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Burrhus Frederic Skinner: O Criador do Ensino Programado

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Skinner (Pesquisa 1) 
Seguindo com a série dedicada a grandes educadores, iniciada com Morin, agora é a vez, no quinto lugar, para o criador do modelo didático conhecido como ensino programado.
Burrhus Frederic Skinner nasceu em Susquehanna, no estado norteamericano da Pensilvânia, em 1904. Criado num ambiente de disciplina severa, foi um estudante rebelde, cujos interesses, na adolescência, eram a poesia e a filosofia. Formou-se em língua inglesa na Universidade de Nova Iorque antes de redirecionar a carreira para a psicologia, que cursou em Harvard, onde tomou contato com o behaviorismo. Seguiram-se anos dedicados a experiências com ratos e pombos, paralelamente à produção de livros. O método desenvolvido para observar os animais de laboratório e suas reações aos estímulos, levou-o a criar pequenos ambientes fechados que ficaram conhecidos como caixas de Skinner, depois adotadas para experimentos pela indústria farmacêutica.
Quando sua filha nasceu, Skinner criou um berço climatizado, o que originou um boato de que a teria submetido a experiências semelhantes às que fazia em laboratório. Em 1948, aceitou o convite para ser professor em Harvard, onde ficou até o fim da vida. Morreu em 1990, em ativa militância a favor do behaviorismo.
Skinner foi o cientista do comportamento e do aprendizado. Para este psicólogo behaviorista norteamericano, a educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter os resultados desejados na “modelagem” do aluno. Nenhum pensador ou cientista do século XX levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o norte-americano Skinner (1904-1990). A sua obra é a expressão mais célebre do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios, até os anos 1950.
O behaviorismo restringe o seu estudo ao comportamento (behavior, em inglês), tomado como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos. O seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Com isso, ficam descartados conceitos e categorias centrais para outras correntes teóricas, como consciência, vontade, inteligência, emoção e memória, entendidos como estados mentais ou subjetivos. Os adeptos do behaviorismo costumam interessar-se pelo processo de aprendizado como um agente de mudança do comportamento. «Skinner revela em várias passagens a confiança no planejamento da educação, com base em uma ciência do comportamento humano, como possibilidade de evolução da cultura», comentou no seu momento a professora de psicologia brasileira Maria de Lourdes Bara Zanotto.
Precursores da psicologia como o filósofo norte-americano William James (1842-1910), já previram a utilidade de um ramo da ciência que estudasse os comportamentos puramente externos, mas a psicologia comportamental (behaviorismo) como a conhecemos começou mesmo com o médico russo Ivan Pavlov (1849-1936). Motivado por experiências com cães, Pavlov criou a teoria dos reflexos condicionados. Foi o primeiro cientista a trabalhar na área psicológica que não utilizou referências a estados subjetivos como instrumento teórico. O fundador do behaviorismo como escola, porém, foi o psicólogo norte-americano John B. Watson (1878-1958), que formulou as estritas exigências metodológicas que deveriam nortear os seus seguidores. O compromisso de verificação concreta de hipóteses e a recusa da introspecção aproximam o ideário de Watson do positivismo nas ciências humanas. Watson foi o principal inspirador de Skinner, por sua vez o maior divulgador do behaviorismo, prevendo a utilização de seus princípios na psicoterapia e na educação.
O behaviorismo clássico abraçou a ideia de que todo comportamento humano é infalivelmente controlável por meio do padrão de estímulo-resposta. Mais recentemente, o princípio da infalibilidade estatística foi substituído pelo da probabilidade. No imaginário ficcional do século XX, a ênfase nos conceitos de controle e planejamento aproximou o behaviorismo e as táticas dos regimes totalitários, pois mesmo a terapia behaviorista, por exemplo, usou comumente choques elétricos e substâncias químicas para condicionar comportamentos. Algumas das principais metáforas do terror de estado do período fizeram referências a métodos behavioristas, como os romances 1984 (de George Orwell) e A Laranja Mecânica (de Anthony Burgess, adaptado para o cinema por Stanley Kubrick).
