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UNIDADE VIII Planejamento e Regulação de Cortes

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Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Engenharia Florestal
MANEJO DE FLORESTAS PLANTADAS
Planejamento e Regulação de Cortes
Prof. MSc. Karen Janones da Rocha
karenrocha@unir.br
UNIDADE VIII
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Os ecossistemas florestais estão entre os mais
complexos e esta complexidade torna o planejamento
da produção tarefa muito difícil
Diante dessa complexidade, planejar a
produção florestal exige muito mais do que intuição
ou experiência; é o início de tudo, e caso seja
ineficiente pode comprometer todo o processo
8.1 INTRODUÇÃO
O planejamento pode ser classificado em:
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.1 INTRODUÇÃO
 Estratégico – abrange toda a organização e
possui HP de longo prazo
 Tático - projetado para HP de médio prazo,
geralmente anual
 Operacional – executado para cada tarefa ou
atividade e projetado para cada HP de curto
prazo
Regular uma floresta significa determinar
ONDE, COMO, QUANDO e QUANTO produzir
de bens e serviços da floresta de modo sustentável
para melhor alcançar os objetivos do
empreendimento
8.1 INTRODUÇÃO
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.1.1 Fatores que afetam a regulação de cortes
 Padrões de mercado dos produtos florestais
 Progresso nas inovações técnicas
 Fatores climáticos
 Objetivos do manejo
 Qualidade de sítio (Plantadas)
 Incidência de ventos, incêndios, ataque de pragas e
doenças
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.1.2 Benefícios da regulação de cortes
 Uniformidade da produção e responsabilidade do
mercado
 Base regular de emprego
 Melhor controle de incêndios, de ataque de pragas
e da ocorrência de doenças
 Equilíbrio entre receitas anuais e despesas
 Oportunidade de produzir madeira não mais que o
necessário
 Promove auto-suficiência do setor
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Os cortes sustentados em sistemas equiâneos de
manejo são determinados com base no princípio da
normalidade, obtido através do Modelo de Floresta
Normal
O termo normal refere-se ao estado ótimo em
relação ao volume e ao incremento, distribuição das
classes de idade, quota de corte, para obtenção de
uma situação ideal de exploração da floresta
8.2 FLORESTA NORMAL
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.2 FLORESTA NORMAL
 Incremento normal – é o incremento máximo
atingível por uma espécie num dado local
 Distribuição normal de idades – é aquela floresta
que possui uma série de povoamentos
equiprodutivos com idades variando desde a mais
jovem até a mais velha, que coincide com a idade
de rotação
 Estoque normal – é o estoque obtido quando se
tem um incremento normal e classes de idade
normais
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.2.1 Pressupostos de normalidade dentro de uma classe de manejo
 Uma ou poucas espécies
 Uniformidade dos sítios
 Semelhança da capacidade produtiva dos sítios
 Não considerar a existência do volume dos
desbastes
 Independência na formação por classe de manejo
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Do esquema pode-se então deduzir que:
ir = i1 = i2 = i3 = ... = ir-1
vi = i1
v2 = i1 + i2
vr = i1 + i2 + i3 + ... + ir-1 + ir
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
  CVri
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Nestas condições, o incremento corrente e o
incremento médio anual total são iguais, pois se está
tratando de uma classe de manejo com condições
semelhantes
Vn = V1 + V2 + V3 + ... +Vr-1 + Vr
Ou deduzido da fórmula do triângulo
retângulo, sedo expresso por:
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
Vn = ½ (R . Vr)  Vn = ½ (R .C)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
O Vn deve ser estimado considerando a situação
dos povoamentos em fase de implantação e aqueles
