
Os tipos de laser diferem pela sua potência 
 Baixa potência (laser terapêutico) – aparelho com menos de 500mV de 
potência; efeitos biomodeladores e não térmicos; usado na fase aguda; 
diâmetro do feixe pequeno; sofre atenuação conforme sua penetração 
 Alta potência (cirúrgica) – aparelhos com mais de 500mV de potência; alta 
intensidade de energia; usados em oftalmologia, cirurgia vascular, 
dermatologia. 
Variáveis do aparelho: Potência (5 a 500mV); Comprimento de onda (600 a 1.000nm); 
densidade de energia (1 a 10 J/cm²) 
Quanto maior o comprimento de onda mais profundo chega. 
Comprimento de onda de 830: não vê cor (infravermelho). Após 700 manômetros não 
vê cor nenhuma. Melhor para tratar músculo, articulação e ossos (lesões profundas) – 
não aquece, o animal não sente incômodo. Também tem efeito na superfície, mas é 
muito pouco. 
Comprimento de onda de 660: cor vermelha - Quando liga o aparelho para começar, 
ele mostra os segundos que precisam para ficar naquele ponto, quando faz isso 
começa a ter colisão de átomos e passagem de energia elétrica. Melhor para tratar 
edema e lesão de pele/subcutâneo. 
O laser é diferente da luz comum: 
Coerente: Os feixes de luz são paralelos um ao outro. Quando são emitidos os 
dois não se cruzam – não há colisão de fótons - isso não faz com que a energia diminua 
durante seu caminho e a energia que sai do aparelho é a mesma que chega no tecido. 
Na lâmpada comum os feixes se cruzam. 
 
Colimado: Os feixes de luz vão para um ponto só. São paralelos e não de 
divergem fazendo com que o diâmetro do foco de luz se mantenha até chegar no 
tecido. A lâmpada comum (de casa) é espaçada. 
Monocromático: A quantidade de manômetros que sai dali é exata e esse 
comprimento de ondas é o que vai dar a cor. Quando a luz tem uma cor só, ela é 
monocromática por conta de um único comprimento de onda que ela emite. A 
lâmpada comum (de casa) emite vários comprimentos de onda desordenados de uma 
vez só, se emitisse um só seria terapêutica. 
Técnicas de aplicação: Sua forma de aplicação é sempre pontual (1cm de um ponto 
para outro) – demora muito para tratar tudo; varredura é ruim porque não dá o tempo 
de ação certo; em feridas usa o plástico filme na ponta da caneta pra tratar; usar o 
laser no ponto de acupuntura em animais que não aceitam a agulha. 
Diodo - LED 
Diferente do laser ele é não colimado, não coerente e monocromático. Ele pulsa para a 
lâmpada não aquecer (o laser também pulsa). 
Ele tem mais de uma cor – vários comprimentos de onda no mesmo diodo. Bom para 
tratamentos superficiais e profundos. 
É maior que o laser então trata uma superfície maior do corpo que o laser. 
A luz fica parada de 50 a 99% no pelo do animal, o ideal é tosar. Além disso, por não 
ser coerente e nem colimado ele demora MUITO MAIS que o laser, vai para regiões 
vizinhas e não vai paralelo entre si – A única diferençada lâmpada comum é que ele é 
monocromático. 
Técnicas de aplicação: Aplicar diretamente no local de tratamento e deixar o tempo 
necessário. 
 Aceleração da cicatrização de feridas pelo laser: Acontece porque dentro da 
mitocôndria tem os cromóforos (receptores de luz) que absorvem os fótons. A 
luz que chega na mitocôndria faz com que aumente a produção de ATP e 
acelere o seu metabolismo – um osteoblasto vai fazer deposição de matriz 
óssea mais rápido e um fibroblasto vai fazer maior depósito de tecido 
colagenoso (formação de cicatriz mais elástica e mais resistente à tensão). 
Além da produção de ATP, acelera a produção de óxido nítrico que faz 
vasodilatação, levando mais nutrientes e oxigênio para a região que tá sendo 
tratada. 
Nas feridas infectadas vai aumentar o metabolismo bacteriano, mas também 
aumenta a quantidade de macrófago naquela região (fora a antibióticoterapia) 
então também vai aumentar a cicatrização aqui. 
 Diminuição de inflamação: Quando tem inflamação, aumenta a quantidade de 
prostaglandinas na região – substância inflamatória que faz vasodilatação e 
aumenta o edema. O laser vai atuar na diminuição de prostaglandinas e COX2 – 
efeito antiinflamatório 
 Alívio da dor: primeira teoria: libera endorfina e encefalina então de alguma 
forma essa luz vai levar informação até o córtex cerebral que vai liberar 
substâncias analgésicas. Segunda teoria: altera nível de substâncias ligadas a 
dor – quando se tem dor, aumenta a quantidade de acetil colina naquela 
região. O laser aumenta a acetil colinesterase além de diminuir os níveis de 
histamina naquela região (efeito analgésico) Terceira teoria: diminuição da 
condutividade nervosa sensorial até chegar no córtex (vai mais lento) e diminui 
extensibilidade dos receptores de dor – lembra a crioterapia. 
Precauções: utilizar óculos protetor; não olhar diretamente pra luz; fazer tricotomia. 
Contra indicações: Prenhez (teratogênese); linhas de crescimento; neoplasias 
(aumenta produção de células tumorais); cuidado com córneas ou áreas fotossensíveis 
Terapia fotodinâmica 
Pega uma substância que tem tropismo por uma região (Exemplo: tem uma neoplasia ali e 
pega uma substância fotossensibilizante – na presença de luz ela muda sua conformação – e 
aplica na região que vai ser tratada. Essa substância tem tropismo por células tumorais, 
quando chegar no tumor vai ser absorvida) Depois disso, pega o laser, aplica na região do 
tumor e essa substância vai ativar e e levar aquelas células a apoptose celular. 
Em lesões de difícil cicatrização pode ser usada como bacterecida e cicatrizante. 
 