Devido à sua preocupação com controles científicos estritos, Skinner realizou a maioria das suas experiências com animais inferiores, principalmente o rato branco e o pombo. Desenvolveu o que se tornou conhecido por caixa de Skinner como aparelho adequado para estudo animal. Tipicamente, um rato é colocado dentro de uma caixa fechada que contém apenas uma alavanca e um fornecedor de alimento. Quando o rato aperta a alavanca sob as condições estabelecidas pelo experimentador, uma bolinha de alimento cai na tigela de comida, recompensando assim o rato. Após o rato ter fornecido essa resposta o experimentador pode colocar o comportamento do rato sob o controle de uma variedade de condições de estímulo. Além disso, o comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que ordinariamente não fazem parte do repertório comportamental do rato. Êxito nesses esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos. Em escolas, o comportamento de alunos pode ser modelado pela apresentação de materiais em cuidadosa sequência, e pelo oferecimento das recompensas ou reforços apropriados. A aprendizagem programada e máquinas de ensinar são os meios mais apropriados para realizar a aprendizagem escolar. O que é comum ao homem, a pombos, e a ratos, é um mundo no qual prevalecem certas contingências de reforços.
Em 2007, a produtora brasileira Atta Mídia e Educação, em colaboração com a Paulus Editora, sob a direção de Martha Hubner, realizou um interessante documentário dedicado a B. F. Skinner que serve de apoio aos comentários meus do presente capítulo, o quinto da série dedicada a grandes educadores.
FICHA TÉCNICA DO FILME-DOCUMENTÁRIO:
Capa do DVD
Título original: B. F. Skinner.
Produtora: Atta Mídia e Educação (Brasil, 2007, 40 min., colorido com partes em preto-e-branco).
Editora: Paulus Editora. Coleção: Grandes Educadores.
Roteiro e Apresentação: Marta Hubner. Doutora em Psicologia Experimental, Instituto de Psicologia (USP). Coordenadora de Pós- Graduação – PSE-IPUSP, Presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia (quadriénio 2002-2005) e membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Argumento: Ao lado de Freud e Piaget, Skinner foi um dos três pensadores mais citados do século XX. Notabilizou-se como um pesquisador original e influenciou profundamente a psicologia norte-americana e mundial a partir da década de 50. Skinner é um daqueles pensadores que despertam acalorados debates, fonte de inesgotáveis polémicas. Em relação à educação, Skinner pregou a eficiência do reforço positivo, sendo, contrário a punições e esquemas repressivos. Rejeitou noções como a do livre-arbítrio e defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação e não passiva. Foi autor de trabalhos nos quais defende o uso de procedimentos eficazes para o manejo do comportamento com o intuito de melhorar a sociedade e tornar o homem mais feliz. O programa é conduzido pela professora Maria Martha Costa Hubner.
Conteúdos do Documentário: Biografia de B. F. Skinner. Reforçamento positivo. O ser humano. Contingências. Aprender e errar. Avaliação. Sistema individualizado. A escola ideal.
TEORIA DA APRENDIZAGEM DE SKINNER E SUA APLICAÇÃO DIDÁTICA:
Skinner experimentando
Para Skinner existem duas espécies de aprendizagem. Para cada espécie de comportamento, identifica um tipo de aprendizagem ou condicionamento. Associado ao comportamento respondente está o condicionamento respondente, e associado ao comportamentooperante está o condicionamento operante. Temos então o primeiro tipo de aprendizagem, que é chamado de condicionamento respondente e o segundo tipo de aprendizagem que Skinner chama de condicionamento operante.
1.-Condicionamento respondente: ‘reflexo’ ou ‘involuntário’. Ele acredita que essa espécie de condicionamento desempenha pequeno papel na maior parte do comportamento do ser humano e interessa-se pouco por ele. Exemplos: dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação, arrepios por causa de ar frio.