em corte final
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
a) Para povoamentos após o corte final (idade de
implantação):
Vn = V0 + V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1
b) Para povoamentos antes do corte final (maduros):
Vn = V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
Somando-se estas duas expressões têm-se:
2Vn = V0 + 2V1 + 2V2 + 2V3 + ... + 2Vr-1 + Vr
Dividindo-se esta expressão por 2, têm-se:
Vn = V0 /2 + V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr/2
V0 = 0
Vn = V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr/2
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.2.2 Modelo de Floresta Normal
Muitas vezes, o Vn é calculado por classe de
idade, cujas produções são tomadas de tabelas de
produção, com intervalo de 5 anos, então a expressão
final fica sendo:
Vn = n . (V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr/2)
Este Vn é acumulado em "R" hectares que deve
ser expresso por unidade de área:
Vn = (A / R . n) . (V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr/2)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.3 FLORESTA REGULADA
Uma floresta regulada é aquela que produz
um fluxo contínuo de produtos, anual ou
periodicamente de igual volume e qualidade,
sendo fortemente associada ao conceito de
produção sustentável
Não necessariamente para produção de madeira
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.3 FLORESTA REGULADA
Uma floresta equiânea regulada é aquela
composta de uma única espécie plantada no
mesmo local e manejada segundo uma mesma
intensidade, onde cada idade constitui um tipo de
povoamento florestal
 A floresta regulada é um modelo teórico a ser
alcançado
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.3 FLORESTA REGULADA
Regular uma floresta significa determinar
estratégias ou ações para converter uma estrutura
existente de classes de idades, tal que, ao final de
um período de transição, obtenha-se uma
estrutura de idades em progressão aritmética,
com idades variando de um até a idade de rotação
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4 MÉTODOS DE REGULAÇÃO FLORESTAL
 Controle por área (áreas equiprodutivas)
 Controle por área modificado (sítio não é
homogêneo)
 Controle por volume (iguais quantidades de
volume sejam colhidas em cada período)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 Pressupõe-se que haja iguais áreas de mesma
produtividade (áreas equiprodutivas),
disponíveis para cortes em cada período
 Corta-se o mesmo número de hectares de
povoamentos equiprodutivos a cada ano
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 A estruturação da floresta regulada inicia-se
com a escolha da periodicidade desejada que,
no caso de regime de manejo equiâneo, significa
a determinação da idade de rotação
IC
R
NC 
NC = número de classes de idade 
R = rotação ótima
IC = intervalo de tempo entre cortes
(1)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 O próximo passo refere-se à determinação da
área da floresta a ser colhida a cada intervalo,
assumindo-se uma mesma capacidade
produtiva para toda floresta, tem-se:
NC = número de classes de idade
S = área total da floresta
s = área da floresta colhida em cada intervalo
NC
S
s 
(2)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 Novamente, se o intervalo de corte for igual a 1
ano, tem que NC = R e a expressão acima
resume-se em:
NC = número de classes de idade
S = área total da floresta
s = área da floresta colhida em cada intervalo
R
S
s 
(3)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 O volume de corte anual é o volume disponível
para corte vezes a área de corte anual, ou seja:
VCa = volume de corte anual
VCt = volume por unidade de área na idadet igual a R
s = área da floresta colhida em cada intervalo
s VC VC ta 
(4)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Esse modelo é útil
quando deseja-se regular uma
floresta a partir de terra
nua...