Eletroterapia 
Tem propriedade de anestesiar aquela região e quando é feita junto com a crioterapia 
pode ajudar. A eletroterapia é toda forma de corrente elétrica empregada 
terapeuticamente sobre o tecido com o objetivo de analgesia e fazer recrutamento 
muscular na região. 
São aparelhos com diferentes tipos de corrente elétrica e em humanos são usados 
para hipertrofia muscular. Em cães não dá pra fazer hipertrofia mas a eletroterapia 
evita que atrofie mais. 
Os parâmetros são frequência, comprimento de ondas e intensidade e devem ser 
ajustados no aparelho dependendo do que é desejado (analgesia/recrutamento 
muscular). Também são ajustados de acordo com a afecção, se é crônica ou aguda. 
 Frequência (Hz) – x vezes em 1 segundo. Se tem 3Hz é porque em 1 segundo 
tem três oscilações da onda. Quando a frequência é baixa sente formigar e 
frequência rápida sente formigar. 
 
 Comprimento de onda (us) – É o espaço entre uma onda e outra medida em 
micro segundos. A frequência é inversamente proporcional ao comprimento de 
ondas, então se tenho uma frequência alta, o comprimento de ondas é baixo, 
frequência baixa o comprimento de ondas é alto. 
 
 Intensidade (mA) – Em humanos aumenta a intensidade até começar a contrair 
e formigar, como cães não avisam isso deve-se aumentar a intensidade até 
sentir a corrente elétrica na mão ou o animal olha pra você “reclamando”. 
Impedância x frequência 
A impedância é a resistência gerada pela pele para a passagem da corrente elétrica. 
Em um animal mais gordinho ou peludo a corrente elétrica tem mais dificuldade para 
passar. Quanto maior a frequência menor a impedância da pele e melhor a penetração 
da corrente. 
As correntes de média frequência são muito melhores que as de baixa frequência 
porém são muito mais caras. Quanto mais água tem o tecido melhor é sua propriedade 
de conduzir corrente elétrica e quanto menor a vascularização pior é. 
Alta impedância: osso, pele seca, gordura, pêlos, unhas (RUIM) 
Impedância média: pele úmida, tendões, fáscias grossas e cartilagens. 
(MÉDIO) 
Impedância baixa: sangue, linfa, líquidos corporais, músculos, vísceras e 
tecido nervoso. (BOM) 
Na dor aguda a corrente tem que ser de frequência alta com largura de pulso baixa 
para formigar e para dor crônica é melhor a massagem com frequência baixa com 
largura de pulso alta – contração visível. O tempo mínimo é 20 a 30 minutos mas não 
tem tempo máximo. 
Os aparelhos são divididos em: 
Baixa frequência (de 1 a 150Hz) 
 TENS – Estimulação nervosa elétrica transcutânea responsável pela analgesia. A 
analgesia que ele faz é pela teoria das comportas e teoria do controle 
descendente. 
As fibras tipo A alpha e A beta são responsáveis por levar a eletroterapia até o 
córtex; tipo A delta levam dor e temperatura. 
As fibras tipo C são responsáveis por levar dor ao córtex – amielinizadas e de 