2.- Condicionamento operante: Está relacionado com o comportamento operante que podemos considerar como ‘voluntário’. O comportamento operante inclui todas as coisas que fazemos e que têm efeito sobre o nosso mundo exterior ou operam nele. Exemplos: dirigir o carro, dar uma tacada na bola de golfe.
Enquanto o comportamento respondente é controlado por um estímulo precedente, o comportamento operante é controlado pelas suas consequências com estímulos que se seguem à resposta.
Segundo esta teoria, existem implicações no ensino, que Skinner denomina tecnologia do ensino. Do seu ponto de vista existem várias deficiências notáveis nos nossos atuais métodos de ensino. Um dos grandes problemas do ensino, diz Skinner, é o uso do controle aversivo. Embora algumas escolas ainda usem punição física, em geral houve mudanças para medidas não corporais como ridículo, repreensão, sarcasmo, crítica, lição de casa adicional, trabalho forçado, e retirada de privilégios. Exames são usados como ameaça e são destinados principalmente a mostrar o que o estudante não sabe e coagi-lo a estudar. O estudante passa grande parte do seu dia fazendo coisas que não deseja fazer e para as quais não há reforços positivos. Em consequência, ele trabalha principalmente para fugir de estimulação aversiva. Faz o que tem a fazer porque o professor detém o poder e autoridade, mas, com o tempo o estudante descobre outros meios de fugir. Ele chega atrasado ou falta, não presta atenção (retirando assim reforçadores do professor), devaneia ou fica mexendo-se, esquece o que aprendeu, pode tornar-se agressivo e recusar a obedecer, pode abandonar os estudos quando adquire o direito legal de fazê-lo. Skinner acredita que os docentes, na sua maioria, são humanos e não desejam usar controles aversivos. As técnicas aversivas continuam sendo usadas, com toda probabilidade, porque não foram desenvolvidas alternativas eficazes. As crianças aprendem sem ser ensinadas, diz Skinner, porque estão naturalmente interessadas nalgumas atividades e aprendem sozinhas. Por esta razão, alguns educadores preconizam o emprego do método de descoberta.
Mas, diz Skinner, descoberta não é solução para o problema de educação. Para ser forte, uma cultura precisa transmitir-se; precisa dar às crianças o seu acúmulo de conhecimento, aptidões e práticas sociais e éticas. A instituição de educação foi estabelecida para servir a esse propósito. Certamente, estudantes devem ser encorajados a explorar, a fazer perguntas, a trabalhar e estudar independentemente para serem criativos. Não se segue daí que essas coisas só possam ser obtidas através de um método de descoberta.
De acordo com Skinner, os estudantes não aprendem simplesmente fazendo. Nem aprendem simplesmente por exercício ou prática. A partir apenas da experiência, um estudante provavelmente nada aprende. Simplesmente se está em contato com o ambiente não significa que ele o perceberá. Para ocorrer a aprendizagem, devemos reconhecer a resposta, a ocasião em que ocorrem as respostas e as consequências da resposta. Para Skinner, a aplicação dos seus métodos à educação é simples e direta: ensinar é apenas o arranjo de contingências de reforço sob as quais os estudantes aprendem.
Tecnicamente falando, o que está faltando na sala de aula, diz Skinner, é o reforço positivo. Os estudantes não aprendem simplesmente quando alguma coisa lhes é mostrada ou contada. Nas suas vidas quotidianas, comportam-se e aprendem por causa das consequências de seus atos; as crianças lembram porque foram reforçadas para lembrar o que viram ou ouviram. Para Skinner, a escola está interessada em transmitir à criança grande número de respostas. A primeira tarefa é modelar as respostas, mas a tarefa principal é colocar o comportamento sob numerosas espécies de controle de estímulo. Para tornar o estudante competente em qualquer área ou matéria, deve-se dividir o material em passos muito pequenos. Os reforços devem ser contingentes a cada passo da conclusão satisfatória, pois os reforços ocorrem frequentemente, quando cada passo sucessivo no esquema, for o menor possível. Na sala de aulas tradicional, as contingências de reforço mais eficiente para controlar o estudante, provavelmente estão além das capacidades de um professor. Por isso, sustenta Skinner, aparelhos mecânicos e elétricos devem ser usados para maior aquisição.
