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C9 Organização da Administração Pública presencial

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ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Estrutura
Entidades
Órgãos
Agentes públicos
Atividades
Serviço público
Poder de polícia
Fomento
SENTIDO
FORMAL
ORGÂNICO
SUBJETIVO
SENTIDO
MATERIAL
FUNCIONAL
OBJETIVO
ATIVIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
SERVIÇOS PÚBLICOS
Satisfação das 
necessidades coletivas
Execução direta ou 
indireta
Regime jurídico 
predominantemente 
público
POLÍCIA ADMINISTRATIVA
Restrições ou 
condicionamentos
Bens/direitos/atividades 
particulares
Em nome do interesse 
público
FOMENTO
Iniciativa privada
Em nome do interesse 
público
INTERVENÇÃO
Na propriedade privada 
No domínio econômico 
(MSZP não admite)
Principais
FORMAS DE 
ATUAÇÃO
CENTRALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
Execução direta pelo 
Estado
Órgãos e agentes 
dos Entes Políticos
DESCENTRALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
Execução Indireta
Distribuição externa 
de competências
Outras pessoas 
jurídicas
DESCONCENTRAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
Distribuição interna 
de competências
DESCENTRALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
DESCONCENTRAÇÃO
ADMINISTRATIVA
Externa Interna
Envolve pessoas 
jurídicas distintas
Ocorre na mesma 
pessoa jurídica
Entidades Órgãos 
Personalidade jurídica 
própria (Direito público 
ou privado)
Entes despersonalizados
Não há hierarquia Há hierarquia
Exemplos: Autarquias 
(UFRGS, BACEN, IBAMA), 
Sociedades de economia 
mista (BB, PETROBRAS), 
Empresas Públicas (CEF, 
CORREIOS).
Exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Defensoria 
Pública, Ministério Público, 
Polícias, Receita Federal, 
Tribunais.
D
ES
C
EN
TR
A
LI
ZA
Ç
Ã
O
POLÍTICA
ADMINISTRATIVA
Territorial ou 
geográfica
Por serviços, 
funcional ou técnica
Por colaboração
DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL
Criação de territórios por uma pessoa
jurídica de direito público
Características da descentralização territorial 
ou geográfica:
Personalidade jurídica de direito público;
Capacidade genérica de autoadministração;
Delimitação geográfica;
Sujeição a controle pelo ente estatal
Ex: países como França, Bélgica, Espanha,
Portugal, Itália
Ex: criação de territórios federais pela União,
no Brasil
DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS
O Poder Público cria uma pessoa jurídica (de
direito público ou privado) e lhe atribui
titularidade ou execução de serviço público.
Características da descentralização por serviços, 
técnica ou funcional:
Personalidade jurídica de direito público ou
privado;
Criação por lei ou através de lei;
Capacidade específica de autoadministração;
Delimitação patrimonial (patrimônio próprio);
Sujeição a controle ou tutela pelo ente estatal
Ex: autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista
DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO
O Poder Público atribui a execução de serviço
público, por meio de contrato ou ato
administrativo, a outra pessoa jurídica.
Características da descentralização por 
colaboração:
Personalidade jurídica de direito privado
preexistente;
Ocorre por contrato ou por ato administrativo;
Transferência apenas da execução do serviço;
Sujeição a controle (contratual) pelo ente
estatal
Ex: concessionárias, permissionárias e
autorizatárias de serviço público.
Desconcentração administrativa é a distribuição
de competências entre órgãos de uma mesma
pessoa jurídica.
C
Se, em razão do grande número de
contratações realizadas pela União, for criado
um Ministério de Aquisições, ter-se-á, nessa
situação, exemplo do fenômeno denominado
desconcentração administrativa. C
A criação do MTE e das superintendências
regionais do trabalho e emprego caracteriza a
utilização da técnica denominada
desconcentração administrativa.
C
A Administração pública de determinada esfera promoveu
planejamento e reestruturação de sua organização, cujo resultado
recomendou a criação de uma autarquia para desempenho de
serviço público, uma empresa estatal para desempenho de
atividade econômica e uma fundação para atrelar recursos e
patrimônios fundiários necessários para ditar a política agrária. O
movimento levado a efeito pelo ente federado demonstra que a
organização administrativa seguiu o modelo de
a) desconcentração, utilizando pessoas jurídicas distintas para
distribuição de competências.
b) descentralização administrativa vertical, na qual se instaura
hierarquia entre os entes das diversas pessoas políticas criadas.
c) descentralização política, na qual se instaura vínculo hierárquico
entre os diversos entes e pessoas jurídicas envolvidas,
subordinados ao Chefe do Poder Executivo.
d) desconcentração política, na qual se instaura vínculo hierárquico
entre as diversas pessoas políticas e jurídicas envolvidas, não
obstante esses entes guardem algum grau de autonomia.
e) descentralização, por meio da qual há distribuição de
competências entre as pessoas jurídicas envolvidas, que detêm
capacidade de autoadministração e não se subordinam por vínculo
hierárquico com o Chefe do Executivo
E
Com referência à organização administrativa, assinale a
opção correta.
a) O Estado, ao desenvolver suas atividades administrativas,
atua por si mesmo ou cria órgão despersonalizado para
desempenhar essas atividades, mas não pode criar outras
pessoas jurídicas para desempenhar tais atividades.
b) O Estado não pode transferir a particulares o exercício
das atividades que lhe são próprias.
c) O Estado pode transferir atividades que lhe são próprias a
particulares, mas não pode criar outras pessoas jurídicas
para desempenhar essas atividades.
d) O Estado desenvolve suas atividades administrativas por
si mesmo, mas pode transferi-las a particulares e também
criar outras pessoas jurídicas para desempenhá-las;
contudo tais entidades devem ter personalidade jurídica de
direito público.
e) O Estado desenvolve suas atividades administrativas por
si mesmo, podendo transferi-las a particulares e também
criar outras pessoas jurídicas, com personalidade jurídica
de direito público ou privado, para desempenhá-las.
E
A existência de diversos ministérios, com atribuições
distintas, constitui exemplo de descentralização
administrativa.
E
A instituição de órgão próprio para exercer as atribuições
de polícia judiciária no âmbito da União é exemplo de
descentralização administrativa.
E
A transferência, mediante ato administrativo, da execução
de determinado serviço público a uma autarquia
configura descentralização administrativa por outorga.
E
Configura hipótese de descentralização administrativa a
criação de uma eventual Secretaria de Estado de
Aquisições do DF.
E
A respeito da organização administrativa e da administração
direta e indireta, assinale a opção correta.
a) Uma das diferenças entre a desconcentração e a
descentralização administrativa é que nesta existe um
vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a
administração central e o órgão desconcentrado, sem
vínculo hierárquico.
b) Na desconcentração, o Estado executa suas atividades
indiretamente, mediante delegação a outras entidades
dotadas de personalidade jurídica.
c) A centralização é a situação em que o Estado executa
suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros
órgãos e agentes administrativos que compõem sua
estrutura funcional.
d) A descentralização administrativa ocorre quando uma
pessoa política ou uma entidade da administração indireta
distribui competências no âmbito da própria estrutura, a fim
de tornar mais ágil e eficiente a sua organização
administrativa e a prestação de serviços.
e) A descentralização é a situação em que o Estado executa
suas tarefas indiretamente, por meio da delegaçãode
atividades a outros órgãos despersonalizados dentro da
estrutura interna da pessoa jurídica descentralizadora. C
3. Órgãos públicos:
Teorias sobre as relações do Estado
com os agentes públicos;
Conceito, Natureza, Classificação
TEORIAS
Teoria da 
representação
Agente público é 
mandatário da pessoa 
jurídica
Teoria do mandato
Agente público é 
representante legal do 
Estado
Teoria da imputação 
ou do órgão
A pessoa jurídica 
manifesta sua vontade 
por meio do órgão
TEORIAS SOBRE AS RELAÇÕES DO ESTADO COM OS AGENTES PÚBLICOS
O agente público atua em nome do
estado, como titular de um órgão
público.
