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Aula Gravada,ÉTICA

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O autor discute sobre a ética,sobre a concepção de ética,na tragédia grega e aí ele vai questionar a questão da atualidade da tragédia. E ai ele diz que a tragédia,ela é acompanhada de uma efelial inatualidade pq? Porque a tragédia que é filha da democracia, e que tem como função, que é o modelo funcionar, preparar os cidadãos para o exercício da política. Então vou pegar o conceito de Aristóteles na tragédia e ele diz “a tragédia é uma ação de caráter elevado por esta extensão em linguagem ornamentada com várias espécies de ornamento distribuído nas diversas pelas diversas fases do drama. Não se efetua por narrativa mas mediante a todos que suscitando o temor e a piedade tem feito a purificação das emoções;” então com isso,né? A gente tem que,a tragédia é oq? A tragédia é imitação pq toda a Grécia,é mimese,imitação. Imita-se oq? Os homens melhores do que realmente são, esse caráter elevado. Qual é o modo dessa imitação? De modo dramático, não é narrativa, ta vendo? Não é,é mito,narração,epopéia,gênero narrativo,esse é um gênero dramático,pq eu vou incorporar a pessoa,eu não to narrando na 3ª pessoa,mas eu to assumindo,né,aquele personagem como se fosse,eu falando na 1ª pessoa,então,é,esse é o drama, O drama significa oq? Que é uma representação, eu não to narrando, mas estou incorporado o próprio personagem,né,Por isso que o Junito Brandão diz que a tragédia,que surge nos rituais em honra de Onísio,né? Surge do êxtase e do entusiasmo. O êxtase é você intuir, e o entusiasmo é você se tornar pleno de Deus.
Eu tenho que me abandonar e me tornar pleno de.. um outro, e aí por isso ela surge desse,do deus Dionísio ou dessa...
 A comédia já é o contrário é de modo dramático, mas, oq? Ela imita os homens piores do que eles são né?Ela pega tudo o que é de ridículo, abominável no homem e representa aquilo, enquanto o que a gente tem,esses agentes da tragédia,que são os heróis,que são aqueles homens que tem grandes feitos,que são os heróis, então a gente vai ver por meio da linguagem ornamental,o efeito cartático,ela produz o que é a finalidade da tragédia que é a catarse, o que é catarse?
 A catástrofe faz parte dessas ações,elas tem diversas partes e a catarse ela é o momento em que na tragédia há uma reviravolta, a catástrofe é aquilo catastrófico,estar debaixo de um terremoto,uma coisa que está por baixo, que vem a tona o abalo sísmico,ou que,né? No caso significa uma transformação,você está em um estado de e de repente acontece algo ruim em sua vida e você se joga no destino contrário ao que tinha antes,uma sorte.
CATARSE é esse efeito de purgar purificar,ela está associada a esse modelo funcional ; a tragédia por meio da catarse purifica o homem,prepara ele para a política,ou seja,purga ele das suas emoções,dos seus sentimentos, das suas paixões tudo aquilo que não é adequado ao espaço político,ta certo? De um homem civilizado racional,então,ela faz isso.
Então o que nós temos aqui,que a tragédia tem uma conexão intima com a política,ela é algo funcional,ela tem essa função de separar o homem do espaço político,ela ta intimamente ligada a questão da democracia porém ela ultrapassa isso,ela ultrapassa quando se ao homem,né? Se refe ao homem,gênero humano e não ao cidadão da polis porque ela fala o que ta na tragédia,o cerne da tragédia é o fato. A moralidade dela ,a ética que a gente pode encontrar na tragédia ela é encontrada na ordem do fato,o que é o fato? É o sofrimento, o padecer,é aquela condição que todo e qualquer homem não ligado a polis está sujeito a ele. Então nesse sentido é por isso que o autor diz que a tragédia é nascida da democracia, mas ainda hoje ela faz sentido,ela ainda é contemplada,ela ainda comove,pq ela diz respeito,ela trabalha com a ética que é a ética do humano. Então é uma ética que extrapola os confrontos da cidade.