A MÁQUINA DE ENSINAR SKINNERIANA:
Atualmente as máquinas são muito utilizadas no ensino
A mais conhecida aplicação educacional do trabalho de Skinner é sem dúvida a instrução programada: máquinas de ensinar. Existem várias espécies de máquinas de ensinar, embora o seu custo e a sua complexidade variem consideravelmente; no entanto, a maioria das máquinas executa funções semelhantes. Skinner acredita que as máquinas de ensinar apresentam várias vantagens sobre outros métodos. Os estudantes podem compor sua própria resposta em lugar de escolhê-la num conjunto de alternativas. Exige-se que lembrem mais, e não apenas que reconheçam, que deem respostas e que também vejam quais são as respostas corretas. A máquina assegura que esses passos sejam dados em uma ordem cuidadosamente prescrita. Embora, é claro, que a máquina propriamente dita não ensine, ela coloca estudantes em contato com o professor ou a pessoa que escreve o programa. Em muitos aspetos, diz Skinner, é como um professor particular, no sentido de haver constante troca entre o programa e o estudante. A máquina mantém o estudante ativo e alerta. A máquina de Skinner permite que o professor dedique suas energias a formas mais subtis de instrução, como discussão. Num primeiro momento existiram os famosos livros programados, seguindo o modelo de programa em linha skinneriano (informação-pergunta-resposta-comprovação da resposta), e mais tarde apareceram os programas ramificados de Crowder, muito mais completos.
O sucesso de tais máquinas depende, naturalmente, do material nelas usado. Podem hoje, ser encontrados comercialmente numerosos programas em qualquer área ou matéria, mas muitos professores estão aprendendo a escrever os seus próprios programas. Os programas não precisam ser necessariamente usados em máquinas; muitos são escritos em forma de livro, tal como comentamos. Ainda, um programa distingue-se de um livro de texto pelo fato do livro ser uma fonte de material a que o estudante se expõe.
A instrução ou ensino programado leva o aluno a estudar sem a intervenção direta do professor. As características deste método são: a matéria a ser aprendida é apresentada em pequenas partes; estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado. O estudo é individual, mas auxiliado pelo professor, sendo assim que o aluno progride à sua própria velocidade. Em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado. Um exemplo temo-lo nas fichas programadas, como o seguinte exemplo:
–Mamífero é todo o animal que mama quando é filhote.
-Todo animal que mama quando filhote é um mamífero
-Quando um animal mama ao nascer, podemos afirmar que ele é um _____________ (mamífero)
Desde 1950 tem-se expandido muito o estudo do condicionamento operante, não apenas usando ratos, mas também animais de outras espécies e ainda seres humanos. A aplicação prática que se tem feito dos estudos experimentais do condicionamento operante é baseada na eficácia da administração sistemática de recompensas (reforços) a um organismo, quando queremos que ele apresente certas reações. Essa aplicação práticarequer que se faça o levantamento dos eventos que reforçam um dado indivíduo. Controlaremos as reações utilizando as consequências reforçadoras. Isto é importante em todos os campos em que o comportamento figura em destaque: educação, família, clínica, indústria, etc.
A educação foi uma das preocupações centrais de Skinner, à qual ele se dedicou com os seus estudos sobre a aprendizagem e a linguagem. No seu livro Tecnologia do Ensino, de 1968, o cientista desenvolveu o que chamou máquinas de aprendizagem, uma organização de material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos baseava-se na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. A ideia nunca chegou a ser aplicada de modo sistemático, mas influenciou procedimentos de ensino em diversos lugares. Skinner considerava o sistema escolar um fracasso por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se desse aos alunos razões positivas para estudar. Para Skinner, «o ensino deve ser planejado para levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final, sem que para isso precise cometer erros. A ideia é que a máquina de aprendizado se ocupe das questões factuais e deixe ao professor a tarefa fundamental de ensinar o aluno a pensar».
TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:
Capa de um dos trabalhos de Skinner
Depois de olhar o documentário, organizar um debate-papo ou tertúlia, sobre os diferentes aspetos que sobre a figura de B. F. Skinner aparecem no mesmo. Refletir sobre o seu pensamento psico-educativo e comentar, dando alternativas concretas, sobre como se poderia pôr em prática hoje nas nossas escolas uma didática prática para desenvolver entre os estudantes um modelo didático que tenha em conta os tipos de aprendizagem que contempla o psico-pedagogo americano.
Elaborar uma monografia, procurando informações em livros e na internet, sobre Skinner e o seu pensamento psico-educativo, incluindo na mesma as experiências práticas de escolas que hoje funcionam em diferentes países que desenvolvem modelos didáticos que, em grande parte, tratam de pôr em prática as propostas do investigador americano. Com fotos, textos, cartazes, retalhos de imprensa e materiais elaborados, poderia organizar-se nas escolas uma magna exposição sobre a sua figura e o seu pensamento pedagógico, incluindo as suas obras mais importantes.
Tomando como base o livro de Skinner Tecnologia do ensino,organizar um livrofórum para comentá-lo e debater sobre as palavras, ideias educativas e propostas práticas que o pedagogo e pensador americano faz no mesmo. Comentar a atualidade do mesmo nos atuais tempos do grande desenvolvimento da informática, os computadores e os quadros digitais.
Fazendo previamente uma escolha de temas que nos interessam do currículo escolar, realizar desenhos de lições programadas, seguindo o modelo skinneriano dos programas em linha (I-P-R-Cr). Podemos intentar também fazer dos mesmos conteúdos programas ramificados, seguindo o modelo de Crowder, dado que, didaticamente, são mais valiosos.
“Eu apenas não acredito que um pai comum pode fazer um bom trabalho. O que aconteceu no passado é que a cultura fomentou rotinas para direcionar as crianças. Espanca-se pelo que fazem de errado; não espanca-se pelo que fazem de bom; e assim por diante.
Cada uma dessas práticas produz certo tipo de pessoa. Às vezes produzimos pessoas empreendedoras, às vezes pessoas preguiçosas. Mas o ponto principal é que não temos mais culturas estáveis; então o pai comum não sabe mais o que fazer.
Os livros sobre educação infantil são, sobretudo, confusos porque você não pode aplicar o que eles recomendam: “Vá em frente e ame seu filho”.
Isso pode estar certo, mas você não pode simplesmente sair e comprar três litros de amor. E se a criança realmente não for amável você não pode falsificar amor. Falsificar amor é provavelmente a pior de todas as comodidades. “Mas eu sinceramente não sei; e é por isso que eu tendo a ser um sonhador utópico.” Skinner.
 
Skinner foi um grande teórico da educação, sua teoria comportamentalista, baseia-se no condicionamento via estímulo-resposta. A base do trabalho de Skinner refere-se à compreensão do comportamento humano através do comportamento operante (Skinner dizia que o seu interesse era em compreender o comportamento humano e não manipulá-lo).
Skinner criou o método de ensino programado, ensino que poderia ser praticado sem a intervenção do professor através de livros, apostilas ou máquinas.
A caixa de Skinner foi utilizada nas escolas para moldar o comportamento dos alunos através de matérias cuidadosamente sequenciadas e pelo fornecimento de recompensas ou reforços apropriados a aprendizagem, a aprendizagem programada e a máquina de ensinar eram meios apropriados para realizar a aprendizagem escolar.
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Para Skinner existiam duas formas de aprendizagem:
Condicionamento Respondente (reflexo ou involuntário) é controlado por um estimulo precedente. Exemplo: dilatação da pupila em contato com mudança repentina da iluminação.