A atuação do agente é a atuação do
próprio estado.
Otto Friedrich Von Gierke
Unidade que congrega atribuições exercidas
pelos agentes públicos que o integram com o
objetivo de expressar a vontade do Estado.
A unidade de atuação integrante da
estrutura da administração direta e da
estrutura da administração indireta
ÓRGÃO
Fruto da 
desconcentração 
administrativa
Sem 
personalidade 
jurídica
Sem patrimônio 
próprio
Sem vontade 
própria
Sem 
responsabilidade 
própria
CAPACIDADE 
PROCESSUAL 
DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS
Regra geral NÃO POSSUEM
Exceções
Para defesa de suas 
prerrogativas 
funcionais
Órgãos de natureza 
constitucional
Órgãos 
independentes
Art. 82, III do CDC: 
órgão de defesa dos 
interesses e direitos 
dos consumidores
NATUREZA
Teoria subjetiva
Identifica órgãos e 
gentes públicos
desaparecendo o 
funcionário, 
desaparece o órgão
Teoria objetiva
órgão é o conjunto de 
atribuições
inconfundível com o 
agente
Teoria eclética
dois elementos: o 
agente e o complexo 
de atribuições
Mesma falha da 
teoria subjetiva
DIREITO 
BRASILEIRO
órgão é um 
centro de 
realização de 
atribuições
unidade 
inconfundível 
com os agentes
“Cada órgão, como centro de
competência governamental e
administrativa, tem necessariamente
funções, cargos e agentes, mas é
distinto desses elementos, que podem
ser modificados, substituídos ou
retirados sem a supressão da unidade
orgânica. Isso explica porque a
alteração de funções ou a vacância dos
cargos ou a mudança de seus titulares
não acarreta a extinção do órgão.”
HLM
CLASSIFICAÇÃO 
DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS
QUANTO À 
ESFERA DE 
AÇÃO
centrais
locais
QUANTO À 
POSIÇÃO 
ESTATAL
independentes
autônomos
superiores
Subalternos
QUANTO À 
ESTRUTURA
simples/unitário
compostos
QUANTO À 
COMPOSIÇÃO
singulares
coletivos
MSZP
CLASSIFICAÇÃO 
DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS
QUANTO À 
ESFERA DE AÇÃO
centrais
atuação nacional, 
estadual ou 
municipal
locais
Atuação em uma 
parte do 
território
CLASSIFICAÇÃO DOS 
ÓRGÃOS PÚBLICOS
QUANTO À POSIÇÃO 
ESTATAL
INDEPENDENTES
origem na CF e 
representativos dos 3 
poderes do Estado
sem qualquer 
subordinação 
hierárquica
sujeitos apenas ao 
controle 
constitucionais
casas legislativas, 
chefia do Executivo, 
MP e os tribunais.
AUTÔNOMOS
cúpula da 
Administração
autonomia 
administrativa 
financeira e técnica,
participam das 
decisões 
governamentais
ministérios, secretários 
de estado dos 
municípios, DPU.
SUPERIORES
órgãos de direção, 
controle e comando
sujeitos à subordinação 
e controle hierárquico
não possuem 
autonomia 
administrativa-
financeira
departamentos, 
coordenadorias, 
gabinetes, divisões.
SUBALTERNOS
Subordinados 
hierarquicamente a 
órgãos superiores de 
decisão
funções de execução
seções de expediente, 
de pessoal, de 
material, de portaria, 
zeladoria etc.
CLASSIFICAÇÃO 
DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS
QUANTO À 
ESTRUTURA
SIMPLES OU 
UNITÁRIO
um único centro de 
atribuições, sem 
divisões internas.
Portarias, setor de 
protocolo
COMPOSTOS
constituídos por 
vários outros 
órgãos
ministérios, 
secretarias de 
estado.
CLASSIFICAÇÃO 
DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS
QUANTO À 
COMPOSIÇÃO
SINGULARES
integrados por um 
único agente
Juiz, Presidência da 
República, diretoria 
de uma escola
COLETIVOS
vários agentes
Tribunais
Quanto à sua posição estatal, o órgão que possui
atribuições de direção, controle e decisão, mas
que sempre está sujeito ao controle hierárquico
de uma chefia mais alta, não tem autonomia
administrativa nem financeira, denomina-se:
a) órgão subalterno.
b) órgão autônomo.
c) órgão singular.
d) órgão independente.
e) órgão superior.
Órgãos são partes integrantes da estrutura da
Administração. São exemplos de órgãos públicos: as
Câmaras Municipais, as Assembleias Legislativas, os
Tribunais de Contas, os Ministérios, as Secretarias de
Estado e os Postos de Saúde. Considerando as relações
funcionais que mantém entre si e com terceiros, é correto
afirmar que os órgãos
a) confundem-se com as pessoas jurídicas as quais
pertencem, possuindo personalidade jurídica e capacidade
processual própria.
b) não têm personalidade jurídica própria, no entanto,
alguns deles podem ser dotados de capacidade
processual.
c) possuem personalidade jurídica própria, porque se
constituem em unidades de atuação do Estado; no entanto,
não possuem capacidade processual.
d) se igualam às entidades, porque se constituem em
unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
e) detêm personalidade jurídica própria e capacidade
processual ampla.
Existem órgãos da administração direta atuando na
administração federal, estadual e municipal.
São características dos órgãos públicos,
exceto:
a) integrarem a estrutura de uma entidade
política, ou administrativa.
b) serem desprovidos de personalidade
jurídica.
c) poderem firmar contrato de gestão, nos
termos do art. 37, § 8º da Constituição
Federal.
d) resultarem da descentralização.
e) não possuirem patrimônio próprio.
Coluna I
( ) São órgãos constituídos por um só
centro de competência. Não são
subdivididos em sua estrutura interna,
integrando-se em órgãos maiores.
( ) São também denominados
unipessoais, são órgãos em que a
atuação ou as decisões são atribuições
de um único agente.
( ) Reúnem em sua estrutura diversos
órgãos, como resultado da
desconcentração administrativa.
( ) São caracterizados por atuarem e
decidirem mediante obrigatória
manifestação conjunta de seus
membros.
a) 1, 2, 3, 4
b) 1, 3, 2, 4
c) 3, 2, 1, 4
d) 3, 1, 4, 2
e) 4, 3, 2, 1 
Ao final de cada uma das alternativas da coluna I insira o
número constante da coluna II que contemple a
correspondência mais adequada. Após, assinale a opção que
apresenta a sequência correta para a coluna I.
Coluna II
(1)Órgãos simples
(2)Órgãos compostos
(3)Órgãos singulares
(4)Órgãos colegiados
5. Entidades da Administração
Pública: autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de
economia mista
XIX – somente por lei específica poderá
ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de
sua atuação; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
DESCENTRALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS
O Poder Público cria uma pessoa jurídica (de
direito público ou privado) e lhe atribui
titularidade ou execução de serviço público.