A imitação deve ser adequada irrestrita aos interesses da cidade, ou seja, que imita oq? Aquilo que vai perpetuar, vai suavizar, a nossas phisis que é a nossa natureza, então nenhum guerreiro,tem que ficar contemplando um destino.Esse modelo funcional é um modelo pedagógico político,então ele educa do cidadão,forma os cidadão na polis,então o Platão nesse sentido ele fala, é preciso um artista como Ploteu que assume diversos formas que ele a nós e junte abandone a cidade que não serve ,então vocês vão ver na República, as melodias que são austeras,que são melodias dóceis,que ele é adequado ao tempo de guerra, enquanto outros são adequados em tempos de paz,cada arte deve ser restrita a atividade cinética, de modo que possa ser adequada a esse, que possa funcionar para educar com o cidadão. No Aristóteles esse modelo funcional ta centrado, ta calcado na catárse, que é esse efeito de pugar,purificar;você vai lá para o teatro grego e diante daquele espetáculo tráfico que ta comover,pq toca o ser humano,comum a todos,todos nós vamos ser tocados pela tragédia embora seja uma tragédia que diga a respeito de uma situação política como os persas,que é uma tragédia bem crítica,ainda assim vamos ser tocados por ela,pq ela extrapola essa questão política para falar de uma coisa que é comum a todo ser humano que é a morte,e o sofrimento,a gente vai ver isso lá e vai se identificar,então esse modelo catarse de Aristóteles é um modelo que o autor diz,que é um modelo de oscilação,esse espectado está sujeito a essa tragédia,ele acaba,se identificando ali num jogo de alternância,ele chora,ele fica feliz,ele está sujeito aquela oscilação de emoções,pq ela fala de uma coisa que é comum.
Então o importante,o fundamental é a gente saber que se trata da ética do humano,e aqui ele dá um exemplo do Aquiles,né? Na guerra de tróia.Então aqui a gente vai ver que o homem é denominado por 3 palavras: brotós( homem no sentido mortal) os gregos se denominavam muito mais mortais do que homem,em confronto com o divino,pq o gênero do homem trágico,é aquele que está na tensão entre a fatalidade, o destino na natureza e aquele de encontrar na fatalidade é um homem que se vê naquele fatalismo,no destino da forças,e,de Sófocles,e étho e Eurípedes há uma progressão aí,né?no sentido do homem encontrar e começar a dominar essas forças da natureza. Agente vê o homem trágico completamente sujeito a essa coisas do destino,Sófocles marca essa passagem,essa transição de Ésquilo a Eurípedes, Socrates em Antígona já tentando identificar o seu ego,a sua autonomia para reivindicar,ir contra essa sujeição,mas,então aparece muito os homens,né, em contraposição ao divino,essa coisa vertical. Antropós aparece mais em Sófocles,pq essa marca do destino,dos homens que tentam enfrentar esse jogo do destino;então é o homem na comunidade,na sua situação. Homens e mulheres. Nesse aspecto humano,nessa parte de enfrentar,de sobresair desse fatalismo com a razão e nesse aspecto de homem e de mulher,pelo qual o homem influencia a mulher. E aner que é o herói,o a gente da tragédia,de homem de grande feito,o homem na sua virilidade,nesse aspecto. O exemplo é na guerra de tróia que o Aquiles mata o filho,e, aio pai vai pedir para fazer as honrar fúnebres e ele vai e se compadece e aí o autor cita uma frase mais ou menos que é essa ética humana,e se padecer com o sofrimento,compadecer com o sofrimento do outro,quer dizer,eu não vou me limitar a essa,ele é um inimigo,ele é um estrangeiro,então não tem,direito as honras fúnebres,como a Antígona que aço Astígma matou Heitor.Então ele vai lá e deixa levar o cadáver,ele leva o cadáver,pq é comum,pq a ética, é a polis e isso num elemento ecumênico,ecumenismo,até então,tinha aquela ética assimilada a política no período clássico.Ao mesmo tempo a tragédia é paradoxal,ao mesmo tempo em que ela amplia ela extrapola pq a gente sempre vê,ela é para educar o cidadão,como a gente vê em Ésquilo,Platão e Aristóteles,que a gente sempre vê que eles se compadecem,por um lado tem alguém dizendo que ele é estrangeiro,é inimigo,mas ele também é humano,ele merece as honras,ele merece ser enterrado com todas as dignidades com todas as honras fúnebres,Antígona também,né,reivindicana justiça maior e extrapola essa justiça da polis,é um modelo funcional.e o autor vai dar outro parecer. A medeia.
Pág26
“ Deve se entender por isso..até sombra” 
“ Eu diria de bom grado..homem”ela vai na coisa mais essencial,mais brutal que é radical do homem,aquela coisa que mais o aflige,que mais o revela,então,se pensarem na medeia.O que a medeia,diz?Ela mata dois filhos por conta do sofrimento que ela foi abandonada em Corinto pelo Jazão,ela chega em Corinto e ele abandona ela,casa com uma mulher,com a filha do rei que é bem mais nova e bonita e ela com aquele sofrimento ela é obrigada a exilar,sair da cidade,ela não pode levar os filhos ela pega e mata os filhos.Entendeu,ali revela tudo o que há de mais desumano,aquilo que a gente acha de horrível, hediondo,mas ta ali,nesse sentido,aquela coisa mais própria,aquilo que é humano,marcado pelas regras da sociedade,pelas regras políticas,é onde a gente capaz de.. E ao mesmo tempo na frente ele vai dizer que por outro lado,né essa ética,que é se colocar no lugar do outro.Todo esse sentimento terrível,para se tornar um cidadão civilizado,controlado,bem equilibrado.Ela se torna atual pq ela não se restringe a isso,ela pela sua própria característica ela vai difundindo.
