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1- FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL A)Fontes Primárias: I- Constituição Federal II- Código Civil III- Código Comercial IV- Leis Extravagantes B) Fontes Secundárias: (Art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil) I- Analogia II- Costumes III- Princípios Gerais do Direito 2- CARACTERÍSTICAS DO DIREITO EMPRESARIAL 3- PRINCÍPIOS DO DIREITO EMPRESARIAL A) Livre Iniciativa: significa direito à livre produção e circulação de bens e serviços e, consequentemente, o respeito dos demais (Estado e terceiros) a essa liberdade, garantido pelo princípio da livre concorrência. B) Função Social da Empresa: o respeito aos direitos e interesses dos que se situam em torno da empresa. C) Liberdade de competição: Há a livre iniciativa, é possível exercer uma atividade empresarial e para maximizar essa livre iniciativa é necessário garantir liberdade de competição. D) Liberdade de associação: assegurada expressamente na Constituição Federal, em seu art. 5º, XVII e XX. • E) Preservação da empresa: a atividade empresarial gera empregos, faz com que tenhamos circulação de bens, mantém aquecido o mercado de consumo. • F) Princípios Cambiários: cartularidade / autonomia e literalidade. EVOLUÇÃO DO DIREITO EMPRESARIAL 1º-CORPORAÇÕES DE OFÍCIO: Neste período, para ser considerado comerciante, havia necessidade de estar filiado a uma entidade de classe própria, denominada corporações de ofício. “O Direito comercial se caracteriza pelo acento subjetivo e apenas se aplica aos comerciantes associados à corporação” (Fábio Ulhoa) 2º- TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO: Tem sua fonte no Código Napoleônico de 1807. 0 comerciante era aquele que praticava atos de comércio, de forma habitual, auferido lucro e agindo como intermediário. Esta teoria influenciou o nosso Código Comercial de 1850. No Brasil, inspirados nesta teoria, tivemos a criação do regulamento 737, que definia atos de comércio: “Art. 19: Considera-se mercancia: § 1° a compra e venda ou troca de efeitos móveis ou semoventes, para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso; § 2° as operações de câmbio, banco e corretagem; § 3° as empresas de fábricas, de comissões, de depósito, de expedição, consignação e transporte de mercadorias, de espetáculos públicos; § 4° os seguros, fretamentos, riscos, e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo; § 5° a armação e expedição de navios.” 3º- TEORIA DA EMPRESA: A fonte desta teoria é o Código Italiano de 1942. “Com a aprovação do projeto do Código Civil de 2002 o direito brasileiro concluiu a transição do sistema francês para o sistema italiano”. (Fábio Ulhoa) DEFINIÇÃO EMPRESÁRIO Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. DISTINÇÃO ENTRE OS CONCEITOS EMPRESA: “Deve ser entendida como atividade, cuja marca essencial é a obtenção de lucros com o oferecimento ao mercado de bens e serviços, gerados estes com a organização dos fatores de produção (força de trabalho, matéria prima, capital e tecnologia)”. (Fábio Ulhoa) EMPRESÁRIO: Art. 966 do Código Civil. 1º- Pode ser pessoa física ou pessoa jurídica; 2º - A atividade empresarial precisa ser exercida com profissionalismo; 3º- Atividade economicamente organizada. EXCLUÍDOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL: 1º- Cooperativas: Artigo 982 § único C.C. – sempre será simples. 2º Empresário Rural: Art. 971 C.C. – Pode optar pelo registro na Junta Comercial, equiparando-se ao empresário. 3º Profissão Intelectual: Não exerce atividade empresária. Exceção: Poderá ser empresária, se houver elemento de empresa. ELEMENTO DE EMPRESA ENUNCIADO 195 DA III JORNADA DE DIREITO CIVIL DO CJF: “A expressão “elemento de empresa” demanda interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da absorção da atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, como um dos fatores da organização empresarial.” Caso Concreto: OBSERVÃÇÕES: 1)Com relação à idade mínima é somente para dar início, para dar continuidade o menor poderá ser assistido ou representado. ( Art. 974 C.C.) 2)A teoria da desconsideração da personalidade jurídica não é aplicável ao empresário individual porque não há o que se afastar, uma vez que a responsabilidade é ilimitada.
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