Características da descentralização por serviços, 
técnica ou funcional:
Personalidade jurídica de direito público ou
privado;
Criação por lei ou através de lei;
Capacidade específica de autoadministração;
Delimitação patrimonial (patrimônio próprio);
Sujeição a controle ou tutela peloente estatal
Ex: autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista
LEI ESPECÍFICA
CRIA autarquia 
AUTORIZA A 
INSTITUIÇÃO
empresa 
pública
sociedade de 
economia mista
fundação
lei complementar para 
definir as áreas de sua 
atuação
DL 
200/1967
Texto 
original 
CF 1988
CF 1988
EC 19/1998
XIX - somente por lei
específica poderão ser
criadas empresa pública,
sociedade de economia
mista, autarquia ou
fundação pública;
XIX – somente por lei
específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a
instituição de empresa
pública, de sociedade de
economia mista e de
fundação, cabendo à lei
complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada
pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
II - A Administração
Indireta, que compreende as
seguintes categorias de
entidades, dotadas de
personalidade jurídica
própria:
a) Autarquias;
b) Emprêsas Públicas;
c) Sociedades de Economia
Mista.
d) fundações públicas
DL 
200/1967
Texto 
original 
CF 1988
CF 1988
EC 19/1998
XIX - somente por lei
específica poderão ser
criadas empresa pública,
sociedade de economia
mista, autarquia ou
fundação pública;
XIX – somente por lei
específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a
instituição de empresa
pública, de sociedade de
economia mista e de
fundação, cabendo à lei
complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada
pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
IV - Fundação Pública - a
entidade dotada de
personalidade jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização
legislativa, para o
desenvolvimento de atividades
que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito
público, com autonomia
administrativa, patrimônio
próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção, e
funcionamento custeado por
recursos da União e de outras
fontes
Administração 
Pública
Direta
União
Estados
Municípios
DF
Indireta
Autarquia
Fundação
Empresa Pública
Sociedade de Economia 
Mista
ADM PÚBLICA 
INDIRETA
PJ DIREITO 
PÚBLICO
Autarquias
De regime 
comum
De regime 
especial
Fundacionais
Transfederativas
PJ DIREITO 
PRIVADO
Fundações 
Governamentais
Empresa Pública
Sociedade de 
Economia Mista
PESSOAS
Físicas Pessoa natural
Jurídicas
De direito publico
Interno
União; os Estados, o 
Distrito Federal e os 
Territórios; os 
Municípios
autarquias, inclusive 
as associações 
públicas
demais entidades de 
caráter público 
criadas por lei
Externo
Estados estrangeiros 
pessoas regidas pelo 
direito internacional 
público
De direito privado
associações
sociedades
fundações
organizações 
religiosas
partidos políticos
empresas individuais 
de responsabilidade 
limitada
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas
jurídicas de direito privado com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro, precedida,
quando necessário, de autorização ou aprovação do
Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
PESSOAS JURÍDICAS 
CRIADAS PELO ESTADO
Origem na vontade do 
Estado
Criação legal
Lei cria
Lei autoriza a criação
Finalidade de interesse 
coletivo
Ausência de liberdade 
na fixação ou 
modificação das 
finalidades
Obrigação de cumprir 
as finalidades
Impossibilidade de 
extinção pela própria 
vontade
Princípio do 
paralelismo das formas
Finalidade não 
lucrativa
Impossibilidade de 
falência
Sujeição a controle 
finalístico pelo Estado
REGIME 
JURÍDICO
De direito 
público
De direito 
privado
Parcialmente 
derrogado pelo 
direito público.
CLASSIFICAÇÃO 
DAS 
AUTARQUIAS
QUANTO À 
CAPACIDADE
Territorial ou 
geográfica
Institucional ou 
de serviço
QUANTO À 
ESTRUTURA
Fundacionais
Corporativas ou 
associativas
QUANTO AO 
ÂMBITO DE 
ATUAÇÃO
Federais
Estaduais
Municipais
AUTARQUIAS
pessoas jurídicas 
de direito público 
interno
pertencentes à 
Administração 
Pública Indireta
criadas por lei 
específica
exercício de 
atividades típicas 
da Administração 
Pública
Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins
desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo,
criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
P
ri
n
ci
p
ai
s 
ca
ra
ct
e
rí
st
ic
as
 d
as
 a
u
ta
rq
u
ia
s:
Pessoas Jurídicas de Direito Público;
Criadas e extintas por lei específica;
Dotadas de autonomia administrativa, 
patrimonial e orçamentária;
Exercem atividades típicas de Estado;
Possuem imunidade a impostos;
Seus bens são considerados bens públicos;
Praticam atos administrativos e celebram contratos 
administrativos;
Regime de pessoal é o estatutário.
Conceito Conceito Doutrinário: pessoa jurídica de direito
público, integrante da Administração Indireta,
criada por lei ESPECÍFICA para desempenhar
funções que, despidas de caráter econômico,
sejam próprias e típicas do Estado.
Conceito Legal (art. 5º, I do DL 200/67): é o
serviço autônomo, criado por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
Criação e
extinção
Lei especifica (ordinária)
Regime
Jurídico
De direito público
Personalida
de jurídica
Pessoa jurídica de direito público
Possui personalidade jurídica própria que nasce
com a vigência da lei
Finalidade Serviço público
Área de
atuação
A autarquia tem por finalidade o desempenho de
atividade típica de administração pública, sem fins
lucrativos.
Forma de
controle
controle finalístico (também chamado de tutela ou de
controle/supervisão ministerial).
Prerrogativas a. Imunidade tributária recíproca (Obs.: para o STF
essa imunidade tributária recíproca é plena, ou seja,
não se limitando a atividade que está sendo
desempenhada)
b. Proteção patrimonial: bens impenhoráveis,
inalienaveis e imprescritíveis, salvo nas hipóteses da
lei 8.666/93, quando relevante interesse público.
c. Questões processuais especiais:
v Duplo grau de jurisdição, SALVO:
i. A condenação ou o direito controvertido não
exceder 60 salários mínimos;
ii. Em caso de procedência dos embargos do
devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor;
iii. Quando a sentença estiver fundada em
jurisprudência ou Súmula do STF ou do tribunal
superior competente.
v Prazo em quadruplo para contestar;
v Prazo em dobro para recorre.
Foro a. Autarquias federais: JF
b. Autarquias estaduais e municipais: Justiça
Estadual
Regime de
pessoal
Estatutário – Art 39, CF - Regime juridico único
Teto
remuneratório
Aplica-se o disposto para a administração direta,
na forma do art. 37, XI da CF. Obs. O STF, em seu
informativo, 578 aplicou o subteto de 90,25% do
Ministro do STF a todos os Procuradores
Autárquicos.
Concurso
público
Sim
Estabilidade Sim – cargo efetivo
Regime de
bens
Bens públicos: impenhorabilidade,
imprescritbilidade, alienabilidade condicionada,
não-onerabilidade.
Regime dos precatórios (CF, art. 100 e CPC, 730
e 731)
Atos
administrativos
Sim
Poder de 
polícia 
administrativo
Sim
Dirigentes Em regra - CC
Exceção - podem ser submetidos à investidura
especial em alguns casos (CF, art.52, III, f).
Submetem-se à Lei de Improbidade e podem ser
responsabilizados através de ação popular e
ação civil pública.
São considerados funcionários públicos para
fins penais
Podem figurar como autoridades coatoras em
mandados de segurança
Responsabilidade 
civil
Objetiva – Art. 37, § 6º, CF
Licitação Sim
Espécies de 
Autarquia
1. Autarquia comum ou ordinária
2. Autarquia em regime especial (agencia 
reguladora)
3. Autarquia fundacional (fundação autárquica)
4. Autarquia associativa ou interfederativa
(consórcios públicos na forma de associação)
5. Autarquia territorial
ADM PÚBLICA 
INDIRETA
PJ DIREITO 
PÚBLICO
Autarquias
De regime 
comum
De regime 
especial
Fundacionais
Transfederativas
PJ DIREITO 
PRIVADO
Fundações 
Governamentais
Empresa Pública
Sociedade de 
Economia Mista
AUTARQUIAS DE 
REGIME 
ESPECIAL
Todas as 
características 
genéricas
Regras Especiais
Mais autonomia
Função 
regulatória
Dirigentes
Investidura 
especial
Mandato Fixo
Perda do cargo
Quarentena
AUTARQUIAS 
TRANSFEDERATIVAS
Consórcios públicos
PJ direito Público
Associação pública de 
entes federativos
Gestão associada de 
fins de interesse 
comum
integra a 
Administração 
Indireta de todos os 
entes consorciados
Associações formadas por pessoas jurídicas 
políticas, com personalidade de direito 
público ou de direito privado, criadas 
mediante autorização legislativa, para a 
gestão associada de serviços públicos.