19 00
18 01
17 02
16 03
15 04
14 05
13 06
12 07
11 08
10 09
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Entretanto, na maioria das vezes, o manejador
parte de uma floresta já estabelecida não regulada e o
seu desafio é obter uma floresta regulada após um
dado período de transição t
O modelo que emprega o controle por área
utilizando o conceito de hectare proporcional (Hap)
pode ser útil nessas situações
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
em que: Hapi – hectare proporcional (anos) do
compartimento i; si – área da i-ésima classe de idade
ou povoamento; S – área total; R – rotação
regulatória
S
Rs
s
Rs
Hap i
i
i
i





(5)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Considerando uma floresta equiânea
constituída em 2002 por oito povoamentos com
respectivas áreas e idades apresentadas no
Quadro 1, utilizando o conceito de Hap, calcule a
distribuição de áreas e classes de idade em 2007
(tempo t = 5 anos)
Exemplo
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Assuma que as decisões (colheita, reforma
etc) sejam tomadas no início de cada ano e que os
povoamentos mais velhos sejam colhidos
primeiro. A idade de rotação regulatória para
obter uma floresta normal é de 7 anos
Exemplo
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento Idade (anos) Área (ha) 
1 1 750
2 2 250
3 3 250
4 4 750
5 5 1000
6 6 500
7 7 1500
8 > 7 2000
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Para estruturar uma floresta equiânea
regulada, cada compartimento regulado, obtido
pela expressão (3), deverá ter:
Exemplo
ha 
R
S
si 1000
7
7000

8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
O Hap que cada compartimento regulado
deverá possuir é igual a 1,0, ou seja:
Exemplo
ano Hap 0,1
7000
71000



Logo, 1000 ha deverão ser colhidos em cada ano para
estruturação de uma floresta regulada ao final de 7 anos
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 Após obtida a área que cada compartimento
regulado deverá possuir, pode-se calcular o
tempo para colher cada um dos povoamentos
Exemplo
 Isto pode ser feito calculando-se o Hap para
cada povoamento, utilizando a expressão (5)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
 Por exemplo, o Hap8, ou seja, o hectare
proporcional para o povoamento 8 é calculado
por:
Exemplo
Assim, o povoamento 8 deverá ser colhido em 2,0
anos, com 1,0 Hap sendo colhido a cada ano, o que
equivale colher 1000 ha/ano
anos Hap 0,2
7000
72000
8 


8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento Idade (anos) Área (ha) Hapi (anos)
1 1 750 0,75
2 2 250 0,25
3 3 250 0,25
4 4 750 0,75
5 5 1000 1,00
6 6 500 0,50
7 7 1500 1,50
8 > 7 2000 2,00
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Área (ha)
Hapi
(anos)
1 1 750 0,75
2 2 250 0,25
3 3 250 0,25
4 4 750 0,75
5 5 1000 1,00
6 6 500 0,50
7 7 500 0,50
7 7 1000 1,00
8 > 7 1000 1,00
8 > 7 1000 1,00
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2003
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2002
1 1 2 750 0,75 Não
2 2 3 250 0,25 Não
3 3 4 250 0,25 Não
4 4 5 750 0,75 Não
5 5 6 1000 1,00 Não
6 6 7 500 0,50 Não
7 7 8 500 0,50 Não
7 7 8 1000 1,00 Não
8 > 7 9 1000 1,00 Não
8 > 7 1 1000 1,00 Sim
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2004
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2003
1 1 3 750 0,75 Não
2 2 4 250 0,25 Não
3 3 5 250 0,25 Não
4 4 6 750 0,75 Não
5 5 7 1000 1,00 Não
6 6 8 500 0,50 Não
7 7 9 500 0,50 Não
7 7 10 1000 1,00 Não
8 > 7 1 1000 1,00 Sim
8 > 7 2 1000 1,00 -
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2005
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2004
1 1 4 750 0,75 Não
2 2 5 250 0,25 Não
3 3 6 250 0,25 Não
4 4 7 750 0,75 Não
5 5 8 1000 1,00 Não
6 6 9 500 0,50 Não
7 7 10 500 0,50 Não
7 7 1 1000 1,00 Sim
8 > 7 2 1000 1,00 -
8 > 7 3 1000 1,00 -
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2006
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2005
1 1 5 750 0,75 Não
2 2 6 250 0,25 Não
3 3 7 250 0,25 Não
4 4 8 750 0,75 Não
5 5 9 1000 1,00 Não
6 6 1 500 0,50 Sim
7 7 1 500 0,50 Sim
7 7 2 1000 1,00 -
8 > 7 3 1000 1,00 -
8 > 7 4 1000 1,00 -
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2007
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2006
1 1 6 750 0,75 Não
2 2 7 250 0,25 Não
3 3 8 250 0,25 Não
4 4 9 750 0,75 Não
5 5 1 1000 1,00 Sim