pequeno diâmetro, mais lentas. 
A eletroterapia manda impulso nervoso até o corno dorsal da medula espinhal 
e fecha a comporta para que quando a dor chegar não conseguir passar para o 
córtex. 
 
Isso acontece enquanto sente o estímulo elétrico e por no máximo 30 minutos 
após parar o eletro. Depois disso quem age é a teoria do controle descendente 
que é quando a eletroterapia estimula o córtex a liberar opióides endógenos 
(encefalinas, endorfinas, dinorfinas e serotoninas) mantendo um período maior 
de analgesia (2h) mesmo depois de retirar o eletro – por durar 2h deve ser feita 
diariamente. 
 
Dentro da corrente do tens existe o tens burst onde é possível escolher entre 
frequência portadora (50-150Hz) e frequência moduladora que é a que entra 
efetivamente na pele (2-10Hz) – O aparelho pega uma alta frequência e vai 
modular para uma menor, que é a que vai penetrar, e ele faz isso para tratar 
mais profundamente. Aumenta a frequência para diminuir a impedância e 
penetrar melhor e modula a frequência menor para tratar dor crônica. O Burst 
é bom para afecções crônicas profundas (p.e. displasia coxofemoral) 
O tens burst também faz trens de pulso que é pulsar (se colocar 2Hz pulsa 2 
vezes e para) e pausar várias vezes. 
 
Tens VIF é o tens com variação de intensidade e frequência – depois de um 
tempo pulsando o tecido sofre acomodação porque conforme o a célula sofre o 
mesmo estímulo por muito tempo, uma hora para de despolarizar. A cada 5 
minutos aumenta um pouco a intensidade para evitar a acomodação do tecido 
(no tens normal) mas a VIF faz isso sozinha, do baixo para o alto o tempo todo. 
Para dor aguda é ruim. 
 
Aplicação: os eletrodos vão no local onde está dolorido (cranial e caudal) e em 
algumas situações onde não dá para colocar o eletrodo onde dói, é possível 
colocar no dermátomo correspondente. Os dermátomos são regiões da pele 
invervados pelos diferentes pares de nervos que saem da coluna vertebral. Por 
exemplo: o animal tem dor no joelho e o terapeuta não consegue colocar os 
eletrodos craniais e caudais, coloca um ou todos na vértebra L6 porque a 
inervação que passa no joelho é decorrente da que sai na L6. 
 
 
 FES – É a estimulação elétrica funcional responsável pelo recrutamento 
muscular. É utilizada em músculos inervados ou com alteração neurológica leve 
– para propriocepção e para não atrofiar (não hipertrofia). Ele tem um período 
de subida,período de sustentação (contração), um período de descida e 
obrigatóriamente precisa ter o período de repouso se não o músculo fadiga 
(!!!) 
O tempo de subida e descida é sempre igual; o de sustentação depende se o 
animal chegou pra começar a tratar agora o tempo é menor, se já trata há um 
período o tempo pode ser maior; o tempo de repouso é sempre idêntico ao de 
contração – se contraiu 4 segundos precisa pausar 4 segundos. 
 