Lei nº 1 1 . 107 /05
PJ dos consórcios 
públicos
Direito público
vigência das leis de 
ratificação do 
protocolo de 
intenções
prerrogativas e 
privilégios próprios 
de PJ direito público
Direito privado
atendimento dos 
requisitos da 
legislação civil
normas de direito 
público
Licitação e 
contratos
prestação de contas
admissão de 
pessoal (CLT)
Privilégios dos 
consórcios públicos
promover desapropriações e instituir servidões 
(art. 2º, § 1 º, inciso II)
possibilidade de ser contratado pelos entes consorciados 
com dispensa de licitação (art. 2º, § 1 º, inciso III)
limites mais elevados para fins de escolha da modalidade 
de licitação (§ 8º do artigo 23 da Lei nº 8 . 666/1993)
poder de dispensar a licitação na celebração de contrato 
de programa para a prestação de serviços públicos de 
forma associada (art. 24, XXVI, da Lei nº 8 . 666/93)
valores mais elevados para a dispensa de licitação (artigo 
24, incisos I e II, da Lei nº 8. 666/93)
ETAPAS DA CRIAÇÃO DE 
CONSÓRCIO 
subscrição de protocolo de intenções (art. 3º)
publicação do protocolo de intenções na imprensa oficial 
(art. 4º, § 5º)
lei promulgada por cada um dos partícipes, ratificando, total ou 
parcialmente, o protocolo de intenções (art. 5º) ou disciplinando 
a matéria (art. 5º, § 4º)
celebração de contrato (art. 3º)
atendimento das disposições da legislação civil, quando se tratar 
de consórcio com personalidade de direito privado (art. 6º, II)
AUTARQUIA 
FUNDACIONAL
Fundações 
públicas
PJ Direito público
Criadas por lei 
específica
Lei Complementar 
define a área de 
atuação
Atividade do 
Estado no âmbito 
social
Sinônimos
Fundação pública 
de direito público
Fundação 
autárquica
PL 92/2007 – Área de atuação das fundações instituídas pelo Poder Público:
saúde; assistência social; cultura; desporto; ciência e tecnologia; ensino e
pesquisa; meio ambiente; previdência complementar do servidor público;
comunicação social; promoção do turismo nacional; formação profissional;
e cooperação técnica internacional.
Somente poderão ser criadas fundações públicas
nas áreas de saúde; assistência social; cultura;
desporto; ciência e tecnologia; ensino e pesquisa;
meio ambiente; previdência complementar do
servidor público; comunicação social; promoção do
turismo nacional; formação profissional; e
cooperação técnica internacional.
Fundação 
instituída pelo 
poder público
Criada por lei 
específica
Patrimônio 
público
PJ de direito 
público
Atividades do 
Estado na 
ordem social
Lei 
complementar 
define área de 
atuação
FUNDAÇÕES 
INSTITUÍDAS PELO 
PODER PÚBLICO
PJ DE DIREITO PÚBLICO
Criadas por lei
Regime jurídico de 
direito público
Autarquia fundacional 
ou Fundações 
autárquicas
PJ DE DIREITO PRIVADO
Autorizada por lei a 
criação
Regime jurídico de 
direito privado 
parcialmente derrogado 
pelo direito público
Fundação 
Governamental
FUNDAÇÕES 
INSTITUÍDAS PELO 
PODER PÚBLICO
PJ DE DIREITO 
PÚBLICO
Criadas por lei
Regime jurídico de 
direito público
Autarquia 
fundacional ou 
Fundações 
autárquicas
 Praticam atos administrativos
 Inexigibilidade de inscrição dos atos 
constitutivos 
 Não submissão à fiscalização do MP;
 Impenhorabilidade dos seus bens
 Regime de precatórios (art. 100, CF)
 Juízo privativo (art. 109 , inciso I, CF)
REGIME JURÍDICO DE 
DIREITO PÚBLICO
PRIVILÉGIOS E 
PRERROGATIVAS
RESTRIÇÕES
FUNDAÇÃO 
GOVERNAMENTAL
Regras de Direito 
Público
Lei
Ordinária autoriza a 
criação e extinção
Complementar define a 
área de atuação 
Controle
Finalístico – supervisão 
ministerial
COFOP – Tribunal de 
Contas
Agentes Públicos
Regras do artigo 37 da 
CF/88
Fins penais
ImprobidadeDevem realizar licitação
Beneficiam-se da 
imunidade tributária
Sujeitas às regras de 
finanças públicas
Regras de Direito 
Privado
Bens penhoráveis
Não há juízo privativo
Responsabilidade civil 
subjetiva
Objetiva – serviço 
público
Regime celetista de 
pessoal
DIRIGENTES DE 
FUNDAÇÕES 
GOVERNAMENTAIS
Livre nomeação pelo 
Chefe do Executivo 
(DL 200/67)
Agente Público
Improbidade
Fins penais
Autoridade coatora 
para MS
Dever de prestar 
contas
Derrogação do 
direito privado
Expressa
Constituição 
Federal
Leis 
Complementares 
Federais
Leis Ordinárias 
Federais
Lei específica 
que instituiu a 
entidade
A prestação de serviço público e a
utilização de recursos públicos
provenientes do orçamento do Estado não
constituem critérios adequados para
definir a natureza jurídica da fundação.
ADM PÚBLICA 
INDIRETA
PJ DIREITO 
PÚBLICO
Autarquias
De regime 
comum
De regime 
especial
Fundacionais
Transfederativas
PJ DIREITO 
PRIVADO
Fundações 
Governamentais
Empresa Pública
Sociedade de 
Economia Mista
EMPRESAS 
ESTATAIS
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Subsidiárias de EP e SEM
Sociedades controladas, direta 
ou indiretamente, pelo poder 
público
Empresas em que a União, direta 
ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com 
direito a voto
Todas as entidades, civis ou comerciais, de
que o Estado tenha o controle acionário,
abrangendo a empresa pública, a sociedade
de economia mista e outras empresas que
não tenham essa natureza e às quais a
Constituição faz referência, em vários
dispositivos, como categoria à parte (arts.
37, XVII, 71, II, 165, § 5º, II, 173, § 1º) .
EMPRESA PÚBLICA
≠
Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei,
considera-se:
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado
por lei para a exploração de atividade econômica que o
Govêrno seja levado a exercer por fôrça de
contingência ou de conveniência administrativa
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada
de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a
forma de sociedade anônima, cujasações com direito
a voto pertençam em sua maioria à União ou a
entidade da Administração Indireta.
P
ri
n
ci
p
ai
s 
ca
ra
ct
e
rí
st
ic
as
 d
as
 e
m
p
re
sa
s 
e
st
at
ai
s:
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Autorizada a criação e a extinção por lei específica;
Dotadas de autonomia administrativa, patrimonial 
e orçamentária;
Exercem serviços públicos ou exploram atividade 
econômica;
Em regra, não possuem imunidade a impostos;
Em regra, seus bens não são considerados bens públicos;
Em regra, não praticam atos administrativos;
Regime de pessoal é o celetista.
Conceito Conceito Doutrinário: pessoa jurídica de direito
privado, integrante da Administração Indireta,
criada por lei ESPECÍFICA para desempenhar
atividade econômica ou prestar serviços
públicos.
Criação e
extinção
Lei especifica (ordinária) Autoriza
Regime
Jurídico
De direito privado parcialmente derrogado por
normas de direito público
Personalida
de jurídica
Pessoa jurídica de direito privado
Possui personalidade jurídica própria que nasce
com o registro dos atos constitutivos
Finalidade Serviço público
Atividade Econômica
FINALIDADE 
DAS EP E SEM
Serviço público
Outorga
Delegação
Atividade 
econômica
Imperativos da 
segurança 
nacional
Relevante 
interesse 
coletivo
LEI
Art. 173. Ressalvados os casos
previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
de prestação de serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela
sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas,
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações, observados os princípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de
administração e fiscal, com a participação de acionistas
minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade
dos administradores.