Condicionamento Operante (voluntário) é controlado por consequência, estímulos que seguem a resposta exemplo: Dirigir o carro.
No ensino: Skinner percebia a deficiência nos métodos utilizado para ensino, os exemplos são de  coação, humilhação, retirada de privilégios, meios utilizados para obrigar o aluno a fazer o que não deseja esses ainda  são utilizados nos dias atuais uma vez que não há alternativas eficazes para a melhoria de técnicas de ensino. Nas técnicas de ensino seus métodos aplicados à educação são simples e direta.
Pontos importantes da Teoria de Aprendizagem segundo Skinner.
“A palavra chave da teoria de Skinner é comportamento”. Para ele, a aprendizagem concentra-se na capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis.
Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois esta leva à memorização e assim ao aprendizado.
O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis.
Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático.
Dessa forma, segundo Skinner, a aprendizagem concentra-se na aquisição de novos comportamentos.
A aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços, de modo que se torna mecanizada.
De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem passivamente o conhecimento do professor.
Em sua visão, conhecida como Behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço – estímulo do comportamento desejado.
O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o professor deseja.
É Adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos ou em atividades que visam ensinar conteúdo e tarefas que se apoiam na memorização e fixação dos conhecimentos, ainda hoje muito frequentes na educação.
A compreensão do comportamento humano apoia-se em seu comportamento operante.
De acordo com Skinner, o seu interesse está em compreender o comportamento humano, não e manipulá-lo.
Em seus últimos anos, Skinner atacou a psicologia cognitivista, afirmando que a educação é um modelo que se dá do meio para o indivíduo, e não o contrário.
O modelo Behaviorista de Skinner, em sua unidade conhecida como Behaviorismo Radical, é ainda muito popular, crescendo anualmente em relação ao número de estudiosos.
Segundo ela, os fenômenos mentais devem ser discutidos como padrões de comportamento.
Todo comportamento é fruto de um condicionamento,e assim não existem habilidades inatas nos organismos.
Skinner identificou Duas espécies de aprendizagem
Para cada espécie de comportamento, Skinner identifica um tipo de aprendizagem ou condicionamento. Associado ao Comportamento Respondente está o Condicionamento Respondente, e Associado a Comportamento Operante está o Condicionamento Operante.
O Primeiro tipo de aprendizagem, que é chamado de "Condicionamento Respondente", e o segundo tipo de aprendizagem que Skinner chama de "Condicionamento Operante".
O Condicionamento Respondente "reflexo" ou "involuntário":
Skinner acredita que essa espécie de Condicionamento desempenha pequeno papel na maior parte do comportamento do ser humano e se interessa pouco por ele. Ex: dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação. Arrepios por causa de ar frio.
O Condicionamento Operante:
O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome. 
Modelo de Seleção pelas Consequências
O Reforço Positivo:
É importante ressaltar, que reforço, ao contrário do que pode pensar o senso comum, não é uma simples recompensa. Para B. F. Skinner, reforço, pode ser qualquer evento que aumenta a frequência de uma reação precedente.Um reforço pode ser uma recompensa tangível. Pode ser um elogio ou uma atenção. Ou pode ser uma atividade, como poder usar o carro depois que a louça estiver lavada, ou ter uma folga depois de uma hora de estudo.
Reforços Primários e Secundários:
Os reforços primários - como receber alimento ou ser aliviado de um choque elétrico - são intrinsecamente satisfatórios.
Os reforços secundários são aprendidos.
Se um rato numa caixa de Skinner aprende que uma luz sinaliza de maneira confiável que a comida está chegando, ele vai se empenhar em acender a luz. Dinheiro, boas notas, são exemplos de reforços secundários, cada um das quais está ligado a recompensas mais básicas.