Ainda sim o autor diz,que esse modelo funcional,que é o modelo que eles exergavam na tragédia,esse modelo não é adequado para entender,pq que a tragédia ainda hoje é um gênero atual,aí o autor recorre ao modelo metatrágico que extrapola metas que vai além dessa oscilação,que vai além dessa auternância,esse jogo de alternância,que você põe seu sentimento p/ fora,ri ,chora, e depois acabou.Ele quer um modelo reflexivo,em Kant,essa idéia de estética produzindo reflexão.Aquela coisa que você contempla a partir daquilo ali,pq exatamente você tem uma atitude distanciada mas não se identifica você está resguardado,não é aquele jogo de observação,mas que aquilo possa produzir uma reflexão.
O que Kant diz que é reflexão, na verdade é a síntese de todas as faculdades, só pode ser despertado diante do objeto,como o belo de modo que o objeto possa ser contemplado de modo estético e esse objeto gera prazer pq não é um prazer psicológico, mas é um prazer da reflexão.Ao escutar uma música,uma ópera,obra de arte autêntica ela te da prazer pq,ele diz que isso anima e vivifica todas as faculdades,ou seja,põe em acordo funcionamento todo e isso gera prazer,que é o prazer da reflexão,ele vai refletir toda a arte autêntica,seria uma arte reflexiva, aquela contemplação que você possa extravasar suas emoções ,mas que você realmente aprenda com aquilo,é um modelo mais adequado pq aquela ética te serve p/ fazer com que você aprenda com a nós,pq você não está sendo afetado por ele e aí o Kant da o exemplo da natureza,que você ta na natureza,você ta lá de baixo e aí vem uma tormenta,você está sujeito aquilo ali,aquilo não pode ser trágico,pq você está sujeito aquilo ali,avassalava,você será arrebatado.se você tem uma atitude distanciada,e se você pode contemplar aquele belo,que seja uma tormenta,um furação,como você está longe você é capaz de analisar. A idéia desse modelo reflexivo é essa capacidade de contemplar o trágico numa atitude que é distanciada,pq você sabe que aquilo é arte,tem que haver uma separação,entre vida e arte,mas que ela possa te servir para refletir sobre o que é ruim,terrível sobre a morte,então, a ele dá exemplo..de como a natureza é,esse espetáculo dela,se você estiver distanciado. 
A crise da política atual. A Hannah arent. Essa condenação de Sócrates, ela diz que abre um abismo entre Filosofia e política e a filosofia acaba não serve nem para guiar a política,ela quando se torna um conceito contrário,pq a política diz respeito ao que?Ao mundo da aparência,ta ligado a docta, opinião,e Hannah vai lá e fala docta é tudo aquilo que parece. É a aparência e a opinião.O espaço da política é esse espaço das ... Maquiavel que o diga não tem que proteger bem.. é onde vai revelaro espaço do diálogo,da expressão,das opniões e não da verdade, a filosofia,oq ela quer? A VERDADE. A verdade ela não é dada ao sentido,ao contrário né?E aí pq começar da tragédia,pq ela vai perceber que a pluralidade ...a gente se colocar no lugar do outro. Trabalhar uma ética que é aberta para todos,e que ta ligada a essa singularidade e não uma ética restrita política, e que a partir desse momento que essa filosofia se volta para a Pólis,em sua ação ela diz que a questão toda,é que Platão quando,diante da morte de Sócrates ele começa a perceber que os filósofos ,nessa democracia,eles na verdade,são incompreesíveis,ninguém compreende o que eles falam,que eles não tem facto.Ela diz que o filósofo tem que viver numa singularidade,ele vive nessa singularidade,extende e ele não consegue mais voltar para tornar aquilo comunicável, e o espaço da política é tornar-se comunicável e a gente só comunica aquilo que a gente sabe,percebe quando a gente se coloca no lugar do outro,então.Ponte desse texto com o que a Hannar Arendt fala que é preciso... Na política e que a gente se perdeu desde que essa ética, ela não é uma ética para todos mas que é própria da coletividade.ela quer fazer um resgate do..jusnaturalismo.

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