§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de
economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais
não extensivos às do setor privado.
§ 3º - A lei regulamentará as relações da empresa
pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que
vise à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual
dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a
responsabilidade desta, sujeitando-a às punições
compatíveis com sua natureza, nos atos praticados
contra a ordem econômica e financeira e contra a
economia popular.
Área de
atuação
Serviços públicos não exclusivos do
Estado
Atividade econômica necessária aos
imperativos da segurança nacional ou
a relevante interesse coletivo
Forma de
controle
controle finalístico (também chamado
de tutela ou de controle/supervisão
ministerial).
Prerrogativas a. Em regra, não possui imunidade
tributária recíproca
b. Em regra, não possui proteção
patrimonial especial:
c. Em regra, não possui privilégios
processuais.
Foro a. Empresas Públicas: depende de quem a criou
b. Sociedade de Economia Mista: Justiça
Estadual
Regime de
pessoal
Celetista
Teto
remuneratório
Aplica-se às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, e suas subsidiárias, que
receberem recursos da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios para
pagamento de despesas de pessoal ou de
custeio em geral.
Concurso
público
Sim
Estabilidade Não
Regime de
bens
PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO: bens
impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis,
salvo nas hipóteses da lei 8.666/93, quando
houver relevante interesse público.
EXPLORADORAS de ATIVIDADE ECONÔMICA –
Bens privados
“Portanto, são bens públicos de uso especial não só os bens das autarquias e das
fundações públicas, como também os das entidades de direito privado
prestadoras de serviços públicos, desde que afetados diretamente a essa
finalidade.” (MSZP)
Atos
administrativos
Não
Poder de 
polícia 
administrativo
Não
Dirigentes CC
Submetem-se à Lei de Improbidade e podem ser
responsabilizados através de ação popular e
ação civil pública.
São considerados funcionários públicos para
fins penais
Podem figurar como autoridades coatoras em
mandados de segurança
Responsabilidade 
civil
Objetiva – Art. 37, § 6º, CF
Licitação Sim – atividades meio
MSZP
Traços 
comuns 
criação e extinção autorizadas por lei
personalidade jurídica de direito privado
sujeição ao controle estatal
derrogação parcial do regime de direito 
privado por normas de direito público
vinculação aos fins definidos na lei 
instituidora
desempenho de atividade de natureza 
econômica
Principais 
diferenças
forma de organização
composição do capital
EP SEM
FORMA 
SOCIETÁRIA
Qualquer 
forma
SA
FORO 
JURISDICIONAL
Depende de 
quem a 
criou:
JF
JE
Justiça 
Estadual
COMPOSIÇÃO 
DO CAPITAL
Exclusiv. 
público
Misto
EP NA ESFERA 
FEDERAL
sociedade 
unipessoal
Um único sócio
Assembleia Geral
sociedade 
pluripessoal
União é sócia 
majoritária
Outras pessoas 
políticas ou 
administrativas
empresa pública 
unipessoal
União é detentora 
da integralidade 
do capital
PJ DIREITO 
PÚBLICO
EP SEM
FORO NAS 
DEMANDAS
CONTRA SEUS 
SERVIDORES
Depende da 
esfera
Justiça do 
Trabalho
Justiça do 
Trabalho
PRAZO
PRESCRICIONAL
5 anos 
(Decreto nº 
20.910/1932
2 anos (Art 7ª, 
XXIX, CF/88)
2 anos (Art 7ª, 
XXIX, CF/88)
FORO NAS 
DEMANDAS
CIVIS E 
COMERCIAIS
Depende da 
esfera
Depende da 
esfera
Justiça 
Estadual
PRAZO
PRESCRICIONAL
5 anos 
(Decreto nº 
20.910/1932
 3 anos 
(CESPE)
 5 anos (art. 
2º, Dec.-lei 
nº 4.597/42)
 3 anos 
(CESPE)
 5 anos (art. 
2º, Dec.-lei 
nº 4.597/42)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM JUÍZO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM JUÍZO
A administração Pública, quando ingressa
em juízo por qualquer de suas entidades
estatais, por suas autarquias, por suas
fundações públicas ou por seus órgãos
que tenham capacidade processual, recebe
a designação tradicional de Fazenda
Pública, porque seu erário é que suporta os
encargos patrimoniais da demanda. (HLM)
As entidades políticas são pessoas jurídicas de
direito público interno, como a União, os estados,
o Distrito Federal e os municípios. Já as
entidades administrativas integram a
administração pública, mas não têm autonomia
política, como as autarquias e as fundações
públicas.
Considere que determinada sociedade de
economia mista exerça atividade econômica de
natureza empresarial. Nessa situação hipotética,
a referida sociedade não é considerada
integrante da administração indireta do
respectivo ente federativo, pois, para ser
considerada como tal, ela deve prestar serviço
público.
As ações judiciais promovidas contra sociedade de
economia mista sujeitam-se ao prazo prescricional de
cinco anos.
Consoante a doutrina, as entidades autárquicas são
pessoas jurídicas de direito público, de natureza
administrativa, criadas por lei, para realizar, de formadescentralizada, atividades, obras ou serviços.
Verifica-se a existência de hierarquia administrativa entre
as entidades da administração indireta e os entes
federativos que as instituíram ou autorizaram a sua criação.
As entidades que integram a administração direta e indireta
do governo detêm autonomia política, administrativa e
financeira.
A respeito das entidades integrantes da Administração
indireta, é correto afirmar que
a) se submetem, todas, ao regime jurídico de direito
público, com observância aos princípios constitucionais
e às demais regras aplicáveis à Administração pública.
b) as empresas públicas e sociedades de economia
mista que explorem atividade econômica submetem-se
ao regime tributário próprio das empresas privadas.
c) as autarquias regem-se pelo princípio da
especialização e submetem-se ao regime jurídico de
direito público, gozando de capacidade política.
d) apenas as empresas públicas podem explorar
atividade econômica e sempre em caráter supletivo à
iniciativa privada, submetidas ao regime próprio das
empresas privadas, salvo em matéria tributária.
e) apenas as sociedades de economia mista sujeitam-se
ao regime de direito privado, podendo orientar suas
atividades para a obtenção de lucro.
As fundações públicas poderão ser criadas para
exercerem atividades de fins lucrativos.
Sociedades de economia mista são pessoas
jurídicas de direito privado, instituídas pelo
Poder Público, sob qualquer forma jurídica, para
exploração de atividades de natureza econômica
ou execução de serviços públicos.
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público
integrantes da administração indireta, tais como o INSS, o
Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários.
A fundação pública de direito privado tem sua instituição
autorizada por lei específica, cabendo a lei complementar
definir as áreas de sua atuação.
As fundações de direito público somente podem ser criadas
por lei, pois essa é a regra para o surgimento de pessoas
jurídicas de direito público.
Quando o poder público pretende que
determinado serviço público seja prestado
de forma descentralizada, por um ente que
tenha sido criado por lei, tenha capacidade
de autoadministração, sujeito ao poder de
tutela da administração pública, está-se
diante de
a) autarquia.
b) permissionária ou concessionária de
serviço público.
c) sociedade de economia mista prestadora
de serviço público.
d) empresa pública ou sociedade de
economia mista prestadoras de serviço
público.
e) concessionária de serviço público.