A frequência até 10Hz causa um aquecimento da musculatura pra fazer um 
exercício depois, por exemplo. 
 de 30-40Hz ativa mais fibras vermelhas – são mais vascularizadas, de contração 
lenta e tem metabolismo aeróbico. Bom para exercícios de resistência. Animais 
paraplégicos, atrofiados 
de 80-100Hz ativa mais fibras brancas – são menos vascularizadas, de 
contração rápida e tem metabolismo anaeróbico. Bom para exercícios de 
velocidade e força. Animais paréticos. 
A largura de pulso depende do músculo que vai ser trabalhado. 
 
Os eletrodos são colocados no ponto motor (FNM) e para identificar pode 
pegar um eletrodo e colocar onde você acha que é o ponto motos e o outro 
eletrodo deixa na mão. Aumenta a intensidade e vai passando o eletrodo pelo 
músculo, quando sentir a corrente elétrica na sua mão é porque achou o ponto 
motor. 
Outra forma é colocar um na origem e outro na inserção para fazer uma 
contração do músculo naquela região. 
Média frequência (de 1.000 a 10.000Hz) 
 Interferencial – É melhor para fazer analgesia longa e por ser de média 
frequência diminui a impedância da pele. A frequência portadora é 2.000 ou 
4.000Hz e a moduladora varia de 1 a 150Hz (a célula só entende essa 
frequência por isso precisa modular) e para escolher depende se é crônica ou 
aguda. 
Os fios devem cruzar entre si para pegar as duas correntes, modular e colocar 
na faixa terapêutica. 
 Russa – Recrutamento muscular. 
A iontoforese é quando usa medicamento de polaridade igual ao eletrodo (preto é 
negativo e vermelho é positivo) pra repelir e ele entrar melhor na pele. Só dá para ser 
feito na corrente galvânica porque é a única que tem polaridade. Para ver se funciona 
precisa fazer escala de dor a cada 4 semanas. 
A eletroterapia é contra indicada em casos de tromboembolia 
(hiperadrenocorticismo); tecidos adiposos; neoplasias – a eletro pode desprender uma 
célula tumoral e causar metástase. Pode fazer em regiões distantes do tumor; 
infecções ativas; prenhez – aumento a contração uterina. 
 
Hidroterapia 
Tanto na fisioterapia humana quanto na veterinária a água traz vários benefícios 
porque a maioria dos pacientes não tem sustentação ou não tem firmeza pra começar 
a apoiar o membro no chão. A água ajuda a dar confiança pro animal apoiar ou pra 
conseguir se manter em pé. 
A hidroterapia é qualquer modalidade terapêutica que utiliza a água como facilitador 
de exercícios e é utilizada para tratamentos locomotores. Quando coloca o animal na 
água ele tem o instinto de fazer qualquer movimento para tentar não afundar. 
Hidroterapia x Exercícios no solo 
Não tem grande impacto na articulação, então quando o animal tem osteoartrose, 
displasia coxofemoral ou qualquer problema ortopédico na articulação a hidroterapia 
diminui o peso dele para conseguir se exercitar dentro da água – diferentemente de 
exercícios em solo. Além disso, animais que fazem exercícios na água se sentem mais 
confiantes para realizar exercícios no solo. 
As propriedades básicas da água permitem que o animal consiga se manter em pé em 
estação e troque o passo – coisas que em exercício em solo ele não conseguiria. 
 Densidade relativa: É o peso de um objeto comparado com o equivalente 
volume de água. Por exemplo: tenho um litro de água – quanto de gordura 
preciso pra equivaler a esse litro de água? Preciso de mais gordura do que de 
água. Um animal obeso flutua na água porque a densidade relativa dele é 
menor que a da água e animais mais “musculosos/fortes” tendem a afundar 
porque a densidade relativa dos ossos e da proteína é maior que a da água. Ela 
determina se o objeto afunda ou flutua. 
 