Caixa de Skinner
Devido à sua preocupação com controles científicos estritos, Skinner realizou a maioria de suas experiências com animais inferiores, principalmente o Rato Branco e o Pombo. Desenvolveu o que se tornou conhecido por "Caixa de Skinner" como aparelho adequado para estudo animal. Tipicamente, um rato é colocado dentro de uma caixa fechada que contém apenas uma alavanca e um fornecedor de alimento. Quando o rato aperta a alavanca sob as condições estabelecidas pelo experimentador, uma bolinha de alimento cai na tigela de comida, recompensando assim o rato. Após o rato ter fornecido essa resposta o experimentador pode colocar o comportamento do rato sob o controle de uma variedade de condições de estímulo. Além disso, o comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que ordinariamente não fazem parte do repertório comportamental do rato. Êxito nesses esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos.
Reforços Imediatos e Retardados:
Para ilustrar bem como funcionam esses dois tipos de reforços, pode-se usar como exemplo um experimento de moldagem em que se condiciona um rato a apertar uma barra. Antes de efetuar esse comportamento "desejado", o rato faminto se empenhará numa sequência de comportamentos "indesejados" - arranhar, farejar, andar de um lado para o outro. Qualquer desses comportamentos que preceda imediatamente o reforço de comida tem mais probabilidade de ocorrer de novo. Se você retarda o reforço da pressão da barra por mais 30 segundos, permitindo que outros comportamentos interfiram e sejam recompensados, não ocorrerá praticamente qualquer aprendizagem de apertar a barra. Humanos, ao contrário de ratos, reagem a reforços bem mais retardados: o pagamento do salário no fim do mês, a nota no fim do semestre, o troféu no campeonato.
Porém, reforços pequenos, mas imediatos, são às vezes mais atraentes do que reforços grandes, mas retardados. Fumantes, alcoólatras e outros usuários de drogas podem saber que seu prazer imediato é mais do que contrabalançado pelos futuros efeitos perniciosos, mas nem por isso abandonam seu vício.
Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo.
No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.
No reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento desejado é alcançado este, é retirado. Para exemplificar temos novamente um experimento com um rato onde é colocado uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto ao animal (elemento punitivo). Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento almejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca a extinção de seu desconforto e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto a alavanca. Como no reforço positivo, o negativo visa que o indivíduo aprenda o comportamento adequado a determinada situação.
O reforço negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos. 
As punições podem ser de dois tipos
Por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas.
Por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.
A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa autoestima. Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.
Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforço positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.
Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.
Programações de Reforço:
Usando-se esquemas de reforço contínuo, a aprendizagem ocorre rapidamente, mas sem o reforço, a extinção ocorre rapidamente também. Na vida real, esquemas de reforço contínuo são raros.
Programações de Ritmo Fixo:
Reforçam o comportamento depois de um determinado número de respostas.
Programações de Ritmo Variável:
Reforçam a primeira resposta depois de uma quantidade imprevisível de respostas.
Programações de Intervalos Fixos:
Reforça a primeira resposta depois de um período determinado
Programações de Intervalo Variável:
Reforça a primeira resposta depois de intervalos de tempo variáveis. Como o questionário imprevisívelque reforça o estudo, as programações de intervalo variável tendem a eliciar respostas lentas e firmes. Caso os questionários tornem-se previsíveis, os estudantes começarão a seguir o padrão de pára-começa que caracteriza as programações de intervalo fixo (em outras palavras, estudarão apenas na véspera).
A Máquina de Ensinar
A mais conhecida aplicação educacional do trabalho de Skinner é sem dúvida Instrução programada, e máquinas de ensinar.
Skinner acredita que as máquinas de ensinar apresentam várias vantagens sobre outros métodos. Estudantes podem compor sua própria resposta em lugar de escolhê-la em um conjunto de alternativas. Exige-se que lembrem mais, e não apenas que reconheçam - que deem respostas e que também vejam quais são as respostas corretas. A máquina assegura que esses passos sejam dados em uma ordem cuidadosamente prescrita. Embora, é claro, que a máquina propriamente dita não ensine, ela coloca estudantes em contato com o professor ou a pessoa que escreve o programa. 