Sociedade de economia mista prestadora de serviço
público precisa contratar 100 (cem) servidores para
reforçar equipe de fiscalização de campo, a fim de se
desincumbir de obrigações contratuais assumidas
regularmente. Para tanto,
a) poderá promover a contratação direta de servidores
públicos, desde que sob regime celetista, para ocuparem
emprego público.
b) deverá submeter-se a obrigatoriedade do concurso
público para a contratação de seus empregados.
c) poderá promover a contratação para provimento de
cargos em comissão, tendo em vista que não se submete a
regime jurídico de direito público, prescindindo da
realização de concurso público.
d) deverá realizar concurso público para a contratação de
seus servidores, que se submetem a regime estatutário,
embora o ente possua natureza jurídica de direito privado.
e) poderá firmar contrato direto de prestação de serviço de
autônomos com os novos empregados, evitando a
realização de concurso público e a formação de vínculo
empregatício.
No que pertine à natureza dos entes que integram a Administração
pública e o regime jurídico a eles aplicável, é correto afirmar que:
a) As autarquias compõem a Administração pública direta, porque
se constituem em pessoas jurídicas de direito público sujeitas aos
princípios informadores da Administração pública.
b) As sociedades de economia mista não integram a
Administração pública descentralizada, porque se constituem em
pessoas jurídicas de direito privado, enquanto às empresas
públicas se aplicam as normas que compõem o regime jurídico de
direito público.
c) As empresas públicas e as sociedades de economia mista
integram a Administração pública indireta e se sujeitam ao regime
típico das empresas privadas; as autarquias e fundações
compõem a Administração pública direta.
d) As autarquias, empresas públicas e sociedades de economia
mista integram a Administração pública indireta ou
descentralizada, porque referidas pessoas jurídicas têm
personalidade de direito privado, sendo instituídos pelas formas
previstas na legislação civil.
e) As autarquias, empresas públicas e sociedades de economia
mista integram a Administração pública indireta ou
descentralizada do Estado, sujeitas a princípios informadores da
Administração, tal como o que exige a realização de concurso
público para a investidura de servidores em cargo ou emprego
público.
6. Agências reguladoras
7. Agências executivas
8. Paraestatais
exerce e é 
especializada na 
matéria que lhe foi 
atribuída por lei
organizar determinado
setor afeto à agência
 controlar as entidades
que atuam nesse setor
Agência 
reguladora
sentido amplo
órgão da 
Administração 
Direta
entidade da 
Administração 
Indireta
função de 
regular a 
matéria 
específica que 
lhe está afeta
PRINCÍPIO DA 
ESPECIALIDADE
Espécies de agências 
reguladoras 
EXERCEM PODER DE 
POLÍCIA
exercem, com base em lei, 
típico poder de polícia, com 
a imposição de limitações 
administrativas, previstas 
em lei, fiscalização, 
repressão
Exemplo: Anvisa, 
ANS, ANA
REGULADORAS DE 
SERVIÇOSPÚBLICOS
regulam e controlam 
objeto de concessão, 
permissão ou 
autorização de 
serviço público ou de 
concessão para 
exploração de bem 
público
Exemplos: ANATEL, 
ANEEL, ANTT, 
ANTAQ, ANP
AGÊNCIAS 
REGULADORAS
Não há lei única
mais ou menos 
Mesmo padrão
não impede outros 
modelos
Criadas como 
autarquias de regime 
especial
Normas constitucionais 
típicas
Regime especial vem 
definido nas 
respectivas leis 
instituidoras
maior autonomia em 
relação à 
Administração Direta
estabilidade dos 
dirigentes
mandato fixo
perda do cargo 
somente hipóteses 
expressamente 
prevista
afastada a 
possibilidade de 
exoneração ad nutum
caráter final das suas 
decisões
não são passíveis de 
apreciação por outros 
órgãos ou entidades da 
Administração Pública
DIRIGENTE DE AGÊNCIA 
REGULADORA
Investidura 
especial
escolhidos pelo Chefe do 
Poder Executivo
aprovação pelo Senado 
Federal (art. 52, III, f, Cf/88)
dirigidas em regime de 
Colegiado
Conselho Diretor ou 
Diretoria composta por 
Conselheiros ou Diretores
um deles seu Presidente ou 
o Diretor-Geral ou Diretor-
Presidente
Brasileiros, de reputação 
ilibada
formação universitária e 
elevado conceito no campo 
de especialidademandato 
dos Diretores
Mandato fixo
Prazo estabelecido pela lei 
instituidora de cada agência
quarentena
conteúdo moralizador
proibição de exercer 
atividade ou prestar serviço 
no setor regulado pela 
respectiva agência
quatro meses, contados da 
exoneração ou do término 
de seu mandato
ex-dirigente continua 
vinculado à agência 
(remuneração 
compensatória)
Lei nº 9 .986/00
Gestão de recursos humanos 
das Agências Reguladoras
ESTATUTÁRIOS
Servidores
Lei nº 
9.986/2000
ADI 2310
Alterada pela Lei 
nº 10.871/2004
AGÊNCIAS COM 
PREVISÃO NA CF
órgão regulador 
(artigos 21, XI, e 
177, § 2º, III)
ANATEL
ANP
As demais não têm previsão constitucional,o que significa que a
delegação está sendo feita pela lei instituidora da agência. Por
isso mesmo, a função normativa que exercem não pode, sob
pena de inconstitucionalidade, ser maior do que a exercida por
qualquer outro órgão administrativo ou entidade da
Administração Indireta. Elas nem podem regular matéria não
disciplinada em lei, porque os regulamentos autônomos não têm
fundamento constitucional no direito brasileiro, nem podem
regulamentar leis, porque essa competência é privativa do Chefe
do Poder Executivo e, se pudesse ser delegada, essa delegação
teria que ser feita pela autoridade que detém o poder
regulamentar e não pelo legislador.
Normas das agências 
reguladoras
regular a própria atividade 
da agência por meio de 
normas de efeitos internos
conceituar, interpretar, 
explicitar conceitos 
jurídicos indeterminados 
contidos em lei, sem inovar 
na ordem jurídica
AGÊNCIA 
EXECUTIVA
Qualificação 
(status)
autarquia 
ou fundação
contrato de 
gestão
para a 
melhoria da 
eficiência e 
redução de 
custos
com o órgão da 
Administração 
Direta a que se acha 
vinculada
regime jurídico 
especial
Não se trata de entidade instituída com
a denominação de agência executiva.
Trata-se de entidade preexistente
(autarquia ou fundação governamental)
que, uma vez preenchidos os requisitos
legais, recebe a qualificação de agência
executiva, podendo perdê-la, se deixar
de atender aos mesmos requisitos.
Lei nº 9.649/1998
Art. 51. O Poder Executivo poderá
qualificar como Agência Executiva a
autarquia ou fundação que tenha
cumprido os seguintes requisitos:
I - ter um plano estratégico de
reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento;
II - ter celebrado Contrato de Gestão
com o respectivo Ministério supervisor.
§ 1o A qualificação como Agência
Executiva será feita em ato do Presidente
da República.
§ 2o O Poder Executivo editará
medidas de organização administrativa
específicas para as Agências Executivas,
visando assegurar a sua autonomia de
gestão, bem como a disponibilidade de
recursos orçamentários e financeiros para
o cumprimento dos objetivos e metas
definidos nos Contratos de Gestão.
Art. 52. Os planos estratégicos de
reestruturação e de desenvolvimento
institucional definirão diretrizes, políticas
e medidas voltadas para a racionalização
de estruturas e do quadro de servidores,
a revisão dos processos de trabalho, o
desenvolvimento dos recursos humanos e
o fortalecimento da identidade
institucional da Agência Executiva.
§ 1o Os Contratos de Gestão das
Agências Executivas serão celebrados
com periodicidade mínima de um ano e
estabelecerão os objetivos, metas e
respectivos indicadores de desempenho
da entidade, bem como os recursos
necessários e os critérios e instrumentos
para a avaliação do seu cumprimento.
§ 2o O Poder Executivo definirá os
critérios e procedimentos para a
elaboração e o acompanhamento dos
Contratos de Gestão e dos programas
estratégicos de reestruturação e de
desenvolvimento institucional das
Agências Executivas.