6 6 2 500 0,50 -
7 7 2 500 0,50 -
7 7 3 1000 1,00 -
8 > 7 4 1000 1,00 -
8 > 7 5 1000 1,00 -
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2007
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
até 2007
1 1 6 750 0,75 Não
2 2 7 250 0,25 Não
3 3 8 250 0,25 Não
4 4 9 750 0,75 Não
5 5 1 1000 1,00 Sim
6 6 2 500 0,50 Sim
7 7 2 500 0,50 Sim
7 7 3 1000 1,00 Sim
8 > 7 4 1000 1,00 Sim
8 > 7 5 1000 1,00 Sim
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2008
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2007
1 1 7 750 0,75 Não
2 2 8 250 0,25 Não
3 3 1 250 0,25 Sim
4 4 1 750 0,75 Sim
5 5 2 1000 1,00 -
6 6 3 500 0,50 -
7 7 3 500 0,50 -
7 7 4 1000 1,00 -
8 > 7 5 1000 1,00 -
8 > 7 6 1000 1,00 -
Total - 7000
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
Povoamento
Idade (anos) 
em 2002
Idade (anos) 
em 2009
Área (ha)
Hapi
(anos)
Colheita 
em 2008
1 1 1 750 0,75 Sim
2 2 1 250 0,25 Sim
3 3 2 250 0,25 -
4 4 2 750 0,75 -
5 5 3 1000 1,00 -
6 6 4 500 0,50 -
7 7 4 500 0,50 -
7 7 5 1000 1,00 -
8 > 7 6 1000 1,00 -
8 > 7 7 1000 1,00 -
Total - 7000
1 Hap
0
250
500
750
1000
1250
1 2 3 4 5 6 7 > 7
Idade (anos)
Áre
a (h
a)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.1 Controle por área
ANTES
DEPOIS
 1 Hap
0
500
1000
1500
2000
2500
1 2 3 4 5 6 7 > 7
Idade (anos)
Áre
a (
ha
)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
 Este método difere do anterior basicamente em
situações em que o sítio não é homogêneo
 É necessário que se faça uma adaptação ao
controle por área de modo a considerar as
variações que ocorrem na capacidade
produtiva
8. Planejamento e Regulação de Cortes
 Para florestas com diferentes classes de
produtividade
 Corta áreas equiprodutivas e não áreas iguais em
tamanho
Y – produção média para a florestai – 1,2,...
n – classes de produtividade
Yi – produção para a i-ésima classe de produtividade
si – área da i-ésima classe de produtividade
(6)
8.4.2 Controle por área modificado
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
 A partir da produção média, é calculado o hectare
equiprodutivo (HEi) para a i-ésima classe de
produtividade pela expressão 7 e as áreas de cortes
anuais para a i-ésima classe de produtividade
(ACai) é obtida pela fórmula 8:
(7) (8)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
20 550 150
22 885 180
24 815 240
26 250 300
2500
(1) (2) (3)
Coluna (1): Diferentes capacidades produtivas (20, 22, 24 e 26).
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
20 550 150
22 885 180
24 815 240
26 250 300
2500
(1) (2) (3)
Coluna (2): Área de cada estrato relativo a cada capacidade produtiva
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (4): Capacidade produtiva relativa ao local 22 (obs.: Qualquer local pode
ser escolhido)
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
20 550 150
22 885 180
24 815 240
26 250 300
2500
(4)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Corresponde a dividir produção por ha para cada local (3) pela produção do local
escolhido (neste caso 22, ou seja, 180 m3/ha)
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
22 885 180 1,00
24 815 240 1,33
26 250 300 1,67
2500
(4)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (5): produtividade relativa a um hectare do local 22
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
22 885 180 1,00
24 815 240 1,33
26 250 300 1,67
2500
(4) (5)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Basta dividir 1 por (4), chamando-se o resultado de hectare equivalente
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
22 885 180 1,00 1,00
24 815 240 1,33 0,75
26 250 300 1,67 0,60
2500
(4) (5)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (6): Incremento Médio Anual (IMA): É a razão entre a produção (3) e a
idade (neste caso, a idade de rotação foi de 7 anos)
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
22 885 180 1,00 1,00 25,71
24 815 240 1,33 0,75 34,29
26 250 300 1,67 0,60 42,86
2500
(4) (5) (6)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (7): Produção total esperada para a floresta para uma rotação de 7 anos
em todos os estratos
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29
2500 73200,00
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (8): Produtividade equivalente ao estrato relativo ao local 22
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
Prod.