Em muitos aspectos, diz Skinner, é como um professor particular, no sentido de haver constante intercâmbio entre o programa e o estudante. A máquina mantém o estudante ativo e alerta. A máquina de Skinner permite que o professor dedique suas energias a formas mais sutis de instrução, com discussão.
Materiais Programados (Instrução Programada)
O sucesso de tais máquinas depende, naturalmente, do material nelas usado. Podem hoje, ser encontrados comercialmente numerosos programas em qualquer área de matéria, mas muitos professores estão aprendendo a escrever seus próprios programas. Os programas não precisam ser necessariamente usados em máquinas; muitos são escritos em forma de livro. Todavia, um programa distingue-se de um livro de texto, pelo fato do livro ser uma fonte de material a que o estudante se expõe. 
A instrução programada leva o aluno a estudar sem a intervenção direta do professor. As características deste método são: a matéria a ser aprendida é apresentada em pequenas partes; estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado. O estudo é individual, "mas auxiliado pelo professor", sendo assim o aluno progride em sua própria velocidade. Em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado.
Skinner, seguindo uma tradição de estudos científicos, faz estudos de laboratórios onde conclui que somos sensíveis as consequências do nosso comportamento, agimos e dependendo do resultado da nossa ação, nós voltaremos a agir da forma que agimos, ou não.
Skinner não tirou essas conclusões apenas das pesquisas em laboratórios com ratos, ele já havia ideias e estudos voltados a isso. Porém, as pessoas acostumadas com uma cultura e uma doutrina cristã, se sentem ofendidas por acreditarem que o homem seria um ser impossível de ser estudado, pois era um ser “divino”, nunca capaz de ser compreendido e estudado pela ciência. 
Foi uma rejeição quase que religiosa ao Behaviorismo, onde Skinner defende ao dizer que entendia que o ser humano não podia ser comparado a um rato, pois o ser humano é um ser de complexidade ímpar, com habilidades e capacidades impossíveis de serem encontrados em outros seres, porém não somos seres alienígenas, que tem princípios de comportamento totalmente diferente de outros seres vivos.
Skinner afirma a todo tempo a complexidade do ser humano, que o que fazemos é determinado pela nossa filogênese (o que somos enquanto espécie), ontogênese (como minha vida é construída) e a cultura (Praticas que são transmitidas através do comportamento verbal ou linguagens).
O grande foco do Behaviorismo de Skinner foi em relação a aprendizagem, forneceu inúmeras teorias e invenções para ajudar no ensino das escolas.
Com Fred Keller, Skinner a partir dos princípios comportamentais, defende o Ensino Individualizado, pregando que, quando o ensino é dado de forma individual, o professor tem uma maior visão das dificuldades do aluno tornando a avaliação praticamente natural.
Skinner foi um dos precursores do computador na educação, para ele, a escola ideal é aquela que o aluno é atraído por ela, não por receio, mas porque nela ele encontra as mais fortes razões de se manter o aprendizado mesmo depois de sair dela. A educação para Skinner, é a chave da sociedade, é por ela que o aprendiz encontra formas e habilidades que o tornem independentes e que depois da escola, ele seja um ser que busque informações no decorrer de sua vida, tornando o ser mais feliz e com sucesso profissional.
A grande contribuição de Skinner, não só para uma, mas para todas as áreas, é a força que a educação tem, onde ele concebe que os educadores podem compor o que ele chama de Quarto Poder, Quarta Força ou Quarto Estado, pois ele considera que os três existentes que seria a Religião, a Economia e a Política, tem interesses que dizem a respeito a sua sobrevivência imediata e não a sobrevivência da espécie, e que são apenas os educadores, os intelectuais e os cientistas, que por conhecerem o que move o ser humano, serão capazes de trabalhar a sobrevivência e a manutenção da espécie humana.
Skinner foi um visionário na concepção de ensino levando em conta a sua época.

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