 Empuxo: é uma força vertical contrária a gravidade exercida pelo deslocamento 
de água causado pelo corpo em direção a superfície. Uma vez que coloquei um 
objeto dentro da água, o mesmo peso desse objeto é a mesma força que a 
água vai fazer em direção contrária. Isso é o que impede que o corpo afunde e 
dá a sensação de leveza. Auxilia animais com fraqueza muscular e dor articular - 
um animal com paresia quando colocado na água consegue ficar em pé pela 
diminuição do peso e isso permite que ele troque passos (estimulação de 
movimentos voluntários). 
Quanto mais alta coloca a água menor a sensação de peso. 
Maléolo lateral da tíbia: diminuição de 9% do peso corpóreo – maior contração 
pela tensão de superfície. É melhor do que a esteira seca mas é pouco usado 
porque causa impacto na articulação. É usado nos casos de animais sem dor 
nenhuma que precisa de fortalecimento de musculatura. 
Região do joelho: diminuição de 15% – displasia coxofemoral sem dor (para 
fortalecimento – precisa fazer muita força e faz hipertrofia) 
Região do coxal: diminuição de 62% – cães paréticos (tira totalmente o peso e 
ele consegue dar o passo), displasia coxofemoral com muita dor 
 
 Pressão hidrostática: É a pressão que a água faz em direção ao corpo – quanto 
mais submerso o corpo maior a pressão hidrostática. É a pressão constante que 
a água faz em um objeto submerso e é proporcional a profundidade e 
densidade do fluido. Melhora o condicionamento cardiovascular quando está 
mais submerso porque a água pressiona toda a cavidade torácica – cuidado 
com braquicefálicos, cardiopatas sintomáticos (tosse, síncope). Também ajuda 
em efusões articulares (edema de membros) porque faz drenagem linfática 
naquele membro; alivia a dor porque faz pressão nos nociceptores; confere ao 
animal a sensação de sustentação e equilíbrio. 
 
 Viscosidade: A água é mais viscosa que o ar então o exercício feito na água é 
mais difícil do que no solo, porque tem uma resistência causada pelas forças de 
atração nas moléculas da água. Então o exercício na água por ser mais difícil 
por conta da viscosidade vai aumentar a resistência do animal. Se o animal 
anda numa piscina com turbilhonamento, vai ter o fluxo turbilhonado e a alta 
fricção das moléculas, dificultando mais o exercício e causando uma resistência 
maior ainda. Ajuda no fortalecimento, condicionamento cardiovascular, 
estímulos sensorial, equilíbrio, estabilização articular e redução da ansiedade 
(começam super ansiosos mas pela alta viscosidades ficam cansados e isso vai 
diminuir a ansiedade fazendo com que o animal se concentre mais no exercício 
por ele ser mais difícil). 
 
 Tensão de superfície: É a força que a parte superior da água faz em relação ao 
nosso membro. Para conseguir andar na água precisa “romper” essa lâmina de 
água que fica na superfície – com a água no calcanhar a tensão de superfície é 
baixa, no joelho é maior (tem que fazer flexão do joelho pra conseguir romper 
e isso leva a maior hipertrofia muscular). 
A tensão de superfície é irrelevante para exercícios submersos porque quando 
o cão está nadando a TS é muito baixa porque ele não precisa romper nenhum 
tipo de barreira pra se deslocar pois os membros estão todos embaixo d’água. 
É importante pra exercícios que rompam a superfície, trabalham a força 
muscular e propriocepção. Conforme a água está nas articulações, tem um 
trabalho maior pra romper essa superfície e consegue ganhar uma hipertrofia 
muito maior. 
Temperatura da água 
 Água aquecida: Todas essas propriedades somadas à água aquecida, além de 
todos os benefícios também tem relaxamento muscular geral (vasodilatação 
periférica total). Mas a água aquecida tem um problema – quando tem edema 
ou inflamação aguda vai piorar e a vasodilatação periférica vai diminuir a 
pressão (cuidado com cardiopatas!Também baixa o débito cardíaco), aumenta 
a FC e FR. 
 