Equiv. 
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71 458,33
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14 885,00
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86 1086,67
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29 416,67
2500 73200,00 2846,67
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6) (8)=(2)x(4)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (9): Área de corte anual (ACA): É obtida em 2 passos:
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
Prod.
Equiv. 
ACA
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71 458,33
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14 885,00
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86 1086,67
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29 416,67
2500 73200,00 2846,67
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6) (8)=(2)x(4) (9)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
1º) Dividir a produção total esperada para a floresta (total da coluna 8), pela idade
de rotação (7 anos). → 2846,67 / 7 = 406,67 - corresponde a área de corte para o
local 22
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
Prod.
Equiv. 
ACA
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71 458,33 488,0
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14 885,00 406,7
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86 1086,67 305,0
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29 416,67 244,0
2500 73200,00 2846,67
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6) (8)=(2)x(4) (9)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Coluna (10) : Para calcular em quantos anos cada estrato será cortado, basta
dividir a área de cada estrato (2) pela área anual de corte em cada estrato (9)
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
Prod.
Equiv. 
ACA
Anos de
Corte
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71 458,33 488,0 1,13
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14 885,00 406,7 2,18
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86 1086,67 305,0 2,67
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29 416,67 244,0 1,02
2500 73200,00 2846,67 7,00
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6) (8)=(2)x(4) (9) (10)=(2)/(9)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
(1) (2) (3)
Para saber se a produção está regulada: ACA x IMA
Qual. do 
Local 
Área (ha) 
Produção
(m3/ha) 
Prod. Rel. 
para S = 22
Hectare 
Equiv.
IMA
(m3/ha/ano)
Prod. Total 
(m3) 
Prod.
Equiv. 
ACA
Anos de
Corte
20 550 150
(150/180) 
= 0,83
(1/0,83)
=1,20
(150/7)
= 21,43
11785,71 458,33 488,0 1,13
22 885 180 1,00 1,00 25,71 22757,14 885,00 406,7 2,18
24 815 240 1,33 0,75 34,29 27942,86 1086,67 305,0 2,67
26 250 300 1,67 0,60 42,86 10714,29 416,67 244,0 1,02
2500 73200,00 2846,67 7,00
(4) (5) (6) (7)=(2)x(6) (8)=(2)x(4) (9) (10)=(2)/(9)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.2 Controle por área modificado
Para saber se a produção está regulada: ACA x IMA
IMA
(m3/ha/ano)
ACA m³/ano
(150/7)
= 21,43
488,0 10.457
25,71 406,7 10.457
34,29 305,0 10.457
42,86 244,0 10.457
(6) (9)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3 Controle por volume
 Requer que iguais quantidades de volume
sejam colhidas
 Pode ser calculada por fórmulas que
necessitam o estoque atual, estoque desejado e a
taxa de crescimentoda floresta (incremento)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3 Controle por volume
 Fórmula de Hudeshagem
 Fórmula de Von Mantel
 Fórmula Austríaca
 Fórmula de Hanzlik
 Fórmula de Howard
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.1 Indicadores da taxa de corte
A taxa de corte é um termo utilizado para
definir a quantidade de madeira a ser cortada,
expressa em metros cúbicos para a área de uma
classe de manejo
Não se deve pensar que é possível calcular
exatamente o corte ideal, mas o mais próximo
possível do normal ou ótimo
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.1 Indicadores da taxa de corte
Para a determinação da taxa de corte, deve-se
levar em consideração certos indicadores de
crescimento, para isto existe as seguintes
possibilidades:
 Estoque existente (espécie, classe de idade e diâmetro)
 Incremento corrente ou médio anual (espécie, classe
de idade e diâmetro)
 Possibilidades silviculturais de corte (individualmente
para cada povoamento)
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.1 Indicadores da taxa de corte
O planejamento de corte pode abranger várias
formas de exploração:
 Exploração principal - está relacionada ao
aproveitamento da produção principal (madeira)
 Exploração secundária - está vinculada à
exploração dos produtos secundários da
exploração, como: casca, resina, pastagem, manta,
semente, etc
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.1 Indicadores da taxa de corte
A exploração principal pode ainda ser
dividida em:
 Exploração final - está vinculada ao volume do
corte final
 Exploração antecipada - está vinculada aos
volumes oriundos dos desbastes
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.2 Métodos de determinação da taxa de corte
MÉTODO DE MANTEL
 A taxa de corte pelo Método de Mantel é deduzida
do Modelo de Floresta Normal
Vn = ½ (R . Vr)  Vn = ½ (R .C) R
Vn
C
*2

8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.2 Métodos de determinação da taxa de corte
MÉTODO DE MANTEL
 Trata-se de um método simples e prático, embora
tenha a desvantagem de não levar em consideração
o incremento do povoamento
R
Vn
C
2
1

8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.2 Métodos de determinação da taxa de corte
MÉTODO AUSTRÍACO
 Desenvolvido para florestas regulares ordenadas,
onde se busca a normalização do volume ao longo
da rotação (para qualquer tipo de floresta)
 Está baseado no conceito de que o volume é à base
da regulação e que a possibilidade de corte obtém-
se como resultado do crescimento do povoamento
8. Planejamento e Regulação de Cortes
8.4.3.2 Métodos de determinação da taxa de corte
MÉTODO AUSTRÍACO
 Constitui-se num dos mais precisos e importantes
métodos para determinação da taxa de corte,
sendo obtido através da expressão: a
VnVr
IMAC


Vr – volume real da classe de manejo; a – período de equilibração
em anos (conveniências silviculturais ou 2/3 da rotação)
8.4 Planejamento de Corte por Métodos Contemporâneos
Modelos de programação matemática podem
ser usados para assistir os planejadores no
desenvolvimento de políticas ótimas de corte das
florestas
Deve-se ter bem claro os objetivos, uma vez que
o suprimento contínuo de madeira somente será
conseguido se for efetuado um controle da exploração
e do manejo da floresta
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Recapitulando...
1. O que é taxa de corte?
2. Deduza a taxa de corte através do modelo de floresta
normal.
3. Demonstre o procedimento para obtenção do volume
normal considerando a distribuição doo volume por
classe de idade.
4. No manejo florestal de povoamentos equiâneos, qual
a variável dendrométrica que apresenta uma relação
direta com a taxa de corte sustentada?
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Recapitulando...
5. Se uma classe de manejo de Araucaria angutifolia,
manejada em alto fuste, rotação de 40 anos, índice de
sítio 30, área de 1000 ha, área basal real de 26,6 m²/ha
aos 40 anos, volume real de 173,0 m³/ha, qual a taxa
de corte pelo método austríaco, considerando um
período de equilibração de estoque de 20 anos?
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Recapitulando...
6. Considerando uma classe de manejo com rotação de
30 anos, com área de 100 ha, grau de estoqueamento
igual a 0,85 e volumes por idade abaixo, qual é a taxa
de corte da classe de manejo, para um período de
equilibração de 20 anos?
Idade Volume (m³/ha)
10 147
15 170
20 190
25 300
30 410
8. Planejamento e Regulação de Cortes
Referências bibliográficas
Notas de aula dos Prof. Gilson Fernandes da Silva. Departamento de
Engenharia Florestal. Centro de Ciências Agrárias – CCA/UFES.
SCHNEIDER, P.R. Manejo Florestal: planejamento da produção florestal.
Santa Maria: UFSM, 2009.
SCHNEIDER, P.R.; SCHNEIDER, P.S.P. Introdução ao manejo florestal.
Santa Maria: UFSM, 2008.
8. Planejamento e Regulação de Cortes

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