A lei que cria entidade da administração
indireta assegurando-lhe mecanismos de
autonomia administrativa, financeira e
gerencial, a fim de que ela possa atingir
seus objetivos, entre eles o de assegurar
a prestação de serviços públicos
adequados, está criando:
a) Fundação Pública.
b) Empresa Pública.
c) Sociedade de Economia Mista.
d) Autarquia Ordinária.
e) Agência Reguladora.
Considere que Pedro, imediatamente após o término de
seu mandato como dirigente de agência reguladora, tenha
sido convidado a assumir cargo gerencial em empresa do
setor regulado pela agência onde cumprira o mandato.
Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente
o novo cargo, devendo cumprir quarentena.
A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de
tutela dos ministérios, ao contrário do que ocorre com a
agência executiva.
Considere que os representantes legais de uma empresa
distribuidora de energia elétrica estejam inconformados
com decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação, não
cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL, salvo
quanto ao controle de legalidade.
É vedada à agência executiva a fixação, em contrato, dos
direitos e obrigações dos administradores.
8. Paraestatais 
ADM PÚBLICA 
INDIRETA
PJ DIREITO 
PÚBLICO
Autarquias
De regime 
comum
De regime 
especial
Fundacionais
Transfederativas
PJ DIREITO 
PRIVADO
Fundações 
Governamentais
Empresa Pública
Sociedade de 
Economia Mista
REGIME JURÍDICO 
DE DIREITO PÚBLICO
REGIME JURÍDICO 
DE DIREITO PRIVADO 
PARCIALMENTE 
DERROGADO PELO 
DIREITO PÚBLICO
adjetivo formado sobre o nome latino 
status, que tem o sentido de Estado
PARAESTATAIS
partícula grega pará, que significa 
'ao lado de', 'lado a lado
Algo que não se confunde com o 
Estado, porque caminha lado a 
lado, paralelamente ao Estado.
Pessoas 
jurídicas de 
direito 
privado
instituídas 
por 
particulares
com ou sem 
autorização 
legislativa
desempenho 
de atividades 
privadas de 
interesse 
público
fomento e 
controle pelo 
Estado 
Primeiro 
Setor
Público
Estado
Segundo 
Setor
Privado 
com fins 
lucrativos
Empresas
Terceiro 
Setor
Privado 
sem fins 
lucrativos
Entidades 
da 
sociedade 
Civil
Terceiro 
Setor
Privado sem 
fins 
lucrativos
Entidades da 
sociedade 
Civil
Exatamente por atuarem ao lado do
Estado e terem com ele algum tipo de
vínculo jurídico, recebem a denominação
de entidades paraestatais; nessa
expressão podem ser incluídas todas as
entidades integrantes do chamado
terceiro setor, o que abrange as
declaradas de utilidade pública, as que
recebem certificado de fins filantrópicos,
os serviços sociais autônomos (como
Sesi, Sesc, Serrai) , os entes de apoio, as
organizações sociais e as organizações da
sociedade civil de interesse público.
PARAESTATAIS
Entidades 
declaradas de 
utilidade pública
que recebem 
certificado de fins 
filantrópicos
serviços sociais 
autônomos (como 
Sesi, Sesc, Serrai)
entes de apoio
organizações 
sociais
organizações da 
sociedade civil de 
interesse público
PA
R
A
ES
TA
TA
IS
não são criadas pelo Estado
em regra, não desempenham 
serviço público delegado pelo 
Estado
desempenham atividade privada 
de interesse público
recebem algum tipo de incentivo 
do Poder Público
outorga de um título (utilidade 
pública, por exemplo)
auxílios e subvenções 
provenientes do orçamento do 
Estado
cessão de servidores públicos
outorga para utilização de bens 
públicos;
muitas têm vínculos jurídicos 
com o Poder Público
Convênio
termo de parceria
contrato de gestão
instrumentos congêneres
regime jurídico é de direito 
privado parcialmente derrogado 
por normas de direito público
são organizações não 
governamentais
SE
R
V
IÇ
O
S 
SO
C
IA
IS
 
A
U
TÔ
N
O
M
O
S
instituídos por lei
PJ de Direito Privado sem fins lucrativos
assistência ou ensino a categorias sociais ou 
grupos profissionais
mantidos por dotações orçamentárias ou 
por contribuições parafiscais
forma de instituições particulares 
convencionais (fundações, sociedades civis 
ou associações) ou peculiares ao 
desempenho de suas incumbências 
estatutária
SE
R
V
IÇ
O
S 
SO
C
IA
IS
 
A
U
TÔ
N
O
M
O
S
Criação
Lei autoriza 
Confederação cria
Inscrição no 
registro civil
Finalidade Atividade social
NÃO realizam 
serviços públicos
Características
Contribuições 
parafiscais
Colaboração como Poder Público
Recursos públicos
Controle pelo TC
Princípios da 
licitação
NÃO SE SUBMETEM À 
LEI DE LICITAÇÕES!
DECRETO Nº 5504/2005
• todos os entes públicos 
ou privados
• realizem obras, serviços, 
compras e alienações
• recursos repassados pela 
União
• devem realizar licitação
• no caso de bens e 
serviços comuns, deverá 
ser realizado o pregão 
(art. 1º, § 1º) .
DECRETO Nº 6170/2007
• normas relativas às transferências
de recursos da União para
entidades privadas sem fins
lucrativos
• convênios e contratos de repasse
• aquisições e contratações com
recursos da União
• princípios da impessoalidade,
moralidade e economicidade
• cotação prévia de preços
• chamamento público para a
celebração de convênios e
contratos de repasse
EN
TI
D
A
D
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pessoas jurídicas de direito 
privado, sem fins lucrativos
instituídas por servidores 
públicos (em nome próprio)
forma de fundação, 
associação ou cooperativa
prestação, em caráter 
privado, de serviços sociais 
não exclusivos do Estado
Vínculo jurídico com 
entidades da administração 
direta ou indireta (convênio)
CARACTERÍSTICAS
a) elas não são instituídas por iniciativa do
Poder Público, mas por servidores públicos
de determinada entidade estatal, e com os
seus próprios recursos;
b) essas entidades, mais comumente,
assumem a forma de fundação, mas
também podem assumir a forma de
associação ou cooperativa, sempre
sem fins lucrativos e inserindo em seus
estatutos objetivos iguais aos da entidade
pública junto à qual pretendem atuar;
CARACTERÍSTICAS
c) em consequência, enquanto a entidade
pública presta serviço público
propriamente dito, a entidade de apoio
presta o mesmo tipo de atividade, porém,
não como serviço público delegado pela
Administração Pública, mas como
atividade privada aberta à iniciativa
privada; ela atua mais comumente em
hospitais públicos e universidades
públicas;
CARACTERÍSTICAS
d) sendo a atividade prestada em caráter
privado, ela não fica sujeita ao regime jurídico
imposto à Administração Pública; por outras
palavras, os seus contratos são de direito
privado, celebrados sem licitação; os seus
empregados são celetistas, contratados sem
concurso público; por não serem servidores
públicos, não ficam sujeitos às normas
constitucionais pertinentes a essa categoria de
trabalhadores; por não desempenharem
atividade delegada pelo Poder Público, não se
sujeitam à tutela administrativa;
CARACTERÍSTICAS
e) para poderem atuar como entidades de
apoio, paralelamente à Administração
Pública, estabelecem um vínculo jurídico
com a mesma, em regra por meio de
convênio.
MSZP
“Em suma, o serviço é prestado por servidores
públicos, na própria sede da entidade pública, com
equipamentos pertencentes ao patrimônio desta
última; só que quem arrecada toda a receita e a
administra é a entidade de apoio . E o faz sob as
regras das entidades privadas, sem a observância
das exigências de licitação (nem mesmo os
princípios da licitação) e sem a realização de
qualquer tipo de processo seletivo para a
contratação de empregados. Essa é a grande
vantagem dessas entidades : elas são a roupagem
com que se reveste a entidade pública para escapar
às normas do regime jurídico de direito público.