 Água fria a gelada: Água gelada é melhor só para edema de membros, causa 
muito frio e o animal sente muito medo (fica mais tenso e contraído). Água fria 
faz diminuição do metabolismo em geral - para condicionamento 
cardiovascular (não vai ter vasodilatação), emagrecimento. 
Modalidades da hidroterapia 
 Ducha e turbilhão: É um tanque de água quente/fria (dependendo do que 
precisa) com uma ducha, como se fosse hidromassagem - associa hidroterapia 
+ massagem. Melhora a circulação sanguínea e linfática, debridamento de 
feridas. 
 
 Natação: Tem menos impacto do que a esteira, estimula movimentos 
lateralizados tanto torácicos quanto pélvicos, melhora condicionamento 
cardiorespiratório (caixa torácica inteira dentro da água), melhor para 
membros torácicos porque os membros pélvicos na natação tendem a boiar e 
melhora no emagrecimento. O animal cansa muito mais rápido porque está 
com a caixa torácica inteira na água então precisa de intervalos com repouso 
maior que na esteira e é contra-indicado para animais com problemas em 
cervical. 
 
 Esteira aquática: imersão parcial: Aumenta o impacto na articulação (ruim para 
animais com dor), dá para controlar quanto de peso o animal vai sentir, 
estimula a flexão e extensão, melhor para hipertrofia muscular, melhor para 
membros pélvicos porque o animal é obrigado a apoiar. 
Os principais benefícios da água são: diminuição do impacto na articulação, 
fortalecimento de musculatura, aumento da amplitude de movimento (quando tenta 
passar da tensão de superfície faz flexão e extensão completo de membro), melhora a 
coordenação e equilíbrio, melhora o condicionamento cardiovascular, melhora a 
propriocepção, reduz a dor e auxilia no emagrecimento. 
Quando iniciar? 
 Cirurgias ortopédicas: depois da remoção dos pontos (pelo menos 1 semana). 
 Osteotomias: Só após consolidar. Se colocar antes pode causar instabilidade, 
romper o calo ósseo e aumentando o tempo de cicatrização – de 4 a 6 semanas 
para ver a formação de calo ósseo no raio x. 
 DDIV: Quando o animal não opera, faz tratamento conservador 
(antiinflamatório e analgésico) até desinflamar porque o animal precisa de 
REPOUSO por no mínimo 3 semanas – caixa de transporte ou chiqueirinho. Só 
pode ir pra água depois do primeiro mês de tratamento. 
Dificultando o exercício: 
 Bóia ou faixa de theraband: Um animal que não apóia a pata direita por 
exemplo, se colocar a bóia no membro que ele apóia vai aumentar o empuxo, 
obrigando ele a apoiar o membro que ele não consegue. 
 Bandas elásticas (Theraband): Aumenta a resistência e faz hipertrofia muscular. 
Coloca pouco tempo. 
Além de exercício é possível fazer massagem, alongamento, “passear” dentro da água. 
Dá para fazer exercício assistido ou ativo. 
É contra indicado em casos de feridas abertas, incisões cirúrgicas, dermatopatias (no 
caso de golden que é muito propenso a DCF e dermatopatias, é recomendado que logo 
após a hidroterapia deve ir para o banho para retirar o cloro), qualquer tipo de 
infecção, disfunção cardiorespiratórias graves ou não tratadas, diarréia, animal no cio, 
com pulgas. 
Equipamentos 
Esteiras manuais e computadorizadas; escada e rampa para facilitar a entrada do 
animal na piscina; superfície antiderrapante; o animal deve estar de colete salva-vidas 
(ruim pq bóia) ou guia; estimular o movimento com brinquedos.

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