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qualificação jurídica
pessoa jurídica de direito
privado sem fins lucrativos
instituída por iniciativa de 
particulares
delegação do Poder 
Público
contrato de gestão
serviço público de 
natureza social
Lei nº 9.637/98
CARACTERÍSTICAS
a) é definida como pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos;
b) criada por particulares, deve habilitar-se
perante a Administração Pública, para obter a
qualificação de organização social; ela é
declarada, pelo artigo 1 1 da Lei nº 9 . 63 7 /98,
como "entidade de interesse social e utilidade
pública";
c) ela pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa
científica, desenvolvimento tecnológico,
proteção e preservação do meio ambiente,
cultura e saúde;
d) seu órgão de deliberação superior tem que ter
representantes do Poder Público e de membros
da comunidade, de notória capacidade
profissional e idoneidade moral;
e) as atribuições, responsabilidades e obrigações
do Poder Público e da organização social são
definidas por meio de contrato de gestão, que
deve especificar o programa de trabalho
proposto pela organização social, estipular as
metas a serem atingidas, os respectivos prazos
de execução, bem como os critérios objetivos de
avaliação de desempenho, inclusive mediante
indicadores de qualidade e produtividade;
f) a execução do contrato de gestão será
supervisionada pelo órgão ou entidade
supervisora da área de atuação correspondente
à atividade fomentada; o controle que sobre ela
se exerce é de resultado ;
g) a entidade poderá ser desqualificada como
organização social quando descumprir as normas
do contrato de gestão;
h) a ajuda pelo Poder Público poderá abranger
as seguintes medidas: destinação de recursos
orçamentários e bens necessários ao
cumprimento do contrato de gestão, mediante
permissão de uso, com dispensa de licitação;
cessão especial de servidores públicos, com ônus
para a origem; dispensa de licitação nos
contratos de prestação de serviços celebrados
entre a Administração Pública e a organização
social.
“Trata-se de entidades constituídas ad
hoc, ou seja, com o objetivo único de se
habilitarem como organizações sociais e
continuarem a fazer o que faziam antes,
porém com nova roupagem. São
entidades fantasmas, porque não
possuem patrimônio próprio, sede
própria, vida própria. Elas viverão
exclusivamente por conta do contrato de
gestão com o Poder Público.”
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qualificação jurídica
pessoas jurídicas de direito 
privado
sem fins lucrativos
instituídas por iniciativa de 
particulares
serviços sociais não 
exclusivos do Estado
Incentivo e fiscalização 
pelo Poder Público
vínculo jurídico instituído 
por meio de termo de 
parceria
Lei nº 9.790/99
CARACTERÍSTICAS
a) é pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos;
b) criada por particulares, deve habilitar-se
perante o Ministério da Justiça para obter a
qualificação (art. 5º) ;
c) deve atuar em pelo menos uma das seguintes áreas:
assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação
do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da
educação ou da saúde; promoção da segurança alimentar e
nutricional; defesa, preservação e conservação do meio
ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
promoção do voluntariado; promoção do desenvolvimento
econômico e social e combate à pobreza; experimentação,
não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de
sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e
crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de
novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse
suplementar; promoção da ética, da paz, da cidadania, dos
direitos humanos, da democracia e de outros valores
universais; estudos e pesquisas, desenvolvimento de
tecnologias alternativas, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam
respeito às atividades mencionadas neste artigo (art. 3º);
d) seu vínculo com a Administração Pública é estabelecido
por meio de termo de parceria, que deve especificar, como
cláusulas essenciais: o objeto, com especificação do
programa de trabalho; as metas e os resultados a serem
atingidos e os respectivos prazos de execução ou
cronograma; os critérios objetivos de avaliação de
desempenho, mediante indicadoresde resultado; previsão
de receitas e despesas, inclusive com detalhamento das
remunerações e benefícios do pessoal a serem pagos com
recursos oriundos ou vinculados ao termo de parceria;
obrigatoriedade de apresentação de relatório anual, com
comparação entre as metas e os resultados alcançados,
acompanhado de prestação de contas; publicação na
imprensa oficial do extrato do termo de parceria e de
demonstrativo de sua execução física e financeira (art. 1 0,
§ 2º);
e) a execução do termo de parceria será supervisionada
pelo órgão do Poder Público da área de atuação
correspondente à atividade fomentada e pelos Conselhos
de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação
existentes, em cada nível de governo (art. 11 );
f) fomento pelo Poder Público ou cooperação entre Poder
Público e entidade privada, não sendo especificadas na lei
as modalidades de fomento ou cooperação; há apenas
algumas referências a bens ou recursos de origem pública;
g) a entidade poderá perder a qualificação a pedido ou
mediante decisão proferida em processo administrativo, no
qual será assegurada a ampla defesa e o contraditório (art.
7º);
h) em caso de malversação de bens ou recursos de origem
pública, os responsáveis pela fiscalização representarão ao
Ministério Público, à Advocacia Geral da União ou à
Procuradoria da entidade, para que requeira ao juízo
competente a decretação da indisponibilidade dos bens da
entidade e o sequestro dos bens de seus dirigentes, bem
como de agente público ou terceiro, que possam ter
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio
público (art. 13 ) ; também são previstos a investigação, o
exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações
mantidas pelo demandado no país e no exterior (art. 13, §
2º) .
LEI 13.019, de 31/07/2014
ORGANIZAÇÃO DA 
SOCIEDADE CIVIL (OSC)
pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos
que não distribui, entre os seus sócios ou associados,
conselheiros, diretores, empregados ou doadores,
eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais,
brutos ou líquidos, dividendos, bonificações,
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos
mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica
integralmente na consecução do respectivo objeto
social, de forma imediata ou por meio da constituição
de fundo patrimonial ou fundo de reserva.
As entidades paraestatais, pessoas
jurídicas de direito privado, não-
integrantes da administração direta ou
indireta, colaboram para o desempenho
do Estado nas atividades de interesse
público, de natureza não-lucrativa.
Com base na jurisprudência majoritária atual do STF e na
CF, julgue os itens a seguir, acerca da administração
pública direta e indireta.
De acordo com o TCU, entidade paraestatal é aquela que se
qualifica administrativamente para prestar serviços de
utilidade pública, de forma complementar ao Estado,
mediante o repasse de verba pública, motivo pelo qual é
sempre obrigatória, nessa espécie de entidade, a realização
de licitação e concurso público para contratação.
O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço
social autônomo sem fins lucrativos, é exemplo de
empresa pública que desempenha atividade de caráter
econômico ou de prestação de serviços públicos.
As entidades paraestatais não se sujeitam à licitação, e
seus empregados submetem-se ao regime da
Consolidação das Leis do Trabalho, às normas acidentárias
e à justiça trabalhista.
A entidade interessada em qualificar-se como OSCIP deve
preencher requisitos expressos em lei, como, por exemplo,
dar publicidade ao relatório anual de suas atividades e
sujeitar-se a auditorias externas independentes.
A celebração do termo de parceria, instrumento de comum
acordo que discriminará os direitos, responsabilidades e
obrigações do poder público e das OSCIPs, deve ser
precedida de consulta aos conselhos de políticas públicas
das áreas correspondentes de atuação existentes nos
respectivos níveis de governo.
A qualificação de uma pessoa jurídica de direito privado
como OSCIP ocorre por meio de ato de ministro de Estado
ou titular de órgão supervisor, ou ainda pelo regulador da
área de atividade correspondente ao seu objeto social.
O Serviço Social do Comércio, exemplo de entidade de
direito privado que atua em colaboração com o Estado,
apesar de ter sido criado por lei, não integra a
administração indireta.

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